Nutrição - TCC

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    Prevalência de obesidade e problemas de sono em adultos: Pesquisa Nacional De Saúde (PNS) 2019
    (2024-04-17) Silva, Nicole Medeiros Beck da; Vinholes, Daniele Botelho; Departamento de Nutrição
    Introdução: A prevalência de obesidade vem aumentando no Brasil em grandes proporções, tendo um crescimento de 12,2% para 26,8% de 2002 até 2019. A obesidade é uma doença multifatorial e um dos principais fatores de risco para doenças crônicas não transmissíveis (DCNT), que são responsáveis por mais de 70% das mortes precoces mundiais. A privação de sono decorrente de comportamentos voluntários ou por problemas de saúde também resulta em prejuízos à saúde e está associada ao desenvolvimento da obesidade. Dados apontam que nos últimos 50 anos, a duração do sono vem reduzindo, além da presença de outros tipos de alterações relacionadas ao sono que, cada vez, têm uma maior prevalência. Objetivo: Verificar a possível associação de problemas de sono auto relatados com a prevalência de obesidade na população adulta brasileira. Metodologia: Trata-se de um estudo transversal com dados da Pesquisa Nacional de Saúde (PNS) 2019. A amostra analisada será de 66.486 com idades entre 18 e 60 anos. O desfecho analisado será a prevalência de obesidade, definida a partir da classificação da Organização Mundial de Saúde (OMS), considerando valores de IMC acima de 30 kg/m². Também serão analisadas variáveis socioeconômicas e demográficas, autoavaliação do estado de saúde e estilo de vida. Resultados esperados: os resultados permitirão uma adoção de estratégias com objetivo de reduzir a obesidade entre os adultos
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    Sobrepeso e obesidade como fator associado ao tipo de parto: PNS 2019
    (2024-04-17) Pens, Laura Kafer; Vinholes, Daniele Botelho; Departamento de Nutrição
    Objetivo: O presente estudo tem como objetivo avaliar os determinantes socioeconômicos relacionados ao tipo de parto e sobrepeso/obesidade em mulheres brasileiras. Desenho: Estudo transversal epidemiológico. Metodologia: Dados da Pesquisa Nacional de Saúde (PNS) de 2019 foram utilizados para analisar fatores sociodemográficos e econômicos e fatores associados ao tipo de parto. Variáveis como idade, raça/cor de pele, região, escolaridade, renda familiar e saúde da mulher na gestação foram consideradas. Os desfechos foram sobrepeso e obesidade. A análise foi realizada através do teste do qui-quadrado e o nível de significância adotado foi 5%. Participantes: A amostra incluiu 2902 mulheres com idades entre 18 e 54 anos, predominantemente jovens, de pele parda, residentes nas regiões Nordeste e Norte do Brasil, com baixa renda e que geralmente optaram pela cesariana. Resultados: Os resultados revelaram uma alta prevalência de excesso de peso, especialmente entre aquelas que realizaram cesariana. Embora não tenham sido encontradas diferenças significativas nas prevalências dos desfechos conforme escolaridade ou renda, a maioria das mulheres que optaram por cesariana tinha um nível educacional superior. A maioria das cesarianas foi realizada pelo Sistema Único de Saúde, com uma alta taxa de complicações. Motivos comuns para a escolha da cesariana incluíram complicações na gravidez ou trabalho de parto e indicações médicas. O número de consultas no pré-natal também influenciou a escolha do tipo de parto, com uma maior prevalência de cesariana entre aquelas que tiveram mais consultas. Conclusão: Esses achados destacam a importância de abordagens integradas e multidisciplinares no enfrentamento da obesidade pré-gestacional e nas consultas do pré-natal.
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    Sistemas Alimentares Sustentáveis e Segurança Alimentar e Nutricional: uma revisão de escopo
    (2023-11-20) Johann, Gabriela; Vinholes, Daniele Botelho; Departamento de Nutrição
    Os sistemas alimentares enfrentam um dilema complexo, que consiste em garantir Segurança Alimentar e Nutricional (SAN) em equilíbrio com práticas sustentáveis que preservem o meio ambiente. O objetivo deste estudo é analisar a importância dos Sistemas Alimentares Sustentáveis para a garantia da SAN no contexto brasileiro. Trata-se de uma revisão de escopo elaborada conforme protocolo do Joanna Briggs Institute e nas diretrizes do check-list Preferred Reporting Items for Systematic Reviews e Meta-Analyses Extension for Scoping Reviews (PRISMAScR). As buscas foram realizadas nas bases de dados MEDLINE, LILACS, Scopus, Periódicos Capes e Google Acadêmico e as referências dos artigos incluídos também foram analisadas. Foram incluídos estudos que abordaram sobre Sistemas Alimentares Sustentáveis e SAN, sem restrições de idioma e sem limite temporal. Revisores independentes selecionaram os estudos e extraíram os dados com um formulário padronizado. Identificou-se 247 publicações das quais 22 foram selecionadas para integrar esta revisão. Os estudos analisados ressaltaram a necessidade de reformulação dos sistemas alimentares em direção a modelos mais sustentáveis para se concretizar e manter a SAN. A transição para Sistemas Alimentares Sustentáveis é vista de forma essencial para tornar os sistemas mais resilientes, preservar o meio ambiente e os recursos naturais, a saúde e o bem-estar coletivo, favorecer a justiça econômica e social, bem como o respeito à biodiversidade e à cultura. As estratégias para promover transições rumo à sustentabilidade são objeto de debates e exigem estudos mais detalhados para implementação de soluções integradas.
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    Desafios enfrentados na gestão de pessoas em Unidades de Alimentação e Nutrição e o impacto no índice turnover: Uma revisão da literatura
    (2024-04-26) Bauer, Eduarda Holz; Hautrive, Tiffany Prokopp; Vinholes, Daniele Botelho; Departamento de Nutrição
    Introdução: As Unidades de Alimentação e Nutrição (UANs) são responsáveis por fornecer refeições para coletividades em diversos contextos. Gerenciar esses estabelecimentos envolve lidar com uma variedade de desafios, especialmente na gestão de pessoas. Objetivo: Identificar os desafios enfrentados na gestão de pessoas em Unidades de Alimentação e Nutrição (UANs) e seu impacto no índice de turnover. Metodologia: Trata-se de uma revisão da literatura. Foram consultadas as bases de dados: Pubmed, Scielo, Biblioteca virtual de saúde, Scopus e Google Scholar. Para a busca, foram utilizados descritores relacionados às palavras: Serviço de alimentação, rotatividade, gestão de pessoas e nutricionista. O referencial teórico também foi utilizado. Resultados: Foram incluídos 6 artigos e os principais desafios identificados na gestão de pessoas em UANs envolvem, dificuldades no processo de recrutamento, baixa qualidade da mão de obra, falta de comunicação eficaz, infraestrutura e rotina de trabalho que prejudicam a saúde do colaborador. Além disso, foram destacadas a falta de investimento em capacitação e desenvolvimento dos colaboradores, assim como baixa remuneração, todos os fatores apresentaram como consequência o aumento da rotatividade. Conclusão: O índice turnover é consequência de uma série de desafios que são encontrados dentro das UANs. Dessa forma, cabe ao nutricionista, em seu papel de gestor, desenvolver medidas que promovam um ambiente mais saudável e produtivo, que valorize e desenvolva o colaborador. Para além, ficou evidente a necessidade da elaboração de pesquisas contemporâneas para que seja possível haver maior embasamento para a resolução dos desafios evidenciados.
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    Análise da adequação de rótulos de iogurtes e pães de forma industrializados comercializados em hipermercados de Porto Alegre-RS em relação à nova legislação de rotulagem nutricional.
    (2023) Silveira, Natália Silva da; Silveira, Clarice Krás Borges da; Departamento de Nutrição
    A Agência Nacional de Vigilância Sanitária aprovou, em outubro de 2020, as novas normas para rotulagem nutricional dos alimentos embalados. Os iogurtes são comumente associados a benefícios à saúde. Já os pães fazem parte do cotidiano alimentar dos brasileiros, existindo grande variedade de tipos comercializados, incluindo pães de forma fatiados. Os fabricantes de iogurtes e pães de forma industrializados deverão atender obrigatoriamente às novas legislações a partir de 09 de outubro de 2023. Objetivo: analisar se os rótulos desses dois produtos disponíveis para compra estão adequados às exigências das legislações vigentes, desde outubro de 2022, IN n.º75/2020 e RDC n.º429/2020 da ANVISA. Metodologia: estudo observacional transversal com coleta das informações referentes a legislação de rotulagem de produtos industrializados por meio de registros fotográficos em 2 hipermercados de Porto Alegre-RS e análise dos dados pela ferramenta utilizada por MORAES et. al. (2019) adaptada ao atual estudo. Resultados: a média da adequação total encontrada nos iogurtes em relação ao total de itens aplicáveis do checklist foi 96% e nos pães de forma 99,1%. Conclusão: os rótulos de iogurtes e pães analisados estão contemplados em relação à nova rotulagem nutricional de alimentos na ampla maioria dos itens avaliados.
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    Consumo de alimentos ultraprocessados e sua associação com fatores sociodemográficos e socioeconômicos em adultos usuários de unidades de saúde
    (2023-06-29) Alves, Felipe de Carvalho; Buss, Caroline; Floriano, Jassana Moreira; Departamento de Nutrição
    Introdução: Os hábitos alimentares da população mundial têm mudado nos últimos anos, com aumento do consumo de alimentos ultraprocessados e diminuição do consumo de alimentos “in natura” ou minimamente processados. Tem-se buscado estudar fatores sociais e econômicos que influenciam nessas mudanças de hábitos alimentares em diferentes populações. O presente estudo buscou avaliar a associação de fatores sociodemográficos e socioeconômicos e consumo de alimentos ultraprocessados na população de usuários de unidades básicas de saúde. Metodologia: Estudo transversal. Foram recrutados indivíduos de idade ≥ 18 anos, presencialmente, em unidades de saúde em 3 cidades do RS. O consumo alimentar foi avaliado de forma remota através de questionário de frequência alimentar (QFA) e três registros alimentares. Dados sociodemográficos e socioeconômicos foram coletados em questionário junto ao QFA. Então se avaliou a associação e correlação entre os fatores analisados e o consumo de ultraprocessados. Resultados: Foram incluídos 133 participantes neste estudo. Indivíduos mais jovens (18-29 em relação aos ≥50) tiveram associação significativa apontando para maior consumo calórico de ultraprocessados (p < 0,001) com correlação significativa inversa (rho -0,366 e p <0,001) e percentual de calorias de ultraprocessados (p 0,002), também com correlação significativa inversa (rho -0,344 e p <0,001), havendo também maior frequência de consumo (p 0,028). Além da idade, o Indice de Massa Corporal (IMC) apresentou associação significativa para consumo calórico de ultraprocessados (p 0,04) e percentual advindo de ultraprocessados (p 0,034) apontando para maior consumo de indivíduos eutróficos e com sobrepeso em relação aos de baixo peso. Conclusão: Dentre as variáveis analisadas, principalmente o consumo de ultraprocessados se mostrou inversamente proporcional a idade, porém não apresentou associação com fatores socioeconômicos avaliados, apontando para um consumo semelhante para todas as camadas sociais.
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    As recomendações do livro Hilchot Deot são pertinentes na atualidade? uma metassíntese qualitativa comparando as recomendações de saúde do século xiii com as diretrizes atuais
    (2023-11-20) Slud, Hanna Saute Glock; Tietzman, Daniela Cardoso; Departamento de Nutrição
    Maimônides, médico e filósofo judeu do século XIII, em sua obra, Hilchot Deot, dedicou um capítulo inteiro, somente em suas observações sobre conduta saudável e alimentação. Observando-se que, nos últimos anos ocorreu um aumento significativo da prevalência de sobrepeso, obesidade e doenças crônicas, tanto no Brasil como em diversos países do mundo, o presente estudo visa confrontar, de forma críticoreflexiva, as recomendações de diretrizes atualizadas sobre hábitos saudáveis como atividade física, alimentação e tempo de sono, com as elaboradas por Rambam no século XIII, utilizando como parâmetro de comparação a Estratégia Global para a Promoção da Alimentação Saudável, Atividade Física e Saúde de 2004 desenvolvida pela OMS, O Guia alimentar para a população brasileira de 2014 e O Guia alimentar para menores de 2 anos. Passados quase 800 anos, foi possível verificar que, parte de suas recomendações, seguem relevantes.
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    Efeito dos polifenóis e complicações materno-fetais: uma Revisão Sistemática
    (2022-09-28) Vacchi, Marina Camassola; Bosco, Simone Morelo Dal; Departamento de Nutrição
    Objetivo: realizar uma revisão sistemática para verificar a influencia da ingestão dos polifenóis na gestação em animais e as complicações materno-fetais que podem ocorrer. Métodos: Foi realizada busca sistemática da literatura em bases de dados (PubMed, Scopus e Web Of Science), com os termos MeSH: Polyphenols, Pregnancy and Pathology, sem uso de filtros. Foram incluídos estudos em animais, suplementação de polifenóis, animais prenhes, avaliação de desfechos maternos ou fetais, ensaios clínicos e intervenção controlada, desfechos negativos. exclusão: estudos em humanos, estudos in vitro, revisão sistemática, livros, cartas, metanálises, risco de gravidez, resultados positivos. Após a seleção, 8 artigos foram elegíveis para revisão. Os dados principais dos artigos foram extraídos em uma tabela de resultados. Resultados: Malformações fetais, interrupção da atividade tireoidiana fetal e materna, aumento da adiposidade, anormalidades no fator de crescimento endotelial vascular sérico, alterações nos níveis de uréia, creatinina e cistatina C, que influenciaram negativamente na celularidade do baço e na formação de sua progênie . Os fetos do sexo masculino apresentaram piores padrões de desenvolvimento quando comparados ao grupo controle e irmãos da mesma ninhada. Houve também um aumento significativo nos níveis de ureia e creatinina. Conclusões: Esta revisão sistemática sugere que o consumo de polifenóis pode ter resultados materno-fetais negativos em modelos animais. Mais estudos são necessários para elucidar o consumo de polifenóis e seus possíveis efeitos.
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    A relação do consumo do café e seu efeito cardiovascular em adultos e idosos saudáveis: uma revisão sistemática
    (2023-06-28) Mueller, Vanessa; Bosco, Simone Morelo Dal; Mata, Isabella Rosa da; Departamento de Nutrição
    Introdução: O café é amplamente consumido no ocidente e tem sido objeto de estudos devido à sua importância econômica e popularidade. As doenças cardiovasculares são a principal causa de morte no mundo e o consumo de café tem sido investigado quanto a seus efeitos na saúde. A literatura sugere que o consumo habitual de café pode oferecer benefícios à saúde, mas ainda não há evidências suficientes em relação ao consumo em pessoas saudáveis. Objetivo: Relacionar o consumo do café e seu efeito cardiovascular em adultos e idosos saudáveis. Metodologia: Uma pesquisa foi realizada nas bases de dados PubMed, Scopus e Web of Science com os descritores “coffee” caffeine” “Cardiovascular Diseases”. A revisão incluiu apenas estudos com humanos, com critérios de inclusão sendo adultos e idosos sem doenças cardiovasculares, ensaios clínicos, ensaios clínicos de coorte e randomizados, transversais e caso controle. Os critérios de exclusão foram cafeína de outros alimentos, estudos com outras comorbidades, estudos experimentais in vitro, estudos com animais, artigos de revisão e metanálise, mulheres grávidas, bebês, crianças e adolescentes. O risco de viés foi avaliado pela ferramenta RoB 2 para estudos randomizados e Newcastle Ottawa para estudos de coorte e transversais. Este artigo foi descrito conforme o registro e protocolo de uma revisão sistemática de acordo com as diretrizes do PRISMA-P e está registrado no PRÓSPERO e na Comissão de Pesquisa da UFCSPA. Resultados: Foram identificados 8 artigos para compor essa revisão sistemática, dentre eles, um estudo transversal, quatro estudos coorte prospectivo e três ensaios clínicos randomizados. Nenhum dos artigos apresentaram baixa qualidade ou risco grave na aplicação das ferramentas. Conclusão: Os resultados demonstram resultados divergentes, contudo a maioria dos estudos indica efeitos positivos do consumo moderado.
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    Qualidade da dieta e gordura corporal de mulheres vegetarianas estritas e não vegetarianas
    (2023-06-30) Silva, Mariana Cardoso Lemos da; Schneider, Cláudia Dornelles; Schemes, Márcio Beck; Departamento de Nutrição
    Objetivo: Comparar a qualidade da dieta e a gordura corporal de mulheres vegetarianas estritas e não vegetarianas e verificar se há correlação entre qualidade da dieta e gordura corporal. Métodos: Participaram do estudo 34 mulheres sedentárias, sendo 17 VEGe (25,9±4,0 anos) e 17 NV (31,0±6,7 anos). A ingestão alimentar foi obtida através do registro alimentar de 3 dias (dois dias típicos e um dia atípico), e a qualidade da dieta foi analisada utilizando o índice de alimentação saudável adaptado para a população Brasileira (IASad). A gordura corporal (total e abdominal) foi avaliada através da Absorciometria por emissão de raios-x de dupla energia (DXA). Também foram calculados o fat mass index (massa de gordura corporal total (kg)/estatura² (m) e a taxa androide/ginóide. Resultados: Mulheres vegetarianas estritas apresentaram uma maior qualidade da dieta (99,4±8,7 pontos) quando comparadas às não vegetarianas (80,7±13,9 pontos) (p=0,001). A gordura corporal total (kg) não foi diferente entre VEGe (21,7±4,8 kg) e NV (22,1±5,2 kg) (p=0,160). Também não foram encontradas diferenças significativas entre os grupos nos outros parâmetros relacionados à gordura corporal. No entanto, foi encontrada uma associação inversa entre a pontuação total obtida no IASad e o percentual de gordura corporal total (%) apenas no grupo NV (p=0,012; r=-0,594). Conclusão: As mulheres vegetarianas estritas apresentaram melhor qualidade da dieta em comparação às não vegetarianas. Além disso, foi observado que entre as não vegetarianas, quanto pior a qualidade da dieta, maior o percentual de gordura corporal. Considerando o instrumento utilizado (IASad), a maioria das mulheres não vegetarianas necessitam melhorar a qualidade da dieta.
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    Hotelaria hospitalar e o design na experiência do paciente: uma revisão sistemática de literatura
    (2022-11-02) Alves, Rebecca Lacerda; Libânio, Cláudia de Souza; Departamento de Nutrição
    A área da saúde busca proporcionar experiência e boa recuperação para os seus pacientes cada dia mais, e a hotelaria hospitalar e o design trouxeram para a gestão, formas de tornar esta relação satisfatória e de qualidade, incorporando o conforto, acolhimento, bem-estar, tranquilidade, eficiência e humanização. O objetivo central do trabalho é identificar quais aspectos da hotelaria hospitalar e do design impactam na experiência do paciente e na sua recuperação. A busca resultou no total de 1.256 artigos, sendo que apenas 27 foram selecionados, 16 da base de dados Pubmed e 11 da Wiley. A partir desses resultados é possível observar que aspectos e mudanças no ambiente hospitalar, tais como o uso de cores nos ambientes, quartos individuais, roupas hospitalares sem aberturas reveladoras, conforto, segurança, banheiros exclusivos, alimentação de qualidade e implementação de tecnologias, podem influenciar na experiência e recuperação do paciente. O paciente deseja se sentir no centro do cuidado, ser ouvido e participar da tomada de decisão
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    Qualidade da Alimentação de Atletas de Futebol Feminino
    (2022-09-28) Farias, Nicolly Figueiredo; Schneider, Cláudia Dornelles; Fruscalso Junior, Celso; Departamento de Nutrição
    De acordo com o Guia alimentar para a população Brasileira, os alimentos são classificados em quatro categorias: in natura e minimamente processados; óleos, gorduras, sal e açúcar; processados e ultraprocessados. Essa categorização auxilia na compreensão das escolhas alimentares e a partir desta identificação, é possível traçar estratégias nutricionais. Objetivo: Analisar o grau de processamento dos alimentos consumidos por jogadoras de futebol feminino. Métodos: Estudo transversal com atletas adultas profissionais de futebol feminino de um clube esportivo da cidade de Porto alegre – RS, que participariam do Campeonato Brasileiro 2020. O grau de processamento dos alimentos (divididos em 5 grupos: in natura, minimamente processados e preparações culinárias; processados; ultraprocessados; ingredientes culinários (óleos, gorduras e açúcar de adição); suplementos) foi avaliado a partir do Registro Alimentar de 3 dias, com auxílio do software Dietbox. Resultados: A ingestão média de alimentos das categorias in natura, minimamente processados e preparações culinárias foi de 66,2 ± 12,5% do valor energético total (VET), processados 6,7 ± 3,2%VET, ultraprocessados 17,5 ± 11%VET, ingredientes culinários 9,4 ± 4,5%VET e suplementos 0,3 ± 0,9%VET. Nos dias típicos, a ingestão de alimentos in natura, minimamente processados e preparações culinárias foi 70,6%VET enquanto no dia atípico foi de 57,3%VET (p=0,003), e de ultraprocessados 13,7%VET nos dias típicos e 25%VET no dia atípico (p=0,002). Conclusão: A alimentação das atletas foi predominantemente composta de alimentos in natura, minimamente processados e preparações culinárias. Entretanto, no dia atípico a quantidade destes alimentos foi menor e a de ultraprocessados maior, sendo quase o dobro dos dias típicos.
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    Associação entre o grau de processamento dos alimentos e o custo monetário
    (2022-09-29) Ongaratto, Mariana Aubin; Buss, Caroline; Escouto, Giselle Souza; Departamento de Nutrição
    Introdução: O custo monetário dos alimentos é um dos principais obstáculos para a adoção de dietas mais saudáveis. A relação entre qualidade dos alimentos e custos vêm sendo estudada, principalmente, em países desenvolvidos. No Brasil, onde os determinantes socioeconômicos desempenham um papel fundamental nos hábitos relacionados à saúde, há poucas evidências atuais que identifiquem essa relação. O presente estudo investigou a associação entre o grau de processamento dos alimentos e o custo. Métodos: Dados de compra de alimentos, durante o período de 30 dias, foram obtidos por meio de cupons fiscais e registros de compras de indivíduos atendidos pelo Sistema Único de Saúde (SUS) de três cidades do sul do Brasil. Os alimentos comprados foram classificados de acordo com a classificação NOVA em in natura ou minimamente processados, ingredientes culinários, alimentos processados e ultraprocessados. O custo por 100 g de alimento foi identificado de acordo com o grau de processamento. Os resultados são apresentados como mediana [intervalo interquartil]. Resultados: As compras de alimentos de 91 domicílios foram incluídas no estudo. O maior custo por 100 g de alimento foi identificado em alimentos ultraprocessados e processados (R$ 2.7 [2.0; 3.6] e R$ 2.3 [1.3; 3.4] / US$ 0.5 [0.4; 0.7] e US$ 0.4 [0.2; 0.6]) em relação a alimentos e ingredientes culinários in natura ou minimamente processados (R$ 1.7 [1.2; 2.4] e R$ 1.3 [0.8; 2.0] / US$ 0.3 [0.2; 0.4] e US$ 0.2 [0.1; 0.4]; p-valor: 0,000). Conclusão: O custo dos alimentos processados e ultraprocessados foi superior ao custo dos alimentos in natura ou minimamente processados e ingredientes culinários em uma população residente em cidades do sul do Brasil.
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    Avaliação do conhecimento nutricional e clínico de indivíduos com diabetes Mellitus tipo 2 atendidos em um ambulatório especializado
    (2022-09-29) Kunzler, Laura Backes; Busnello, Fernanda Michielin; Correia , Poliana Espíndola; Departamento de Nutrição
    Introdução: O Diabetes Mellitus tipo 2 (DM2) é um importante problema de saúde pública no Brasil. A Federação Internacional de Diabetes (IDF) estima que, em 2019, o número de pessoas com a doença foi de 463 milhões de indivíduos, com estimativa para 700 milhões de pessoas em 2045.Os tratamentos que inferem melhores prognósticos são a mudança de estilo de vida, incluindo mudança no consumo alimentar e o comprometimento com a terapêutica medicamentosa. No entanto, apenas uma parcela dos indivíduos com diabetes adere ao tratamento de forma adequada. Um dos principais contribuintes para a adesão é o conhecimento nutricional e clínico do paciente. Um estudo transversal realizado em seis Unidades Básicas de Saúde da Família de um município de Minas Gerais demonstrou que há conhecimento insuficiente sobre as complicações da diabetes e de conhecimento nutricional na população idosa. Contudo, esses achados não abrangem o público de 18 a 60 anos. É fundamental discorrer sobre os fatores associados ao conhecimento a fim de garantir o manejo do DM nas decisões diárias. Objetivo: Avaliar o conhecimento nutricional e clínico de indivíduos com DM 2 em um Ambulatório de Endocrinologia. Método: Trata-se de um estudo transversal de caráter quantitativo, que será realizado no ambulatório do Serviço de Endocrinologia e Metabologia do Hospital de Clínicas de Porto Alegre. Serão incluídos pacientes com DM2, com idade superior a 18 anos e que estejam em acompanhamento ambulatorial. A coleta dos dados será realizada através de entrevista presencial com aplicação de questionários sociodemográfico validado pelo IBGE e do Questionário de Conhecimento em Diabetes (DKN-A) validado para a população brasileira. Também serão coletados dados de exames laboratoriais e antropométricos do prontuário dos pacientes. O tamanho da amostra será de 134 participantes.
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    Associação da força de preensão palmar com o estado nutricional e desfechos clínicos de pacientes pediátricos hospitalizados: um estudo de coorte
    (2022-09-01) Luz, Gabriela Duarte; Silva, Flávia Moraes; Molle, Roberta Dalle
    Introdução: A desnutrição em crianças e adolescentes é prevalente na admissão hospitalar e sua incidência aumenta com o tempo de internação. Pacientes desnutridos apresentam perda de massa e força muscular, comprometendo a sua funcionalidade. A força de preensão palmar (FPP) é um marcador nutricional pouco estudado em pediatria embora seja capaz de detectar a privação nutricional antes que mudanças na composição corporal sejam observadas. Objetivo: Avaliar se a FPP reduzida na admissão hospitalar de pacientes pediátricos está associada com estado nutricional comprometido e piores desfechos clínicos. Métodos: Estudo de coorte realizado com pacientes de 6 a 18 anos de idade internados em um hospital pediátrico de referência no Sul do Brasil. O estado nutricional foi avaliado nas primeiras 48 horas de admissão hospitalar através do escore z da estatura por idade (E/I) e do índice de massa corporal por idade (IMC/I), do percentil da circunferência muscular do braço por idade (CMB/I) e pela avaliação nutricional subjetiva global pediátrica (ANSG). A FPP foi mensurada com dinamômetro digital e considerada reduzida quando o valor máximo de três medidas foi inferior ao percentil 5 para sexo e idade. Os desfechos clínicos analisados foram o tempo de internação e a frequência de reinternação em 3 meses após alta hospitalar. Resultados: Foram avaliados 135 pacientes (mediana de idade de 10,9 anos, 55,6% do sexo masculino) e 17,8% apresentaram FPP reduzida. Pacientes com FPP reduzida apresentaram menores valores de escore de E/I (-0,50 vs 0,22, p = 0,012) e maior frequência de CMB reduzida quando comparados aqueles com FPP normal (8% vs 13%, p = 0,007). FPP reduzida não foi associada à presença de desnutrição (OR=0,63; IC95% 0,23 - 1,77), internação hospitalar prolongada (OR=1,89; IC95% 0,72 - 4,92) ou reinternação em 3 meses após a alta hospitalar (OR=1,82; IC95% 0,67 - 4,93), em modelo ajustado para a condição clínica. Conclusão: A FPP reduzida não foi preditora de desnutrição e de desfechos clínicos. No entanto, foi associada a menores valores do escore Z de E/I e percentil de CMB/I e pode ser empregada como uma medida complementar na avaliação do estado nutricional de pacientes pediátricos hospitalizados.
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    Comparação do valor preditivo de diferentes pontos de corte da ferramenta NRS-2002 para a identificação de risco nutricional em pacientes críticos adultos: estudo longitudinal
    (2022-09-29) Stello, Bruna Barbosa; Silva, Flávia Moraes; Cattani, Aline
    Introdução: Triagem de risco nutricional é necessária na admissão à Unidade de Terapia Intensiva (UTI). A Sociedade Americana de Nutrição Parenteral e Enteral (ASPEN) recomenda a adoção do NRS-2002 > 3 como risco nutricional (RN) e > 5 como alto RN porém a validade do escore de alto RN necessita ser confirmada. Objetivos: Avaliar a validade preditiva de diferentes pontos de corte para a identificação de RN a partir da ferramenta NRS-2002 em pacientes críticos adultos. Método: Estudo de coorte prospectivo conduzido em 5 UTIs de um Complexo Hospitalar. NRS-2002 foi aplicada nas primeiras 24h após admissão. Tempo de internação hospitalar (TIH) e na UTI, óbito hospitalar e na UTI, e readmissão na UTI foram os desfechos avaliados. Regressões Logística e de Cox foram realizadas para avaliação da validade preditiva dos escores. Curva ROC foi construída para determinar o ponto de corte mais acurado do NRS-2002. Resultados: 376 pacientes (61,86+14,35 anos, 50,8% homens) foram incluídos, dos quais 374 tiveram o RN avaliado. Destes, 13% foram classificados como sem RN, 48,7% como em RN e 37,8% como em alto RN. O ponto de corte > 5 foi associado com TIH prolongado (OR=2,67, 95%IC 1,25-5,71). NRS-2002 contínuo aumentou a chance de TIH prolongado em 1,23 vezes (95%IC 1,06-1,42) e o risco de óbito na UTI (HR=1,24, 95%IC 1,06-1,44) e hospitalar (HR=1,42, 95%IC 1,16-1,74). De acordo com a curva ROC, o melhor ponto de corte para o NRS-2002 foi o escore > 4, que esteve associado com TIH prolongado (OR=2,21, 95%IC 1,43-3,42), readmissão na UTI (OR=2,49, 95%IC 1,16-5,34), e óbito na UTI (HR=3,09, 95%IC 1,53-6,26) e hospitalar (HR=1,96, 95%IC 1,21-3,18). Conclusão: O escore NRS-2002 > 4 foi preditor de um maior número de desfechos, demonstrando um maior valor prognóstico em comparação aos pontos de corte propostos pela ASPEN.
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    Mudanças de estilo de vida: proposta de um material educativo para pacientes com sobrepeso e obesidade atendidos em um ambulatório especializado
    (2022-09-29) Rohrs, Raquel Rech; Busnello, Fernanda Michielin; Departamento de Nutrição
    A obesidade é uma doença crônica, de etiologia complexa e multifatorial, sendo o estilo de vida moderno uma das principais causas do ganho de peso excessivo. O objetivo desde artigo é descrever o processo de construção realizado para a execução de um material educativo digital que visa auxiliar no tratamento de pacientes com sobrepeso e obesidade, com foco em mudanças de estilo de vida. Para a elaboração do conteúdo do material foi realizada uma extensa pesquisa bibliográfica e após escrita finalizada foi feita a edição na plataforma de design gráfico Canva. O material foi desenvolvido no período de novembro de 2021 a agosto de 2022. Como resultado, foi gerado um e-book, com 70 páginas, dividido em 6 capítulos, abrangendo a temática da obesidade e modificações de estilo de vida que o paciente pode adotar para melhorar sua saúde.
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    Associação do estado nutricional com pressão arterial de escolares do município de Porto Alegre
    (2022-09-29) Souza, Nicole Saldanha de; Vinholes, Daniele Botelho; Irigoyen, Maria Claudia; Departamento de Nutrição
    Introdução: De acordo com a Organização Mundial da Saúde, as Doenças Cardiovasculares têm sido a principal causa de morte nas últimas duas décadas. Como fatores de risco para estas doenças podemos citar o excesso de peso e níveis alterados de pressão arterial. Mudanças nesse panorama requerem, principalmente, um foco na prevenção dessas doenças. Identificar o aumento dos níveis pressóricos precocemente e avaliar o estado nutricional da população mais jovem é de extrema importância para a prevenção de doenças crônicas, especialmente as cardiovasculares. Objetivo: Avaliar a associação entre estado nutricional e pressão arterial em escolares do município de Porto Alegre/RS. Metodologia: Trata-se de um estudo transversal, realizado com crianças e adolescentes, de ambos os sexos, com idades entre 7 e 17 anos de escolas públicas e privadas no município de Porto Alegre. Resultados: Participaram da pesquisa 1.228 indivíduos. Em relação ao estado nutricional e aos níveis pressóricos, a maioria dos estudantes encontra-se na faixa de normalidade. As variáveis idade, sexo, tipo de escola e classificação do IMC mantiveram-se associadas à prevalência de Hipertensão arterial, mesmo após ajuste para estas variáveis de confusão. Conclusão: No presente trabalho, foi encontrada associação entre o estado nutricional e os níveis de pressão arterial de crianças e adolescentes. Contudo, são necessários mais estudos que explorem as possíveis causas, hereditárias, ambientais e comportamentais para tais achados.
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    Prevalência de Insegurança Alimentar em dependentes químicos atendidos em um Centro de Atenção Psicossocial de uma capital do Sul do Brasil
    (2022-09-28) Almada, Marcela do Couto; Tietzmann, Daniela Cardoso; Departamento de Nutrição
    Introdução: A dependência química corresponde a um fenômeno amplamente discutido, conformando-se enquanto problema social e de saúde pública. A Insegurança Alimentar e Nutricional é compreendida enquanto a falta de acesso seguro e permanente à alimentação, condicionada, predominantemente, às estruturas econômico-sociais que compreendem os sujeitos e, para medir os indicadores da população vulnerável à insegurança alimentar, foi criada a Escala Brasileira de Insegurança Alimentar. O isolamento social apresenta efeitos de privações e instabilidades, desencadeando ou fomentando o consumo de substâncias lícitas e ilícitas durante um período amplificado pela fragilidade e privação de acesso a direitos fundamentais. Objetivo: Avaliar a prevalência de insegurança alimentar em adultos dependentes químicos de acordo com os indicadores da Escala Brasileira de Insegurança Alimentar em um Centro de Atenção Psicossocial em Álcool e Drogas localizado na zona sul do município de Porto Alegre, no Rio Grande do Sul. Materiais e Métodos: Descritivo de cunho qualitativo. Foi aplicada a Escala Brasileira de Insegurança Alimentar, questionário sociodemográfico e realizada entrevista a partir de duas perguntas norteadoras. Resultados: Participaram 20 adultos (16 homens, 4 mulheres) com faixa etária entre 23 a 58 anos. Predominantemente solteiros; não-brancos; alfabetizados; sem acesso ao nível superior; moradores de casa/apartamento; que moram com familiares; empregados com carteira assinada; não recebem benefício. Frequentam o CAPS entre 2 dias a 10 anos; uso de substâncias entre 7 meses e 30 anos; predominância do uso de álcool; fazem uso de medicação para o tratamento. Existem graus de Insegurança Alimentar em 19 dos 20 lares. Conclusões: A ocorrência de Insegurança Alimentar e Nutricional dialoga enquanto indicador de vulnerabilidade social, em seus diferentes pilares estruturantes, nos lares chefiados por dependentes químicos.
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    Relação entre consumo de alimentos ultraprocessados e o perfil inflamatório em pacientes com obesidade graus 2 e 3
    (2022-09-30) Martins, Luiza de Melo Medina; Peres, Alessandra; Busnello, Fernanda Michielin; Departamento de Nutrição
    Objetivo: Verificar se há relação entre marcadores inflamatórios e consumo de alimentos ultraprocessados. Métodos: Estudo transversal, realizado no Centro de Tratamento de Obesidade da Irmandade Santa de Misericórdia de Porto Alegre. Amostra de 32 pacientes adultos, com obesidade grau 2 ou 3, sendo 11 homens e 21 mulheres com idade média de 34 anos. Foi aplicado um Recordatório alimentar de 24 horas e os alimentos foram classificados de acordo com a Classificação Alimentar NOVA. Foram coletadas amostras de sangue para posterior análise laboratorial dos seguintes marcadores inflamatórios: : Fator de necrose tumoral alfa (TNF), Interleucina 6 e Leptina. Foi realizada correlação de Pearson para verificar a relação entre as variáveis e foi adotado um intervalo de 95% de confiança. Resultados: o Fator de necrose tumoral alfa apresentou correlação moderada de 0,47 com o consumo de alimentos ultraprocessados, também, houve correlação inversa entre o consumo de alimento in natura e processados e ultraprocessados . Conclusão: O maior consumo de alimentos ultraprocessados parece estar relacionado a maiores níveis de TNF, dessa forma, contribuindo para um aumento no estado inflamatório, colaborando ainda mais para o estado inflamatório presente nos indivíduos obesos. Contudo, mais estudos são necessários para estabelecer essa relação.