Nutrição - TCC

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    Benefícios do Mindful Eating no Tratamento da Obesidade em Adultos: Uma Revisão Integrativa
    (2024-12-16) Rosa, Vanessa Helena dos Anjos; Raimundo, Fabiana Viegas; Nutrição
    Introdução: A epidemia global de obesidade está fortemente associada a desfechos negativos para saúde, impactando milhões de pessoas em todo o mundo. Nesse contexto, intervenções baseadas em Mindfulness têm ganhado destaque como uma estratégia eficaz no tratamento comportamental da obesidade. A prática de Mindful Eating (alimentação com atenção plena) tem se mostrado promissora no auxílio ao controle do peso e na melhoria da relação com a comida. Diante disso, torna-se fundamental revisar os benefícios dessa abordagem para adultos com sobrepeso ou obesidade, a fim de expandir as opções de tratamento baseadas em evidências científicas. Objetivo: Sintetizar os benefícios da prática de comer com atenção plena para adultos com sobrepeso e obesidade. Métodos: Este estudo é uma revisão integrativa que visa reunir evidências científicas sobre o Mindful Eating e a alimentação intuitiva, explorando seus benefícios para adultos com sobrepeso e obesidade. A pesquisa foi conduzida nas bases de dados PubMed, Scielo, Scopus e PsycInfo, utilizando os termos "obesity", "overweight", "mindfulness", "intuitive eating" e "mindful eating". Resultados: A prática de Mindful Eating se mostra uma abordagem promissora no tratamento do sobrepeso e obesidade em adultos. Além da redução de peso, os benefícios dessa técnica incluem melhorias nos aspectos psicológicos, como aumento do bem-estar emocional, redução do estresse, aprimoramento da autocompaixão e autoaceitação, controle da compulsão alimentar e melhoria da qualidade nutricional dos alimentos ingeridos. Assim, essa abordagem pode ser um valioso complemento em tratamentos multidisciplinares para sobrepeso e obesidade, promovendo saúde física, mental e uma melhor qualidade de vida para os indivíduos.
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    Benefícios dos isoflavonoides presentes na soja nos sintomas vasomotores presentes na menopausa - uma revisão integrativa
    (2024-11-18) Moraes, Nythia Julio; Dal Bosco, Simone Morelo; Nutrição
    Introdução: Os sintomas vasomotores são popularmente conhecidos como fogachos ou os calorões, muito comuns no período da menopausa, que causam desconforto nas mulheres. Sabe-se que estes são causados pelo baixo nível de estrogênio nessa fase da vida e que elevar esses níveis ajuda a minimizar estes sintomas. O tratamento mais comum é por meio de reposição hormonal, mas através das isoflavonas presentes na soja, que são consideradas fitoestrogênicas, pode ocorrer um aumento do hormônio circulante. Objetivo: Avaliar os benefícios das isoflavonas de soja e os sintomas vasomotores da menopausa. Metodologia: O presente trabalho é uma revisão integrativa, a qual a busca de artigos foi realizada nas bases de dados Pubmed, Web of Science e Scopus , através da estratégia de busca ((((menopause OR (climacteric)) OR ("menopausal syndrome")) AND (((((((((Genistein) OR ("soy lecithin")) OR (isoflavones)) OR (soybeans)) OR (soy)) OR (polyphenols)) OR (flavonoids)) OR (daidzein)) OR (equol)) AND ((((soy) OR (soy foods)) OR (soy derivatives)) AND ((vasomotor symptoms) OR (hot flashes)). Conclusão: A utilização das proteínas isoladas da soja mostrou possível benefício para os sintomas vasomotores, pode ser mais uma estratégia para melhorar a qualidade de vida das mulheres em menopausa, que não querem seguir o tratamento por meio da reposição hormonal
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    Panorama de atuação dos Restaurantes Populares no Direito Humano à Alimentação Adequada: uma revisão de escopo.
    (2024-11-24) Teixeira, Ana Carolina Overbeck; Vinholes, Daniele Botelho; Nutrição
    Introdução: A segurança alimentar e nutricional (SAN) é um tema multifatorial que vem sendo discutido no país com o decorrer dos anos desde a criação do Sistema Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (SISAN) em 2006. Está diretamente relacionada ao direito humano inerente a todas as pessoas de ter acesso à uma alimentação adequada (DHAA) de forma regular, permanente e irrestrita. Para tanto, uma rede de equipamentos públicos de alimentação e nutrição foi implementada em 2003, entre os quais estão os Restaurantes Populares. Mas ainda existe uma lacuna na literatura sobre monitoramento de tal equipamento público e elevada quantidade de pessoas em insegurança alimentar no Brasil. Objetivo: Avaliar a atuação dos restaurantes populares no contexto de garantia do DHAA de seus usuários. Critérios de inclusão: Serão incluídos estudos de acordo com a mnemónica PCC (população, conceito e contexto), portanto, pesquisas com usuários dos Restaurantes Populares e que realizaram monitoramento e avaliação dos RP no contexto de SAN. Além de documentos de plataformas governamentais sobre a temática. Métodos: A revisão será orientada pela metodologia Joanna Briggs Institute (JBI), com pesquisa de dados em sete bases de dados. A pesquisa e coleta de informações será realizada por dois revisores independentes, de modo que a extração de dados dos artigos ocorrerá através da avaliação por leitura de título e resumo, exclusão das duplicatas, leitura completa dos textos elegíveis e de suas listas de referências para posterior análise de resultados.
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    Consumo de alimentos e suplementos de atletas universitários: um estudo transversal
    (2025-11-18) Penha, Vivian Schommer; Schneide, Cláudia Dornelles; Nutrição
    Introdução: A nutrição é um fator determinante para a saúde e performance de atletas. No esporte universitário, ainda há lacunas de conhecimento sobre o consumo alimentar dos alunos desportistas. Objetivo: Analisar a adequação do consumo alimentar e a prevalência do uso de suplementos de atletas universitários. Como objetivos secundários, investigar as principais fontes de informação sobre alimentação e suplementação, e analisar o grau de processamento alimentar. Métodos: Estudo transversal com atletas universitários adultos. A coleta de dados foi realizada de forma não presencial, utilizando o Google Meet. O consumo alimentar foi avaliado com registro alimentar de 3 dias, o grau de processamento foi avaliado pelo Screener-Nova e as demais informações (alimentação, suplementação) foram obtidas a partir de um questionário estruturado pelos pesquisadores. O teste t para uma amostra foi usado para avaliar a adequação dos macronutrientes frente às recomendações das diretrizes de nutrição esportiva. Resultados: estudo com 21 atletas universitários, 23,0 (±3,3) anos, 66,6% homens. A ingestão de carboidratos foi 4,2 (±1,3) g/kg/d, de proteínas 1,9 (±0,6) g/kg/d, e lipídeos 29,5 (±5,5) %VET. Os suplementos mais utilizados foram Whey Protein (52,4%; n=11) e Creatina (47,6%; n=10), sendo a maioria consumidos por auto prescrição (78,8%; n=11). A qualidade da dieta avaliada pelo screener QuestNova indicou 6,7 (±3,5) pontos em alimentos in natura e 2,1 (±1,7) pontos nos ultraprocessados. Conclusão: Alimentação com boa distribuição de macronutrientes, carboidratos na faixa limítrofe e proteínas e lipídios adequados, com baixo consumo de ultraprocessados. A dieta ainda pode ser aprimorada com mais alimentos in natura.
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    Triagem de sarcopenia em pacientes adultos e idosos hospitalizados
    (2024-11-19) Milesi, Bárbara Meichtry; Silva, Flávia Moraes; Burgel, Camila Ferri; Nutrição
    Introdução: A sarcopenia é uma síndrome definida como sendo a perda progressiva de massa muscular, associada a piores desfechos em pacientes hospitalizados. O SARC-F e SARC-Calf são ferramentas utilizadas na triagem desta condição. O SARC-Calf baseia-se no SARC-F, adicionando a medida da circunferência da panturrilha (CP) como um dos componentes. Contudo, a CP é influenciada pela adiposidade, o que levou a uma proposta de ajuste com base no índice de massa corporal (IMC). Diante disso, mais estudos que avaliem o SARC-Calf com a CP ajustada são necessários. Objetivo: O objetivo deste estudo é avaliar a acurácia do SARC-Calf com CP bruta e do SARC-F e o valor prognóstico do SARC-Calf com CP ajustada para o IMC em pacientes idosos e adultos hospitalizados. Métodos: Foi feita uma análise secundária de um estudo de coorte com coleta de dados prospectiva, conduzido com pacientes maiores de 18 anos, conscientes e capazes de deambular. O SARC-Calf e SARC-F foram aplicados em todos os participantes e a sarcopenia foi diagnosticada com base nos critérios propostos pelo consenso europeu. A acurácia do SARC-F com o SARC-Calf usando a CP bruta foi feita na amostra total e entre adultos e idosos. Foi avaliado também o SARC-Calf com a CP ajustada. Foram diminuídos 3, 7 e 12 cm dos valores brutos aferidos de CP quando a faixa de IMC era entre 25 - 29,99, 30 - 39,99 e ≥ 40 kg/m², respectivamente. Os desfechos de interesse incluíram internação hospitalar prolongada, morte hospitalar, readmissão hospitalar e mortalidade seis meses após a alta. Foram realizadas análises de regressão logística e de Cox, ajustadas para índice de comorbidade de Charlson e sexo. Resultados: Foram analisados os dados de 554 pacientes, com idade média de 55,2 anos, sendo 52,9% homens. O SARC-Calf com CP ajustada para IMC identificou sinais sugestivos de sarcopenia em 40,4% da amostra. A acurácia do SARC-Calf foi superior à do SARC-F tanto em adultos como em idosos. Em relação aos desfechos, os sinais sugestivos de sarcopenia foram associados à readmissão hospitalar em adultos (OR=1,8; IC95% 1,1- 2,9) e morte em seis meses em pacientes adultos (OR=4,0; IC95% 1,3-12,1) e idosos (OR=2,8; IC95% 1,2- 6,6). Não foi independentemente associado aos resultados hospitalares. Conclusão: O SARC-Calf possui acurácia satisfatória, independente da idade e, ao ser aplicado com a CP ajustada para IMC, identificou uma grande prevalência de pacientes adultos e idosos com sinais sugestivos de sarcopenia. Foi independentemente associado a piores resultados seis meses após a alta.
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    Comparação da validade preditiva e concorrente de duas ferramentas de triagem de risco de sarcopenia em pacientes com DPOC ambulatoriais
    (2024-11-18) Hartmann, Alicia Sommer; Silva, Flávia Moraes; Nutrição
    Contexto: Apesar de ser amplamente utilizado, meta-análises identificaram limitações na validade concorrente do SARC-F para triagem de sarcopenia. Dessa forma, ferramentas alternativas foram desenvolvidas, como o SARC-Calf, que complementa o SARC-F com a aferição da circunferência da panturrilha (CP) para avaliar a massa muscular esquelética. Como essa medida é influenciada pela adiposidade, um ajuste para o índice de massa corporal (IMC) foi proposto. O objetivo deste estudo é comparar a validade concorrente das ferramentas SARC-F e SARC-Calf e avaliar a validade preditiva da ferramenta mais precisa em pacientes ambulatoriais com doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC). Métodos: Estudo transversal com pacientes ambulatoriais que frequentavam duas unidades pulmonares de um hospital de grande porte do sul do Brasil. Os pacientes foram submetidos a uma consulta com a equipe de Nutrição, durante a qual foram aplicados os instrumentos de triagem de risco de sarcopenia, SARC-F e SARC-Calf com e sem ajuste de IMC, e o diagnóstico de sarcopenia realizado de acordo com os critérios do consenso europeu. Os desfechos de interesse incluíram sarcopenia, gravidade da dispneia, estágio da doença, qualidade de vida, teste de caminhada de 6 minutos (TCM6) e índice BODE. Métricas de acurácia foram utilizadas para testar a validade concorrente dos instrumentos e regressão logística ajustada para fatores de confusão foi realizada para testar a validade preditiva da ferramenta mais precisa. Resultados: 132 pacientes com DPOC foram avaliados durante o período do estudo e 124 foram incluídos (67,8 ± 8,4 anos, 57,6% mulheres). Destes, 12,8% foram classificados como estando no estágio pré-sarcopenia, enquanto 17,6% tiveram diagnóstico confirmado de sarcopenia. 14,5% foram identificados como tendo sinais sugestivos de sarcopenia pelo SARC-F, 35,2% pelo SARC-Calf e 66,1% pelo SARC-Calf com CP ajustada pelo IMC. O SARC-Calf com CP ajustada pelo IMC apresentou a maior sensibilidade (79,5% vs 43,2% vs 20,5%), valor preditivo negativo (78,6% vs 68,8% vs 66,3%) e coeficiente kappa (0,185 vs 0,138 vs 0,102) em comparação com o SARC-Calf e o SARC-F, respectivamente. Pacientes com sinais sugestivos de sarcopenia pelo SARC-Calf com CP ajustada pelo IMC apresentaram 3,37 vezes (IC95% 1,18 - 9,63) mais chance de caminhar menos de 350 metros. Eles também tinham 5,31 vezes (IC95% 2,01 - 14,04) mais chance de ter um prognóstico pior, 4,05 vezes (IC95% 1,55 - 10,61) mais chance de pior dispneia e 6,4 (IC95% 1,94 - 21,13) vezes mais chance de ter pior qualidade de vida Conclusões: Nesta amostra de pacientes ambulatoriais com DPOC, o SARC-Calf com CP ajustada pelo IMC demonstrou melhores métricas de acurácia. Pacientes com sinais sugestivos de sarcopenia de acordo com essa ferramenta apresentam maior chance de capacidade funcional reduzida, pior prognóstico, pior dispneia e qualidade de vida.
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    Prevalência de obesidade e problemas de sono em adultos: Pesquisa Nacional De Saúde (PNS) 2019
    (2024-04-17) Silva, Nicole Medeiros Beck da; Vinholes, Daniele Botelho; Departamento de Nutrição
    Introdução: A prevalência de obesidade vem aumentando no Brasil em grandes proporções, tendo um crescimento de 12,2% para 26,8% de 2002 até 2019. A obesidade é uma doença multifatorial e um dos principais fatores de risco para doenças crônicas não transmissíveis (DCNT), que são responsáveis por mais de 70% das mortes precoces mundiais. A privação de sono decorrente de comportamentos voluntários ou por problemas de saúde também resulta em prejuízos à saúde e está associada ao desenvolvimento da obesidade. Dados apontam que nos últimos 50 anos, a duração do sono vem reduzindo, além da presença de outros tipos de alterações relacionadas ao sono que, cada vez, têm uma maior prevalência. Objetivo: Verificar a possível associação de problemas de sono auto relatados com a prevalência de obesidade na população adulta brasileira. Metodologia: Trata-se de um estudo transversal com dados da Pesquisa Nacional de Saúde (PNS) 2019. A amostra analisada será de 66.486 com idades entre 18 e 60 anos. O desfecho analisado será a prevalência de obesidade, definida a partir da classificação da Organização Mundial de Saúde (OMS), considerando valores de IMC acima de 30 kg/m². Também serão analisadas variáveis socioeconômicas e demográficas, autoavaliação do estado de saúde e estilo de vida. Resultados esperados: os resultados permitirão uma adoção de estratégias com objetivo de reduzir a obesidade entre os adultos
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    Sobrepeso e obesidade como fator associado ao tipo de parto: PNS 2019
    (2024-04-17) Pens, Laura Kafer; Vinholes, Daniele Botelho; Departamento de Nutrição
    Objetivo: O presente estudo tem como objetivo avaliar os determinantes socioeconômicos relacionados ao tipo de parto e sobrepeso/obesidade em mulheres brasileiras. Desenho: Estudo transversal epidemiológico. Metodologia: Dados da Pesquisa Nacional de Saúde (PNS) de 2019 foram utilizados para analisar fatores sociodemográficos e econômicos e fatores associados ao tipo de parto. Variáveis como idade, raça/cor de pele, região, escolaridade, renda familiar e saúde da mulher na gestação foram consideradas. Os desfechos foram sobrepeso e obesidade. A análise foi realizada através do teste do qui-quadrado e o nível de significância adotado foi 5%. Participantes: A amostra incluiu 2902 mulheres com idades entre 18 e 54 anos, predominantemente jovens, de pele parda, residentes nas regiões Nordeste e Norte do Brasil, com baixa renda e que geralmente optaram pela cesariana. Resultados: Os resultados revelaram uma alta prevalência de excesso de peso, especialmente entre aquelas que realizaram cesariana. Embora não tenham sido encontradas diferenças significativas nas prevalências dos desfechos conforme escolaridade ou renda, a maioria das mulheres que optaram por cesariana tinha um nível educacional superior. A maioria das cesarianas foi realizada pelo Sistema Único de Saúde, com uma alta taxa de complicações. Motivos comuns para a escolha da cesariana incluíram complicações na gravidez ou trabalho de parto e indicações médicas. O número de consultas no pré-natal também influenciou a escolha do tipo de parto, com uma maior prevalência de cesariana entre aquelas que tiveram mais consultas. Conclusão: Esses achados destacam a importância de abordagens integradas e multidisciplinares no enfrentamento da obesidade pré-gestacional e nas consultas do pré-natal.
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    Sistemas Alimentares Sustentáveis e Segurança Alimentar e Nutricional: uma revisão de escopo
    (2023-11-20) Johann, Gabriela; Vinholes, Daniele Botelho; Departamento de Nutrição
    Os sistemas alimentares enfrentam um dilema complexo, que consiste em garantir Segurança Alimentar e Nutricional (SAN) em equilíbrio com práticas sustentáveis que preservem o meio ambiente. O objetivo deste estudo é analisar a importância dos Sistemas Alimentares Sustentáveis para a garantia da SAN no contexto brasileiro. Trata-se de uma revisão de escopo elaborada conforme protocolo do Joanna Briggs Institute e nas diretrizes do check-list Preferred Reporting Items for Systematic Reviews e Meta-Analyses Extension for Scoping Reviews (PRISMAScR). As buscas foram realizadas nas bases de dados MEDLINE, LILACS, Scopus, Periódicos Capes e Google Acadêmico e as referências dos artigos incluídos também foram analisadas. Foram incluídos estudos que abordaram sobre Sistemas Alimentares Sustentáveis e SAN, sem restrições de idioma e sem limite temporal. Revisores independentes selecionaram os estudos e extraíram os dados com um formulário padronizado. Identificou-se 247 publicações das quais 22 foram selecionadas para integrar esta revisão. Os estudos analisados ressaltaram a necessidade de reformulação dos sistemas alimentares em direção a modelos mais sustentáveis para se concretizar e manter a SAN. A transição para Sistemas Alimentares Sustentáveis é vista de forma essencial para tornar os sistemas mais resilientes, preservar o meio ambiente e os recursos naturais, a saúde e o bem-estar coletivo, favorecer a justiça econômica e social, bem como o respeito à biodiversidade e à cultura. As estratégias para promover transições rumo à sustentabilidade são objeto de debates e exigem estudos mais detalhados para implementação de soluções integradas.
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    Efeito dos polifenóis e complicações materno-fetais: uma Revisão Sistemática
    (2022-09-28) Vacchi, Marina Camassola; Bosco, Simone Morelo Dal; Departamento de Nutrição
    Objetivo: realizar uma revisão sistemática para verificar a influencia da ingestão dos polifenóis na gestação em animais e as complicações materno-fetais que podem ocorrer. Métodos: Foi realizada busca sistemática da literatura em bases de dados (PubMed, Scopus e Web Of Science), com os termos MeSH: Polyphenols, Pregnancy and Pathology, sem uso de filtros. Foram incluídos estudos em animais, suplementação de polifenóis, animais prenhes, avaliação de desfechos maternos ou fetais, ensaios clínicos e intervenção controlada, desfechos negativos. exclusão: estudos em humanos, estudos in vitro, revisão sistemática, livros, cartas, metanálises, risco de gravidez, resultados positivos. Após a seleção, 8 artigos foram elegíveis para revisão. Os dados principais dos artigos foram extraídos em uma tabela de resultados. Resultados: Malformações fetais, interrupção da atividade tireoidiana fetal e materna, aumento da adiposidade, anormalidades no fator de crescimento endotelial vascular sérico, alterações nos níveis de uréia, creatinina e cistatina C, que influenciaram negativamente na celularidade do baço e na formação de sua progênie . Os fetos do sexo masculino apresentaram piores padrões de desenvolvimento quando comparados ao grupo controle e irmãos da mesma ninhada. Houve também um aumento significativo nos níveis de ureia e creatinina. Conclusões: Esta revisão sistemática sugere que o consumo de polifenóis pode ter resultados materno-fetais negativos em modelos animais. Mais estudos são necessários para elucidar o consumo de polifenóis e seus possíveis efeitos.
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    Qualidade da dieta e gordura corporal de mulheres vegetarianas estritas e não vegetarianas
    (2023-06-30) Silva, Mariana Cardoso Lemos da; Schneider, Cláudia Dornelles; Schemes, Márcio Beck; Departamento de Nutrição
    Objetivo: Comparar a qualidade da dieta e a gordura corporal de mulheres vegetarianas estritas e não vegetarianas e verificar se há correlação entre qualidade da dieta e gordura corporal. Métodos: Participaram do estudo 34 mulheres sedentárias, sendo 17 VEGe (25,9±4,0 anos) e 17 NV (31,0±6,7 anos). A ingestão alimentar foi obtida através do registro alimentar de 3 dias (dois dias típicos e um dia atípico), e a qualidade da dieta foi analisada utilizando o índice de alimentação saudável adaptado para a população Brasileira (IASad). A gordura corporal (total e abdominal) foi avaliada através da Absorciometria por emissão de raios-x de dupla energia (DXA). Também foram calculados o fat mass index (massa de gordura corporal total (kg)/estatura² (m) e a taxa androide/ginóide. Resultados: Mulheres vegetarianas estritas apresentaram uma maior qualidade da dieta (99,4±8,7 pontos) quando comparadas às não vegetarianas (80,7±13,9 pontos) (p=0,001). A gordura corporal total (kg) não foi diferente entre VEGe (21,7±4,8 kg) e NV (22,1±5,2 kg) (p=0,160). Também não foram encontradas diferenças significativas entre os grupos nos outros parâmetros relacionados à gordura corporal. No entanto, foi encontrada uma associação inversa entre a pontuação total obtida no IASad e o percentual de gordura corporal total (%) apenas no grupo NV (p=0,012; r=-0,594). Conclusão: As mulheres vegetarianas estritas apresentaram melhor qualidade da dieta em comparação às não vegetarianas. Além disso, foi observado que entre as não vegetarianas, quanto pior a qualidade da dieta, maior o percentual de gordura corporal. Considerando o instrumento utilizado (IASad), a maioria das mulheres não vegetarianas necessitam melhorar a qualidade da dieta.
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    Qualidade da Alimentação de Atletas de Futebol Feminino
    (2022-09-28) Farias, Nicolly Figueiredo; Schneider, Cláudia Dornelles; Fruscalso Junior, Celso; Departamento de Nutrição
    De acordo com o Guia alimentar para a população Brasileira, os alimentos são classificados em quatro categorias: in natura e minimamente processados; óleos, gorduras, sal e açúcar; processados e ultraprocessados. Essa categorização auxilia na compreensão das escolhas alimentares e a partir desta identificação, é possível traçar estratégias nutricionais. Objetivo: Analisar o grau de processamento dos alimentos consumidos por jogadoras de futebol feminino. Métodos: Estudo transversal com atletas adultas profissionais de futebol feminino de um clube esportivo da cidade de Porto alegre – RS, que participariam do Campeonato Brasileiro 2020. O grau de processamento dos alimentos (divididos em 5 grupos: in natura, minimamente processados e preparações culinárias; processados; ultraprocessados; ingredientes culinários (óleos, gorduras e açúcar de adição); suplementos) foi avaliado a partir do Registro Alimentar de 3 dias, com auxílio do software Dietbox. Resultados: A ingestão média de alimentos das categorias in natura, minimamente processados e preparações culinárias foi de 66,2 ± 12,5% do valor energético total (VET), processados 6,7 ± 3,2%VET, ultraprocessados 17,5 ± 11%VET, ingredientes culinários 9,4 ± 4,5%VET e suplementos 0,3 ± 0,9%VET. Nos dias típicos, a ingestão de alimentos in natura, minimamente processados e preparações culinárias foi 70,6%VET enquanto no dia atípico foi de 57,3%VET (p=0,003), e de ultraprocessados 13,7%VET nos dias típicos e 25%VET no dia atípico (p=0,002). Conclusão: A alimentação das atletas foi predominantemente composta de alimentos in natura, minimamente processados e preparações culinárias. Entretanto, no dia atípico a quantidade destes alimentos foi menor e a de ultraprocessados maior, sendo quase o dobro dos dias típicos.
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    Associação entre o grau de processamento dos alimentos e o custo monetário
    (2022-09-29) Ongaratto, Mariana Aubin; Buss, Caroline; Escouto, Giselle Souza; Departamento de Nutrição
    Introdução: O custo monetário dos alimentos é um dos principais obstáculos para a adoção de dietas mais saudáveis. A relação entre qualidade dos alimentos e custos vêm sendo estudada, principalmente, em países desenvolvidos. No Brasil, onde os determinantes socioeconômicos desempenham um papel fundamental nos hábitos relacionados à saúde, há poucas evidências atuais que identifiquem essa relação. O presente estudo investigou a associação entre o grau de processamento dos alimentos e o custo. Métodos: Dados de compra de alimentos, durante o período de 30 dias, foram obtidos por meio de cupons fiscais e registros de compras de indivíduos atendidos pelo Sistema Único de Saúde (SUS) de três cidades do sul do Brasil. Os alimentos comprados foram classificados de acordo com a classificação NOVA em in natura ou minimamente processados, ingredientes culinários, alimentos processados e ultraprocessados. O custo por 100 g de alimento foi identificado de acordo com o grau de processamento. Os resultados são apresentados como mediana [intervalo interquartil]. Resultados: As compras de alimentos de 91 domicílios foram incluídas no estudo. O maior custo por 100 g de alimento foi identificado em alimentos ultraprocessados e processados (R$ 2.7 [2.0; 3.6] e R$ 2.3 [1.3; 3.4] / US$ 0.5 [0.4; 0.7] e US$ 0.4 [0.2; 0.6]) em relação a alimentos e ingredientes culinários in natura ou minimamente processados (R$ 1.7 [1.2; 2.4] e R$ 1.3 [0.8; 2.0] / US$ 0.3 [0.2; 0.4] e US$ 0.2 [0.1; 0.4]; p-valor: 0,000). Conclusão: O custo dos alimentos processados e ultraprocessados foi superior ao custo dos alimentos in natura ou minimamente processados e ingredientes culinários em uma população residente em cidades do sul do Brasil.
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    Avaliação do conhecimento nutricional e clínico de indivíduos com diabetes Mellitus tipo 2 atendidos em um ambulatório especializado
    (2022-09-29) Kunzler, Laura Backes; Busnello, Fernanda Michielin; Correia , Poliana Espíndola; Departamento de Nutrição
    Introdução: O Diabetes Mellitus tipo 2 (DM2) é um importante problema de saúde pública no Brasil. A Federação Internacional de Diabetes (IDF) estima que, em 2019, o número de pessoas com a doença foi de 463 milhões de indivíduos, com estimativa para 700 milhões de pessoas em 2045.Os tratamentos que inferem melhores prognósticos são a mudança de estilo de vida, incluindo mudança no consumo alimentar e o comprometimento com a terapêutica medicamentosa. No entanto, apenas uma parcela dos indivíduos com diabetes adere ao tratamento de forma adequada. Um dos principais contribuintes para a adesão é o conhecimento nutricional e clínico do paciente. Um estudo transversal realizado em seis Unidades Básicas de Saúde da Família de um município de Minas Gerais demonstrou que há conhecimento insuficiente sobre as complicações da diabetes e de conhecimento nutricional na população idosa. Contudo, esses achados não abrangem o público de 18 a 60 anos. É fundamental discorrer sobre os fatores associados ao conhecimento a fim de garantir o manejo do DM nas decisões diárias. Objetivo: Avaliar o conhecimento nutricional e clínico de indivíduos com DM 2 em um Ambulatório de Endocrinologia. Método: Trata-se de um estudo transversal de caráter quantitativo, que será realizado no ambulatório do Serviço de Endocrinologia e Metabologia do Hospital de Clínicas de Porto Alegre. Serão incluídos pacientes com DM2, com idade superior a 18 anos e que estejam em acompanhamento ambulatorial. A coleta dos dados será realizada através de entrevista presencial com aplicação de questionários sociodemográfico validado pelo IBGE e do Questionário de Conhecimento em Diabetes (DKN-A) validado para a população brasileira. Também serão coletados dados de exames laboratoriais e antropométricos do prontuário dos pacientes. O tamanho da amostra será de 134 participantes.
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    Associação da força de preensão palmar com o estado nutricional e desfechos clínicos de pacientes pediátricos hospitalizados: um estudo de coorte
    (2022-09-01) Luz, Gabriela Duarte; Silva, Flávia Moraes; Molle, Roberta Dalle
    Introdução: A desnutrição em crianças e adolescentes é prevalente na admissão hospitalar e sua incidência aumenta com o tempo de internação. Pacientes desnutridos apresentam perda de massa e força muscular, comprometendo a sua funcionalidade. A força de preensão palmar (FPP) é um marcador nutricional pouco estudado em pediatria embora seja capaz de detectar a privação nutricional antes que mudanças na composição corporal sejam observadas. Objetivo: Avaliar se a FPP reduzida na admissão hospitalar de pacientes pediátricos está associada com estado nutricional comprometido e piores desfechos clínicos. Métodos: Estudo de coorte realizado com pacientes de 6 a 18 anos de idade internados em um hospital pediátrico de referência no Sul do Brasil. O estado nutricional foi avaliado nas primeiras 48 horas de admissão hospitalar através do escore z da estatura por idade (E/I) e do índice de massa corporal por idade (IMC/I), do percentil da circunferência muscular do braço por idade (CMB/I) e pela avaliação nutricional subjetiva global pediátrica (ANSG). A FPP foi mensurada com dinamômetro digital e considerada reduzida quando o valor máximo de três medidas foi inferior ao percentil 5 para sexo e idade. Os desfechos clínicos analisados foram o tempo de internação e a frequência de reinternação em 3 meses após alta hospitalar. Resultados: Foram avaliados 135 pacientes (mediana de idade de 10,9 anos, 55,6% do sexo masculino) e 17,8% apresentaram FPP reduzida. Pacientes com FPP reduzida apresentaram menores valores de escore de E/I (-0,50 vs 0,22, p = 0,012) e maior frequência de CMB reduzida quando comparados aqueles com FPP normal (8% vs 13%, p = 0,007). FPP reduzida não foi associada à presença de desnutrição (OR=0,63; IC95% 0,23 - 1,77), internação hospitalar prolongada (OR=1,89; IC95% 0,72 - 4,92) ou reinternação em 3 meses após a alta hospitalar (OR=1,82; IC95% 0,67 - 4,93), em modelo ajustado para a condição clínica. Conclusão: A FPP reduzida não foi preditora de desnutrição e de desfechos clínicos. No entanto, foi associada a menores valores do escore Z de E/I e percentil de CMB/I e pode ser empregada como uma medida complementar na avaliação do estado nutricional de pacientes pediátricos hospitalizados.
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    Mudanças de estilo de vida: proposta de um material educativo para pacientes com sobrepeso e obesidade atendidos em um ambulatório especializado
    (2022-09-29) Rohrs, Raquel Rech; Busnello, Fernanda Michielin; Departamento de Nutrição
    A obesidade é uma doença crônica, de etiologia complexa e multifatorial, sendo o estilo de vida moderno uma das principais causas do ganho de peso excessivo. O objetivo desde artigo é descrever o processo de construção realizado para a execução de um material educativo digital que visa auxiliar no tratamento de pacientes com sobrepeso e obesidade, com foco em mudanças de estilo de vida. Para a elaboração do conteúdo do material foi realizada uma extensa pesquisa bibliográfica e após escrita finalizada foi feita a edição na plataforma de design gráfico Canva. O material foi desenvolvido no período de novembro de 2021 a agosto de 2022. Como resultado, foi gerado um e-book, com 70 páginas, dividido em 6 capítulos, abrangendo a temática da obesidade e modificações de estilo de vida que o paciente pode adotar para melhorar sua saúde.
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    Prevalência de Insegurança Alimentar em dependentes químicos atendidos em um Centro de Atenção Psicossocial de uma capital do Sul do Brasil
    (2022-09-28) Almada, Marcela do Couto; Tietzmann, Daniela Cardoso; Departamento de Nutrição
    Introdução: A dependência química corresponde a um fenômeno amplamente discutido, conformando-se enquanto problema social e de saúde pública. A Insegurança Alimentar e Nutricional é compreendida enquanto a falta de acesso seguro e permanente à alimentação, condicionada, predominantemente, às estruturas econômico-sociais que compreendem os sujeitos e, para medir os indicadores da população vulnerável à insegurança alimentar, foi criada a Escala Brasileira de Insegurança Alimentar. O isolamento social apresenta efeitos de privações e instabilidades, desencadeando ou fomentando o consumo de substâncias lícitas e ilícitas durante um período amplificado pela fragilidade e privação de acesso a direitos fundamentais. Objetivo: Avaliar a prevalência de insegurança alimentar em adultos dependentes químicos de acordo com os indicadores da Escala Brasileira de Insegurança Alimentar em um Centro de Atenção Psicossocial em Álcool e Drogas localizado na zona sul do município de Porto Alegre, no Rio Grande do Sul. Materiais e Métodos: Descritivo de cunho qualitativo. Foi aplicada a Escala Brasileira de Insegurança Alimentar, questionário sociodemográfico e realizada entrevista a partir de duas perguntas norteadoras. Resultados: Participaram 20 adultos (16 homens, 4 mulheres) com faixa etária entre 23 a 58 anos. Predominantemente solteiros; não-brancos; alfabetizados; sem acesso ao nível superior; moradores de casa/apartamento; que moram com familiares; empregados com carteira assinada; não recebem benefício. Frequentam o CAPS entre 2 dias a 10 anos; uso de substâncias entre 7 meses e 30 anos; predominância do uso de álcool; fazem uso de medicação para o tratamento. Existem graus de Insegurança Alimentar em 19 dos 20 lares. Conclusões: A ocorrência de Insegurança Alimentar e Nutricional dialoga enquanto indicador de vulnerabilidade social, em seus diferentes pilares estruturantes, nos lares chefiados por dependentes químicos.
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    Relação entre consumo de alimentos ultraprocessados e o perfil inflamatório em pacientes com obesidade graus 2 e 3
    (2022-09-30) Martins, Luiza de Melo Medina; Peres, Alessandra; Busnello, Fernanda Michielin; Departamento de Nutrição
    Objetivo: Verificar se há relação entre marcadores inflamatórios e consumo de alimentos ultraprocessados. Métodos: Estudo transversal, realizado no Centro de Tratamento de Obesidade da Irmandade Santa de Misericórdia de Porto Alegre. Amostra de 32 pacientes adultos, com obesidade grau 2 ou 3, sendo 11 homens e 21 mulheres com idade média de 34 anos. Foi aplicado um Recordatório alimentar de 24 horas e os alimentos foram classificados de acordo com a Classificação Alimentar NOVA. Foram coletadas amostras de sangue para posterior análise laboratorial dos seguintes marcadores inflamatórios: : Fator de necrose tumoral alfa (TNF), Interleucina 6 e Leptina. Foi realizada correlação de Pearson para verificar a relação entre as variáveis e foi adotado um intervalo de 95% de confiança. Resultados: o Fator de necrose tumoral alfa apresentou correlação moderada de 0,47 com o consumo de alimentos ultraprocessados, também, houve correlação inversa entre o consumo de alimento in natura e processados e ultraprocessados . Conclusão: O maior consumo de alimentos ultraprocessados parece estar relacionado a maiores níveis de TNF, dessa forma, contribuindo para um aumento no estado inflamatório, colaborando ainda mais para o estado inflamatório presente nos indivíduos obesos. Contudo, mais estudos são necessários para estabelecer essa relação.
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    Avaliação do grau de processamento da dieta de praticantes de Crossfit de Porto Alegre em dias típicos e atípicos
    (2023-05-26) Menezes, Larissa Guimarães; Schneidern, Cláudia Dornelles; Departamento de Nutrição
    O CrossFit é um método de treinamento de alta intensidade que associa aptidão física, cardiorrespiratória, mobilidade e força. A alimentação tem papel essencial na performance e na recuperação celular e o tipo de processamento dos alimentos pode influenciar no seu perfil nutricional. Como o número de praticantes vem crescendo nos últimos anos, é importante analisar seu consumo alimentar. O presente estudo tem por objetivo avaliar o grau de processamento da dieta de praticantes de CrossFit. Foram convidados a participar praticantes de uma box de CrossFit de Porto Alegre, RS. A avaliação do consumo alimentar foi através de registro alimentar de três dias (2 dias típicos e 1 dia atípico) e o grau de processamento dos alimentos de acordo com a classificação NOVA do Guia Alimentar para a população brasileira. Participaram 45 adultos, sendo 26 mulheres, com 31,5 (26,8 - 36,5) anos, 66,7 (61,3 - 72,7) kg; e 19 homens, com 33,0 (27,0 – 38,0) anos, 81,2 (76,8 - 89,4) kg. Não houve diferença no consumo alimentar entre homens e mulheres em relação ao grau de processamento dos alimentos. Foi observado um maior consumo energético (p<0,001) e de alimentos ultraprocessados (p<0,001) no dia atípico, e um maior consumo de alimentos in natura ou minimamente processados nos dias típicos (p<0,001). Os praticantes de CrossFit apresentaram um consumo alimentar típico dos brasileiros, caracterizado por um maior consumo de ultraprocessados no dia atípico. Um aspecto positivo foi o maior consumo de alimentos in natura ou minimante processados nos dias típicos, ou seja, durante a semana.
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    Consumo de alimentos ricos em vitaminas e minerais antioxidantes entre indivíduos onívoros e vegetarianos
    (2022-09-28) Wiggers, Juliane Caroline dos Santos; Vinholes, Daniele Botelho; Departamento de Nutrição
    Introdução: A adoção da dieta vegetariana vem crescendo muito nos últimos anos, e seus possíveis efeitos benéficos antioxidantes têm sido estudados nas últimas décadas, entretanto, dietas vegetarianas mal planejadas e desbalanceadas podem colocar em dúvida seu caráter antioxidante apontado pela literatura. Objetivos: Avaliar o consumo de alimentos ricos em vitaminas e minerais antioxidantes entre indivíduos vegetarianos e onívoros. Materiais e métodos: Trata-se de um estudo transversal, com coletas de dados através de um questionário on-line disponibilizado através das mídias sociais. O questionário contou com cerca de 49 questões, dentre elas, dados sociodemográficos, dados antropométricos assim como um questionário de frequência alimentar específico para avaliação do consumo de alimentos ricos em vitaminas e minerais antioxidantes. Os dados foram armazenados no software RedCap e analisados no programa IBM SPSS versão 25.0. Resultados: Participaram 190 adultos, sendo a maioria mulheres e com idade média de 31,13±10,70 anos. Encontrou-se diferença estatística significativa entre IMC e os tipos de dieta, (23,04±4,10 kg/m2 vs 25,14±4,46 kg/m2, para vegetarianos e onívoros, respectivamente (p=0,004). Vegetarianos apresentaram uma maior frequência de consumo diário dos alimentos dos grupos de leguminosas, frutas, legumes e verduras, óleos e oleaginosas. Por outro lado, os onívoros apresentaram uma maior frequência alimentar no grupo de queijos e carnes e ovos. Apenas o grupo dos cereais não apresentou diferença significativa estatisticamente. Conclusões: Os resultados encontrados sugerem que os vegetarianos apresentam uma frequência diária de consumo de alimentos ricos em vitaminas e minerais antioxidantes maior quando comparados com indivíduos onívoros.