Nutrição - TCC
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Navegando Nutrição - TCC por Autor "Departamento de Nutrição"
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Item A relação do consumo do café e seu efeito cardiovascular em adultos e idosos saudáveis: uma revisão sistemática(2023-06-28) Mueller, Vanessa; Bosco, Simone Morelo Dal; Mata, Isabella Rosa da; Departamento de NutriçãoIntrodução: O café é amplamente consumido no ocidente e tem sido objeto de estudos devido à sua importância econômica e popularidade. As doenças cardiovasculares são a principal causa de morte no mundo e o consumo de café tem sido investigado quanto a seus efeitos na saúde. A literatura sugere que o consumo habitual de café pode oferecer benefícios à saúde, mas ainda não há evidências suficientes em relação ao consumo em pessoas saudáveis. Objetivo: Relacionar o consumo do café e seu efeito cardiovascular em adultos e idosos saudáveis. Metodologia: Uma pesquisa foi realizada nas bases de dados PubMed, Scopus e Web of Science com os descritores “coffee” caffeine” “Cardiovascular Diseases”. A revisão incluiu apenas estudos com humanos, com critérios de inclusão sendo adultos e idosos sem doenças cardiovasculares, ensaios clínicos, ensaios clínicos de coorte e randomizados, transversais e caso controle. Os critérios de exclusão foram cafeína de outros alimentos, estudos com outras comorbidades, estudos experimentais in vitro, estudos com animais, artigos de revisão e metanálise, mulheres grávidas, bebês, crianças e adolescentes. O risco de viés foi avaliado pela ferramenta RoB 2 para estudos randomizados e Newcastle Ottawa para estudos de coorte e transversais. Este artigo foi descrito conforme o registro e protocolo de uma revisão sistemática de acordo com as diretrizes do PRISMA-P e está registrado no PRÓSPERO e na Comissão de Pesquisa da UFCSPA. Resultados: Foram identificados 8 artigos para compor essa revisão sistemática, dentre eles, um estudo transversal, quatro estudos coorte prospectivo e três ensaios clínicos randomizados. Nenhum dos artigos apresentaram baixa qualidade ou risco grave na aplicação das ferramentas. Conclusão: Os resultados demonstram resultados divergentes, contudo a maioria dos estudos indica efeitos positivos do consumo moderado.Item Adequação do consumo de grupos alimentares conforme a classe socioeconômica em idosos da comunidade(2024-08-06) Eberhardt, Guilherme Neves; Buss, Caroline; Scariot, Estela; Departamento de NutriçãoIntrodução: A qualidade da dieta dos indivíduos está diretamente interligada a aspectos socioeconômicos da sociedade. Elucidar a relação entre o consumo de diferentes alimentos e os aspectos socioeconômicos que permeiam a população idosa é necessário para o desenvolvimento de estratégias de nutrição eficazes e que respeitem a posição social dos indivíduos. Objetivos: Avaliar a adequação do consumo de grupos alimentares conforme a classe socioeconômica de idosos da comunidade. Material e métodos: Estudo transversal. Foram coletados dados de consumo alimentar a partir do inquérito alimentar Recordatório de 24 horas. O recordatório foi aplicado em três dias não consecutivos, fazendo uso do Método de Múltiplos Passos e Manual de Quantificação Alimentar. Os alimentos consumidos foram classificados em 8 grupos alimentares de acordo com o Índice de Alimentação Saudável Adaptado e transformados em porções. Verificou-se a adequação do consumo de acordo com as recomendações de ingestão e possíveis associações com as classes socioeconômicas dos indivíduos, que foram avaliadas a partir do Critério Brasil - ABEP. Resultados: Participaram do estudo 85 indivíduos, entre 60 e 91 anos de idade. Foi encontrada associação positiva entre maior adequação no consumo de frutas e sucos naturais e pertencer a classes sociais mais altas. Não foram encontradas associações com consumo de outros grupos alimentares e posição socioeconômica. Conclusões: A prevalência de adequação da ingestão de frutas e sucos naturais foi maior em classes sociais mais altas. Mais estudos devem ser realizados para aprofundamento da relação entre os aspectos socioeconômicos abordados neste estudo e a alimentação.Item Análise da adequação de rótulos de iogurtes e pães de forma industrializados comercializados em hipermercados de Porto Alegre-RS em relação à nova legislação de rotulagem nutricional.(2023) Silveira, Natália Silva da; Silveira, Clarice Krás Borges da; Departamento de NutriçãoA Agência Nacional de Vigilância Sanitária aprovou, em outubro de 2020, as novas normas para rotulagem nutricional dos alimentos embalados. Os iogurtes são comumente associados a benefícios à saúde. Já os pães fazem parte do cotidiano alimentar dos brasileiros, existindo grande variedade de tipos comercializados, incluindo pães de forma fatiados. Os fabricantes de iogurtes e pães de forma industrializados deverão atender obrigatoriamente às novas legislações a partir de 09 de outubro de 2023. Objetivo: analisar se os rótulos desses dois produtos disponíveis para compra estão adequados às exigências das legislações vigentes, desde outubro de 2022, IN n.º75/2020 e RDC n.º429/2020 da ANVISA. Metodologia: estudo observacional transversal com coleta das informações referentes a legislação de rotulagem de produtos industrializados por meio de registros fotográficos em 2 hipermercados de Porto Alegre-RS e análise dos dados pela ferramenta utilizada por MORAES et. al. (2019) adaptada ao atual estudo. Resultados: a média da adequação total encontrada nos iogurtes em relação ao total de itens aplicáveis do checklist foi 96% e nos pães de forma 99,1%. Conclusão: os rótulos de iogurtes e pães analisados estão contemplados em relação à nova rotulagem nutricional de alimentos na ampla maioria dos itens avaliados.Item As recomendações do livro Hilchot Deot são pertinentes na atualidade? uma metassíntese qualitativa comparando as recomendações de saúde do século xiii com as diretrizes atuais(2023-11-20) Slud, Hanna Saute Glock; Tietzman, Daniela Cardoso; Departamento de NutriçãoMaimônides, médico e filósofo judeu do século XIII, em sua obra, Hilchot Deot, dedicou um capítulo inteiro, somente em suas observações sobre conduta saudável e alimentação. Observando-se que, nos últimos anos ocorreu um aumento significativo da prevalência de sobrepeso, obesidade e doenças crônicas, tanto no Brasil como em diversos países do mundo, o presente estudo visa confrontar, de forma críticoreflexiva, as recomendações de diretrizes atualizadas sobre hábitos saudáveis como atividade física, alimentação e tempo de sono, com as elaboradas por Rambam no século XIII, utilizando como parâmetro de comparação a Estratégia Global para a Promoção da Alimentação Saudável, Atividade Física e Saúde de 2004 desenvolvida pela OMS, O Guia alimentar para a população brasileira de 2014 e O Guia alimentar para menores de 2 anos. Passados quase 800 anos, foi possível verificar que, parte de suas recomendações, seguem relevantes.Item Associação do estado nutricional com pressão arterial de escolares do município de Porto Alegre(2022-09-29) Souza, Nicole Saldanha de; Vinholes, Daniele Botelho; Irigoyen, Maria Claudia; Departamento de NutriçãoIntrodução: De acordo com a Organização Mundial da Saúde, as Doenças Cardiovasculares têm sido a principal causa de morte nas últimas duas décadas. Como fatores de risco para estas doenças podemos citar o excesso de peso e níveis alterados de pressão arterial. Mudanças nesse panorama requerem, principalmente, um foco na prevenção dessas doenças. Identificar o aumento dos níveis pressóricos precocemente e avaliar o estado nutricional da população mais jovem é de extrema importância para a prevenção de doenças crônicas, especialmente as cardiovasculares. Objetivo: Avaliar a associação entre estado nutricional e pressão arterial em escolares do município de Porto Alegre/RS. Metodologia: Trata-se de um estudo transversal, realizado com crianças e adolescentes, de ambos os sexos, com idades entre 7 e 17 anos de escolas públicas e privadas no município de Porto Alegre. Resultados: Participaram da pesquisa 1.228 indivíduos. Em relação ao estado nutricional e aos níveis pressóricos, a maioria dos estudantes encontra-se na faixa de normalidade. As variáveis idade, sexo, tipo de escola e classificação do IMC mantiveram-se associadas à prevalência de Hipertensão arterial, mesmo após ajuste para estas variáveis de confusão. Conclusão: No presente trabalho, foi encontrada associação entre o estado nutricional e os níveis de pressão arterial de crianças e adolescentes. Contudo, são necessários mais estudos que explorem as possíveis causas, hereditárias, ambientais e comportamentais para tais achados.Item Associação entre o grau de processamento dos alimentos e o custo monetário(2022-09-29) Ongaratto, Mariana Aubin; Buss, Caroline; Escouto, Giselle Souza; Departamento de NutriçãoIntrodução: O custo monetário dos alimentos é um dos principais obstáculos para a adoção de dietas mais saudáveis. A relação entre qualidade dos alimentos e custos vêm sendo estudada, principalmente, em países desenvolvidos. No Brasil, onde os determinantes socioeconômicos desempenham um papel fundamental nos hábitos relacionados à saúde, há poucas evidências atuais que identifiquem essa relação. O presente estudo investigou a associação entre o grau de processamento dos alimentos e o custo. Métodos: Dados de compra de alimentos, durante o período de 30 dias, foram obtidos por meio de cupons fiscais e registros de compras de indivíduos atendidos pelo Sistema Único de Saúde (SUS) de três cidades do sul do Brasil. Os alimentos comprados foram classificados de acordo com a classificação NOVA em in natura ou minimamente processados, ingredientes culinários, alimentos processados e ultraprocessados. O custo por 100 g de alimento foi identificado de acordo com o grau de processamento. Os resultados são apresentados como mediana [intervalo interquartil]. Resultados: As compras de alimentos de 91 domicílios foram incluídas no estudo. O maior custo por 100 g de alimento foi identificado em alimentos ultraprocessados e processados (R$ 2.7 [2.0; 3.6] e R$ 2.3 [1.3; 3.4] / US$ 0.5 [0.4; 0.7] e US$ 0.4 [0.2; 0.6]) em relação a alimentos e ingredientes culinários in natura ou minimamente processados (R$ 1.7 [1.2; 2.4] e R$ 1.3 [0.8; 2.0] / US$ 0.3 [0.2; 0.4] e US$ 0.2 [0.1; 0.4]; p-valor: 0,000). Conclusão: O custo dos alimentos processados e ultraprocessados foi superior ao custo dos alimentos in natura ou minimamente processados e ingredientes culinários em uma população residente em cidades do sul do Brasil.Item Atitudes alimentares e dietas restritivas na população adulta(2022-07-28) Barbosa, Gabrielle da Silva; Vinholes, Daniele Botelho; Departamento de NutriçãoObjetivos: verificar se indivíduos que já realizaram e/ou ainda realizam dietas restritivas apresentam altos escores para risco de atitudes alimentares desordenadas. Métodos: trata-se de um estudo com delineamento transversal, com coleta de dados online, através da plataforma Research Electronic Data Capture divulgado nas mídias sociais (Instagram e Whatsapp). A amostra foi composta por 539 indivíduos com idade acima de 18 anos e o questionário foi subdividido em três partes: uma seção para dados sociodemográficos, outra com questões sobre a realização da prática de dietas restritivas elaboradas pelas autoras, e a última contendo a Escala de Atitudes Alimentares Transtornadas, a qual tem a finalidade de mensurar as atitudes alimentares desordenadas, avaliando crenças, pensamentos, sentimentos, comportamentos e relação com a comida. Foi utilizado o Teste qui-quadrado para comparação entre variáveis categóricas e para comparação de duas médias foi utilizado o Teste t de Student ou Teste de ANOVA para comparação de médias. O nível de significância adotado foi 5%. O estudo foi submetido e aprovado ao Comitê de Ética em Pesquisa com seres humanos da Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre, sob o parecer no 5.406.960. Todos os participantes assinaram o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido. Resultados: a média de pontuação final da Escala de Atitudes Alimentares Transtornadas foi de 74,4 (DP= 18,6). Com pontuações maiores para os indivíduos que já realizaram e/ou ainda realizam quando comparado com aqueles que nunca utilizaram essa prática. Conclusões: as atitudes alimentares dos praticantes de dietas restritivas são mais inadequadas do que aquelas dos indivíduos que nunca realizaram essa prática. Bem como, demonstra um aumento na preocupação com o peso após a realização dessas dietas e a dificuldade de manter a redução do mesmo.Item Avaliação do conhecimento nutricional e clínico de indivíduos com diabetes Mellitus tipo 2 atendidos em um ambulatório especializado(2022-09-29) Kunzler, Laura Backes; Busnello, Fernanda Michielin; Correia , Poliana Espíndola; Departamento de NutriçãoIntrodução: O Diabetes Mellitus tipo 2 (DM2) é um importante problema de saúde pública no Brasil. A Federação Internacional de Diabetes (IDF) estima que, em 2019, o número de pessoas com a doença foi de 463 milhões de indivíduos, com estimativa para 700 milhões de pessoas em 2045.Os tratamentos que inferem melhores prognósticos são a mudança de estilo de vida, incluindo mudança no consumo alimentar e o comprometimento com a terapêutica medicamentosa. No entanto, apenas uma parcela dos indivíduos com diabetes adere ao tratamento de forma adequada. Um dos principais contribuintes para a adesão é o conhecimento nutricional e clínico do paciente. Um estudo transversal realizado em seis Unidades Básicas de Saúde da Família de um município de Minas Gerais demonstrou que há conhecimento insuficiente sobre as complicações da diabetes e de conhecimento nutricional na população idosa. Contudo, esses achados não abrangem o público de 18 a 60 anos. É fundamental discorrer sobre os fatores associados ao conhecimento a fim de garantir o manejo do DM nas decisões diárias. Objetivo: Avaliar o conhecimento nutricional e clínico de indivíduos com DM 2 em um Ambulatório de Endocrinologia. Método: Trata-se de um estudo transversal de caráter quantitativo, que será realizado no ambulatório do Serviço de Endocrinologia e Metabologia do Hospital de Clínicas de Porto Alegre. Serão incluídos pacientes com DM2, com idade superior a 18 anos e que estejam em acompanhamento ambulatorial. A coleta dos dados será realizada através de entrevista presencial com aplicação de questionários sociodemográfico validado pelo IBGE e do Questionário de Conhecimento em Diabetes (DKN-A) validado para a população brasileira. Também serão coletados dados de exames laboratoriais e antropométricos do prontuário dos pacientes. O tamanho da amostra será de 134 participantes.Item Avaliação do grau de processamento da dieta de praticantes de Crossfit de Porto Alegre em dias típicos e atípicos(2023-05-26) Menezes, Larissa Guimarães; Schneidern, Cláudia Dornelles; Departamento de NutriçãoO CrossFit é um método de treinamento de alta intensidade que associa aptidão física, cardiorrespiratória, mobilidade e força. A alimentação tem papel essencial na performance e na recuperação celular e o tipo de processamento dos alimentos pode influenciar no seu perfil nutricional. Como o número de praticantes vem crescendo nos últimos anos, é importante analisar seu consumo alimentar. O presente estudo tem por objetivo avaliar o grau de processamento da dieta de praticantes de CrossFit. Foram convidados a participar praticantes de uma box de CrossFit de Porto Alegre, RS. A avaliação do consumo alimentar foi através de registro alimentar de três dias (2 dias típicos e 1 dia atípico) e o grau de processamento dos alimentos de acordo com a classificação NOVA do Guia Alimentar para a população brasileira. Participaram 45 adultos, sendo 26 mulheres, com 31,5 (26,8 - 36,5) anos, 66,7 (61,3 - 72,7) kg; e 19 homens, com 33,0 (27,0 – 38,0) anos, 81,2 (76,8 - 89,4) kg. Não houve diferença no consumo alimentar entre homens e mulheres em relação ao grau de processamento dos alimentos. Foi observado um maior consumo energético (p<0,001) e de alimentos ultraprocessados (p<0,001) no dia atípico, e um maior consumo de alimentos in natura ou minimamente processados nos dias típicos (p<0,001). Os praticantes de CrossFit apresentaram um consumo alimentar típico dos brasileiros, caracterizado por um maior consumo de ultraprocessados no dia atípico. Um aspecto positivo foi o maior consumo de alimentos in natura ou minimante processados nos dias típicos, ou seja, durante a semana.Item Complementaridade da triagem de risco nutricional com o diagnóstico de desnutrição pelos critérios GLIM: análise comparativa de diferentes ferramentas(2022-09-28) Dias, Aiana Julia Brizola; Silva, Flávia Moraes; Departamento de NutriçãoIntrodução e objetivo: A desnutrição é prevalente no ambiente hospitalar e para seu diagnóstico foi desenvolvido o Global Leadership Initiative on Malnutrition (GLIM), o qual preconiza que previamente à sua aplicação seja realizada a triagem de risco nutricional (TRN) por ferramenta validada. Até o momento não há consenso acerca de qual a ferramenta de TRN mais complementar aos critérios GLIM. O objetivo deste estudo foi avaliar a complementaridade de ferramentas de TRN ao GLIM quanto às métricas de acurácia em identificar desnutrição e capacidade de predizer desfechos clínicos. Métodos: Coorte prospectiva com pacientes hospitalizados e coleta de dados prospectiva. As ferramentas para TRN Malnutrition Screening Tool (MST), Malnutrition Universal Screening Tool (MUST), Nutritional Risk in Emergency-2017 (NRE-2017), Nutritional Risk Screening-2002 (NRS- 2002) e Short Nutritional Assessment Questionnaire (SNAQ) foram empregadas para classificar o risco nutricional (RN) e posteriormente os pacientes em RN foram diagnosticados de acordo com o GLIM. Para verificar associação entre RN e desnutrição e os desfechos tempo de internação hospitalar (TIH) prolongado, óbito intra-hospitalar, readmissão hospitalar e óbito após seis meses foram realizadas análises de regressão logística e regressão de Cox e a curva Receiver Operating Characteristics foi construída para avaliar a validade concorrente. Resultados: Uma amostra de 600 pacientes foi analisada e 41,6% dos pacientes estavam desnutridos. NRS-2002, MUST, MST, SNAQ e NRE-2017 identificaram com RN 35,8%, 32,8%, 29%, 27% e 24% dos pacientes, respectivamente. MUST apresentou acurácia satisfatória em identificar pacientes com desnutrição, as maiores sensibilidade (73,6%) e concordância com os critérios GLIM (k=0,721 p<0,001). RN(+) por qualquer ferramenta de TRN + Desnutrição GLIM(+) preditor de TIH prolongado, readmissão e de óbito pós alta e apenas RN MUST(+) + Desnutrição GLIM(+) preditor também de óbito na internação. Conclusão: De acordo com suas validades concorrente e preditiva a ferramenta MUST parece ser a mais adequada para TRN prévia ao diagnóstico de desnutrição pelo GLIM quando a avaliação completa não puder ser realizada com todos os pacientes.Item Comportamento alimentar e percepção da imagem corporal de universitários durante o distanciamento físico pela COVID-19(2022-10-28) Camboim, Isadora Garcia; Vinholes, Daniele Botelho; Departamento de NutriçãoObjetivo: Avaliar o comportamento alimentar e a percepção da imagem corporal de universitários de Porto Alegre durante o período de distanciamento físico imposto pela COVID-19. Métodos: A coleta de dados foi realizada de forma online com a aplicação de dois instrumentos validados: o Questionário Holandês do Comportamento Alimentar (QHCA) e a Escala de Silhuetas de Stunkard; além de um questionário com questões socioeconômicas Resultados: 273 universitários participaram do estudo, com idade média de 22,75 anos (DP:3,97), e maioria dos universitários eram mulheres, não tabagistas, provenientes de instituições privadas. A prevalência de insatisfação corporal foi de 78%, a maioria desejando ter uma silhueta menor. A insatisfação corporal apresentou associação significativa nas universitárias mulheres, na categoria de restrição alimentar. Nos homens, a insatisfação corporal associou-se com as categorias comer emocional e comer externo. A maioria dos estudantes apresentou comportamento alimentar característico da categoria de ingestão externa, segundo o QHCA e insatisfação corporal, principalmente para sobrepeso, seguindo as silhuetas de Stunkard. Conclusões: Diante dos resultados, parece haver associação entre comportamento alimentar e satisfação corporal em universitários do Rio Grande do Sul durante o período de distanciamento físico pela COVID-19.Item Consumo de alimentos ricos em vitaminas e minerais antioxidantes entre indivíduos onívoros e vegetarianos(2022-09-28) Wiggers, Juliane Caroline dos Santos; Vinholes, Daniele Botelho; Departamento de NutriçãoIntrodução: A adoção da dieta vegetariana vem crescendo muito nos últimos anos, e seus possíveis efeitos benéficos antioxidantes têm sido estudados nas últimas décadas, entretanto, dietas vegetarianas mal planejadas e desbalanceadas podem colocar em dúvida seu caráter antioxidante apontado pela literatura. Objetivos: Avaliar o consumo de alimentos ricos em vitaminas e minerais antioxidantes entre indivíduos vegetarianos e onívoros. Materiais e métodos: Trata-se de um estudo transversal, com coletas de dados através de um questionário on-line disponibilizado através das mídias sociais. O questionário contou com cerca de 49 questões, dentre elas, dados sociodemográficos, dados antropométricos assim como um questionário de frequência alimentar específico para avaliação do consumo de alimentos ricos em vitaminas e minerais antioxidantes. Os dados foram armazenados no software RedCap e analisados no programa IBM SPSS versão 25.0. Resultados: Participaram 190 adultos, sendo a maioria mulheres e com idade média de 31,13±10,70 anos. Encontrou-se diferença estatística significativa entre IMC e os tipos de dieta, (23,04±4,10 kg/m2 vs 25,14±4,46 kg/m2, para vegetarianos e onívoros, respectivamente (p=0,004). Vegetarianos apresentaram uma maior frequência de consumo diário dos alimentos dos grupos de leguminosas, frutas, legumes e verduras, óleos e oleaginosas. Por outro lado, os onívoros apresentaram uma maior frequência alimentar no grupo de queijos e carnes e ovos. Apenas o grupo dos cereais não apresentou diferença significativa estatisticamente. Conclusões: Os resultados encontrados sugerem que os vegetarianos apresentam uma frequência diária de consumo de alimentos ricos em vitaminas e minerais antioxidantes maior quando comparados com indivíduos onívoros.Item Consumo de alimentos ultraprocessados e sua associação com fatores sociodemográficos e socioeconômicos em adultos usuários de unidades de saúde(2023-06-29) Alves, Felipe de Carvalho; Buss, Caroline; Floriano, Jassana Moreira; Departamento de NutriçãoIntrodução: Os hábitos alimentares da população mundial têm mudado nos últimos anos, com aumento do consumo de alimentos ultraprocessados e diminuição do consumo de alimentos “in natura” ou minimamente processados. Tem-se buscado estudar fatores sociais e econômicos que influenciam nessas mudanças de hábitos alimentares em diferentes populações. O presente estudo buscou avaliar a associação de fatores sociodemográficos e socioeconômicos e consumo de alimentos ultraprocessados na população de usuários de unidades básicas de saúde. Metodologia: Estudo transversal. Foram recrutados indivíduos de idade ≥ 18 anos, presencialmente, em unidades de saúde em 3 cidades do RS. O consumo alimentar foi avaliado de forma remota através de questionário de frequência alimentar (QFA) e três registros alimentares. Dados sociodemográficos e socioeconômicos foram coletados em questionário junto ao QFA. Então se avaliou a associação e correlação entre os fatores analisados e o consumo de ultraprocessados. Resultados: Foram incluídos 133 participantes neste estudo. Indivíduos mais jovens (18-29 em relação aos ≥50) tiveram associação significativa apontando para maior consumo calórico de ultraprocessados (p < 0,001) com correlação significativa inversa (rho -0,366 e p <0,001) e percentual de calorias de ultraprocessados (p 0,002), também com correlação significativa inversa (rho -0,344 e p <0,001), havendo também maior frequência de consumo (p 0,028). Além da idade, o Indice de Massa Corporal (IMC) apresentou associação significativa para consumo calórico de ultraprocessados (p 0,04) e percentual advindo de ultraprocessados (p 0,034) apontando para maior consumo de indivíduos eutróficos e com sobrepeso em relação aos de baixo peso. Conclusão: Dentre as variáveis analisadas, principalmente o consumo de ultraprocessados se mostrou inversamente proporcional a idade, porém não apresentou associação com fatores socioeconômicos avaliados, apontando para um consumo semelhante para todas as camadas sociais.Item Desafios enfrentados na gestão de pessoas em Unidades de Alimentação e Nutrição e o impacto no índice turnover: Uma revisão da literatura(2024-04-26) Bauer, Eduarda Holz; Hautrive, Tiffany Prokopp; Vinholes, Daniele Botelho; Departamento de NutriçãoIntrodução: As Unidades de Alimentação e Nutrição (UANs) são responsáveis por fornecer refeições para coletividades em diversos contextos. Gerenciar esses estabelecimentos envolve lidar com uma variedade de desafios, especialmente na gestão de pessoas. Objetivo: Identificar os desafios enfrentados na gestão de pessoas em Unidades de Alimentação e Nutrição (UANs) e seu impacto no índice de turnover. Metodologia: Trata-se de uma revisão da literatura. Foram consultadas as bases de dados: Pubmed, Scielo, Biblioteca virtual de saúde, Scopus e Google Scholar. Para a busca, foram utilizados descritores relacionados às palavras: Serviço de alimentação, rotatividade, gestão de pessoas e nutricionista. O referencial teórico também foi utilizado. Resultados: Foram incluídos 6 artigos e os principais desafios identificados na gestão de pessoas em UANs envolvem, dificuldades no processo de recrutamento, baixa qualidade da mão de obra, falta de comunicação eficaz, infraestrutura e rotina de trabalho que prejudicam a saúde do colaborador. Além disso, foram destacadas a falta de investimento em capacitação e desenvolvimento dos colaboradores, assim como baixa remuneração, todos os fatores apresentaram como consequência o aumento da rotatividade. Conclusão: O índice turnover é consequência de uma série de desafios que são encontrados dentro das UANs. Dessa forma, cabe ao nutricionista, em seu papel de gestor, desenvolver medidas que promovam um ambiente mais saudável e produtivo, que valorize e desenvolva o colaborador. Para além, ficou evidente a necessidade da elaboração de pesquisas contemporâneas para que seja possível haver maior embasamento para a resolução dos desafios evidenciados.Item Efeito dos polifenóis e complicações materno-fetais: uma Revisão Sistemática(2022-09-28) Vacchi, Marina Camassola; Bosco, Simone Morelo Dal; Departamento de NutriçãoObjetivo: realizar uma revisão sistemática para verificar a influencia da ingestão dos polifenóis na gestação em animais e as complicações materno-fetais que podem ocorrer. Métodos: Foi realizada busca sistemática da literatura em bases de dados (PubMed, Scopus e Web Of Science), com os termos MeSH: Polyphenols, Pregnancy and Pathology, sem uso de filtros. Foram incluídos estudos em animais, suplementação de polifenóis, animais prenhes, avaliação de desfechos maternos ou fetais, ensaios clínicos e intervenção controlada, desfechos negativos. exclusão: estudos em humanos, estudos in vitro, revisão sistemática, livros, cartas, metanálises, risco de gravidez, resultados positivos. Após a seleção, 8 artigos foram elegíveis para revisão. Os dados principais dos artigos foram extraídos em uma tabela de resultados. Resultados: Malformações fetais, interrupção da atividade tireoidiana fetal e materna, aumento da adiposidade, anormalidades no fator de crescimento endotelial vascular sérico, alterações nos níveis de uréia, creatinina e cistatina C, que influenciaram negativamente na celularidade do baço e na formação de sua progênie . Os fetos do sexo masculino apresentaram piores padrões de desenvolvimento quando comparados ao grupo controle e irmãos da mesma ninhada. Houve também um aumento significativo nos níveis de ureia e creatinina. Conclusões: Esta revisão sistemática sugere que o consumo de polifenóis pode ter resultados materno-fetais negativos em modelos animais. Mais estudos são necessários para elucidar o consumo de polifenóis e seus possíveis efeitos.Item Hotelaria hospitalar e o design na experiência do paciente: uma revisão sistemática de literatura(2022-11-02) Alves, Rebecca Lacerda; Libânio, Cláudia de Souza; Departamento de NutriçãoA área da saúde busca proporcionar experiência e boa recuperação para os seus pacientes cada dia mais, e a hotelaria hospitalar e o design trouxeram para a gestão, formas de tornar esta relação satisfatória e de qualidade, incorporando o conforto, acolhimento, bem-estar, tranquilidade, eficiência e humanização. O objetivo central do trabalho é identificar quais aspectos da hotelaria hospitalar e do design impactam na experiência do paciente e na sua recuperação. A busca resultou no total de 1.256 artigos, sendo que apenas 27 foram selecionados, 16 da base de dados Pubmed e 11 da Wiley. A partir desses resultados é possível observar que aspectos e mudanças no ambiente hospitalar, tais como o uso de cores nos ambientes, quartos individuais, roupas hospitalares sem aberturas reveladoras, conforto, segurança, banheiros exclusivos, alimentação de qualidade e implementação de tecnologias, podem influenciar na experiência e recuperação do paciente. O paciente deseja se sentir no centro do cuidado, ser ouvido e participar da tomada de decisãoItem Mudanças de estilo de vida: proposta de um material educativo para pacientes com sobrepeso e obesidade atendidos em um ambulatório especializado(2022-09-29) Rohrs, Raquel Rech; Busnello, Fernanda Michielin; Departamento de NutriçãoA obesidade é uma doença crônica, de etiologia complexa e multifatorial, sendo o estilo de vida moderno uma das principais causas do ganho de peso excessivo. O objetivo desde artigo é descrever o processo de construção realizado para a execução de um material educativo digital que visa auxiliar no tratamento de pacientes com sobrepeso e obesidade, com foco em mudanças de estilo de vida. Para a elaboração do conteúdo do material foi realizada uma extensa pesquisa bibliográfica e após escrita finalizada foi feita a edição na plataforma de design gráfico Canva. O material foi desenvolvido no período de novembro de 2021 a agosto de 2022. Como resultado, foi gerado um e-book, com 70 páginas, dividido em 6 capítulos, abrangendo a temática da obesidade e modificações de estilo de vida que o paciente pode adotar para melhorar sua saúde.Item Prevalência de Insegurança Alimentar em dependentes químicos atendidos em um Centro de Atenção Psicossocial de uma capital do Sul do Brasil(2022-09-28) Almada, Marcela do Couto; Tietzmann, Daniela Cardoso; Departamento de NutriçãoIntrodução: A dependência química corresponde a um fenômeno amplamente discutido, conformando-se enquanto problema social e de saúde pública. A Insegurança Alimentar e Nutricional é compreendida enquanto a falta de acesso seguro e permanente à alimentação, condicionada, predominantemente, às estruturas econômico-sociais que compreendem os sujeitos e, para medir os indicadores da população vulnerável à insegurança alimentar, foi criada a Escala Brasileira de Insegurança Alimentar. O isolamento social apresenta efeitos de privações e instabilidades, desencadeando ou fomentando o consumo de substâncias lícitas e ilícitas durante um período amplificado pela fragilidade e privação de acesso a direitos fundamentais. Objetivo: Avaliar a prevalência de insegurança alimentar em adultos dependentes químicos de acordo com os indicadores da Escala Brasileira de Insegurança Alimentar em um Centro de Atenção Psicossocial em Álcool e Drogas localizado na zona sul do município de Porto Alegre, no Rio Grande do Sul. Materiais e Métodos: Descritivo de cunho qualitativo. Foi aplicada a Escala Brasileira de Insegurança Alimentar, questionário sociodemográfico e realizada entrevista a partir de duas perguntas norteadoras. Resultados: Participaram 20 adultos (16 homens, 4 mulheres) com faixa etária entre 23 a 58 anos. Predominantemente solteiros; não-brancos; alfabetizados; sem acesso ao nível superior; moradores de casa/apartamento; que moram com familiares; empregados com carteira assinada; não recebem benefício. Frequentam o CAPS entre 2 dias a 10 anos; uso de substâncias entre 7 meses e 30 anos; predominância do uso de álcool; fazem uso de medicação para o tratamento. Existem graus de Insegurança Alimentar em 19 dos 20 lares. Conclusões: A ocorrência de Insegurança Alimentar e Nutricional dialoga enquanto indicador de vulnerabilidade social, em seus diferentes pilares estruturantes, nos lares chefiados por dependentes químicos.Item Prevalência de obesidade e problemas de sono em adultos: Pesquisa Nacional De Saúde (PNS) 2019(2024-04-17) Silva, Nicole Medeiros Beck da; Vinholes, Daniele Botelho; Departamento de NutriçãoIntrodução: A prevalência de obesidade vem aumentando no Brasil em grandes proporções, tendo um crescimento de 12,2% para 26,8% de 2002 até 2019. A obesidade é uma doença multifatorial e um dos principais fatores de risco para doenças crônicas não transmissíveis (DCNT), que são responsáveis por mais de 70% das mortes precoces mundiais. A privação de sono decorrente de comportamentos voluntários ou por problemas de saúde também resulta em prejuízos à saúde e está associada ao desenvolvimento da obesidade. Dados apontam que nos últimos 50 anos, a duração do sono vem reduzindo, além da presença de outros tipos de alterações relacionadas ao sono que, cada vez, têm uma maior prevalência. Objetivo: Verificar a possível associação de problemas de sono auto relatados com a prevalência de obesidade na população adulta brasileira. Metodologia: Trata-se de um estudo transversal com dados da Pesquisa Nacional de Saúde (PNS) 2019. A amostra analisada será de 66.486 com idades entre 18 e 60 anos. O desfecho analisado será a prevalência de obesidade, definida a partir da classificação da Organização Mundial de Saúde (OMS), considerando valores de IMC acima de 30 kg/m². Também serão analisadas variáveis socioeconômicas e demográficas, autoavaliação do estado de saúde e estilo de vida. Resultados esperados: os resultados permitirão uma adoção de estratégias com objetivo de reduzir a obesidade entre os adultosItem Qualidade da Alimentação de Atletas de Futebol Feminino(2022-09-28) Farias, Nicolly Figueiredo; Schneider, Cláudia Dornelles; Fruscalso Junior, Celso; Departamento de NutriçãoDe acordo com o Guia alimentar para a população Brasileira, os alimentos são classificados em quatro categorias: in natura e minimamente processados; óleos, gorduras, sal e açúcar; processados e ultraprocessados. Essa categorização auxilia na compreensão das escolhas alimentares e a partir desta identificação, é possível traçar estratégias nutricionais. Objetivo: Analisar o grau de processamento dos alimentos consumidos por jogadoras de futebol feminino. Métodos: Estudo transversal com atletas adultas profissionais de futebol feminino de um clube esportivo da cidade de Porto alegre – RS, que participariam do Campeonato Brasileiro 2020. O grau de processamento dos alimentos (divididos em 5 grupos: in natura, minimamente processados e preparações culinárias; processados; ultraprocessados; ingredientes culinários (óleos, gorduras e açúcar de adição); suplementos) foi avaliado a partir do Registro Alimentar de 3 dias, com auxílio do software Dietbox. Resultados: A ingestão média de alimentos das categorias in natura, minimamente processados e preparações culinárias foi de 66,2 ± 12,5% do valor energético total (VET), processados 6,7 ± 3,2%VET, ultraprocessados 17,5 ± 11%VET, ingredientes culinários 9,4 ± 4,5%VET e suplementos 0,3 ± 0,9%VET. Nos dias típicos, a ingestão de alimentos in natura, minimamente processados e preparações culinárias foi 70,6%VET enquanto no dia atípico foi de 57,3%VET (p=0,003), e de ultraprocessados 13,7%VET nos dias típicos e 25%VET no dia atípico (p=0,002). Conclusão: A alimentação das atletas foi predominantemente composta de alimentos in natura, minimamente processados e preparações culinárias. Entretanto, no dia atípico a quantidade destes alimentos foi menor e a de ultraprocessados maior, sendo quase o dobro dos dias típicos.