Relação entre consumo de alimentos ultraprocessados e o perfil inflamatório em pacientes com obesidade graus 2 e 3
Carregando...
Data
2022-09-30
Autores
Título da Revista
ISSN da Revista
Título de Volume
Editora
Editor Literário
Resumo
Objetivo: Verificar se há relação entre marcadores inflamatórios e consumo de
alimentos ultraprocessados. Métodos: Estudo transversal, realizado no Centro de
Tratamento de Obesidade da Irmandade Santa de Misericórdia de Porto Alegre.
Amostra de 32 pacientes adultos, com obesidade grau 2 ou 3, sendo 11 homens e 21
mulheres com idade média de 34 anos. Foi aplicado um Recordatório alimentar de 24
horas e os alimentos foram classificados de acordo com a Classificação Alimentar
NOVA. Foram coletadas amostras de sangue para posterior análise laboratorial dos
seguintes marcadores inflamatórios: : Fator de necrose tumoral alfa (TNF), Interleucina
6 e Leptina. Foi realizada correlação de Pearson para verificar a relação entre as
variáveis e foi adotado um intervalo de 95% de confiança. Resultados: o Fator de
necrose tumoral alfa apresentou correlação moderada de 0,47 com o consumo de
alimentos ultraprocessados, também, houve correlação inversa entre o consumo de
alimento in natura e processados e ultraprocessados . Conclusão: O maior consumo
de alimentos ultraprocessados parece estar relacionado a maiores níveis de TNF,
dessa forma, contribuindo para um aumento no estado inflamatório, colaborando ainda
mais para o estado inflamatório presente nos indivíduos obesos. Contudo, mais
estudos são necessários para estabelecer essa relação.
Descrição
Trabalho de conclusão de curso (Graduação) - Nutrição, Fundação Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre
Palavras-chave
Classificação Alimentar NOVA, Ultraprocessados, Inflamação, Interleucinas, Obesidade, TNF-a, [en] NOVA food classification, [en] Ultra-processed, [en] Inflammation, [en] Interleukins, [en] Obesity