Gestão em Saúde - TCC

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    Telemedicina e a Experiência do Paciente Rural
    (2024-11-13) Fernandes , Gabriel Ricardo; Terres, Mellina da Silva; Fernandes, Alice Munz; Departamento de Ciências Básicas de Saúde
    As áreas rurais enfrentam desafios socioeconômicos e iniquidades de saúde maiores em comparação com as áreas urbanas. A telemedicina surge como uma alternativa promissora para melhorar o acesso e a qualidade do cuidado à saúde nessas regiões; contudo, as intervenções devem considerar as experiências do paciente, que compreendem o valor percebido pelo paciente, pela família e pela comunidade em todas as etapas do cuidado, como também as especificidades interseccionais dos pacientes rurais. Este estudo realizou uma revisão sistemática para compreender a experiência desses pacientes ao receberem atendimento síncrono por telemedicina. Os achados indicam que a experiência do paciente em telemedicina não é inferior a outras modalidades de cuidado, destacando a viabilidade do uso da tecnologia em contextos de difícil acesso. No entanto, persiste uma lacuna de estudos em regiões rurais com condições econômicas menos favoráveis, o que evidencia a ausência de uma aplicação uniforme da telemedicina em escala global. Além disso, a modernização tecnológica dos espaços rurais não elimina as barreiras estruturais que perpetuam desigualdades específicas para esses grupos. Conclui-se que, embora a telemedicina contribua para ampliar o alcance da assistência, o ideal de uma saúde global, equitativa e universal ainda está distante, exigindo políticas e práticas que integrem melhor as necessidades das populações rurais marginalizadas.
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    Telessaúde e descarbonização: uma perspectiva para a região metropolitana de Porto Alegre
    (2024-11-12) Costa, Leonardo Viapiana da; Libânio, Cláudia de Souza; Dahmer, Alessandra; Departamento de Ciências Básicas de Saúde
    O setor da saúde é responsável por 4,4% das emissões globais, com o Brasil contribuindo com 10,8% dessas emissões (Health Care Without Harm, 2023). Nesse cenário, a telessaúde, que utiliza tecnologias de informação para facilitar o acesso a serviços de saúde a distância, desempenha um papel importante na redução dos deslocamentos de pacientes (Caetano et al., 2020). Sendo assim, este estudo visa investigar a relação entre telessaúde e descarbonização na região metropolitana de Porto Alegre, buscando compreender melhor os desafios e oportunidades para a redução das emissões de gases de efeito estufa (GEE) associadas a essa modalidade de atendimento. A pesquisa foi realizada por meio de uma revisão integrativa da literatura, que analisou 21 estudos dos últimos cinco anos sobre a relação entre descarbonização e telessaúde, permitindo a identificação de tendências e lacunas no conhecimento. Além disso, foi simulada a emissão de carbono reduzida pelos atendimentos do programa TelessaúdeRS na região, quantificando os benefícios ambientais. Os resultados mostraram que todos os artigos analisados estabeleciam uma relação positiva entre a redução dos deslocamentos proporcionados pela telessaúde e a diminuição das emissões de GEE. A simulação revelou que, dos 199.492 atendimentos realizados, foram evitados mais de 14 milhões de quilômetros percorridos e aproximadamente 1,8 milhão de litros de combustível, resultando em uma economia de mais de 6 milhões de reais. O impacto ambiental foi mensurado em 1,9 toneladas de CO2e evitadas, equivalente ao carbono sequestrado por 32.800 mudas de árvores cultivadas por 10 anos (EPA, 2024). Esses resultados ressaltam a telessaúde como uma ferramenta eficaz para a descarbonização do setor de saúde, especialmente na região metropolitana de Porto Alegre
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    Percepções dos gestores sobre a cultura de segurança do paciente: um estudo nas unidades de saúde de Porto Alegre
    (2024-11-12) Schwantes, Thaís; Libânio, Cláudia de Souza; Departamento de Ciências Básicas de Saúde
    A cultura de segurança do paciente vem ganhando relevância após a publicação do relatório “To Err is Human: Building a Safer Health System" pelo Institute of Medicine nos anos 2000. A implementação dessa cultura é fundamental para assegurar a qualidade da assistência em saúde, focando na minimização de riscos. Dessa forma, este estudo investiga as percepções dos gestores das Unidades de Saúde administradas pela Secretaria Municipal de Saúde de Porto Alegre sobre o seu papel na promoção da cultura de segurança do paciente na Atenção Primária à Saúde (APS). A metodologia empregada foi um estudo transversal de abordagem qualitativa e caráter exploratório, realizado por meio de entrevistas semiestruturadas com cinco gestores, buscando entender suas experiências e opiniões. Os resultados indicam que os gestores enfrentam dificuldades em compreender eventos adversos e o conceito de cultura de segurança em sua totalidade, e atuam predominantemente como mediadores, o que limita sua capacidade de implementar mudanças significativas. Assim, o estudo destaca a necessidade de maior formação dos gestores e, também, a importância de revisar as políticas de saúde. Recomenda-se que os gestores adotem um papel mais ativo, transformando desafios em oportunidades de aprendizado, visando a melhoria da qualidade do atendimento prestado na APS.
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    O impacto do gerenciamento de resíduos de saúde com foco em práticas sustentáveis nos hospitais do Brasil: uma revisão integrativa de literatura
    (2024-11-13) Wentz, Raissa Bitencourt; Markoski, Melissa Medeiros; Departamento de Ciências Básicas de Saúde
    O gerenciamento de resíduos de saúde nos hospitais constitui-se como uma atividade que vem ganhando cada vez mais relevância dentro das instituições. Isso se deve ao impacto negativo que pode exercer sobre o meio ambiente e a potencial ameaça à saúde coletiva, caso não seja feito de forma correta. Por isso se faz necessário um gerenciamento cada vez mais sustentável desses materiais para um melhor desempenho das organizações. Diante desse cenário, o objetivo do estudo consiste em conhecer e analisar quais os impactos que o gerenciamento de resíduos, desenvolvido com base em práticas e ações mais sustentáveis, tem sobre os hospitais do Brasil e os principais desafios relacionados. Foi realizada uma revisão integrativa de literatura, de abordagem qualitativa e exploratória, a partir da seleção e análise de estudos publicados no período de 2010 a 2024, nas bases de dados Scielo, PubMed e BVS, que tratassem do desenvolvimento de práticas sustentáveis de gerenciamento de resíduos em instituições hospitalares e seus impactos em diferentes âmbitos internos e externos às instituições. Os resultados indicam que práticas mais sustentáveis de gestão de resíduos de saúde, como a reciclagem e reutilização, podem trazer benefícios às instituições hospitalares, como a diminuição de custos com compra de materiais e tratamento de resíduos. Todavia, constatou-se que os hospitais enfrentam dificuldades na implementação efetiva do seu plano de gerenciamento de resíduos, como a capacitação dos colaboradores que atuam nesse processo. Conclui-se que um olhar mais atento dos gestores em saúde e demais profissionais da área em relação ao gerenciamento de resíduos é essencial diante do papel relevante que os hospitais apresentam dentro desta problemática, sendo as práticas sustentáveis de gestão de resíduos uma forma de agregar valor financeiro, social e ambiental aos hospitais.
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    Políticas públicas no Brasil: uma análise da gestão em saúde da população em situação de rua
    (2024-11-12) Santos, Rodrigo Laner dos; Caballero, Raphael Maciel da Silva; Departamento de Ciências Básicas de Saúde
    A Política Nacional para a População em Situação de Rua (PNPSR) tem encontrado desafios em sua implementação, como a falta de articulação entre os diferentes níveis de governo e a escassez de recursos. Este estudo tem como objetivo examinar como os Planos Nacionais de Saúde aplicam as diretrizes da PNPSR e analisar de que maneira as propostas desses planos podem melhorar as condições de saúde da população em situação de rua. A pesquisa segue uma abordagem qualitativa, utilizando a técnica de análise documental. Foram selecionados documentos oficiais para a análise, focando-se nos objetivos da PNPSR e comparando-os com as ações previstas nos Planos Nacionais de Saúde. A metodologia de análise de conteúdo foi empregada para interpretar e categorizar os objetivos da PNPSR, organizando-os de acordo com sua presença e ênfase nos planos. Os objetivos foram estabelecidos como elementos analisadores e classificados em três categorias: analisadores mais identificados, analisadores menos enfatizados e analisadores ausentes. Os resultados indicaram que, apesar das diretrizes da PNPSR, sua implementação nos Planos Nacionais de Saúde ainda é limitada. Alguns objetivos, como os relacionados à segurança alimentar e ao acesso a serviços essenciais, foram mais frequentemente mencionados. No entanto, muitos dos objetivos da PNPSR não receberam a atenção necessária, demonstrando a dependência da política em relação a outras políticas públicas, como a Política Nacional de Assistência Social. A pesquisa conclui que a criação de uma política de saúde específica para a população em situação de rua é fundamental, além de recomendar a formulação de planos mais direcionados e integrados para atender essa população vulnerável.
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    Desenvolvimento da Liderança para acadêmicos: competências profissionais de Gestão na área da saúde
    (2024-11-12) Krüger, Annelise Euzébio; Caballero, Raphael Maciel da Silva; Departamento de Ciências Básicas de Saúde
    Dentre as competências necessárias à atuação de profissionais da área da saúde, o desenvolvimento da liderança permite uma melhora nas relações entre os profissionais e assertividade das ações multidisciplinares, levando em consideração os aspectos de visão sistêmica, tomada de decisão, vulnerabilidade e resiliência e comunicação não violenta. Dessa maneira, este estudo se debruçou na aplicação de um programa de desenvolvimento da liderança e avaliação da percepção e envolvimento dos alunos no desenvolvimento da liderança para acadêmicos da área da saúde. A percepção dos alunos foi avaliada utilizando a Escala de Liderança Servidora (ELSE) resultando em variação na percepção nos aspectos relacionados às oito categorias do instrumento.
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    Como infecções bacterianas modificam rotinas de trabalho em instituições de saúde: uma revisão integrativa
    (2024-11-13) Arruda, Soraia; Markoski, Melissa; Departamento de Ciências Básicas de Saúde
    INTRODUÇÃO: Bactérias patogênicas são um problema de saúde pública, pois, na maioria das vezes, estão associadas a altas taxas de morbimortalidade em todo o mundo. Pessoas infectadas apresentam maior permanência hospitalar e requerem tratamento com fármacos cada vez mais potentes, mas que podem ser menos efetivos, mais tóxicos ou mais caros. Nesse contexto, tem-se tornado cada vez mais desafiador lidar com as infecções bacterianas nos ambientes hospitalares. OBJETIVO: Este estudo investigou a produção científica internacional sobre infecções bacterianas, alterações nas rotinas de trabalho em instituições de saúde e as práticas de controle de infecção que normatizam processos para tratamento e monitoramento, visando a segurança dos indivíduos. MÉTODOS: Foi realizada revisão integrativa da literatura na base de dados PubMed a partir da pergunta de pesquisa “Como infecções bacterianas modificam rotinas de trabalho?”. Para realizar o levantamento bibliográfico, foram selecionados os descritores “bacterial", "health care", "control infection" e "work routine", disponíveis na lista DeCS/MeSH e suas combinações. RESULTADOS: Foram encontrados 62 artigos na busca preliminar das bases de dados. Após a triagem feita pelos títulos e resumos e a aplicação dos critérios de inclusão e exclusão, 14 artigos foram selecionados. Os temas encontrados foram relativos à profilaxia antimicrobiana; preocupação com a resistência antimicrobiana; uso de tecnologias genômicas; treinamento e gerenciamento das prescrições de antibióticos; uso de ferramenta digital como suporte clínico às prescrições de antibióticos; foco na limpeza ambiental, higiene de mãos, uso de equipamento de proteção individual para prevenir a disseminação de infecções; isolamento de pacientes infectados ou colonizados por germes multirresistentes (GMR); custos com pacientes GMR; detecção de surtos. CONCLUSÃO: O estudo destaca os desafios futuros na prevenção e controle de infecções causadas por bactérias patogênicas em instituições hospitalares. Envolver os profissionais em todos os níveis organizacionais é essencial para uma avaliação contínua das intervenções mais eficazes, sempre com foco na segurança dos pacientes.
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    Práticas de biossegurança na gestão de riscos biológicos em ambientes hospitalares: uma revisão integrativa da literatura
    (2024-11-13) Socolan, Luís Fernando; Markoski, Melissa; Departamento de Ciências Básicas de Saúde
    Os ambientes hospitalares são classificados como locais de potenciais riscos biológicos devido à concentração de pacientes com diferentes doenças infecciosas e aos procedimentos realizados. Frente a isso, o objetivo deste estudo é investigar as práticas de biossegurança relacionadas à gestão de riscos biológicos em ambientes hospitalares e seus impactos, tanto na segurança do paciente quanto dos profissionais de saúde. A metodologia deu-se através de uma revisão integrativa da literatura, por meio de uma busca no portal Capes e na Biblioteca Virtual em Saúde, utilizando os termos: "biossegurança", "hospital", "risco biológico", "infecção hospitalar", "contaminação hospitalar" e "acidente ocupacional", no período de 2013 a 2023. A busca retornou 115 resultados, sendo 36 válidos, após aplicados os critérios de inclusão e exclusão. Os estudos se relacionaram ao uso de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs), protocolos de biossegurança, educação em saúde e higienização das mãos, e descontaminação hospitalar. Foi evidenciada a importância da biossegurança na gestão de riscos biológicos em ambientes hospitalares e seus impactos na redução de microorganismos nocivos à saúde humana, contribuindo para redução das infecções hospitalares e acidentes de trabalho.
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    Liderança no trabalho remoto: perspectiva de líderes de Deep Techs em Saúde
    (2023-11-20) Matuella, Kethelen Vargas; Bittencourt, Otávio Neves da Silva; Departamento de Ciências Básicas de Saúde
    As mudanças organizacionais evidenciam a popularização do trabalho remoto atualmente, propondo formas mais flexíveis de trabalho a partir da formação de equipes virtuais mediadas pela tecnologia. Essa mudança demanda adaptações das lideranças para conduzir as equipes, a fim de garantir o trabalho eficaz. Os objetivos são estudar o papel do líder no ambiente de trabalho remoto em Deep Techs em Saúde, assim como identificar os desafios enfrentados por esse líder e sua equipe. Trata-se de uma pesquisa quantitativa e exploratória, com coleta de dados no método survey a partir do uso da ferramenta Google Forms, composto por questões com escala Likert, estruturadas e fechadas. A partir da análise dos dados coletados pode-se perceber a importância da liderança nas Deep Techs em Saúde no contexto virtual, além da existência de desafios como a comunicação, confiança, motivação, engajamento, produtividade e controle da equipe. Também se evidenciaram as estratégias para superar esses desafios e as ferramentas facilitadoras no contexto remoto. Por meio do estudo realizado foi possível confirmar a importância do papel do líder no ambiente de trabalho remoto, os desafios enfrentados e o estilo de liderança indicado a esse contexto
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    O Impacto da Humanização nos Serviços de Saúde: uma revisão integrativa da literatura
    (2023-12-13) Felicetti, Fernanda Beatriz; Terres, Mellina da Silva; Departamento de Ciências Básicas de Saúde
    Humanização em saúde tem sido um tema cada vez mais recorrente nas últimas décadas. Dada a importância do papel do profissional de saúde em mediar a vinculação dos pacientes ao serviço, o atendimento humanizado visa facilitar essa conexão e estabelecer uma relação de produção de saúde. Há cada vez mais a preocupação das pessoas em promover uma maior humanização nos serviços em saúde, pois os pacientes necessitam, acima de qualquer cuidado medicamentoso, de um acolhimento, de respeito, de empatia e da criação de vínculos por parte de quem trata desse paciente. O objetivo do presente estudo de revisão foi identificar, quantificar e analisar na literatura científica acerca da produção sobre a importância e as consequências positivas do tratamento humanizado por parte dos profissionais aos pacientes que procuram por serviços de saúde. Foi realizada uma pesquisa qualitativa de nível exploratório através de revisão integrativa da literatura, onde o tema foi a humanização em serviços de saúde. Foram selecionados na pesquisa apenas estudos originais de artigos científicos publicados em periódicos revisados por pares, compilados na plataforma SciELO, totalizando 24 artigos, e os descritores escolhidos foram combinados entre si na busca, visando a otimizar a seleção dos dados, sem restrição de período. A questão problema para ser respondida no presente estudo foi: a humanização em serviços de saúde pode contribuir para promover uma melhora no quadro clínico, afetivo, emocional e psicológico do paciente? Os resultados do estudo foram de que a humanização na saúde é um processo imprescindível e que deve estar presente em todo e qualquer ambiente de saúde, para que os pacientes possam ser tratados de forma empática, saudável, respeitosa e que tenham uma valorização como ser humano, visando sua plena recuperação. As conclusões foram de que tratar os pacientes com mais empatia, com acolhida, com responsabilidade, com mais atenção e amor por parte dos profissionais da saúde, pode fazer toda a diferença na melhora do paciente, pois o mesmo deve ser tratado como um todo e não apenas com o foco na doença, e assim poderá ter uma melhor qualidade de vida. Espera-se identificar as competências, bem como possíveis formas de contato humanizado entre os profissionais da saúde com relação aos usuários pacientes, buscando uma relação mais humana entre as partes.
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    Políticas Públicas no Brasil: uma análise de planos de gestão na área de saúde da mulher
    (2023-11-20) Haubert, Natália Ramos; Caballero, Raphael Maciel da Silva; Departamento de Ciências Básicas de Saúde
    O objetivo deste estudo é analisar o planejamento estratégico da gestão da Política Nacional de Saúde da Mulher por meio de analisadores nos Planos Nacionais de Saúde. Trata-se de uma pesquisa qualitativa do tipo pós-estruturalista, utilizando como procedimento metodológico a análise documental. A partir da leitura da Política Nacional de Atenção Integral à Saúde Mulher (PNAISM) foram extraídos analisadores, que posteriormente foram associados as metas dos Planos Nacionais de Saúde (PNS) para verificar se estes estavam presentes e orientavam as metas estabelecidas pelos Planos. A reflexão realizada com base nos documentos analisados revelou que a maioria dos Planos Nacionais de Saúde não seguem os direcionamentos da Política Nacional de Atenção Integral a Saúde das Mulheres, o que demonstra que a eficácia da PNAISM permanece como um desafio. Ademais, é possível identificar que a maior parte das metas voltadas para a saúde das mulheres ainda são predominantemente associadas à maternidade, à gestação e ao parto, mantendo uma concepção restrita da mulher como mãe e negligenciando elementos que contemplem a saúda mulheres em sua totalidade
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    Competências para a gestão da Atenção Domiciliar em Saúde: percepção de gestores de empresas privadas
    (2024-11-23) Silva, Laura Borba da; Caballero, Raphael Maciel da Silva; Departamento de Ciências Básicas de Saúde
    O mercado de Atenção Domiciliar (AD), também conhecido como Home Care, vem crescendo nos últimos anos no Brasil, e consiste no atendimento prestado por uma equipe multidisciplinar na residência do paciente. Gerenciar esse tipo de organização configura-se em algo extremamente complexo, exigindo dos administradores conhecimentos, habilidades e atitudes específicas para a execução de suas funções. Sendo assim, o presente projeto tem como objetivo identificar quais competências são consideradas pelos gestores como essenciais para o seu exercício profissional na gestão da atenção domiciliar no município de Porto Alegre/RS. Como procedimento metodológico, a abordagem do estudo é qualitativa e exploratória e a coleta de dados foi realizada através de uma entrevista semiestruturada com gestores de instituições privadas, visto que estão inseridas em um contexto de grande complexidade de gestão e busca por padronização e qualidade, além de possuir uma diversidade de perfis profissionais. Após as entrevistas, as respostas foram analisadas por meio da análise de conteúdo. Como resultados, as competências que mais apareceram nos discursos foram: liderança – vinculada com relacionamento interpessoal, paciência e empatia; e comportamento multitarefa – relacionada à proatividade e compromisso profissional. Além delas, outras atribuições também foram citadas como necessárias para a profissão, como ter uma visão técnica, estratégica e administrativa. Como conclusão, observou-se que as percepções de gestão variaram conforme o perfil de formação dos participantes. Além disso, é possível destacar que eles não demonstram clareza do conceito de competência, já que trouxeram de maneira não categorizada os eixos de conhecimentos, habilidades e atitudes.
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    Desafios e possibilidades profissionais do Gestor em Saúde
    (2023-11-23) Rosa, Caroline Huber; Souza, Maria Cláudia Schardosim Cotta de; Departamento de Ciências Básicas de Saúde
    A formação em Gestão em Saúde como bacharel é recente e a importância de um profissional capacitado nessa área é cada vez maior. O objetivo principal deste trabalho foi identificar possibilidades de inserção profissional analisando editais de concursos públicos e de qualificação, trazendo as possibilidades de pós-graduação. A metodologia utilizada foi exploratória utilizando dados secundários extraídos do Cadastro Nacional de Cursos e Instituições de Educação Superior (e-MEC) e também dados abertos da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES). Foram selecionados 13 editais de concursos públicos, avaliado requisitos da vaga e de remuneração. Nas ofertas de vagas relacionadas com Gestão em Saúde o pré-requisito necessário na maioria das vagas era apresentar curso de especialização. A oferta de especialização lato sensu predominou na Região Sudeste do Brasil e a maior oferta foi de cursos de educação a distância. Já a pósgraduação strito sensu teve um predomínio na região Sudeste e Nordeste.
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    Desafios enfrentados na gestão do desenvolvimento tecnológico e utilização de novas tecnologias em tempos de pandemia de COVID 19
    (2023-11-22) Pisorno, Gabriela Rita Santurio; Dewes, Mariana de Freitas; Departamento de Ciências Básicas de Saúde
    A pandemia de COVID 19 veio a assolar o cenário mundial de forma avassaladora, expondo as fragilidades existentes nos sistemas de saúde pública. A necessidade da utilização de tecnologias inovadoras integradas para combater a pandemia trouxe inúmeros desafios, entre eles a forte coordenação entre cientistas, dados e sistemas interligados. A identificação de evidências, o levantamento de cenários e o mapeamento de tendências de como a doença se desenvolvia e proliferava demandaram estudos conjuntos e ágeis suficientes para o desenvolvimento de tecnologias que permitissem epidemiologistas entenderem sua evolução, e assim tomar decisões coletivas de enfrentamento da crise decorrente. Foi necessário coordenar a integração de ações de forma abrangente, ética e ágil, sob pena da disseminação indiscriminada da doença. Desta forma, este trabalho teve como objetivo principal levantar o que estudos publicados entre 2020 e 2023 identificaram como sendo os principais desafios enfrentados na gestão do desenvolvimento tecnológico e utilização de novas tecnologias na área da saúde em tempos de pandemia de Covid-19, para o enfrentamento da doença, assim como permitir a compreensão da criticidade que o momento vivenciado impôs à gestão das ações necessárias para a erradicação da doença. Foi realizada uma revisão integrativa desses estudos, utilizando as bases Pubmed, Web of Science e Scopus, onde foram considerados aptos artigos disponíveis na íntegra, nos idiomas português, inglês e espanhol que abordassem essa temática. Os resultados evidenciam a necessidade do mundo se preparar para lidar com possíveis surtos pandêmicos, através de uma mobilização global em prol de diretrizes gerais que, através da adoção de tecnologias digitais permitam processos robustos de investigação colaborativa, assim como em avanços científicos na área de análise genética para definição de terapias, que possam se constituir em armas importantes para identificar possíveis vírus que venham a atacar os seres humanos e assim poder preparar os sistemas de saúde
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    Soluções informatizadas para elaboração da escala mensal de serviço de enfermagem: uma revisão rápida da literatura
    (2022-11-22) Souza, Áuri Caroline Sampaio de; Cazella, Silvio Cezar; Paz, Adriana Aparecida; Departamento de Ciências Básicas de Saúde
    Introdução: A tarefa de elaboração de escala mensal de serviço na enfermagem é uma atividade que exige grande esforço, demanda muito tempo e não tem garantia de qualidade, principalmente quando elaborada manualmente. Aliar ferramentas que auxiliem nesse processo se faz necessário, tal como a informatização da elaboração de escala. Objetivo: Realizar uma revisão rápida da literatura para identificar experiências de implementação de soluções informatizadas de elaboração de escala mensal do serviço de enfermagem. Método: Para a realização do estudo foi conduzida pesquisa bibliográfica através de revisão rápida da literatura, para obter uma visão ampla da literatura disponível sobre um tópico específico. O estudo apresenta abordagem qualitativa e descritiva. Resultados: Foi evidenciado que soluções informatizadas otimizam as atividades de enfermeiros e gestores, quando comparadas ao método manual, reduzindo tempo de elaboração, redução de erros e permitindo elaboração de escalas mais justas, apesar de cada abordagem ter suas próprias limitações, que podem afetar a implementação prática em diferentes contextos. Conclusão: O estudo destacou a interdisciplinaridade na enfermagem, mostrando que soluções informatizadas melhoram a elaboração de escalas. É fundamental entender as especificidades locais e as limitações tecnológicas para uma gestão eficaz.
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    Marketing hospitalar no Brasil: uma revisão bibliográfica
    (2023-12-12) Santos, Pâmela Lima dos; Terres, Mellina da Silva; Departamento de Ciências Básicas de Saúde
    Os conceitos e usos do marketing para a saúde têm se ampliado a cada dia, embora com perspectivas diversas. Realizou-se neste trabalho uma revisão bibliográfica sobre os estudos de marketing hospitalar no Brasil, com o intuito de compreender de que maneira seus conceitos são utilizados e aplicados atualmente no contexto brasileiro. Foram considerados artigos publicados entre os anos de 2013 e 2022 nas bases de dados Science Direct, SciElo e Portal de Periódicos CAPES, tendo em vista a relevância de tais bases no meio acadêmico na área de estudo, sendo analisados 18 artigos das áreas de Saúde, Administração e Marketing. Implica-se que, atualmente no Brasil, os principais achados revelam estudos acerca da satisfação e fidelização dos pacientes como consequência do foco na qualidade dos serviços prestados. Além disso, emergem estudos acerca do marketing de relacionamento e marketing digital nos hospitais brasileiros. A atualização dos gestores em saúde acerca do marketing hospitalar é importante a fim de enfrentar os desafios do ambiente de saúde em constante mudança, melhorar a qualidade dos serviços e construir relacionamentos sólidos com pacientes. As limitações da pesquisa incluem a escolha dos termos de busca, a escolha das bases de dados, o recorte temporal e demais critérios de inclusão, além da falta de revisão por pares. Indicam-se para estudos futuros pesquisas que envolvam a relação entre marketing de relacionamento e marketing digital no contexto hospitalar, bem como as transformações do entendido como marketing tradicional até a dimensão de satisfação e experiência do paciente, nos dias atuais.
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    Conhecimento dos profissionais de uma cooperativa médica sobre gerenciamento de resíduos em serviços de saúde
    (2023-12-13) Oliveira Junior, Edilson de Jesus; Gomes, Marta Quintanilha; Outro
    Os Resíduos de Serviços de Saúde (RSS) constituem uma ameaça à saúde pública e ao meio ambiente devido à carência de conhecimento técnico em sua gestão. O Plano de Gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde (PGRSS) emerge como ferramenta crucial para mitigar esses riscos, fornecendo diretrizes para o manejo adequado desses resíduos. Neste contexto, o presente estudo tem como objetivo avaliar o conhecimento dos profissionais de uma cooperativa médica em relação ao descarte de resíduos de saúde. O foco é verificar o conhecimento desses profissionais acerca dos diversos tipos de resíduos, do PGRSS e das práticas adequadas de gerenciamento. A metodologia adotada baseou-se em uma abordagem quantitativa e descritiva, utilizando um questionário on-line aplicado aos profissionais da cooperativa. A amostra incluiu 84 participantes que concluíram o curso EaD obrigatório sobre gestão de resíduos. Os resultados indicam que a maioria dos participantes (94%) afirma possuir conhecimento sobre o PGRSS, sendo que 92% receberam capacitação em gerenciamento de resíduos. No entanto, 26% relataram enfrentar dificuldades na segregação e descarte dos resíduos. Quanto à avaliação do curso de capacitação EaD obrigatório “Gestão de Resíduos Sólidos", ofertado pela Cooperativa Médica, 74% o consideraram eficaz. As considerações finais destacam a eficácia do curso EaD, evidenciando a importância da educação continuada para os profissionais de saúde. Contudo, identificaram-se lacunas no conhecimento sobre a classificação e manejo de resíduos, sugerindo a necessidade de abordagens educativas mais específicas. Para estudos futuros, sugere-se ampliar a pesquisa para incluir diferentes serviços de saúde, ultrapassando os limites da cooperativa médica. Além disso, propõe-se avaliar o impacto da educação continuada na melhoria da gestão de resíduos em diversos estabelecimentos de saúde.
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    Checklist para um serviço de saúde humanizado e certificado: uma análise sobre ambiência e certificação em serviços de saúde
    (2023-11-23) Oliveira, Marjana Chagas de; Souza, Maria Cláudia Schardosim Cotta de; Outro
    Este trabalho analisou a arquitetura no ambiente de saúde, com o foco em humanização, também sendo chamada de ambiência. A ambiência, dentro dos serviços de saúde se manifesta em vários contextos, entre eles, nas instalações físicas, no cuidado centrado na experiência do paciente e no atendimento humanizado. Ela desempenha um papel fundamental na melhoria dos processos de saúde, indicando que um local foi projetado com atenção para proporcionar a melhor experiência ao usuário. O objetivo geral do trabalho é elaborar um checklist para serviços de saúde que sirva de apoio para instituições de saúde avaliarem a sua ambiência e respectivas ações de melhoria. A pesquisa se concentra em compreender a aplicação da ambiência nos serviços de saúde e sua relação com o cuidado humanizado, buscando contribuir para a certificação de instituições de saúde. Propõe-se, assim, apresentar a literatura disponível, a Política Nacional de Humanização e as certificações que abordam o tema, contribuindo para a elaboração de um checklist de apoio aos serviços de saúde. As conclusões revelam que elementos ambientais, como iluminação, cores, disposição espacial e design, desempenham papéis cruciais na criação de experiências emocionais, sociais e cognitivas.
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    Campanhas de Vacinação COVID-19: Uma análise sobre suas ferramentas de comunicação
    (2023-11-22) Freitas, Rafael Ramires; Dewes, Mariana de Freitas; Peres, Alessandra; Outro
    A pandemia do COVID-19 foi a crise sanitária mais recente da história contemporânea. Para que as campanhas de vacinação obtivessem sucesso, foi necessário o emprego de diversas ferramentas de comunicação em saúde para orientar a população com as informações necessárias para prevenção da sua saúde. A comunicação em saúde é uma ferramenta crucial para toda campanha de imunização, levar em consideração as dores e emoções da população é fundamental para estabelecer os elementos necessários para a tomada de decisão nos processos (BOZZOLA, 2020). Tendo como obstáculos uma doença silenciosa e altamente contagiosa, desinformação nos meios de comunicação e o isolamento, a comunicação em saúde precisa atingir diversos grupos sociais diferentes para garantir a segurança dos indivíduos. Desta forma, o presente estudo objetiva entender quais as ferramentas de comunicação que foram utilizadas durante as campanhas de vacinação da COVID-19, analisando sua construção e função dentro do contexto das campanhas de vacinação. Através de uma revisão integrativa de literatura, procurou-se na bibliografia acadêmica exemplos e respostas para a pergunta de pesquisa: Quais as ferramentas de comunicação utilizadas nas campanhas de vacinação para a COVID-19? Assim, pode-se compreender o desenvolvimento das diversas ferramentas como métodos eficazes na comunicação em saúde. Tais quais letramento em saúde, utilizado para educar a população acerca da prevenção; comunicação de risco, planejamento para uma comunicação eficiente; as redes sociais, principal meio de comunicação virtual em que se pode ficar mais perto dos usuários e combater a desinformação. Desta forma, ao considerar os esforços necessários para uma campanha de vacinação eficiente, entende-se a importância da comunicação em saúde para o gestor em saúde. O profissional de gestão em saúde precisa entender como utilizar as ferramentas de comunicação a seu favor, assim garantindo o cuidado com os usuários do sistema de saúde e equipes profissionais.
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    O impacto da rotatividade no bem-estar de trabalho dos profissionais de enfermagem
    (2023-01-10) Minetto, Steffani de Oliveira; Bittencourt, Otávio Neves da Silva; Outro
    O turnover é a indicação do fluxo de admissões e desligamentos de uma organização. Essa taxa pode ser um indicador da atratividade da empresa no mercado e da sua capacidade de reter profissionais, assim como também pode indicar possíveis problemas administrativos e de liderança quando a taxa é elevada. O presente artigo tem por objetivo identificar o impacto no bem-estar sofrido na equipe de enfermagem em decorrência dos índices de rotatividade. Através de uma revisão de literatura, a pesquisa aborda conceitos de gestão de pessoas e rotatividade, equipe de enfermagem e bem-estar no trabalho buscando criar uma associação entre os conceitos. Os resultados apresentados mostram que a rotatividade tem impacto negativo no bem-estar físico e psicológico dos profissionais de enfermagem e afetam também a qualidade da assistência prestada. Conclui-se que políticas desenvolvidas pela gestão de pessoas devem buscar reduzir os níveis de estresse no trabalho, promover um ambiente de trabalho que proporcione bemestar e ofereça possibilidades de crescimento profissional a fim de reduzir a rotatividade.