Gestão em Saúde - TCC

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    Liderança no trabalho remoto: perspectiva de líderes de Deep Techs em Saúde
    (2023-11-20) Matuella, Kethelen Vargas; Bittencourt, Otávio Neves da Silva; Departamento de Ciências Básicas de Saúde
    As mudanças organizacionais evidenciam a popularização do trabalho remoto atualmente, propondo formas mais flexíveis de trabalho a partir da formação de equipes virtuais mediadas pela tecnologia. Essa mudança demanda adaptações das lideranças para conduzir as equipes, a fim de garantir o trabalho eficaz. Os objetivos são estudar o papel do líder no ambiente de trabalho remoto em Deep Techs em Saúde, assim como identificar os desafios enfrentados por esse líder e sua equipe. Trata-se de uma pesquisa quantitativa e exploratória, com coleta de dados no método survey a partir do uso da ferramenta Google Forms, composto por questões com escala Likert, estruturadas e fechadas. A partir da análise dos dados coletados pode-se perceber a importância da liderança nas Deep Techs em Saúde no contexto virtual, além da existência de desafios como a comunicação, confiança, motivação, engajamento, produtividade e controle da equipe. Também se evidenciaram as estratégias para superar esses desafios e as ferramentas facilitadoras no contexto remoto. Por meio do estudo realizado foi possível confirmar a importância do papel do líder no ambiente de trabalho remoto, os desafios enfrentados e o estilo de liderança indicado a esse contexto
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    O Impacto da Humanização nos Serviços de Saúde: uma revisão integrativa da literatura
    (2023-12-13) Felicetti, Fernanda Beatriz; Terres, Mellina da Silva; Departamento de Ciências Básicas de Saúde
    Humanização em saúde tem sido um tema cada vez mais recorrente nas últimas décadas. Dada a importância do papel do profissional de saúde em mediar a vinculação dos pacientes ao serviço, o atendimento humanizado visa facilitar essa conexão e estabelecer uma relação de produção de saúde. Há cada vez mais a preocupação das pessoas em promover uma maior humanização nos serviços em saúde, pois os pacientes necessitam, acima de qualquer cuidado medicamentoso, de um acolhimento, de respeito, de empatia e da criação de vínculos por parte de quem trata desse paciente. O objetivo do presente estudo de revisão foi identificar, quantificar e analisar na literatura científica acerca da produção sobre a importância e as consequências positivas do tratamento humanizado por parte dos profissionais aos pacientes que procuram por serviços de saúde. Foi realizada uma pesquisa qualitativa de nível exploratório através de revisão integrativa da literatura, onde o tema foi a humanização em serviços de saúde. Foram selecionados na pesquisa apenas estudos originais de artigos científicos publicados em periódicos revisados por pares, compilados na plataforma SciELO, totalizando 24 artigos, e os descritores escolhidos foram combinados entre si na busca, visando a otimizar a seleção dos dados, sem restrição de período. A questão problema para ser respondida no presente estudo foi: a humanização em serviços de saúde pode contribuir para promover uma melhora no quadro clínico, afetivo, emocional e psicológico do paciente? Os resultados do estudo foram de que a humanização na saúde é um processo imprescindível e que deve estar presente em todo e qualquer ambiente de saúde, para que os pacientes possam ser tratados de forma empática, saudável, respeitosa e que tenham uma valorização como ser humano, visando sua plena recuperação. As conclusões foram de que tratar os pacientes com mais empatia, com acolhida, com responsabilidade, com mais atenção e amor por parte dos profissionais da saúde, pode fazer toda a diferença na melhora do paciente, pois o mesmo deve ser tratado como um todo e não apenas com o foco na doença, e assim poderá ter uma melhor qualidade de vida. Espera-se identificar as competências, bem como possíveis formas de contato humanizado entre os profissionais da saúde com relação aos usuários pacientes, buscando uma relação mais humana entre as partes.
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    Políticas Públicas no Brasil: uma análise de planos de gestão na área de saúde da mulher
    (2023-11-20) Haubert, Natália Ramos; Caballero, Raphael Maciel da Silva; Departamento de Ciências Básicas de Saúde
    O objetivo deste estudo é analisar o planejamento estratégico da gestão da Política Nacional de Saúde da Mulher por meio de analisadores nos Planos Nacionais de Saúde. Trata-se de uma pesquisa qualitativa do tipo pós-estruturalista, utilizando como procedimento metodológico a análise documental. A partir da leitura da Política Nacional de Atenção Integral à Saúde Mulher (PNAISM) foram extraídos analisadores, que posteriormente foram associados as metas dos Planos Nacionais de Saúde (PNS) para verificar se estes estavam presentes e orientavam as metas estabelecidas pelos Planos. A reflexão realizada com base nos documentos analisados revelou que a maioria dos Planos Nacionais de Saúde não seguem os direcionamentos da Política Nacional de Atenção Integral a Saúde das Mulheres, o que demonstra que a eficácia da PNAISM permanece como um desafio. Ademais, é possível identificar que a maior parte das metas voltadas para a saúde das mulheres ainda são predominantemente associadas à maternidade, à gestação e ao parto, mantendo uma concepção restrita da mulher como mãe e negligenciando elementos que contemplem a saúda mulheres em sua totalidade
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    Competências para a gestão da Atenção Domiciliar em Saúde: percepção de gestores de empresas privadas
    (2024-11-23) Silva, Laura Borba da; Caballero, Raphael Maciel da Silva; Departamento de Ciências Básicas de Saúde
    O mercado de Atenção Domiciliar (AD), também conhecido como Home Care, vem crescendo nos últimos anos no Brasil, e consiste no atendimento prestado por uma equipe multidisciplinar na residência do paciente. Gerenciar esse tipo de organização configura-se em algo extremamente complexo, exigindo dos administradores conhecimentos, habilidades e atitudes específicas para a execução de suas funções. Sendo assim, o presente projeto tem como objetivo identificar quais competências são consideradas pelos gestores como essenciais para o seu exercício profissional na gestão da atenção domiciliar no município de Porto Alegre/RS. Como procedimento metodológico, a abordagem do estudo é qualitativa e exploratória e a coleta de dados foi realizada através de uma entrevista semiestruturada com gestores de instituições privadas, visto que estão inseridas em um contexto de grande complexidade de gestão e busca por padronização e qualidade, além de possuir uma diversidade de perfis profissionais. Após as entrevistas, as respostas foram analisadas por meio da análise de conteúdo. Como resultados, as competências que mais apareceram nos discursos foram: liderança – vinculada com relacionamento interpessoal, paciência e empatia; e comportamento multitarefa – relacionada à proatividade e compromisso profissional. Além delas, outras atribuições também foram citadas como necessárias para a profissão, como ter uma visão técnica, estratégica e administrativa. Como conclusão, observou-se que as percepções de gestão variaram conforme o perfil de formação dos participantes. Além disso, é possível destacar que eles não demonstram clareza do conceito de competência, já que trouxeram de maneira não categorizada os eixos de conhecimentos, habilidades e atitudes.
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    Desafios e possibilidades profissionais do Gestor em Saúde
    (2023-11-23) Rosa, Caroline Huber; Souza, Maria Cláudia Schardosim Cotta de; Departamento de Ciências Básicas de Saúde
    A formação em Gestão em Saúde como bacharel é recente e a importância de um profissional capacitado nessa área é cada vez maior. O objetivo principal deste trabalho foi identificar possibilidades de inserção profissional analisando editais de concursos públicos e de qualificação, trazendo as possibilidades de pós-graduação. A metodologia utilizada foi exploratória utilizando dados secundários extraídos do Cadastro Nacional de Cursos e Instituições de Educação Superior (e-MEC) e também dados abertos da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES). Foram selecionados 13 editais de concursos públicos, avaliado requisitos da vaga e de remuneração. Nas ofertas de vagas relacionadas com Gestão em Saúde o pré-requisito necessário na maioria das vagas era apresentar curso de especialização. A oferta de especialização lato sensu predominou na Região Sudeste do Brasil e a maior oferta foi de cursos de educação a distância. Já a pósgraduação strito sensu teve um predomínio na região Sudeste e Nordeste.
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    Desafios enfrentados na gestão do desenvolvimento tecnológico e utilização de novas tecnologias em tempos de pandemia de COVID 19
    (2023-11-22) Pisorno, Gabriela Rita Santurio; Dewes, Mariana de Freitas; Departamento de Ciências Básicas de Saúde
    A pandemia de COVID 19 veio a assolar o cenário mundial de forma avassaladora, expondo as fragilidades existentes nos sistemas de saúde pública. A necessidade da utilização de tecnologias inovadoras integradas para combater a pandemia trouxe inúmeros desafios, entre eles a forte coordenação entre cientistas, dados e sistemas interligados. A identificação de evidências, o levantamento de cenários e o mapeamento de tendências de como a doença se desenvolvia e proliferava demandaram estudos conjuntos e ágeis suficientes para o desenvolvimento de tecnologias que permitissem epidemiologistas entenderem sua evolução, e assim tomar decisões coletivas de enfrentamento da crise decorrente. Foi necessário coordenar a integração de ações de forma abrangente, ética e ágil, sob pena da disseminação indiscriminada da doença. Desta forma, este trabalho teve como objetivo principal levantar o que estudos publicados entre 2020 e 2023 identificaram como sendo os principais desafios enfrentados na gestão do desenvolvimento tecnológico e utilização de novas tecnologias na área da saúde em tempos de pandemia de Covid-19, para o enfrentamento da doença, assim como permitir a compreensão da criticidade que o momento vivenciado impôs à gestão das ações necessárias para a erradicação da doença. Foi realizada uma revisão integrativa desses estudos, utilizando as bases Pubmed, Web of Science e Scopus, onde foram considerados aptos artigos disponíveis na íntegra, nos idiomas português, inglês e espanhol que abordassem essa temática. Os resultados evidenciam a necessidade do mundo se preparar para lidar com possíveis surtos pandêmicos, através de uma mobilização global em prol de diretrizes gerais que, através da adoção de tecnologias digitais permitam processos robustos de investigação colaborativa, assim como em avanços científicos na área de análise genética para definição de terapias, que possam se constituir em armas importantes para identificar possíveis vírus que venham a atacar os seres humanos e assim poder preparar os sistemas de saúde
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    Soluções informatizadas para elaboração da escala mensal de serviço de enfermagem: uma revisão rápida da literatura
    (2022-11-22) Souza, Áuri Caroline Sampaio de; Cazella, Silvio Cezar; Paz, Adriana Aparecida; Departamento de Ciências Básicas de Saúde
    Introdução: A tarefa de elaboração de escala mensal de serviço na enfermagem é uma atividade que exige grande esforço, demanda muito tempo e não tem garantia de qualidade, principalmente quando elaborada manualmente. Aliar ferramentas que auxiliem nesse processo se faz necessário, tal como a informatização da elaboração de escala. Objetivo: Realizar uma revisão rápida da literatura para identificar experiências de implementação de soluções informatizadas de elaboração de escala mensal do serviço de enfermagem. Método: Para a realização do estudo foi conduzida pesquisa bibliográfica através de revisão rápida da literatura, para obter uma visão ampla da literatura disponível sobre um tópico específico. O estudo apresenta abordagem qualitativa e descritiva. Resultados: Foi evidenciado que soluções informatizadas otimizam as atividades de enfermeiros e gestores, quando comparadas ao método manual, reduzindo tempo de elaboração, redução de erros e permitindo elaboração de escalas mais justas, apesar de cada abordagem ter suas próprias limitações, que podem afetar a implementação prática em diferentes contextos. Conclusão: O estudo destacou a interdisciplinaridade na enfermagem, mostrando que soluções informatizadas melhoram a elaboração de escalas. É fundamental entender as especificidades locais e as limitações tecnológicas para uma gestão eficaz.
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    Marketing hospitalar no Brasil: uma revisão bibliográfica
    (2023-12-12) Santos, Pâmela Lima dos; Terres, Mellina da Silva; Departamento de Ciências Básicas de Saúde
    Os conceitos e usos do marketing para a saúde têm se ampliado a cada dia, embora com perspectivas diversas. Realizou-se neste trabalho uma revisão bibliográfica sobre os estudos de marketing hospitalar no Brasil, com o intuito de compreender de que maneira seus conceitos são utilizados e aplicados atualmente no contexto brasileiro. Foram considerados artigos publicados entre os anos de 2013 e 2022 nas bases de dados Science Direct, SciElo e Portal de Periódicos CAPES, tendo em vista a relevância de tais bases no meio acadêmico na área de estudo, sendo analisados 18 artigos das áreas de Saúde, Administração e Marketing. Implica-se que, atualmente no Brasil, os principais achados revelam estudos acerca da satisfação e fidelização dos pacientes como consequência do foco na qualidade dos serviços prestados. Além disso, emergem estudos acerca do marketing de relacionamento e marketing digital nos hospitais brasileiros. A atualização dos gestores em saúde acerca do marketing hospitalar é importante a fim de enfrentar os desafios do ambiente de saúde em constante mudança, melhorar a qualidade dos serviços e construir relacionamentos sólidos com pacientes. As limitações da pesquisa incluem a escolha dos termos de busca, a escolha das bases de dados, o recorte temporal e demais critérios de inclusão, além da falta de revisão por pares. Indicam-se para estudos futuros pesquisas que envolvam a relação entre marketing de relacionamento e marketing digital no contexto hospitalar, bem como as transformações do entendido como marketing tradicional até a dimensão de satisfação e experiência do paciente, nos dias atuais.
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    Conhecimento dos profissionais de uma cooperativa médica sobre gerenciamento de resíduos em serviços de saúde
    (2023-12-13) Oliveira Junior, Edilson de Jesus; Gomes, Marta Quintanilha; Outro
    Os Resíduos de Serviços de Saúde (RSS) constituem uma ameaça à saúde pública e ao meio ambiente devido à carência de conhecimento técnico em sua gestão. O Plano de Gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde (PGRSS) emerge como ferramenta crucial para mitigar esses riscos, fornecendo diretrizes para o manejo adequado desses resíduos. Neste contexto, o presente estudo tem como objetivo avaliar o conhecimento dos profissionais de uma cooperativa médica em relação ao descarte de resíduos de saúde. O foco é verificar o conhecimento desses profissionais acerca dos diversos tipos de resíduos, do PGRSS e das práticas adequadas de gerenciamento. A metodologia adotada baseou-se em uma abordagem quantitativa e descritiva, utilizando um questionário on-line aplicado aos profissionais da cooperativa. A amostra incluiu 84 participantes que concluíram o curso EaD obrigatório sobre gestão de resíduos. Os resultados indicam que a maioria dos participantes (94%) afirma possuir conhecimento sobre o PGRSS, sendo que 92% receberam capacitação em gerenciamento de resíduos. No entanto, 26% relataram enfrentar dificuldades na segregação e descarte dos resíduos. Quanto à avaliação do curso de capacitação EaD obrigatório “Gestão de Resíduos Sólidos", ofertado pela Cooperativa Médica, 74% o consideraram eficaz. As considerações finais destacam a eficácia do curso EaD, evidenciando a importância da educação continuada para os profissionais de saúde. Contudo, identificaram-se lacunas no conhecimento sobre a classificação e manejo de resíduos, sugerindo a necessidade de abordagens educativas mais específicas. Para estudos futuros, sugere-se ampliar a pesquisa para incluir diferentes serviços de saúde, ultrapassando os limites da cooperativa médica. Além disso, propõe-se avaliar o impacto da educação continuada na melhoria da gestão de resíduos em diversos estabelecimentos de saúde.
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    Checklist para um serviço de saúde humanizado e certificado: uma análise sobre ambiência e certificação em serviços de saúde
    (2023-11-23) Oliveira, Marjana Chagas de; Souza, Maria Cláudia Schardosim Cotta de; Outro
    Este trabalho analisou a arquitetura no ambiente de saúde, com o foco em humanização, também sendo chamada de ambiência. A ambiência, dentro dos serviços de saúde se manifesta em vários contextos, entre eles, nas instalações físicas, no cuidado centrado na experiência do paciente e no atendimento humanizado. Ela desempenha um papel fundamental na melhoria dos processos de saúde, indicando que um local foi projetado com atenção para proporcionar a melhor experiência ao usuário. O objetivo geral do trabalho é elaborar um checklist para serviços de saúde que sirva de apoio para instituições de saúde avaliarem a sua ambiência e respectivas ações de melhoria. A pesquisa se concentra em compreender a aplicação da ambiência nos serviços de saúde e sua relação com o cuidado humanizado, buscando contribuir para a certificação de instituições de saúde. Propõe-se, assim, apresentar a literatura disponível, a Política Nacional de Humanização e as certificações que abordam o tema, contribuindo para a elaboração de um checklist de apoio aos serviços de saúde. As conclusões revelam que elementos ambientais, como iluminação, cores, disposição espacial e design, desempenham papéis cruciais na criação de experiências emocionais, sociais e cognitivas.
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    Campanhas de Vacinação COVID-19: Uma análise sobre suas ferramentas de comunicação
    (2023-11-22) Freitas, Rafael Ramires; Dewes, Mariana de Freitas; Peres, Alessandra; Outro
    A pandemia do COVID-19 foi a crise sanitária mais recente da história contemporânea. Para que as campanhas de vacinação obtivessem sucesso, foi necessário o emprego de diversas ferramentas de comunicação em saúde para orientar a população com as informações necessárias para prevenção da sua saúde. A comunicação em saúde é uma ferramenta crucial para toda campanha de imunização, levar em consideração as dores e emoções da população é fundamental para estabelecer os elementos necessários para a tomada de decisão nos processos (BOZZOLA, 2020). Tendo como obstáculos uma doença silenciosa e altamente contagiosa, desinformação nos meios de comunicação e o isolamento, a comunicação em saúde precisa atingir diversos grupos sociais diferentes para garantir a segurança dos indivíduos. Desta forma, o presente estudo objetiva entender quais as ferramentas de comunicação que foram utilizadas durante as campanhas de vacinação da COVID-19, analisando sua construção e função dentro do contexto das campanhas de vacinação. Através de uma revisão integrativa de literatura, procurou-se na bibliografia acadêmica exemplos e respostas para a pergunta de pesquisa: Quais as ferramentas de comunicação utilizadas nas campanhas de vacinação para a COVID-19? Assim, pode-se compreender o desenvolvimento das diversas ferramentas como métodos eficazes na comunicação em saúde. Tais quais letramento em saúde, utilizado para educar a população acerca da prevenção; comunicação de risco, planejamento para uma comunicação eficiente; as redes sociais, principal meio de comunicação virtual em que se pode ficar mais perto dos usuários e combater a desinformação. Desta forma, ao considerar os esforços necessários para uma campanha de vacinação eficiente, entende-se a importância da comunicação em saúde para o gestor em saúde. O profissional de gestão em saúde precisa entender como utilizar as ferramentas de comunicação a seu favor, assim garantindo o cuidado com os usuários do sistema de saúde e equipes profissionais.
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    O impacto da rotatividade no bem-estar de trabalho dos profissionais de enfermagem
    (2023-01-10) Minetto, Steffani de Oliveira; Bittencourt, Otávio Neves da Silva; Outro
    O turnover é a indicação do fluxo de admissões e desligamentos de uma organização. Essa taxa pode ser um indicador da atratividade da empresa no mercado e da sua capacidade de reter profissionais, assim como também pode indicar possíveis problemas administrativos e de liderança quando a taxa é elevada. O presente artigo tem por objetivo identificar o impacto no bem-estar sofrido na equipe de enfermagem em decorrência dos índices de rotatividade. Através de uma revisão de literatura, a pesquisa aborda conceitos de gestão de pessoas e rotatividade, equipe de enfermagem e bem-estar no trabalho buscando criar uma associação entre os conceitos. Os resultados apresentados mostram que a rotatividade tem impacto negativo no bem-estar físico e psicológico dos profissionais de enfermagem e afetam também a qualidade da assistência prestada. Conclui-se que políticas desenvolvidas pela gestão de pessoas devem buscar reduzir os níveis de estresse no trabalho, promover um ambiente de trabalho que proporcione bemestar e ofereça possibilidades de crescimento profissional a fim de reduzir a rotatividade.
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    Gestão do programa de controle da hanseníase em um estado de baixa endemicidade
    (2023-01-09) Trevisol, Vera Lúcia; Silva, Alessandra Dartora da
    Objetivos: Hanseníase é uma doença infectocontagiosa, incapacitante, endêmica e negligenciada, tornando-se, assim, um problema de sáude pública no Brasil, visto que ocupa o segundo lugar em número de casos no mundo. No que diz respeito ao Rio Grande do Sul, ela é um agravo de baixa endemicidade, no entanto, o diagnóstico é tardio, evidenciando-se pela maior proporção de casos com um grau de incapacidade visível e/ou sequelas. Tendo em vista esse panorama, este trabalho objetiva conhecer a implementação do Programa Nacional de Controle da Hanseníase no estado do Rio Grande do Sul por meio dos gestores das Coordeandorias Regionais de Saúde, identificando as ações realizadas no que tange à hanseníase. Método: Pesquisa exploratória descritiva de abordagem qualitativa, realizada através de entrevistas com a utilização de um roteiro estruturado e análise de conteúdo. A amostra é composta por 10 (dez) participantes de uma população de 18(dezoito) das CRS. Resultados: A abrangência do estudo foi de 55% das CRS e 100% das macro-regiões de saúde. O grupo é composto por servidores do Estado majoritariamente do sexo feminino, com média de idade de 45 anos, média de 09 (nove) anos de atuação no programa da hanseníase, todos possuem ensino superior, com formação predominante no curso de enfermagem. As ações de descentralização do cuidado em hanseníase para APS no estado são incipientes, com vários problemas estruturais, de recursos humanos, de rotatividade, da falta de experiência dos profissionais na rede de serviços, da baixa endemicidade, da dependência do profissional médico dermatologista, da forte necessidade do serviço de referência estadual para diagnóstico e tratamento, da ausência de vigilância em saúde ativa e de campanhas de prevenção. Conclusão: É necessário reestruturar e estruturar a rede de serviços em hanseníase nas macrorregionais de saúde, criar espaços de diálogos para troca de experiências entre os atores na construção coletiva de um cuidado interdisciplinar.
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    O papel do líder no trabalho remoto durante o período da pandemia de COVID-19
    (2023-01-10) Sampaio, Tamires Lopes; Bittencourt, Otávio Neves da Silva
    Com o avanço da tecnologia ao longo dos anos e com os processos de reestruturação organizacional, muitas mudanças foram sendo realizadas dentro do âmbito profissional. Uma dessas mudanças foi a implementação do home office, que passou a ser adotada e a se popularizar principalmente pela crise sanitária instaurada pela pandemia por COVID-19, com isso, houve a necessidade de adaptação por parte do líder perante uma gestão remota. A partir do exposto, o presente estudo foi desenvolvido com o principal objetivo de responder qual o papel do líder no trabalho remoto durante o período da pandemia de COVID-19. Para a compreensão dessa questão, foi utilizado o método de revisão narrativa da literatura, seguindo a linha de pesquisa com uma abordagem qualitativa, onde foram considerados dados coletados entre os anos de 2020 e 2021. Após a compilação e discussão desta revisão, pode-se compreender que a confiança e a comunicação são peças fundamentais para o líder conseguir exercer o seu papel perante sua equipe mesmo no contexto do trabalho remoto e que a utilização de técnicas na gestão de pessoas exerce uma função estratégica dentro das organizações.
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    Diagnóstico da carga tributária sobre os serviços de saúde suplementar no Brasil
    (2022) Zignani, Pedro Luís Rosa; Friedrich, Marcos Paulo Albarello
    A carga tributária define-se por um conceito amplo de obrigações, direitos e deveres, referentes aos créditos tributários, gasto tributário, evasão, incentivos e benefícios fiscais. Através de políticas públicas pode-se fazer uso dos tributos como instrumento para corrigir falhas de mercado. Com o objetivo de diagnosticar os impactos dessas políticas sobre a saúde suplementar, buscam-se respostas à seguinte questão: Quais os efeitos das atuais políticas públicas e tributárias sobre os serviços de saúde suplementar no Brasil? Através de pesquisa bibliográfica de diagnóstico, de abordagem qualitativa, exploratória e integrativa, o estudo traça um panorama sobre como essas políticas influenciam o sistema de saúde e a vida dos brasileiros. Constatou-se que a melhora na economia das famílias impacta na adesão aos planos de saúde, sendo iminente melhorar a distribuição dos gastos por nível de renda; e que as dificuldades de financiamento do SUS carecem de articulações com setor privado através de políticas de gestão, fiscalização e controle dos gastos. Concluiu-se pela necessidade de ampliar os estudos sobre novas formas de tributação a fim de reduzir a carga tributária que encarece os serviços de saúde, e também a urgência em reduzir o gasto tributário, que favorece os estratos superiores de renda e retira dos orçamentos verbas significativas para a saúde; e que as parcerias público-privadas representam a melhor alternativa de fortalecimento do SUS para ampliar a cobertura e a capacidade de atendimento à população dentro das limitações orçamentárias do financiamento da saúde pública, contribuindo desta maneira, para o aprofundamento das discussões sobre o tema.
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    A produção científica brasileira sobre a implementação da Política Nacional de Saúde Integral de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transsexuais: revisão integrativa
    (2022) Pinto, Maria Eduarda de Lavra; Almeida, Alexandre do Nascimento; Coelho, Débora Fernandes
    O presente estudo tem como objetivo identificar o que tem sido produzido na literatura científica brasileira sobre a implementação da Política Nacional de Saúde Integral de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais (PNSI-LGBT) desde o seu surgimento. Usou-se como método uma revisão integrativa da literatura nas bases de dados Biblioteca Virtual da Saúde (BVS) e SciELO. Para realizar o levantamento bibliográfico foram selecionados os descritores disponíveis na lista DeCS/MeSH e suas combinações: “Minorias Sexuais e de Gênero”, “Sistema Único de Saúde” e “Política de Saúde”. A amostra foi composta por 23 artigos publicados entre 2017 e 2022, todos de delineamento qualitativo. Os resultados evidenciam a vulnerabilidade da saúde de mulheres lésbicas e bissexuais, desrespeito ao nome do uso social, invisibilidade de pessoas transexuais e travestis e a falta de conhecimento dos profissionais de saúde sobre a política. Conclui-se que, apesar dos avanços promovidos a partir da PNSI-LGBT, há ainda muitas lacunas na produção científica brasileira, as quais incluem demandas não atendidas, vulnerabilidades, preconceito e discriminação vivenciada pela população LBGTQIAP+.
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    Programa Acesso Mais Seguro na atenção primária à saúde: Percepção dos profissionais
    (2022) Kapelius, Vitória Carolina dos Santos; Oliveira, Mônica Maria Celestina de
    Introdução: A violência urbana está cada vez mais presente nas discussões no âmbito da gestão em saúde, pois impacta diretamente no funcionamento das unidades e na oferta de serviços à população. Visando a promoção de ambientes seguros e o fortalecimento da resiliência dos trabalhadores em lidar com as situações de violência nos territórios, implementou-se na Atenção Primária à Saúde o programa Acesso Mais Seguro (AMS) para Serviços Públicos Essenciais. Objetivo: O presente estudo objetiva compreender a percepção dos profissionais de saúde sobre o programa AMS. Metodologia: Foi realizada uma revisão integrativa sobre a temática, selecionando e analisando os trabalhos científicos que versavam sobre a opinião dos trabalhadores em relação ao programa. Resultados: Os resultados encontrados, a partir da análise de oito estudos, evidenciaram potencialidades e benefícios da implementação da metodologia nas unidades de saúde, como o aumento da autonomia e liberdade dos trabalhadores na tomada de decisão em situações críticas e como uma ferramenta de combate a banalização da violência e fomento da prática de comportamentos mais seguros no cotidiano dos profissionais. Além disso, identificou também fragilidades e possíveis melhorias a se fazer para o melhor alcance dos seus objetivos, como a iminente necessidade de articulação da gestão do estresse dos trabalhadores e articulação de ações com demais serviços. Conclusão: o presente trabalho identificou questões pertinentes para estudos futuros, como a necessidade de pesquisas na região Nordeste do Brasil e a análise do novo sistema de notificação implementado recentemente. Espera-se que o presente trabalho contribua para as discussões futuras a respeito do tema.
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    Idosos e Pessoas com Deficiência (PcD): A experiência do usuário (UX) e a acessibilidade nos serviços de saúde, uma revisão sistemática de literatura
    (2022) Rodrigues, Rúbia da Silva; Libânio, Cláudia
    O uso de tecnologia tem se tornado primordial para a qualificação e eficiência dos serviços de saúde. Cada vez mais, os serviços de saúde acompanham o seu público por meio da utilização de aplicativos, sites, blogs, atendimentos atualizados tanto no ambiente quanto na tecnologia, a fim de tornar o público cada vez mais próximo. O desafio de entender como a UX funciona na saúde é perceber limitações ligadas a acessibilidade e tecnologia, compreendendo quais as relações da acessibilidade com a experiência do usuário. Após analisar o total de 1256 artigos, por uma revisão sistemática de literatura, foram selecionados 32 estudos para leitura na íntegra, sendo 20 selecionados da plataforma Pubmed e 12 da plataforma Wiley. Como resultado, poucos artigos abordaram de forma centrada o paciente idoso e as pessoas com deficiência, mesmo visando eles como a parte mais importante do processo. Toda e qualquer mudança na saúde é uma trajetória longa, mas que trará muitos benefícios e qualificações para o usuário. Essa pesquisa teve o intuito de levantar e problematizar como a acessibilidade ao idoso e às PcDs melhora a segurança e qualidade de vida desses pacientes.
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    Análise de competências profissionais para resolução de conflitos: uma perspectiva de gestores hospitalares
    (2022) Zubricki, Patrícia; Caballero, Raphael Maciel da Silva; Bastos, Gisele Alsina Nader
    Os profissionais gestores em saúde são os principais responsáveis pela liderança das equipes de trabalho na instituição de saúde e necessitam, assim, do desenvolvimento da competência de resolução de conflitos interpessoais. O presente artigo tem como objetivo identificar os principais componentes de conhecimentos, habilidades e atitudes para o desenvolvimento da competência de resolução de conflitos interpessoais, na perspectiva de gestores de instituições hospitalares. Como procedimento metodológico, a abordagem do estudo é qualitativa e exploratória e o instrumento de pesquisa utilizado foi um questionário semiestruturado com os profissionais de enfermagem que ocupam cargos de gestão da Irmandade Santa Casa de Misericórdia de Porto Alegre que é uma instituição de grande porte assistencial, além de possuir uma estrutura organizacional de gestão mais complexa. Após a realização dos questionários, as respostas foram analisadas por meio da análise de conteúdo. Como resultados, as competências que mais apareceram nos discursos foram: liderança – vinculada com liderança inclusiva e participativa, poder de negociação, habilidades técnicas, análise da situação e gestão de pessoas; comunicação – atrelada com comunicação efetiva, escuta ativa e feedback; e resiliência – relacionada com empatia, paciência, aprender com o conflito e mediação. Como conclusão, observou se que os participantes não têm clareza do conceito de competência já que trouxeram de maneira não categorizada os eixos de conhecimentos, habilidades e atitudes.
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    Engajamento no trabalho e políticas de gestão de pessoas em uma organização hospitalar
    (2022) Linck, Pâmela; Vazquez, Ana Cláudia Souza
    A gestão de pessoas tem papel central na saúde, bem-estar e engajamento no trabalho dos profissionais. Este estudo visa avaliar a percepção das políticas de gestão de pessoas e o engajamento no trabalho dos colaboradores de uma organização hospitalar, a fim de avaliar seus efeitos nos profissionais da saúde. Trata-se de pesquisa quantitativa, entre maio e agosto de 2022, aplicada de forma online. Participaram 64 profissionais de saúde, 69,4% mulheres, sendo 69% na assistência ao paciente e 31% na área administrativa. Os participantes responderam ao questionário sociodemográfico, Escala de Utrecht Work Engagement Scale (UWES-9) e o Questionário de Percepção de Políticas de Gestão de Pessoas. Foram utilizadas estatísticas descritivas e correlação de Spearman. Os resultados indicam nível médio superior de engajamento no trabalho associadas às políticas de treinamento, educação e desenvolvimento e às políticas de condições de trabalho. Também, houve correlações positivas entre o engajamento e todas as variáveis da pesquisa, com escores mais significativos nas políticas de oportunidade de carreira e políticas de recompensa e remuneração. Conclui-se que os profissionais de saúde percebem as políticas em gestão de pessoas como aspectos importantes para seu engajamento no trabalho. Os resultados apontam para informações que auxiliam na melhora da atuação por parte da gestão de pessoas na organização, a fim de poder investir nas políticas aplicadas aos colaboradores com maior probabilidade de influenciar o engajamento, e, assim, ter novas ferramentas para melhorar a qualidade de vida laboral.