Fisioterapia - TCC

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    Avaliação da qualidade de vida e do teste submáximo TGlittre-P em pacientes pediátricos após transplante hepático - Dados preliminares de um estudo transversal
    (2024-12-05) Santos, Camila Gonçalves dos e; Flores, Carolina da Silva; Lukrafka, Janice Luisa; Brondani, Amanda de Souza; Departamento de Fisioterapia
    Introdução: O transplante de fígado é indicado quando as alternativas convencionais não conseguem suprir as necessidades fisiológicas do sistema hepático. O aumento na taxa de sobrevida dos pacientes submetidos ao procedimento deveria contribuir para um enfoque maior nas pesquisas envolvendo a qualidade de vida e a atividade funcional desses pacientes pós- cirurgia. Entretanto, ainda são escassos os estudos que avaliam a QV e aspectos associados à capacidade funcional dessa população após o transplante. Portanto, faz-se necessário avaliar a QV dessas crianças e adolescentes, bem como o teste submáximo TGlittre-P, que avalia aspectos semelhantes às atividades de vida diária dessa população e correlacionar esses dados com outros achados clínicos. Métodos: Trata-se dos dados preliminares de um estudo transversal, no qual crianças e adolescentes que realizaram transplante hepático e crianças de um grupo controle, foram avaliados sobre a Qualidade de Vida, através da aplicação da PedsQL e sobre a capacidade submáxima de exercício, através do TGlittre-P. Resultados: A amostra foi composta por 30 participantes e houveram discrepâncias nas respostas da PedsQL e diferenças significativas no tempo de realização do teste de um grupo para o outro. Conclusão: Não foram encontradas diferenças significativas na QV entre os pacientes transplantados e controles. A capacidade de exercício submáxima foi significativamente menor nos pacientes transplantados. Não foram identificadas associações significativas entre a QV e o tempo do teste submáximo no TGlittre-P.
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    Avaliação da Funcionalidade e da Força Muscular em Pacientes Oncológicos Internados em Unidade de Terapia Intensiva
    (2024-12-03) Maria, Taliana Lemos; Monteiro, Mariane Borba; Moussalle, Luciane Dalcanale; Departamento de Fisioterapia
    Introdução: O câncer é uma das principais causas de mortalidade mundial, com elevada prevalência e impacto significativo na vida dos pacientes. Em casos críticos, complicações como sarcopenia e caquexia agravam as condições clínicas, comprometendo a função muscular e respiratória, além de impactar a qualidade de vida (QV) e a sobrevida. Objetivos: Avaliar a funcionalidade e a força muscular periférica e respiratória de pacientes oncológicos internados na Unidade de Terapia Intensiva (UTI), além de identificar as associações entre essas variáveis e dados clínicos, nutricionais e laboratoriais. Métodos: Estudo longitudinal com amostragem por conveniência, envolvendo 25 pacientes adultos. As variáveis foram coletadas nas primeiras 24h (M1) e após 72h (M2) de internação na UTI, utilizando instrumentos como MRC (Medical Research Council), TPPt (Teste de Preensão Palmar total), PIMax (Pressão Inspiratória Máxima), S-Index, PERME (Perme Intensive Care Unit Mobility Score) e PPS (Palliative Performance Scale). As análises incluíram correlações com dados clínicos, nutricionais e laboratoriais. Resultados: A funcionalidade (PERME e PPS) e a força muscular geral (MRC) apresentaram melhora significativa após 72h, enquanto as forças musculares periférica (FMP) e respiratória (FMR) permaneceram estáveis. Observou-se melhora funcional em 84,2% dos pacientes na segunda avaliação. PPS demonstrou correlação moderada com MRC, TPPt, PIMax e S-Index. Conclusão: Os resultados demonstram melhoria significativa na funcionalidade e na força muscular dos pacientes oncológicos internados em UTI, quando comparados os dados de M1 e M2. Além disso, observou-se que a melhora na força muscular está associada a uma melhoria na funcionalidade.
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    Características sociodemográficas e clínico-funcionais de mulheres em atendimento em um ambulatório de fisioterapia em oncologia ginecológica
    (2024-12-02) Fortes, Julia Augustin e; Dias, Laura Hoffmann; Leites, Gabriela Tomedi; Macagnan, Fabrício Edler; Departamento de Fisioterapia
    Introdução: Cânceres ginecológicos representam 15% dos casos de câncer entre mulheres no mundo, impactando a qualidade de vida e saúde reprodutiva feminina. Embora os avanços tecnológicos contribuam para o aumento da sobrevida, as pacientes enfrentam comorbidades e disfunções pélvicas que podem ocorrer em decorrência do tratamento, como estenose vaginal, fibrose, dor e alterações geniturinárias, ressaltando a importância do acompanhamento fisioterapêutico para mitigar essas complicações e promover o bem-estar das sobreviventes. Objetivo: Avaliar as características sociodemográficas e físico-funcionais de mulheres submetidas a tratamento oncológico em um ambulatório de fisioterapia de um hospital de referência. Métodos: Estudo retrospectivo com mulheres que realizaram acompanhamento ambulatorial fisioterapêutico após o término da braquiterapia, em um hospital especializado no município de Porto Alegre entre 2016 e 2024. As participantes foram caracterizadas conforme dados clínicos do tratamento e avaliações físico-funcionais disponíveis em prontuário. Resultados: Foram analisados os prontuários de 106 mulheres com câncer ginecológico submetidas à braquiterapia, considerando variáveis clínicas e demográficas. O câncer de útero foi a neoplasia predominante, com a maioria das pacientes tratada por quimioterapia e radioterapia externa. Disfunções do assoalho pélvico, como incontinência urinária, estenose vaginal e dor pélvica, destacaram-se como complicações frequentes associadas ao tratamento. Conclusão: Este estudo possibilitou identificar as principais características clínicas envolvidas com as comorbidades e disfunções do assoalho pélvico secundários ao tratamento do câncer ginecológico que associa tele e braquiterapia entre as estratégias antineoplásicas habituais
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    Função Sexual e Sua Relação com Imagem Corporal e Autoestima em Homens e Mulheres Jovens
    (2024-12-02) Alves, Muana Dagã Favero; Leites, Gabriela Tomedi; Rosa, Patricia Viana da; Departamento de Fisioterapia
    Introdução: A sexualidade é um aspecto fundamental para o bem estar humano. Evidências sugerem que uma percepção negativa da imagem corporal e uma baixa autoestima estão vinculadas a um risco aumentado de disfunções sexuais. Contudo, ainda são limitados os estudos que investigam a relação entre imagem corporal, autoimagem genital, autoestima e função sexual em adultos jovens. Objetivo: Investigar as associações entre imagem corporal, autoimagem genital, autoestima, atividade física e função sexual em homens e mulheres entre 18 e 40 anos. Métodos: Estudo de coorte transversal, prospectivo, recrutou participantes por meio de redes sociais. Os dados foram obtidos por meio de um questionário online que incluía a avaliação de variáveis sociodemográficos, função sexual (Índice de Função Sexual Feminina e Masculina), autoimagem genital (Female Genital Self-Image Scale e Male Genital Self-Image Scale), imagem corporal (Body Shape Questionnaire, Escala de Silhueta de Stunkard) e autoestima (Escala de Autoestima de Rosenberg). Análises estatísticas incluíram correlações e modelos de regressão para explorar as associações entre imagem corporal, autoestima e função sexual. A normalidade foi avaliada pelo teste de KolmogorovSmirnov. As associações foram analisadas por meio dos testes Mann-Whitney, QuiQuadrado, Kruskal-Wallis com teste de Dunn e o coeficiente de correlação de Spearman, conforme a natureza das variáveis. Resultados: A amostra foi de 208 indivíduos. Melhor imagem corporal, autoimagem genital e autoestima estão associadas à melhor função sexual em jovens adultos. Níveis mais elevados de atividade física foram positivamente associados à função sexual, autoimagem genital e autoestima em ambos os gêneros. Conclusão: Este estudo destaca que uma imagem corporal e autoestima positivas estão significativamente associadas a uma melhor função sexual, sugerindo que a promoção de uma imagem corporal e autoestima positivas pode melhorar o bem-estar sexual em adultos jovens.
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    Lunge Test e goniometria de dorsiflexão são equivalentes? Um estudo transversal
    (2024-12-05) Szepanski, Marco Antônio Rodrigues; Silva, Marcelo Faria; Bopsin, Paula Andresa; Departamento de Fisioterapia
    INTRODUÇÃO: A fratura de tornozelo impacta significativamente a funcionalidade, sendo a avaliação da amplitude de movimento essencial para a reabilitação. Este estudo compara o Lunge Test e a goniometria de dorsiflexão em pacientes pós-fratura de tornozelo, visando determinar a concordância entre os métodos e sua relação com a capacidade funcional, medida pelo teste da caminhada de 10 metros. OBJETIVO: Avaliar a equivalência dos resultados do Lunge Test e da goniometria na funcionalidade de pacientes que sofreram fratura de tornozelo. MÉTODO: Estudo transversal realizado em um ambulatório de fisioterapia, com 18 participantes que concluíram a reabilitação de fratura de tornozelo. Foram coletados dados sobre a amplitude de movimento de dorsiflexão do tornozelo por meio do Lunge Test e da goniometria. RESULTADOS: Observou-se uma correlação significativa e moderada entre a dorsiflexão medida pela goniometria e pelo Lunge Test em centímetros (r = 0,523, p < 0,026), e uma correlação significativa e forte quando a medida do Lunge Test foi expressa em graus de inclinação da tíbia (r = 0,770, p < 0,001). CONCLUSÃO: Os resultados sugerem que o Lunge Test e a goniometria apresentam boa concordância na avaliação da dorsiflexão em pacientes pós-fratura de tornozelo.
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    Imagination and observation of action in the rehabilitation of motor skills in people with parkinson's disease: a systematic review of randomized clinical trials
    (2024-12-03) Mendes, Luiza de Oliveira; Cechetti, Fernanda; Estivalet, Kátine Marchezan; Departamento de Fisioterapia
    Introdução: A imagética motora (IM) e a observação da ação (OA) são duas abordagens promissoras na reabilitação da função motora em indivíduos com a doença de Parkinson (DP). Elas podem ser utilizadas de forma isolada ou combinada e apresentam potencial para a melhora do controle motor, desacelerar a progressão da doença e promover mudanças plásticas no córtex motor. Apesar da OA e IM demonstrarem resultados positivos, dando-lhes maior autonomia e diminuindo o freezing da marcha, há poucos estudos que abordem suas ações de forma combinada, indicando a necessidade de estudos que atualizem os protocolos utilizando a OA e a IM no tratamento de pessoas com a DP. Métodos: A revisão sistemática seguiu as diretrizes PRISMA e foi registrada no PROSPERO (CRD42023428047). As buscas ocorreram entre junho e agosto de 2023, com uma nova busca para atualização em maio de 2024 em bases de dados como PubMed, EMBASE, Cochrane, LILACS e PEDro, selecionando ensaios clínicos randomizados e estudos pilotos publicados nos últimos 10 anos. Os estudos deveriam avaliar os efeitos motores da IM e OA em pessoas com a DP, sem restrições de estágio, sexo ou tempo da doença. Estudos experimentais e incompletos foram excluídos. O principal desfecho analisado foi a parte III da escala Unified Parkinson’s Disease Rating Scale (UPDRS) utilizada para avaliar os sintomas motores da DP. Dois revisores realizaram a seleção de estudos e resolveram divergências por consenso ou com um terceiro revisor. Dados como características da amostra, intervenção e resultados foram extraídos usando um formulário padronizado. A qualidade metodológica foi avaliada pela escala PEDro, considerando como alta qualidade estudos com pontuação ≥5. Resultados: Após os critérios de exclusão, foram selecionados seis estudos para esta revisão sistemática. Ao total foram analisados 152 participantes entre 63 e 76 anos, com prevalência do estágio 2 na Escala Hoehn e Yahr. As intervenções incluíram OA em três estudos, IM em dois, e uma combinação de OA e IM em um estudo. As sessões variaram de 2 a 8 semanas, com 60 a 120 minutos por sessão, totalizando 8 a 28 sessões. Discussão: A DP gera efeitos deletérios no equilíbrio, marcha e habilidades manuais. E a OA e a IM são intervenções que melhoram os sintomas motores e qualidade de vida. A revisão destacou que a OA ajuda no equilíbrio, na marcha e no congelamento da marcha, enquanto a IM auxilia no equilíbrio, risco de quedas e habilidades motoras. Um estudo utilizou a OA e IM de forma combinada e apresentou resultados significativos, sugerindo benefícios na reorganização funcional cerebral. Apesar dos avanços, há necessidade de mais pesquisas sobre funções motoras dos membros superiores e combinações das técnicas. Conclusão: Este estudo analisou seis estudos que avaliaram as funções motoras nas pessoas com DP a partir do UPDRS-III. A maioria dos estudos mostrou melhora significativa nas habilidades motoras após intervenções com OA, IM ou uma combinação das duas. E destaca a falta de estudos realizados para avaliar os efeitos destas abordagens na função motora e funcionalidade nos membros superiores.
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    Associação entre a prática de atividade física, fatores ocupacionais e biológicos e a distância acromioumeral de indivíduos hígidos: um estudo transversal retrospectivo
    (2024-12-04) Beskow, Lucas Garske; Duarte, Marcus Vinicius Weber; Silva, Marcelo Faria; Mueller, Karen Fernanda; Departamento de Fisioterapia
    Introdução: alguns pacientes com dor no ombro relacionada ao manguito rotador podem apresentar redução do espaço subacromial, resultando no estreitamento da distância acromioumeral e compressão do tendão supraespinhal contra o arco coracoacromial, favorecendo esta sintomatologia. A distância acromioumeral é definida como a menor distância entre a superfície da cabeça do úmero e a borda inferior do acrômio e pode ser medida por ultrassonografia, variando entre 9mm e 12mm em indivíduos saudáveis. O objetivo deste estudo é investigar se, em indivíduos hígidos, a prática de atividade física, a ocupação e o Índice de Massa Corporal (IMC) podem estar correlacionados à alteração da distância acromioumeral. Metodologia: o presente estudo utilizou um banco de dados previamente coletado e possui delineamento transversal retrospectivo. Foram incluídos dados de 35 indivíduos hígidos, sendo 17 mulheres e 18 homens, com idade entre 18 e 65 anos, alfabetizados, praticantes ou não de atividades físicas. O desfecho foi a distância acromioumeral em milímetros, mensurada em 0º e 60º de abdução do ombro por ultrassonografia. Achados: os resultados do nosso estudo não indicaram uma associação significativa entre a prática de atividade física, a ocupação ou o IMC e a distância acromioumeral em indivíduos hígidos. A diferença observada entre os sexos é compatível com as diferenças anatômicas já documentadas na literatura. Interpretação: Embora nossos resultados não tenham mostrado uma mudança substancial na distância acromioumeral com os fatores analisados, estudos futuros com amostras maiores e metodologias diferentes podem esclarecer melhor essas relações.
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    Comparing Prevalence of Sarcopenia Using EWGSOP2 and SDCO Definitions in Community-Dwelling Older Adults in Primary Care: a Cross-sectional Study
    (2024-12-02) Salvi, Lucas Farina; Stigger, Felipe de Souza; Lemos, Adriana Torres de; Departamento de Fisioterapia
    Introdução: A sarcopenia é uma síndrome caracterizada pela perda progressiva de massa muscular, força e desempenho físico, sendo associada a maior risco de incapacidade funcional, quedas e mortalidade em idosos. Diferentes consensos diagnósticos, como o EWGSOP2 e o SDOC, apresentam critérios distintos, o que resulta em variações na prevalência e aplicabilidade prática. A identificação precoce da sarcopenia é fundamental para prevenir complicações e promover estratégias de intervenção eficazes, mas ainda há lacunas na comparação entre essas abordagens diagnósticas. Objetivos: Avaliar e comparar a prevalência de sarcopenia segundo os critérios do EWGSOP2 e do SDOC em idosos da comunidade, além de investigar a associação entre a sarcopenia e variáveis funcionais, incluindo força muscular, mobilidade e independência nas atividades diárias. Métodos: Estudo transversal com 61 idosos (≥ 60 anos), residentes na comunidade de Porto Alegre, Brasil. Os participantes foram avaliados em casa, com coleta de dados sociodemográficos, antropométricos e funcionais. A sarcopenia foi diagnosticada pelos critérios do EWGSOP2 e do SDOC, que consideram medidas de força de preensão manual, velocidade de marcha, circunferência da panturrilha e massa muscular. As análises incluíram testes funcionais, como Timed Up and Go, teste de caminhada de três metros, teste de sentar e levantar e índice de Katz. Testes estatísticos foram realizados para identificar correlações e diferenças entre sarcopênicos e não sarcopênicos, com significância estatística em p < 0,05. Resultados: O perfil funcional dos idosos mostrou limitações significativas associadas à sarcopenia (p < 0,001), incluindo pior força de preensão manual, menor velocidade de marcha e desempenho inferior nos testes de mobilidade, como Timed Up and, teste de sentar e velocidade de marcha. Idosos sarcopênicos também apresentaram menor pontuação no índice de Katz (p < 0,001), indicando maior dependência nas atividades diárias. Foi observada uma forte correlação entre a sarcopenia, diagnosticada pelo SDOC, e variáveis funcionais. Indivíduos sarcopênicos apresentaram pior desempenho nos testes funcionais, enquanto medidas antropométricas, como altura, peso e massa muscular relativa, não mostraram diferenças significativas entre sarcopênicos e não sarcopênicos, sugerindo um menor impacto dessas variáveis na avaliação funcional. A prevalência de sarcopenia foi significativamente maior com o critério do SDOC (78,6%) em comparação ao EWGSOP2 (7,1%) (p < 0,001), refletindo os enfoques distintos dos consensos. O SDOC foi mais sensível para identificar limitações (p < 0,001), apresentando maior associação com variáveis funcionais, incluindo pior força de preensão manual, menor velocidade de marcha e desempenho inferior nos testes de mobilidade. Comparando idosos diagnosticados com sarcopenia pelo SDOC, foi observado que esses indivíduos apresentaram desempenho inferior em todos os testes funcionais avaliados, reforçando a superioridade do critério para rastreamento de limitações funcionais em idosos. Conclusões: O SDOC demonstrou maior sensibilidade para identificar casos de sarcopenia e maior correlação com desfechos funcioais em comparação ao EWGSOP2, sugerindo ser uma ferramenta mais adequada para rastreamento na atenção primária. A forte associação entre sarcopenia e redução da funcionalidade destaca a importância de diagnósticos precoces e intervenções direcionadas para mitigar o impacto dessa condição. Esses achados reforçam a necessidade de padronizar critérios diagnósticos mais específicos, capazes de atender às demandas clínicas e promover um envelhecimento saudável na população idosa.
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    Match exposure of professional women’s football players preceding muscle strain injuries: a case series study
    (2024-12-05) Brandalise, Letícia Uliana; Baroni, Bruno Manfredini; Gasparin, Gabriela Bissani; Departamento de Fisioterapia
    Objetivos: Examinar a exposição aos jogos no mês anterior às lesões musculares entre jogadoras de futebol profissional feminino. Desenho: Estudo de série de casos. Configuração: Pesquisa online multicêntrica. Participantes: Jogadoras de futebol profissional feminino que sofreram uma lesão muscular durante a temporada de 2022. Principais medidas de resultado: Esta é uma análise secundária de um estudo prospectivo de coorte realizado em uma temporada envolvendo quatro clubes brasileiros de elite. Resultados: 23 lesões musculares foram sofridas por 17 jogadoras: 25±5 anos, 168±8 cm de altura e 62±7 kg de massa corporal. O local mais afetado foi a parte posterior da coxa (11 lesões, 48% do total), seguido pelos adutores (7 lesões, 30%) e quadríceps (4 lesões, 22%). Em média, as atletas jogaram 2,0±1,6 partidas (126±128 minutos), 1,0±1,0 partida (75±88 minutos) e 1,0±0,8 partidas (39±61 minutos) nos 30, 15 e 7 dias anteriores às lesões musculares, respectivamente. Das 23 lesões, nove (39%) ocorreram sem qualquer exposição a jogos nos 30 dias anteriores. O número máximo de partidas jogadas nos 30 dias antes da lesão foi quatro. Conclusões: A variabilidade na participação em jogos entre as atletas sugere que tanto a exposição insuficiente quanto a excessiva podem aumentar o risco de sofrer uma lesão muscular.
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    Avaliação longitudinal da capacidade funcional e da espessura muscular em pacientes pediátricos com Fibrose Cística
    (2024-12-02) Strebel, Francisca Moura; Lukrafka, Janice Luisa; Departamento de Fisioterapia
    Introdução: A Fibrose Cística (FC) é uma doença genética rara, caracterizada pela deficiência da proteína CFTR. Frente ao acometimento multissistêmico, a doença pulmonar destaca-se como a mais limitante aos pacientes, apresentando-se de forma progressiva e incapacitante, acarretando na redução do ganho de força muscular e da capacidade de funcional em atividades de vida diária. Objetivo: Este estudo longitudinal teve como objetivo avaliar a capacidade funcional e a espessura muscular do quadríceps femoral em pacientes pediátricos com FC ao longo de três anos. Métodos: Foram incluídos pacientes pediátricos com diagnóstico confirmado de FC, com idades entre 6 e 18 anos. As avaliações foram realizadas em 2021 e 2024. A capacidade funcional foi avaliada por meio do teste T-GlittreP, que simula atividades diárias, enquanto a espessura muscular do quadríceps femoral foi medida por ultrassonografia. Resultados: Após três anos de acompanhamento, as variáveis indicativas de capacidade funcional se mantiveram estáveis, com aumento dos valores preditos na espirometria. Observou-se um aumento significativo na espessura muscular do quadríceps femoral. Houve uma correlação positiva entre a espessura muscular e a capacidade funcional. Conclusões: A espessura muscular periférica, especialmente do quadríceps femoral, pode ser um importante indicador da capacidade funcional em crianças com FC. A avaliação contínua desses parâmetros é essencial para intervenções precoces, visando melhorar o prognóstico e a qualidade de vida dos pacientes com FC.
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    O impacto de fatores de risco no desenvolvimento neuropsicomotor de bebês prematuros nos primeiros seis meses de vida: uma comparação entre grupos
    (2024-12-03) Sonaglio, Franciele Carvalho; Cechetti, Fernanda; Paludo, Tatiane; Departamento de Fisioterapia
    Avaliar os fatores biológicos e ambientais é fundamental para compreender o desenvolvimento e a saúde de bebês prematuros. Bebês nascidos prematuramente têm maior suscetibilidade a atrasos no desenvolvimento neuropsicomotor devido à sua imaturidade e, quando associado a riscos ambientais, o impacto no desenvolvimento dessas crianças pode ser potencializado. A qualidade de vida é um preditor de desenvolvimento que abrange componentes de bem-estar e depende de múltiplos fatores, como as relações familiares, sociais e as condições econômicas, entre outros. Essa é uma questão importante visto que a QV é um indicador importante do desenvolvimento, embora pouco explorada em crianças pequenas devido à limitação de ferramentas específicas. Objetivo: avaliar o desenvolvimento neuropsicomotor (DNPM) e a qualidade de vida (QV) de prematuros nos primeiros seis meses de vida, comparando crianças de diferentes contextos socioeconômicos. Além disso, identificar quais fatores de risco impactam mais o DNPM dessas crianças nos primeiros seis meses de vida. Métodos: trata-se de um estudo observacional e analítico, com abordagem transversal. Participaram do estudo 60 bebês pré-termos com idade gestacional inferior a 37 semanas e idade corrigida entre 3 a 5 meses e meio, nascidos com peso abaixo de 2.550g, subdivididos igualmente em dois grupos: grupo SUS (GSUS) e grupo particular (GPAR). Os bebês do grupo SUS (GSUS), cadastrados no Ambulatório de Alto Risco do Centro Clínico da Universidade de Caxias do Sul (CECLIN-UCS), e os bebês do grupo particular (GPAR), foram avaliados em um consultório particular. Para avaliar o desenvolvimento neuropsicomotor dos bebês, foram utilizados as escalas Bayley III, além de outros quatro questionários: PedsQL, AHEMD-IS, ABEP e um questionário de identificação. Esses instrumentos visam avaliar, respectivamente, a QV, as oportunidades que o ambiente domiciliar e a família proporcionam ao desenvolvimento neuropsicomotor do bebê, a situação econômica da família e as variáveis biológicas e ambientais. Resultados: a partir das comparações realizadas entre os grupos SUS e particular foi possível observar que os questionários ABEP e AHEMD-IS foram preditores importantes nos resultados da Bayley, porém em áreas distintas. Além disso, os resultados revelaram que os bebês do GPAR apresentaram melhor desempenho nos domínios motor, cognitivo e de linguagem, com diferenças significativas em relação ao GSUS, sugerindo que o nível socioeconômico e o ambiente de estímulos influenciam diretamente no desenvolvimento neuropsicomotor. Por outro lado, a qualidade de vida não apresentou diferenças significativas entre os grupos. Conclusão: a comparação entre os grupos amostrais e dos instrumentos Bayley, ABEP e AHEMD-IS revelam que tanto o nível socioeconômico quanto o ambiente de estímulos são importantes para um melhor desenvolvimento neuropsicomotor nos primeiros seis meses de vida. No entanto, nessa faixa etária, a qualidade de vida parece ser menos sensível às condições socioeconômicas ou aos instrumentos utilizados. A partir dessas informações, conclui-se que os fatores socioeconômicos e ambientais são preditores importantes para o desenvolvimento neuropsicomotor de bebês prematuros. Diante disso, fica evidente que, identificar possíveis atrasos e intervir precocemente nas mudanças do desenvolvimento são fundamentais para minimizar os efeitos negativos do atraso neuropsicomotor e de morbidades, reduzindo consideravelmente os impactos adversos na vida futura das crianças.
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    Associação entre nível de atividade física, capacidade funcional e composição corporal em jovens saudáveis
    (2024-12-03) Tremea, Carlos Eduardo Maciel; Dal Lago, Pedro; Monteiro, Mariane Borba; Departamento de Fisioterapia
    Introdução: Com o crescente uso de tecnologias, o tempo excessivo em frente a telas e o aumento de consumos ultraprocessados pela população, o índice de sobrepeso e obesidade vêm aumentando nas últimas décadas. Este aumento da porcentagem de obesidade e sobrepeso na população já vem se mostrando um problema de saúde pública. Estudos mostram que, neste ritmo, em 2035 teremos aproximadamente 50% da população brasileira com índices de obesidade. Além do aumento de peso da população, sabe-se que o nível de atividade física entre jovens adultos vem diminuindo, uma vez que o tempo sedentário está cada vez maior em relação aos períodos ativos. Com isso, o presente estudo visa entender como a composição corporal pode afetar o nível de atividade física e a capacidade funcional desta população. Métodos: Trinta jovens saudáveis, de ambos os sexos, com idade entre 15 e 29 anos, participaram do estudo. Inicialmente responderam ao questionário Internacional de Atividade Física e realizaram o Timed Up and Go (TUG) e o teste de caminhada de seis minutos. Foram instruídos para utilização de um acelerômetro durante cinco dias úteis, desprezando o final de semana, com finalidade de mensurar os níveis de atividade física. Resultados: Observou-se uma correlação positiva moderada entre a massa muscular e atividades leves (r = 0,368; p = 0,045). Identificou-se também correlação positiva moderada entre o número de passos diários e a distância percorrida no TC6 e correlação inversa fraca entre número de passos e tempo no TUG. Não se obteve associação estatisticamente significativa entre o índice de composição corporal e desempenho nos testes ou nível de atividade física. Conclusão: Não foi possível estabelecer correlações robustas do nível de atividade física com composição corporal e capacidade funcional, embora jovens com maior massa magra tenham realizado mais atividades de baixa intensidade. Apesar de associações com valores significativos, a amostra se demonstrou pequena para a transposição dos resultados visando a população geral.
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    O uso da interface cérebro-máquina, da imaginação motora e da observação da ação na reabilitação de indivíduos com Doença de Parkinson: estudo protocolo para um ensaio clínico randomizado
    (2024-12-03) Mazzilli, Natália Lopes; Cechetti, Fernanda; Pettenuzzo, Tatiana; Departamento de Fisioterapia
    Contexto: O comprometimento dos membros superiores é uma das principais queixas de indivíduos com Doença de Parkinson (DP). A imaginação motora (IM) e a observação da ação (OA), associadas ou não a interface cérebro-máquina (ICM), têm sido aplicadas na reabilitação de pessoas com distúrbios neurológicos. Contudo, são escassos os estudos que detalham a aplicação dessas técnicas especificamente na DP. Objetivo: Este estudo visa descrever detalhadamente o protocolo de um ensaio clínico randomizado simples cego para avaliar os efeitos das intervenções isoladas e combinadas de IM, OA e ICM nas alterações motoras dos membros superiores e na função cognitiva em indivíduos com DP. Métodos: O estudo será conduzido com cinco grupos experimentais: IM, OA e execução da ação; IM e execução da ação; OA e execução da ação; IM via ICM e execução da ação; IM via ICM, OA e execução da ação. A amostra será composta por indivíduos com DP, recrutados por conveniência, e distribuídos aleatoriamente entre os grupos. Cada participante será avaliado em três momentos: pré-intervenção (T0), pós-intervenção (T1) e no follow-up (T2), quatro semanas após o término da intervenção. A intervenção consistirá em 10 sessões, com duração aproximada de 60 minutos cada. Resultados esperados: Os resultados esperados incluem melhorias no desempenho motor, avaliadas pelo Teste de Avaliação dos Membros Superiores de Pessoas Idosas e pela Escala Unificada de Avaliação da Doença de Parkinson - Parte III, além de uma redução no tempo de execução da tarefa no Teste dos 9 Pinos. A função cognitiva será avaliada pela Escala de Avaliação Cognitiva da DP, e o desempenho ocupacional pela Medida Canadense de Desempenho Ocupacional. Discussão: Considera-se que a elaboração deste protocolo facilitará a reprodução dessas técnicas na reabilitação de pessoas com DP. O protocolo destaca-se pela personalização das intervenções e pela possibilidade de aplicação fora do ambiente clínico, podendo ser facilmente replicada por fisioterapeutas e terapeutas ocupacionais, resultando em uma proposta inédita e inovadora para essa população. O estudo está registrado no Clinicaltrials.gov sob o ID NCT05696925.
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    O Impacto do Cuidado: Fatores Associados à Sobrecarga de Cuidadores Informais de Idosos
    (2024-12-02) Demarchi, Augusto; Lemos, Adriana Torres de; Stigger, Felipe de Souza; Departamento de Fisioterapia
    Objetivos: Avaliar a associação entre a sobrecarga e sintomas musculoesqueléticos em cuidadores informais e o nível de independência dos idosos. Metodologia: Estudo transversal com cuidadores informais e idosos da comunidade, utilizando amostra por conveniência. Em visitas domiciliares, foram coletados dados relacionados ao perfil sociodemográfico, sobrecarga do cuidador, sintomas musculoesqueléticos, conhecimentos sobre envelhecimento, atitudes em relação aos idosos e independência funcional dos idosos. A análise estatística incluiu correlação de Pearson ou Spearman, teste do Qui-quadrado, ANOVA e teste de Kruskal-Wallis utilizando o SPSS 22.0. Resultados: Participaram 42 pares de idosos (média de 81,3±1,4 anos) e cuidadores (média de 61,6±12 anos). A mediana da sobrecarga foi de 42,5 pontos, e 95,2% dos cuidadores relataram sintomas musculoesqueléticos, sem associação com as variáveis estudadas. Houve correlação inversa moderada entre sobrecarga total e independência do idoso (ρ=-0,494; p=0,001), e direta moderada com tempo diário de cuidado (ρ=0,614; p<0,001). Atitudes favoráveis em relação aos idosos correlacionaram-se inversamente com a sobrecarga emocional (ρ=-0,482; p=0,001) e, de forma fraca, com a sobrecarga social (ρ=-0,357; p=0,020). Conclusão: A sobrecarga do cuidador e seus domínios específicos, exceto o emocional, aumenta à medida que a independência do idoso diminui. Atitudes negativas em relação aos idosos estão associadas a maior sobrecarga emocional. Não houve associação entre sintomas musculoesqueléticos ou conhecimento acerca do envelhecimento e sobrecarga.
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    Força Muscular, Capacidade Funcional e Qualidade de Vida em Pacientes com Doença Renal Crônica em Tratamento Dialítico
    (2024-12-04) Lara, Ariana Anjolin; Monteiro, Mariane Borba; Departamento de Fisioterapia
    Introdução A Doença Renal Crônica (DRC) afeta cerca de 10% da população adulta brasileira, sendo a hemodiálise (HD) a principal terapia renal substitutiva. Apesar do aumento da sobrevida, pacientes em HD enfrentam comprometimentos na força muscular, capacidade funcional e qualidade de vida (QV), associados tanto à progressão da doença quanto aos efeitos do tratamento. Este estudo buscou avaliar a força muscular, capacidade funcional e QV em pacientes com DRC em HD ambulatorial. Metodologia: Trata-se de um estudo transversal com 15 pacientes de 45 a 65 anos em HD. Dados de QV foram obtidos pelo Kidney Disease Quality of Life Instrument (KDQOL). A função pulmonar foi avaliada pela espirometria (CVF e VEF1), enquanto a força muscular respiratória foi mensurada pela Pressão Inspiratória Máxima (PImáx) e pelo Índice de Intensidade (S-Index). A força periférica foi avaliada pela Força de Preensão Palmar (FPP) e pela escala Medical Research Council (MRC). A capacidade funcional foi mensurada pelo Teste do Degrau de 3 minutos (TD3). Resultados: Os resultados demonstraram função pulmonar preservada (CVF: 92,8%, VEF1: 93,7%), mas fraqueza respiratória significativa (PImáx: 61,1% do valor predito). A FPP média foi de 19,64 kgf, correlacionando-se moderadamente com a quantidade de degraus no TD3 (r=0,579; p=0,024). O escore médio do MRC foi de 45±7 pontos, indicando fraqueza muscular periférica significativa. Cinco pacientes não completaram o TD3, com média de 44,3 degraus, abaixo do esperado para indivíduos saudáveis. A QV apresentou escores baixos (KDQOL-SF 36: 53,6; KDQOL-ESRD: 59,7), com piores resultados nos domínios físicos (35%) e ocupacionais (36,66%). Observou-se correlação negativa entre o tempo em HD e a capacidade funcional. Discussão: Pacientes apresentaram fraqueza respiratória e redução da força periférica, compatíveis com a literatura sobre miopatia urêmica e descondicionamento físico. Apesar da função pulmonar preservada, a fraqueza muscular respiratória pode prejudicar a ventilação durante atividades, impactando a capacidade funcional. O desempenho no TD3, abaixo do esperado, reflete limitações associadas à DRC, incluindo inflamação crônica, atrofia muscular e inatividade física. A baixa QV, especialmente nos aspectos físicos e ocupacionais, ressalta os desafios enfrentados pelos pacientes, relacionados à sobrecarga emocional, dor e limitações funcionais. A utilização de ferramentas práticas, como o TD3 e a FPP, demonstrou ser eficaz na avaliação e pode direcionar intervenções. Conclusão: Os achados reforçam a necessidade de intervenções específicas, como treinamento muscular e reabilitação física, para minimizar os impactos da DRC e HD na força muscular, funcionalidade e QV.
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    Fisioterapia na atenção especializada secundária pelo SUS em uma capital brasileira: perfil demográfico e análise de demanda
    (2024-12-02) Kummer, Ana Carolina de Souza; Lemos, Adriana Torres de; Stigger, Felipe de Souza; Departamento de Fisioterapia
    Introdução: O Sistema Único de Saúde é o maior sistema público de saúde do mundo e é constituído pela Rede de Saúde, dividida em atenção primária, secundária e terciária. Os fisioterapeutas estão, em maior concentração, na atenção secundária especializada, porém, atualmente, as filas de espera para a atenção especializada são um dos maiores desafios da saúde pública do Brasil, inclusive de Porto Alegre. Objetivo: Delinear o perfil da fila de espera e dos atendimentos de fisioterapia na rede de atenção especializada do município de Porto Alegre. Métodos: Este estudo retrospectivo analisou os atendimentos ambulatoriais de fisioterapia em Porto Alegre em 2022-2023 em locais públicos e conveniados com o SUS, registrados no Sistema de Gerenciamento de Consultas do município. Foram incluídos dados da fila de espera. Os dados, anonimizados conforme a LGPD, contemplaram sexo, idade, raça, CID-10 e número de atendimentos realizados. Os CID-10 encontrados foram agrupados em seus 22 capítulos e detalhados os cinco mais prevalentes. Foi utilizada estatística descritiva e frequência de ocorrência em valores absolutos e percentuais, por meio do SPSS 22.0. Resultados: A maior parte dos atendimentos e fila de espera foi constituída por mulheres e idosos, da cor branca, com distúrbios osteomusculares e do tecido conjuntivo, podendo destacar as dorsalgias e artroses, maioria de um a 20 atendimentos. Conclusão: O monitoramento de dados e delineamento do perfil de atendimentos e da fila de espera é um recurso relevante que pode ser utilizado para o melhor fluxo da assistência e redução da espera por atendimento.
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    Avaliação da variabilidade da frequência cardíaca em crianças e adolescentes após transplante renal
    (2024-12-04) Luft, Amanda Alves; Recoba, Karolayne de Lima; Lukrafka, Janice Luisa; Dal Lago, Pedro; Departamento de Fisioterapia
    O sistema nervoso autônomo (SNA) desempenha um papel fundamental na regulação das funções involuntárias do organismo, sendo a mensuração dos impulsos autonômicos simpáticos e parassimpáticos avaliada através da Variabilidade da Frequência Cardíaca (VFC). A VFC pode ser mensurada através do domínio tempo, frequência e não-linear. O objetivo primário do estudo foi avaliar a VFC em crianças e adolescentes após o transplante renal. Como objetivos secundários, analisar o comportamento da VFC, da força muscular periférica (FMP) e respiratória (FMR) três e seis meses após o transplante e a associação entre as variáveis. Trata-se de um estudo transversal analítico em crianças e adolescentes que foram submetidos ao transplante renal em um hospital de referência, sendo avaliado variáveis clínicas, antropométricas, VFC, força muscular periférica, força muscular respiratória e nível da atividade física. Foram avaliados 12 crianças no 3° mês e 8 no 6° mês, não sendo encontradas diferenças significativas entre os domínios da VFC, força muscular periférica e força muscular respiratória. Entretanto, encontramos correlações significativas entre as variáveis da VFC e a FMR e a FMP. Conclui-se que há uma tendência de melhora no controle autonômico e na atividade vagal entre o terceiro e o sexto mês nas variáveis do domínio tempo, enquanto as do domínio frequência refletem uma maior ativação simpática. A força muscular periférica e respiratória apresentou valores reduzidos, destacando a redução da capacidade muscular dessa população. As correlações observadas no terceiro mês indicaram que uma maior atividade parassimpática está associada a melhores indicadores de força muscular.
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    Is creatine kinase a good predictor of muscle injury in professional soccer players? A 4-season retrospective study.
    (2022-12-09) Tamujo, Augusto Camillo; Baroni, Bruno Manfredini; Alvares, João Breno de Araújo Ribeiro; Departamento de Fisioterapia
    Objetivo: Verificar a associação entre níveis de concentração sanguínea de Creatina Kinase (CK) pós-jogo com lesões musculares nos dias subsequentes. Design: Estudo de coorte retrospectivo de 4 temporadas. Contexto: Clube do Campeonato Brasileiro Série A. Participantes: 80 jogadores de futebol. Principais desfechos avaliados: A CK sanguínea dos jogadores foi coletada no segundo dia pós-jogo e os jogadores foram acompanhados quanto à ocorrência de lesões musculares nos dias seguintes. Apenas semanas com 2 partidas jogadas por um de mínimo 45 minutos pelos atletas incluídos foram incluídas na análise. Resultados: 66 dos 80 jogadores sofreram pelo menos uma lesão muscular. Foram identificadas 229 lesões musculares dos 1.656 follow-ups monitorados. As lesões musculares mais frequentes foram nos isquiotibiais com 123 casos (53% do total de lesões, acometendo 56% dos atletas). Apesar dos níveis de CK no sangue terem sido mais altos nos acompanhamentos com lesões [778,7±505,0 U/L (714,0;1.492,8 IC 95%, 100-2,950 Min-Max)] do que aqueles sem lesões musculares [687,6±446,2 U/ L (664,5;1.352,2 IC 95%, 105-2.800 Min-Max)], a sensibilidade e especificidade desta correlação foram classificadas como falha (AUC=0,555). Conclusões: Os valores de CK sanguíneo pós-jogo não são preditores válidos de ocorrência de lesão muscular subsequente em jogadores profissionais de futebol. O papel desse monitoramento de biomarcadores fisiológicos na prevenção de lesões musculares deve ser revisto na rotina dos clubes de futebol
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    Improving spatiotemporal parameters in obstacle crossing in people with Parkinson's disease: Study Protocol for a Randomized Controlled Trial
    (2023-12-06) Vian, Luis Henrique Amodeo; Pagnussat, Aline de Souza; Pinto, Camila; Departamento de Fisioterapia
    Quedas representam um desafio significativo para pacientes e profissionais de saúde, podendo resultar em mobilidade reduzida, diminuição da independência e menor qualidade de vida. Este estudo propõe um protocolo de treinamento para aprimorar a travessia de obstáculos em indivíduos com Doença de Parkinson (DP). Incorporamos ao nosso protocolo princípios de controle motor, como a Taxonomia de Gentile e a Teoria de Sistemas Dinâmicos. O objetivo deste estudo é avaliar a viabilidade, segurança, melhoria percebida na mobilidade, aceitação e uso futuro. O ensaio clínico randomizado divide-se em dois grupos: um experimental, submetido ao protocolo de travessia de obstáculos, e um controle, com protocolo de atividade física regular para melhoria da marcha. A amostra inclui indivíduos com DP, randomizados em ambos os grupos, avaliados quanto à qualidade de vida, confiança nas atividades diárias e força funcional dos membros inferiores. O protocolo terá oito semanas, com frequência de duas vezes por semana e duração de 45 minutos por sessão. Ao focar exclusivamente na viabilidade, segurança e aceitação, buscamos compreender a aplicabilidade prática dessa abordagem. A análise das respostas dos participantes quanto à aceitação e percepção de segurança fornecerá insights cruciais para refinamentos futuros. Integrando princípios de controle motor, como a Taxonomia de Gentile e a Teoria de Sistemas Dinâmicos, buscamos proporcionar uma intervenção abrangente e adaptável. Hipotetizamos que nosso protocolo de dois meses será mais eficaz do que exercícios regulares de volume e intensidade semelhantes que buscam aprimorar estratégias de movimento durante a travessia de obstáculos
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    Análise transversal da qualidade de vida e dos sintomas de depressão em pacientes pediátricos submetidos a transplante renal: dados preliminares
    (2023-12-06) Santos, Ana Clara Sobotyk; Tartari, Janice Luisa Lukrafka; Departamento de Fisioterapia
    Introdução: Pacientes pediátricos submetidos ao transplante renal têm melhor qualidade de vida (QV) após o transplante, porém menor em comparação aos pares saudáveis e podem apresentar maior prevalência de sintomas de depressão. O objetivo principal foi avaliar a qualidade de vida e os sintomas de depressão nestes pacientes. Métodos: Estudo transversal analítico com crianças de 6 a 18 anos acompanhadas ambulatorialmente em hospital de referência do Rio Grande do Sul. Foram aplicados questionários para avaliar a qualidade de vida (Pediatric Quality of Life Inventory 4.0 - PedsQL) e os sintomas de depressão (Escala Baptista de Depressão Infantojuvenil – EBADEP-IJ) Resultados: Amostra preliminar de 19 pacientes, com média de idade de 11.1 ±3.7 anos, sendo 57,9% do sexo feminino. O tempo médio de transplante foi de 2 [1; 3] (IQ) meses. Na QV, a pontuação média foi de 67.2, com diferença significativa no domínio emocional entre os sexos (74.1 ± 16.9 para o sexo masculino e 45 ± 13.1 para feminino, p = 0,001). A pontuação média dos sintomas de depressão foi de 12.3± 7.2, indicando baixa sintomatologia. A correlação entre a QV e os sintomas de depressão foi moderada (p=0,0,45) e forte (p=0,001) entre a QV escolar e os sintomas de depressão. Crianças que fizeram diálise peritoneal tiveram uma melhor qualidade de vida escolar em comparação àquelas realizaram hemodiálise (p=0,03). Discussão: Crianças submetidas a transplante renal têm baixa QV, com menor escore emocional em meninas. Apesar de não apresentarem sintomas de depressão, constatou-se que quanto menor a QV, maiores os sintomas de depressão.