Fisioterapia - TCC
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Item Prevalência de dor lombar em profissionais de fisioterapia de uma rede hospitalar De Porto Alegre(2022-12-05) Vieira, Eduardo Sander; Silva, Marcelo Faria; Crug, Roberto Costa; Departamento de FisioterapiaA dor lombar (DL) é a principal causa de anos vividos com incapacidade em 126 países, com uma prevalência de ocorrência ao longo da vida de aproximadamente 40%. Muitas pesquisas determinam que a atividade física (AF) seria fator protetivo para a diminuição desse percentual. Portanto é necessário analisar a existência de uma associação entre a prática de AF, com a definição de DL utilizada por um consenso de clínicos e pesquisadores experientes no campo da dor lombar. Trata-se de um estudo observacional transversal, aplicado em Fisioterapeutas hospitalares de Porto Alegre, RS. Nesse estudo são aplicados os questionários “International Physical Activity Questionnaire” IPAQ, e o “Consensus for the Standardization of Back Pain Definitions for Use in Prevalence Studies” por meio digital para a realização de associações. A amostra contém 52 sujeitos de maioria do sexo feminino (84,6%), com uma média de idade de 33,47 anos (IC95% 31,69 - 35,26) ±6,3 anos. Verificou-se nessa pesquisa, que a prevalência de dor lombar (PDL) foi de 7,7%. A amostra avaliada possui 78,8% de sujeitos que praticam atividade física, sendo que 67,3% foram categorizados como ativos. As associações realizadas entre AF e PDL, e o índice de massa corporal (IMC) e PDL demonstraram que a dor lombar não tem aproximação com essas variáveis nessa amostra. Portanto, a atividade física associada a DL não ocasiona em uma diminuição do percentual de pessoas afetadas.Item Estudo Exploratório de Prevalência de Lesões em Atletas Amadores de Futevôlei(2022-12-05) Ferreira, Giulia Bragati Mércio Pereira; Silva, Marcelo Faria; Reis, Sérgio Joaquim Bittencourt dos Santos; Departamento de FisioterapiaINTRODUÇÃO: O futevôlei é um esporte cuja prática envolve o corpo de maneira global. A dinâmica de jogo é rápida, envolvendo mudanças de direção, aceleração e desaceleração em solo arenoso. A exposição ao esporte pode constituir situação de risco para o surgimento de lesões. O objetivo deste estudo foi delinear a prevalência de lesões esportivas em atletas amadores de futevôlei associando-as com variáveis predisponentes. METODOLOGIA: Trata-se de um estudo descritivo transversal. Os dados foram coletados através de questionário on-line autoaplicável. As associações foram verificadas pelos testes Qui- Quadrado e Exato de Fisher. Foram considerados significativos os resultados cujo p-valor<0.05. As análises foram realizadas no software estatístico SPSS. RESULTADOS: A prevalência de lesões foi de 36,6%, sendo a maioria do tipo muscular. A região corporal mais lesionada foi o joelho, tendo associação com lesão articular. Acometimentos na panturrilha estão associadas com a frequência de treinamento de 3 a 4 vezes por semana. As lesões tiveram relação com a má execução dos gestos esportivos em atletas cujo tempo de prática é inferior a 6 meses. Houve associação significativa entre acometimento ligamentar e realização de alongamento imediatamente após a prática. CONCLUSÃO: A prevalência de lesões foi de 36,6% sendo estas mais frequentes em membros inferiores e o joelho a região mais acometida.Item Somatosensory disruptions in Parkinson’s disease and its implications on functional mobility(2022-12-05) Mabilia, Vinícius Horn Vieira; Pagnussat, Aline de Souza; Schifino, Giulia Palermo; Departamento de FisioterapiaA literatura tem mostrado que a Doença de Parkinson (DP) pode afetar negativamente o sistema somatossensorial que está envolvido no controle postural. No entanto, a questão de saber se as deficiências sensoriais podem ou não levar a deficiências motoras permanece sem resposta. Para abordar esta questão, o presente estudo visa comparar a sensibilidade do pé e a mobilidade funcional dos indivíduos com e sem DP. O design do estudo é transversal, onde há 50 indivíduos (36 PD/14 grupo saudável). Para analisar sensibilidade plantar, utilizamos estesiômetros; para analisar mobilidade funcional, teste de Timed Up And Go (TUG) e escalas clínicas; para entender estadiamento, escala de Hoen & Yarh(H&Y), compromentimento motor (UPDRS – III), e escala de congelamento (FOG-q). No presente estudo, encontramos uma diferença na sensibilidade do pé entre os indivíduos com DP e os controles saudáveis emparelhados por idade e sexo. Também encontramos correlações entre a sensibilidade do pé e o tempo TUG, de tal forma que, quanto pior for a sensibilidade do pé, mais longo será o tempo TUG. Contudo, encontramos correlações fracas entre sensibilidade e escala UPDRS- III, escala de (FOG- q); não encontramos correlações entre tempo de diagnóstico e sensibilidade do pé das pessoas com DP, bem como escala de H&Y e sensibilidade do pé das pessoas com DP. O fator inovador do presente estudo foi comparar a sensibilidade do pé DP com o grupo saudável em vários pontos, e não apenas na planta do pé, mas também em regiões como tornozelo, dorso e lateral do pé. Além disso, correlacionou-se com uma avaliação da mobilidade funcional e a escala clínica da doença. Tais descobertas podem ter implicações clínicas relevantes quando percebemos a importância do tornozelo e de todo o pé para o controle postural e as possíveis influências que as alterações de sensibilidade têm sobre as resposta sensoriais obtidas durante a tarefa de mobilidade funcional.Item Análise de Prevalência de Lesões em Atletas Amadores de CrossFit no Município de Porto Alegre(2022-12-05) Hurovich, Camila; Silva, Marcelo Faria; Reis, Sérgio Joaquim Bittencourt dos Santos; Departamento de FisioterapiaIntrodução: A procura por esportes de alta intensidade tem crescido entre a população. Em razão disso, o CrossFit® se apresenta como um novo método de treinamento, po- rém, a realização de exercícios multiarticulares, em alta intensidade e em níveis de fa- diga, tem sido criticada em razão de seu potencial lesivo. Por isso, o objetivo deste es- tudo foi analisar a prevalência de lesões e os segmentos mais acometidos em atletas amadores de CrossFit® no município de Porto Alegre. Metodologia: Trata-se de um es- tudo de prevalência com abordagem transversal. Foi utilizado um questionário online e distribuído para atletas amadores de 18 a 60 anos. Os resultados das variáveis foram apresentados por meio de frequências absoluta e relativa e em média e desvio-padrão. A associação das variáveis foi pela Razão de Prevalência (RP), com IC95%, nas etapas univariada e multivariada. Foram considerados significativos os resultados cujo p-va- lor<0,05. As análises foram realizadas no software estatístico SPSS. Resultados: A po- pulação deste estudo foi de 242 atletas. A prevalência de lesão na modalidade foi de 44,2%. As regiões mais acometidas foram os ombros (27,1%), a coluna lombar (24,3%) e os joelhos (9,3%). A presença de lesão foi associada ao sexo masculino (p<0,001), que treina há mais de 18 meses (p<0,014), que sofreu uma lesão prévia (p<0,009) e que realiza outra modalidade esportiva (p<0,047). Conclusão: Conclui-se que os ombros constituem a região corporal mais acometida em indivíduos do sexo masculino que trei- nam há mais de 18 meses e que já sofreram uma lesão prévia e que realizam outra mo- dalidade esportiva.Item Physical activity on quality of life and seizure control of individuals with epilepsy: an integrative review(2022-12-05) Cortez, Ivan Lima; Pagnussat, Aline de Sousa; Marchese, Ritchele Redivo; Departamento de FisioterapiaObjetivos: Investigar a qualidade de vida e a ocorrência de crises em pessoas com epilepsia que estão envolvidas em algum tipo de atividade física. Metodologia: Foi desenvolvida uma revisão integrativa a partir de uma busca sistemática em bases de dados (sem restrição de ano de início de publicação até Julho de 2022: MEDLINE (via PubMed), Cochrane Central Register of Controlled Trials (Cochrane CENTRAL), Physiotherapy Evidence Database (PEDro) and EMBASE. Resultados: os estudos apontam o impacto que a atividade física tem sobre a qualidade de vida e o controle de crises em pessoas com epilepsia. Além disso, os estudos abordam a saúde geral dos participantes pré e pós-intervenção. Conclusão: para esta população em específico, atividade física mostrou-se benéfica, porém é recomendado escolher com cautela as modalidades a ser executadas por esta população.Item Efeitos do treinamento de força sobre fatores cardiometabólicos em Indivíduos com Síndrome Metabólica: revisão integrativa(2022-12-05) Franzmann, Vinícius Smaniotto; Lago, Pedro Dal; Dorneles, Gilson Pires; Departamento de FisioterapiaIntrodução: Síndrome Metabólica se caracteriza como um conjunto específico de alterações cardiometabólicas (diabetes mellitus tipo II, hipertensão arterial, dislipidemia e obesidade) que predispõem ao aumento do risco de doenças cardiovasculares. Entre as opções de tratamento não-farmacológico destaca-se o treinamento de força devido ao seu impacto sobre as alterações previamente descritas. Objetivo: Avaliar o potencial do treinamento de força sobre fatores de risco cardiometabólicos de pacientes com Síndrome Metabólica. Metodologia: Foi conduzida uma revisão integrativa utilizando três bases de dados (Medline/PubMed, SciElo e Lilacs). Para cada uma delas, realizaram-se buscas utilizando-se dos mesmos descritores. Após a busca inicial dos artigos, estes passaram por uma seleção minuciosa dos revisores em consonância com os critérios de inclusão. Resultados: 210 artigos foram encontrados, destes 13 foram incluídos. Tendo um número total de 476 indivíduos analisados, somando todos os estudos analisados. Doze dos treze estudos avaliados encontraram desfechos favoráveis em ao menos um dos fatores de risco ao expor os indivíduos com SM ao treinamento resistido, tendo a obesidade sendo o componente com maior resposta à intervenção. Conclusão: Os estudos descritos na presente revisão indicam a eficácia do treinamento de força para redução do percentual de gordura/circunferência de cintura, melhora do lipidograma, diminuição da resistência à insulina e da pressão arterial .Item Disfunções estéticas e seu impacto na imagem corporal de mulheres(2022-12-05) Costa, Eduarda; Rosa, Patrícia Viana da; Bom, Marie Lutiele Hunning; Departamento de FisioterapiaA imagem corporal é a representação mental da identidade corporal e sua dimensão é dada de acordo com cada percepção, por isso a autoimagem interfere diretamente no processo de desenvolvimento identitário. Um fator importante para a construção de identidade e que está diretamente relacionado à construção da autoimagem, são os parâmetros estéticos, que comumente excluem disfunções estéticas - fibroedema gelóide (celulite), estrias/cicatrizes, flacidez, gordura localizada, melasma, hiperpigmentação, rosácea, acne e hirsutismo. O objetivo desta pesquisa foi analisar se a presença de disfunções estéticas, afetam a construção dessa identidade individual sobre autoimagem corporal. Trata-se de um estudo observacional transversal, com amostra composta por mulheres maiores de 18 anos e universitárias, nas quais foram aplicadas o BDDE, que avalia a qualidade de vida a respeito da imagem corporal. Participaram do estudo 118 mulheres, 55,1% da amostra tinha idade entre 21 e 25 anos, seguido de 27,1% com idade entre 18 e 20 anos. A média da pontuação no questionário de qualidade de vida relacionada à imagem corporal (BDDE) foi de 55 ± 19,5 pontos e, do total da amostra, 31,4% estava insatisfeita com a aparência. As disfunções estéticas mais prevalentes foram as estrias (72,9%), celulite (67,8%), acne (61,9%), gordura localizada (46,6%) e flacidez (22%), sendo encontradas relações entre grau de satisfação com imagem corporal para estrias, celulite, gordura localizada e flacidez. Quanto ao interesse na realização de algum procedimento estético, 76,3% afirmaram ter interesse.Item Um estudo sobre as alterações na funcionalidade de membros superiores em diferentes subtipos da doença de Parkinson(2022-12-06) Corrêa, Felipe Bado; Cechetti, Fernanda; Corrêa, Philipe Souza; Departamento de FisioterapiaA doença de Parkinson (DP) apresenta diferentes combinações de sintomas motores. Estes sintomas associados, permitem a categorização dos indivíduos em subgrupos como: Hipercinético e Rígido Acinético. Os sintomas motores quando presentes nos membros superiores, podem afetar diretamente a funcionalidade, prejudicando assim as atividades de vida diária de um indivíduo. Objetivo: Identificar possíveis alterações na funcionalidade de membros superiores nos subtipos da Doença de Parkinson: Hipercinético e Rígido Acinético Método: Trata-se de um estudo transversal, com uma amostra total de quinze indivíduos com Doença de Parkinson pertencentes aos subgrupos Hipercinético (n=8) e Rígido-Acinético (n=7). Estes foram avaliados por instrumentos como: Teste TEMPA, Escala MDS-UPDRS parte II, Teste Box and Blocks, Teste dos Nove Pinos e Buracos e o Questionário sobre a Doença de Parkinson – PDQ-39 que avaliam respectivamente a função do membro superior, bem como atividades de vida diária, destreza fina e qualidade de vida. Resultados: Mesmo com a ausência de diferença significativa em todos os testes aplicados, observou-se que ambos os grupos apresentam uma alteração importante na maioria dos valores das escalas utilizadas, sendo que o subgrupo hipercinético apresenta uma tendência importante de pior desempenho funcional dos membros superiores. Conclusão: Nossos achados, evidenciam a tendência de alterações na funcionalidade de membros superiores tanto no grupo rígido- acinético como no grupo hipercinético, onde neste último parece que o tremor possa ser um fator a mais de piora juntamente com a rigidez e a bradicinesia, na realização das atividades de vida diária, seja em tarefas de motricidade fina, força, agilidade, destreza e qualidade da execução de movimentos.Item Avaliação dos conhecimentos sobre cuidados paliativos dos alunos de graduação da UFCSPA(2022-12-06) Wochnicki , Gabriela Ramos; Rodrigues, Rayane da Silva; Moussalle, Luciane Dalcanale; Departamento de FisioterapiaO objetivo da pesquisa foi avaliar o nível de conhecimentos em cuidados paliativos dos alunos de graduação, assim como investigar o seu interesse e se consideram importante a implementação dessa temática em seus cursos. A coleta de dados foi realizada por um questionário online composto por 20 questões sobre cuidados paliativos com três alternativas de resposta: verdadeiro, falso ou “não sei”. Foi solicitado informações acerca do perfil do estudante, o contato prévio com o tema, sua percepção de conhecimento e a importância do ensino de cuidados paliativos. A amostra foi composta por 209 alunos que aceitaram participar do estudo, sendo a maioria mulheres e com média de idade de 22,9±5,0 anos. Destes, 71% relataram que tiveram contato com a temática, sendo a maioria em disciplinas da graduação. Quanto à avaliação sobre os conhecimentos, a média total de acertos no questionário foi de 85,2±12,8%. A grande maioria considera importante incluir conteúdos curriculares sobre cuidados paliativos no plano de estudos do seu curso. O estudo apontou lacunas no ensino de cuidados paliativos, ainda que a população analisada tenha demonstrado conhecimentos básicos acerca do tema, interesse e reconheça sua importância.Item Gait parameters in chronic post-stroke walking: a comparison between outdoor and laboratory environment(2022-12-06) Vargas, Guilherme Faés; Pagnussat, Aline de Souza; Cunha, Maíra Jaqueline da; Departamento de FisioterapiaObjetivo: Avaliar os parâmetros espaço-temporais da marcha em indivíduos pós-AVC caminhando em ambiente externo e compará-los com os obtidos em laboratório. Design: Os parâmetros espaço-temporais da marcha velocidade (m/s), cadência (passos por minuto) e comprimento da passada (m) foram adquiridos durante o teste de caminhada em ambiente externo com uma unidade de medida inercial (IMU) e o teste de caminhada em laboratório com um sistema optoeletrônico (OES). Resultados: Trinta e dois indivíduos pós-AVC crônicos foram incluídos. Dois participantes foram excluídos da análise por falha no processamento dos dados. O teste t de amostra pareada apresentou maior velocidade (t(29)=3,19; p=0,003), comprimento da passada (t(29)=5,58; p<0,001) e cadência (t(29)=5,59; p<0,001 ) quando os indivíduos foram avaliados no ambiente externo comparado ao laboratório. Conclusão: Os parâmetros espaço-temporais da marcha foram afetados pelos diferentes fatores externos típicos do ambiente clínico e laboratorial.Item Avaliação da capacidade funcional após alta hospitalar de indivíduos internados na unidade de terapia intensiva por COVID-19: um estudo prospectivo de coorte(2022-12-06) Biasibetti, Mayco; Cechetti, Fernanda; Departamento de FisioterapiaOBJETIVO O objetivo deste estudo foi identificar as repercussões na capacidade funcional de indivíduos internados na unidade de terapia intensiva por COVID-19. MÉTODOS Tratou-se de um estudo de coorte prospectivo, em que foram incluídos indivíduos maiores de 18 anos que internaram na unidade de terapia intensiva com diagnóstico positivo de COVID-19. Nas avaliações realizadas, além de serem coletados dados do prontuário eletrônico, foram aplicados os seguintes instrumentos: Índice de Barthel, escala 36-Item Short Form Health Survey (SF-36), teste timed up and go (TUG), dinamômetro de preensão palmar, e um questionário próprio do estudo, para avaliar a independência em AVD’s, qualidade de vida, mobilidade e força muscular global respectivamente. Foi feita a análise da amostra, comparação dos dados na alta e após 90 dias e, por fim, todas as variáveis foram correlacionadas. RESULTADOS Os resultados mostraram que os indivíduos melhoraram quanto à sua capacidade funcional mas não retornaram ao seu máximo desempenho prévio à infecção da covid-19, principalmente quanto aos domínios da SF-36.Item Limitação de atividade, participação social e qualidade de vida de indivíduos acometidos de Hanseníase usuários de um serviço público de dermatologia na região Sul do Brasil(2022-12-06) Vendrame, Caroline; Rosa, Patricia Viana da; Departamento de FisioterapiaA hanseníase, uma das doenças infecto-contagiosas mais antigas da história da humanidade, ainda hoje é considerada problema de grande relevância na saúde pública brasileira, não apenas pelo ainda expressivo número de casos, mas pelas limitações causadas pelo decurso da doença e demora no tratamento, além do estigma social relacionado a estas, afetando de maneira direta a qualidade de vida da população acometida. O presente trabalho tem como objetivo estabelecer uma correlação entre funcionalidade e qualidade de vida da população acometida pela hanseníase, de forma a realizar uma análise situacional desta população. Trata-se de um estudo observacional, de caráter quantitativo, com amostra composta por pacientes de ambos os sexos usuários do serviço de dermatologia de um hospital público de Porto Alegre, aos quais serão aplicados: Escala Visual Analógica (EVA), Escala SALSA (Screening of Activity Limitation and Safety Awareness), questionário WHOQOL-BREF, Escala de Participação Social, Teste TUG (Timed Up & Go). A significância adotada foi de 5% (p<0,05). Os avaliados apresentaram baixa pontuação nos domínios físico e psicológico de questionário de QV. Escores de limitação de atividade, obtiveram, em sua maioria, limitações de graus leve, moderada e severa e escores de participação social evidenciaram maior número de indivíduos com restrições de graus diversos. A média de escore de dor percebida na Escala Visual Analógica foi de 5 pontos. O escore da Escala SALSA apresentou correlações positivas estatisticamente significativas com o escore de Participação Social. O escore do domínio físico da ferramenta WHOQOL-bref apresentou forte correlação inversa com o escore e grau de consciência de risco da Escala SALSA e com o escore da Escala de Participação Social. O domínio psicológico da ferramenta de QV apresentou forte correlação inversa com o escore e grau de restrição da Escala de Participação Social.Item Análise do perfil inflamatório de pacientes submetidas a cirurgias plásticas estéticas com aplicação de bandagens no período pós-operatório(2022-12-06) Waschburger, Sofia Avila; Rosa, Patrícia Viana da; Peres, Alessandra; Departamento de FisioterapiaIntrodução: Os procedimentos cirúrgicos estéticos apresentam grande notoriedade no Brasil, desta forma, cresce a necessidade de estabelecimento da melhor conduta profissional aos pacientes. Nesse cenário, a aplicação de bandagens representa um dos recursos utilizados no período pós-operatório dessas cirurgias, pois, quando empregadas, mostram-se como uma possível alternativa terapêutica para o trauma cirúrgico. Durante este processo de resposta à lesão há uma regulação feita por citocinas, como TNF-α, IL-10 e INF-γ, que estão ligadas à reparação tecidual e processo inflamatório. Deste modo, o objetivo do presente estudo foi analisar o perfil inflamatório de pacientes submetidas a cirurgias plásticas que realizaram aplicação de bandagens no período pós-operatório. Métodos: Trata-se de um ensaio clínico, cuja análise do perfil inflamatório ocorreu a partir de amostras coletadas de saliva, avaliadas por imunoensaio enzimático. Resultados: A amostra foi composta por 9 pacientes. As concentrações de todas as citocinas analisadas demonstraram redução no período pós-operatório quando comparado ao período pré-operatório, sendo a de INF-γ estatisticamente significativa. Ademais, encontrou-se significância entre a concentração de TNF-α no período pós-operatório com o tecido total retirado nas pacientes que realizaram o procedimento. Conclusões: Foi possível concluir que as pacientes submetidas a cirurgias plásticas estéticas que fizeram uso de bandagens no período pós-operatório sofrem uma modificação de marcadores inflamatórios após essas intervenções, tendendo a uma amenização do quadro inflamatório. Entretanto, ressaltamos a necessidade de mais estudos para esclarecer a associação entre o perfil inflamatório e a aplicação de bandagens pós-operatórias.Item Impacto da Doença de Parkinson na Alimentação Instrumetalizada: Uma Análise Descritiva(2022-12-06) Maurmann, Bruna Corrêa; Pagnussat, Aline de Souza; Schifino, Giulia Palermo; Departamento de FisioterapiaA expectativa de vida vem aumentando juntamente com a prevalência de doenças neurodegenerativas. A doença de Parkinson (DP), por exemplo, está tornando-se muito frequente, sendo o tremor o principal problema, uma das grandes dificuldades é a alimentação. Dessa forma, o objetivo deste estudo é descrever problemas encontrados por pessoas com a doença, bem como suas principais queixas e barreiras na alimentação. No presente estudo, foi realizada uma análise descritiva dos dados coletados através de questionários acerca das principais queixas na alimentação de pacientes com a doença. Como resultados, os alimentos mais evitados são líquidos, sopa e grãos. Talheres mais pesados, com cabo finos e pegas não atômicas dificultam a ação de alimentar-se e, a principal região de desconforto na utilização desses é o ombro. Quanto à habilidade autodeclarada em usar os talheres do dia a dia, o que apresentou maior queixa foi a faca e menor foi a colher. Concluímos que a maioria das pessoas com doença de Parkinson adapta-se aos talheres comuns existentes no mercado, não apresentando queixas ou evitando grande parte dos alimentos, e também, grande parte da amostra não tem conhecimento ou teve oportunidade de utilizar talheres adaptados, visto que é difícil o acesso e são muito caros no Brasil.Item Perfil da funcionalidade e força muscular de idosos com recorrência de quedas(2022-12-07) Bidart, Tainá da Silva; Rosa, Luis Henrique Telles da; Cardoso, Éder Kroef; Departamento de FisioterapiaAs quedas representam um grave problema de saúde pública, com influência direta na qualidade de vida da população idosa, dada a alta incidência, mortalidade, morbidade e os custos sociais e econômicos decorrentes das lesões provocadas. O risco de cair aumenta significativamente com o envelhecimento. O objetivo deste estudo foi analisar o comportamento dos indicadores de funcionalidade e força muscular de idosos que caem. Trata-se de um estudo observacional, descritivo, transversal e quantitativo que foi realizado em Porto Alegre, RS. 91 pessoas participaram da pesquisa. Todas elas com idade acima de 60 anos, que procuraram um sistema de emergência, mais de uma vez, em decorrência de queda. Para avaliação, aplicaram testes de força muscular global e questionários para dependência funcional e medo de quedas. As coletas ocorreram de março a setembro de 2022. Nos resultados, nota-se a prevalência de idosos do sexo feminino (76%), de cor branca (92%), com idade média de 73 anos que utilizam em média 3 medicamentos, 17% trabalha e 17% mora sozinho. A média de quedas nos últimos 2 anos foi de 2; da dinamometria manual foi de 20kg/f e do teste senta e levanta foi de 20 segundos. 79% caiu dentro de casa, 44% teve fratura, 80% dos idosos tiveram algum desfecho ruim e 73% deles mantém um diagnóstico de independência de atividades de vida diária. Conclui-se que a queda impacta diretamente sobre a funcionalidade, a saúde física e mental do idoso, gerando muitos efeitos deletérios no organismo.Item Avaliação da rigidez arterial através da velocidade de onda de pulso (VOP), nível de atividade física e capacidade funcional em pacientes com doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) e sua correlação(2022-12-07) Souza, Gabriela Oliveira; Lago, Pedro Dal; Departamento de FisioterapiaIntrodução: A doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) é a terceira principal causa de morbimortalidade global e está associada a inúmeras manifestações sistêmicas, incluindo disfunção endotelial e maiores índices de rigidez arterial. A inatividade física pode resultar em maior incidência e mortalidade por doenças cardiovasculares, além de ser frequentemente associada a aspectos de morbimortalidade em muitas doenças crônicas, inclusive na DPOC. O número de passos diários é um determinante do estado de saúde e do risco de exacerbação em indivíduos com DPOC. Objetivo: caracterizar a velocidade de onda de pulso e o nível de atividade física de pacientes com DPOC. Métodos: trata-se de um estudo transversal, com amostra composta por pacientes com diagnóstico de DPOC moderada a muito grave (estadiamento II a IV, conforme obstrução ao fluxo expiratório). Foram coletados dados quanto à rigidez arterial pela velocidade da onda de pulso (VOP), teste de caminhada de 6 minutos (TC6) e número de passos diários. Resultados e Conclusão: Vinte e seis indivíduos foram recrutados (idade 66,5 ± 9,39 anos). O número de passos diários foi significativamente correlacionado com o TC6 (p <0,05), mas nenhuma correlação foi encontrada entre as medidas de função endotelial e rigidez arterial. Não houve comprometimento vascular nos indivíduos do estudo, além da ausência de correlação entre o número de passos diários com a função endotelial e rigidez arterial.Item A pandemia de Covid-19 e o desenvolvimento motor de crianças em vulnerabilidade social participantes de um programa de extensão em Porto Alegre(2022-12-07) Saballa, Gabriela dos Santos; Bernardi, Caren Luciane; Departamento de FisioterapiaIntrodução: O cérebro infantil apresenta alto poder de plasticidade neuronal, sendo dependente de estímulos para maior aproveitamento deste período. Durante a pandemia de COVID-19, famílias de todos os níveis sociais apresentaram dificuldades ao enfrentar um longo período de convívio diário em casa e isolamento social, sobretudo, aquelas em situação de vulnerabilidade social. Objetivo: Tendo em vista esse cenário, o presente estudo tem como objetivo analisar o impacto que a pandemia de COVID-19 e o isolamento social causaram no desenvolvimento motor de crianças de zero a 3 anos de idade em situação de vulnerabilidade social. Métodos: Através das escalas SWYC, HAD, AHEMD e Questionário Covid-19 foram avaliados o desenvolvimento motor, o nível de depressão e ansiedade de cuidadores, as oportunidades de ambiente em que a criança vive e o impacto da Covid-19 na vida das famílias. Resultados: Foi encontrada uma correlação significante entre nível de ansiedade e depressão em mães e tempo de quarentena cumprido pelas famílias. Conclusão: Conclui-se que, mesmo em condições de vulnerabilidade socioeconômica, o fato de os cuidadores contarem com uma rede de apoio família e, ter momentos dedicados ao brincar e à estimulação da criança, são fatores protetores para o desenvolvimento infantil.Item Estudo da percepção de dor e a incapacidade autorrelatada na dor crônica do ombro em praticantes de CrossFit(2022-12-07) Gonzatti, Letícia; Silva, Marcelo Faria; Santos, Sérgio Joaquim Bittencourt dos; Departamento de FisioterapiaIntrodução: O método de treinamento CrossFit®, apresentou uma crescente popularização nos últimos anos. Já a dor no ombro é uma condição musculoesquelética comum e que afeta desde praticantes não competidores a atletas de alta performance nas modalidades que realizam movimentos de repetição e de carga máxima acima da cabeça. O objetivo deste estudo é verificar o comportamento na percepção de dor e na incapacidade autorrelatada na dor crônica no ombro de praticantes de CrossFit®. Metodologia: Trata-se de um estudo transversal que foi aprovado pelo CEP conforme o parecer 5.406.740. Foi utilizado um questionário on-line elaborado e adaptado para a ferramenta Google Forms composto por 7 seções que ficou disponível para respostas entre junho e agosto de 2022. Para avaliar a dor e a incapacidade autorrelatada, optou-se por utilizar o questionário SPADI e para mensurar a percepção da dor foi utilizado a NRS. Para as comparações entre os grupos foram aplicados os testes t de Student, Mann-Whitney e Qui-Quadrado. Foram obtidas as medidas de Odds Ratio com intervalo de confiança de 95% para as escalas de incapacidade e de dor na análise uni e multivariada, realizadas através da análise de regressão logística. As covariáveis de ajuste da etapa multivarida foram os dados clínicos. Foram considerados significativos os resultados cujo p-valor<0.05. As análises foram realizadas no software estatístico SPSS. Resultados: O questionário foi respondido por 484 indivíduos, onde 139 foram excluídos por não atenderem aos critérios de inclusão. A presença de dor crônica foi associada a 65,8% dos praticantes que treinam há mais de 18 meses (p<0,008) sendo equivalente a 71,3% da amostra total que treina CrossFit® 60 minutos por dia. Dos 55 praticantes que fazem algum uso de medicamentos ansiolíticos e/ou antidepressivos, 19,9% tinham dor crônica no ombro e 10,7% não tinham dor crônica. Os praticantes com dor crônica no ombro apresentaram nível alto de dor em repouso (2 [0; 4]) enquanto o outro grupo não relatou presença de dor no repouso. Conclusão: Os resultados apresentados neste estudo mostram que é necessário ter uma atenção maior para questões psicológicas na dor crônica de praticantes de CrossFit®, além de observar as outras variáveis presentes que podem influenciar na dor. De forma geral, ainda se faz necessário mais estudos que possam compreender a dor e fatores biopsicossociais modulando a dor crônica nesta modalidade esportiva.Item Efeitos da Drenagem Linfática Manual Associada à Técnica de Linfotaping no Linfedema Pós-mastectomia: relato de Caso(2022-12-07) Silva, Thaiane Cavalheiro da; Silva, Marcelo Faria; Bom, Marie Lutiele Hunnig; Departamento de FisioterapiaIntrodução: A segunda neoplasia mais frequente no mundo e a mais comum entre mulheres é o câncer de mama. O linfedema de membros superiores (MMSS) é uma complicação recorrente no pós-operatório de mastectomia, podendo afetar diretamente as atividades de vida diária. O objetivo deste estudo foi avaliar os resultados da técnica da drenagem linfática manual associada ao linfotaping na diminuição do linfedema nos MMSS em uma paciente pós-mastectomia bilateral, devido ao esvaziamento axilar. Relato de caso: Paciente do sexo feminino, submetida à mastectomia radical do lado esquerdo e mastectomia parcial do lado direito, com linfadenectomia diagnosticada com grau 2 de linfedema nos membros superiores. O tratamento foi composto por drenagem linfática manual, linfotaping, cuidados com a pele e orientações. A voluntária realizou 10 atendimentos de tratamento com 7 dias de intervalo. Conclusão: Este relato demonstra que o uso da técnica drenagem linfática manual associada ao linfotaping pode reduzir alguns dos sintomas gerados pelo linfedema em pacientes pós-mastectomizadas, promovendo a redução do edema, da dor e ganho na amplitude de movimento e, comoItem O exercício aeróbio reduz o estresse oxidativo de ratos diabéticos com insuficiência cardíaca(2022-12-07) Minozzo, Willian Defendi; Lago, Pedro Dal; Ferreira, Janaína Barcellos; Departamento de FisioterapiaIntrodução: Pacientes com IC apresentam significativa resistência à insulina, o que aumenta o risco de desenvolver DM2 e consequentemente maior morbimortalidade nessa população. O EA é uma estratégia terapêutica benéfica para o tratamento de limitações funcionais na IC e DM2. Objetivos: Analisar os efeitos do EA sobre biomarcadores de estresse oxidativo em ratos diabéticos com insuficiência cardíaca. Métodos: Foram utilizados ratos Wistar machos (~150g) divididos em grupos experimentais: grupo sedentário (DM2+IC+SED n=11) e o grupo exercício aeróbio (DM2+IC+EA n=12). A DM2 foi induzida através de dieta hiperlipídica e, submetida a uma injeção intraperitoneal de Streptozotocina. A indução do infarto deu-se através da cirurgia de ligadura da artéria coronária descendente esquerda. O protocolo de EA foi realizado em uma esteira específica para ratos de baixa a moderada intensidade com 50 a 70% do VO2max, duração de 1h/dia, 5 dias por semana. Ambos protocolos tiveram duração de 8 semanas, 5 vezes por semana. Para avaliar os marcadores de estresse oxidativo foi utilizado espectrofotômetro. Resultados: Houve diminuição nos níveis de TBARS no plasma no grupo EA (p<0,001). Os níveis de GSH aumentaram no VE no grupo EA (p=0,001) e houve aumento significativo na CAT no VE e plasma no grupo EA em comparação ao grupo SED (p<0,001). Conclusão: Este estudo experimental mostrou que o EA realizado de maneira contínua 5 vezes por semana durante 2 meses, modula alterações celulares através da melhora da resposta antioxidante em ratos diabéticos infartados.
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