Fisioterapia - TCC
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Item A pandemia de Covid-19 e o desenvolvimento motor de crianças em vulnerabilidade social participantes de um programa de extensão em Porto Alegre(2022-12-07) Saballa, Gabriela dos Santos; Bernardi, Caren Luciane; Departamento de FisioterapiaIntrodução: O cérebro infantil apresenta alto poder de plasticidade neuronal, sendo dependente de estímulos para maior aproveitamento deste período. Durante a pandemia de COVID-19, famílias de todos os níveis sociais apresentaram dificuldades ao enfrentar um longo período de convívio diário em casa e isolamento social, sobretudo, aquelas em situação de vulnerabilidade social. Objetivo: Tendo em vista esse cenário, o presente estudo tem como objetivo analisar o impacto que a pandemia de COVID-19 e o isolamento social causaram no desenvolvimento motor de crianças de zero a 3 anos de idade em situação de vulnerabilidade social. Métodos: Através das escalas SWYC, HAD, AHEMD e Questionário Covid-19 foram avaliados o desenvolvimento motor, o nível de depressão e ansiedade de cuidadores, as oportunidades de ambiente em que a criança vive e o impacto da Covid-19 na vida das famílias. Resultados: Foi encontrada uma correlação significante entre nível de ansiedade e depressão em mães e tempo de quarentena cumprido pelas famílias. Conclusão: Conclui-se que, mesmo em condições de vulnerabilidade socioeconômica, o fato de os cuidadores contarem com uma rede de apoio família e, ter momentos dedicados ao brincar e à estimulação da criança, são fatores protetores para o desenvolvimento infantil.Item Análise cinemática da marcha e função cognitiva em tarefas simples e tarefas duplas em indivíduos com doenças pulmonares(2023-12-05) Benedetti, Ramon da Silva; Cechetti, Fernanda; Departamento de FisioterapiaIntrodução: A marcha é uma das tarefas motoras que sofre maiores alterações e impacto funcional em indivíduos com patologias cardíacas e neurológicas. Estas alterações podem ser acentuadas quando em conjunto a tarefas duplas que podem causar dispersão da atenção em tarefas concorrentes. Portanto, este estudo tem como objetivo geral avaliar os aspectos cinemáticos da marcha e a função cognitiva durante tarefas simples e tarefas duplas em indivíduos com patologias pulmonares obstrutivas e restritivas. Métodos: Estudo de caráter comparativo e abordagem transversal em que 22 indivíduos com doenças pulmonares obstrutivas e restritivas compareceram ao Centro de Reabilitação Pulmonar do Pavilhão Pereira Filho, no Complexo Hospitalar Santa Casa, na cidade de Porto Alegre, Rio Grande do Sul, para realizarem atividades de simples tarefa cognitivas (subtração e leitura no celular) e motora (marcha), seguidas das atividades de dupla tarefa, ou seja associando as tarefas cognitivas com a realização da marcha (marcha + subtração e marcha + leitura no celular). Para analisar variáveis cinemáticas da marcha foi utilizado um Equipamento Medidor Inercial com Acelerômetro e Giroscópio BAIOBIT (Marca Rivelo by BTS Bioengeneering, Milão, Itália) e as medidas analisadas na marcha foram: velocidade, cadência, simetria, propulsão, comprimento do passo, comprimento da passada, tempo do passo, tempo da fase de apoio duplo, tempo da fase de apoio simples e tempo da fase de balanço. Resultados: Na população analisada observou-se que parâmetros da marcha como velocidade, cadência e fase de balanço apresentam diminuição dos valores e apresentam aumento da fase de apoio e duplo apoio, ocasionando piora de desempenho funcional da marcha quando associados a tarefas cognitivas. Também foi observado diminuição do desempenho cognitivo quando associada a marcha. Tanto os déficits dos parâmetros cinemáticos da marcha quanto os déficits cognitivos foram observados maiores impactos na tarefa de leitura no celular. Conclusões: Demonstrou-se que indivíduos com doenças pulmonares apresentam déficit nos parâmetros cinemáticos da marcha e no aspecto cognitivo durante tarefas duplas em comparação a realização de tarefas simplesItem Análise da força muscular em crianças e adolescentes com câncer e sobreviventes: uma revisão sistemática(2023-12-06) Costa, Eduarda Medeiros; Lukrafka, Janice Luisa; Moussalle, Luciane Dalcanale; Departamento de FisioterapiaObjetivo: Revisar sistematicamente a força muscular periférica e respiratória em pacientes oncológicos pediátricos e/ou sobreviventes do câncer infanto-juvenil. Fontes de dados: Realizou-se uma busca eletrônica nas bases de dados PubMed, Embase e PEDro, incluindo estudos de intervenção e observacionais em inglês, português e espanhol, publicados de 1990 a setembro de 2023, cujos participantes eram pacientes oncológicos ou sobreviventes do câncer entre zero e 19 anos incompletos. Síntese dos dados: De um total de 512 artigos, 17 foram incluídos. As amostras totalizaram 1151 indivíduos, com idade entre 3.5 e 18.99 anos. A maioria dos estudos observou menor força muscular em crianças com câncer, seja em comparação com pares saudáveis ou entre grupos após uma intervenção. A dinamometria de preensão manual foi amplamente utilizada para avaliação da força muscular periférica. Apenas um estudo mensurou a força muscular respiratória. Conclusões: A análise indicou redução da força muscular periférica em pacientes pediátricos com câncer e em sobreviventes do câncer infanto-juvenil. As intervenções de treinamento de força parecem ser efetivas, mas são necessários mais estudos para compreender plenamente os efeitos da doença e do tratamento oncológico na força muscular e seu impacto na qualidade de vida dessa população.Item Análise de Prevalência de Lesões em Atletas Amadores de CrossFit no Município de Porto Alegre(2022-12-05) Hurovich, Camila; Silva, Marcelo Faria; Reis, Sérgio Joaquim Bittencourt dos Santos; Departamento de FisioterapiaIntrodução: A procura por esportes de alta intensidade tem crescido entre a população. Em razão disso, o CrossFit® se apresenta como um novo método de treinamento, po- rém, a realização de exercícios multiarticulares, em alta intensidade e em níveis de fa- diga, tem sido criticada em razão de seu potencial lesivo. Por isso, o objetivo deste es- tudo foi analisar a prevalência de lesões e os segmentos mais acometidos em atletas amadores de CrossFit® no município de Porto Alegre. Metodologia: Trata-se de um es- tudo de prevalência com abordagem transversal. Foi utilizado um questionário online e distribuído para atletas amadores de 18 a 60 anos. Os resultados das variáveis foram apresentados por meio de frequências absoluta e relativa e em média e desvio-padrão. A associação das variáveis foi pela Razão de Prevalência (RP), com IC95%, nas etapas univariada e multivariada. Foram considerados significativos os resultados cujo p-va- lor<0,05. As análises foram realizadas no software estatístico SPSS. Resultados: A po- pulação deste estudo foi de 242 atletas. A prevalência de lesão na modalidade foi de 44,2%. As regiões mais acometidas foram os ombros (27,1%), a coluna lombar (24,3%) e os joelhos (9,3%). A presença de lesão foi associada ao sexo masculino (p<0,001), que treina há mais de 18 meses (p<0,014), que sofreu uma lesão prévia (p<0,009) e que realiza outra modalidade esportiva (p<0,047). Conclusão: Conclui-se que os ombros constituem a região corporal mais acometida em indivíduos do sexo masculino que trei- nam há mais de 18 meses e que já sofreram uma lesão prévia e que realizam outra mo- dalidade esportiva.Item Análise do perfil inflamatório de pacientes submetidas a cirurgias plásticas estéticas com aplicação de bandagens no período pós-operatório(2022-12-06) Waschburger, Sofia Avila; Rosa, Patrícia Viana da; Peres, Alessandra; Departamento de FisioterapiaIntrodução: Os procedimentos cirúrgicos estéticos apresentam grande notoriedade no Brasil, desta forma, cresce a necessidade de estabelecimento da melhor conduta profissional aos pacientes. Nesse cenário, a aplicação de bandagens representa um dos recursos utilizados no período pós-operatório dessas cirurgias, pois, quando empregadas, mostram-se como uma possível alternativa terapêutica para o trauma cirúrgico. Durante este processo de resposta à lesão há uma regulação feita por citocinas, como TNF-α, IL-10 e INF-γ, que estão ligadas à reparação tecidual e processo inflamatório. Deste modo, o objetivo do presente estudo foi analisar o perfil inflamatório de pacientes submetidas a cirurgias plásticas que realizaram aplicação de bandagens no período pós-operatório. Métodos: Trata-se de um ensaio clínico, cuja análise do perfil inflamatório ocorreu a partir de amostras coletadas de saliva, avaliadas por imunoensaio enzimático. Resultados: A amostra foi composta por 9 pacientes. As concentrações de todas as citocinas analisadas demonstraram redução no período pós-operatório quando comparado ao período pré-operatório, sendo a de INF-γ estatisticamente significativa. Ademais, encontrou-se significância entre a concentração de TNF-α no período pós-operatório com o tecido total retirado nas pacientes que realizaram o procedimento. Conclusões: Foi possível concluir que as pacientes submetidas a cirurgias plásticas estéticas que fizeram uso de bandagens no período pós-operatório sofrem uma modificação de marcadores inflamatórios após essas intervenções, tendendo a uma amenização do quadro inflamatório. Entretanto, ressaltamos a necessidade de mais estudos para esclarecer a associação entre o perfil inflamatório e a aplicação de bandagens pós-operatórias.Item Análise do perfil sociodemográfico de indivíduos com distúrbios urinários após infecção por SARS-COV-2(2022-12-07) Marcolino, Carla Cristina Aluizio; Rosa, Patricia Viana da; Cardoso, Jessica Roda; Departamento de FisioterapiaO artigo objetivou analisar o perfil sociodemográfico e clínico de indivíduos com distúrbios urinários após infecção e internação por SARS-COV-2. Trata-se de um estudo transversal descritivo com indivíduos com distúrbios urinários infectados pela Covid-19 após alta de um Hospital público de Porto Alegre. A coleta foi realizada de julho de 2021 à agosto de 2022, a partir do banco de dados de um projeto maior, onde foi utilizado um questionário semiestruturado contendo aspectos sociodemográficos e clínicos, a Escala de Estado Funcional pós Covid-19 e o ICIQ-SF. Os dados coletados foram organizados e armazenados. As variáveis foram analisadas por meio de estatística descritiva média, desvio padrão, mediana, frequência absoluta e relativa. Compuseram a amostra 13 indivíduos que apresentaram IU prévia e ou após a infecção e internação hospitalar pela covid-19. A média de idade foi de 52,46 (DP± 11,77), a maior parte era casada (46,15%), branca (100%) e procedente de porto alegre (38,46%). Sobre dados urogenitais 69,23% dos sujeitos apresentavam IU prévia à Covid-19, 75% das mulheres já haviam tido 2 gestações ou mais, em que 70% foram partos vaginais. 92,3 já apresentavam comorbidades prévias e pelo menos uma sequela pós covid-19 esse aspecto se relaciona com os 38,46% que apresentaram limitação funcional moderada na Escala Funcional Pós-Covid. 71,43% apresentaram escore alto no ICIQ-SF indicando que a IU gera um impacto muito grave na qualidade de vida. Assim, o estudo possibilitou conhecer o perfil sociodemográfico e clínico dos indivíduos com distúrbios urinários após a infecção pelo SARS-COV-2, o que favorece a obtenção dos melhores resultados possíveis no atendimento desses pacientes.Item Análise transversal da qualidade de vida e dos sintomas de depressão em pacientes pediátricos submetidos a transplante renal: dados preliminares(2023-12-06) Santos, Ana Clara Sobotyk; Tartari, Janice Luisa Lukrafka; Departamento de FisioterapiaIntrodução: Pacientes pediátricos submetidos ao transplante renal têm melhor qualidade de vida (QV) após o transplante, porém menor em comparação aos pares saudáveis e podem apresentar maior prevalência de sintomas de depressão. O objetivo principal foi avaliar a qualidade de vida e os sintomas de depressão nestes pacientes. Métodos: Estudo transversal analítico com crianças de 6 a 18 anos acompanhadas ambulatorialmente em hospital de referência do Rio Grande do Sul. Foram aplicados questionários para avaliar a qualidade de vida (Pediatric Quality of Life Inventory 4.0 - PedsQL) e os sintomas de depressão (Escala Baptista de Depressão Infantojuvenil – EBADEP-IJ) Resultados: Amostra preliminar de 19 pacientes, com média de idade de 11.1 ±3.7 anos, sendo 57,9% do sexo feminino. O tempo médio de transplante foi de 2 [1; 3] (IQ) meses. Na QV, a pontuação média foi de 67.2, com diferença significativa no domínio emocional entre os sexos (74.1 ± 16.9 para o sexo masculino e 45 ± 13.1 para feminino, p = 0,001). A pontuação média dos sintomas de depressão foi de 12.3± 7.2, indicando baixa sintomatologia. A correlação entre a QV e os sintomas de depressão foi moderada (p=0,0,45) e forte (p=0,001) entre a QV escolar e os sintomas de depressão. Crianças que fizeram diálise peritoneal tiveram uma melhor qualidade de vida escolar em comparação àquelas realizaram hemodiálise (p=0,03). Discussão: Crianças submetidas a transplante renal têm baixa QV, com menor escore emocional em meninas. Apesar de não apresentarem sintomas de depressão, constatou-se que quanto menor a QV, maiores os sintomas de depressão.Item Avaliação da capacidade funcional após alta hospitalar de indivíduos internados na unidade de terapia intensiva por COVID-19: um estudo prospectivo de coorte(2022-12-06) Biasibetti, Mayco; Cechetti, Fernanda; Departamento de FisioterapiaOBJETIVO O objetivo deste estudo foi identificar as repercussões na capacidade funcional de indivíduos internados na unidade de terapia intensiva por COVID-19. MÉTODOS Tratou-se de um estudo de coorte prospectivo, em que foram incluídos indivíduos maiores de 18 anos que internaram na unidade de terapia intensiva com diagnóstico positivo de COVID-19. Nas avaliações realizadas, além de serem coletados dados do prontuário eletrônico, foram aplicados os seguintes instrumentos: Índice de Barthel, escala 36-Item Short Form Health Survey (SF-36), teste timed up and go (TUG), dinamômetro de preensão palmar, e um questionário próprio do estudo, para avaliar a independência em AVD’s, qualidade de vida, mobilidade e força muscular global respectivamente. Foi feita a análise da amostra, comparação dos dados na alta e após 90 dias e, por fim, todas as variáveis foram correlacionadas. RESULTADOS Os resultados mostraram que os indivíduos melhoraram quanto à sua capacidade funcional mas não retornaram ao seu máximo desempenho prévio à infecção da covid-19, principalmente quanto aos domínios da SF-36.Item Avaliação da funcionalidade após alta hospitalar em pacientes pediátricos com COVID-19.(2022-12-08) Moraes, Larissa dos Santos de; Tartari, Janice Luisa Lukrafka; Schaan, Camila; Departamento de FisioterapiaObjetivo: Avaliar a funcionalidade dos pacientes pediátricos internados com COVID-19 na internação, alta hospitalar e após a alta hospitalar. Secundariamente, correlacionar a presença de comorbidades, o tempo de internação, necessidade de UTIP, uso de suporte ventilatório e oxigenoterapia com algum grau de prejuízo funcional. Métodos: Estudo longitudinal retrospectivo, com pacientes pediátricos internados em hospital de referência, com teste RT-PCR positivo para Covid-19, realizado através de revisão de prontuários e contato telefônico após a alta hospitalar. Resultados: A amostra foi composta por 232 pacientes, desses 56% do sexo masculino, com mediana de 5 anos. O escore global da Escala de Estado Funcional Pediátrica (FSS- Brasil) foi de 7,3 (6-15) na admissão, 6,8 na alta e manteve-se 6,8 após a alta, 75% da amostra apresentou funcionalidade adequada nos três momentos de avaliação. Após a alta hospitalar, nenhuma criança apresentou disfunção severa ou muito severa. Não ter doenças prévias diminui em 94% o risco de déficit funcional. O uso de VMI não foi associado a funcionalidade e o tempo de internação e oxigenoterapia, apesar de estatisticamente significativos tiveram correlações fracas com a funcionalidade. Conclusão: A maioria das crianças mantiveram uma funcionalidade adequada ao longo do tempo. Os escores mais altos da Escala de Estado Funcional Pediátrica foram correlacionados com a presença de comorbidades e a necessidade de internação na UTI. Mais estudos com uma amostra maior, principalmente no follow-up são necessários para identificar déficits funcionais nessa população.Item Avaliação da rigidez arterial através da velocidade de onda de pulso (VOP), nível de atividade física e capacidade funcional em pacientes com doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) e sua correlação(2022-12-07) Souza, Gabriela Oliveira; Lago, Pedro Dal; Departamento de FisioterapiaIntrodução: A doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) é a terceira principal causa de morbimortalidade global e está associada a inúmeras manifestações sistêmicas, incluindo disfunção endotelial e maiores índices de rigidez arterial. A inatividade física pode resultar em maior incidência e mortalidade por doenças cardiovasculares, além de ser frequentemente associada a aspectos de morbimortalidade em muitas doenças crônicas, inclusive na DPOC. O número de passos diários é um determinante do estado de saúde e do risco de exacerbação em indivíduos com DPOC. Objetivo: caracterizar a velocidade de onda de pulso e o nível de atividade física de pacientes com DPOC. Métodos: trata-se de um estudo transversal, com amostra composta por pacientes com diagnóstico de DPOC moderada a muito grave (estadiamento II a IV, conforme obstrução ao fluxo expiratório). Foram coletados dados quanto à rigidez arterial pela velocidade da onda de pulso (VOP), teste de caminhada de 6 minutos (TC6) e número de passos diários. Resultados e Conclusão: Vinte e seis indivíduos foram recrutados (idade 66,5 ± 9,39 anos). O número de passos diários foi significativamente correlacionado com o TC6 (p <0,05), mas nenhuma correlação foi encontrada entre as medidas de função endotelial e rigidez arterial. Não houve comprometimento vascular nos indivíduos do estudo, além da ausência de correlação entre o número de passos diários com a função endotelial e rigidez arterial.Item Avaliação dos conhecimentos sobre cuidados paliativos dos alunos de graduação da UFCSPA(2022-12-06) Wochnicki , Gabriela Ramos; Rodrigues, Rayane da Silva; Moussalle, Luciane Dalcanale; Departamento de FisioterapiaO objetivo da pesquisa foi avaliar o nível de conhecimentos em cuidados paliativos dos alunos de graduação, assim como investigar o seu interesse e se consideram importante a implementação dessa temática em seus cursos. A coleta de dados foi realizada por um questionário online composto por 20 questões sobre cuidados paliativos com três alternativas de resposta: verdadeiro, falso ou “não sei”. Foi solicitado informações acerca do perfil do estudante, o contato prévio com o tema, sua percepção de conhecimento e a importância do ensino de cuidados paliativos. A amostra foi composta por 209 alunos que aceitaram participar do estudo, sendo a maioria mulheres e com média de idade de 22,9±5,0 anos. Destes, 71% relataram que tiveram contato com a temática, sendo a maioria em disciplinas da graduação. Quanto à avaliação sobre os conhecimentos, a média total de acertos no questionário foi de 85,2±12,8%. A grande maioria considera importante incluir conteúdos curriculares sobre cuidados paliativos no plano de estudos do seu curso. O estudo apontou lacunas no ensino de cuidados paliativos, ainda que a população analisada tenha demonstrado conhecimentos básicos acerca do tema, interesse e reconheça sua importância.Item Disfunções estéticas e seu impacto na imagem corporal de mulheres(2022-12-05) Costa, Eduarda; Rosa, Patrícia Viana da; Bom, Marie Lutiele Hunning; Departamento de FisioterapiaA imagem corporal é a representação mental da identidade corporal e sua dimensão é dada de acordo com cada percepção, por isso a autoimagem interfere diretamente no processo de desenvolvimento identitário. Um fator importante para a construção de identidade e que está diretamente relacionado à construção da autoimagem, são os parâmetros estéticos, que comumente excluem disfunções estéticas - fibroedema gelóide (celulite), estrias/cicatrizes, flacidez, gordura localizada, melasma, hiperpigmentação, rosácea, acne e hirsutismo. O objetivo desta pesquisa foi analisar se a presença de disfunções estéticas, afetam a construção dessa identidade individual sobre autoimagem corporal. Trata-se de um estudo observacional transversal, com amostra composta por mulheres maiores de 18 anos e universitárias, nas quais foram aplicadas o BDDE, que avalia a qualidade de vida a respeito da imagem corporal. Participaram do estudo 118 mulheres, 55,1% da amostra tinha idade entre 21 e 25 anos, seguido de 27,1% com idade entre 18 e 20 anos. A média da pontuação no questionário de qualidade de vida relacionada à imagem corporal (BDDE) foi de 55 ± 19,5 pontos e, do total da amostra, 31,4% estava insatisfeita com a aparência. As disfunções estéticas mais prevalentes foram as estrias (72,9%), celulite (67,8%), acne (61,9%), gordura localizada (46,6%) e flacidez (22%), sendo encontradas relações entre grau de satisfação com imagem corporal para estrias, celulite, gordura localizada e flacidez. Quanto ao interesse na realização de algum procedimento estético, 76,3% afirmaram ter interesse.Item Dismenorreia e sua relação com função sexual, atividade física e cotidiano acadêmico em universitárias(2023-10-04) Cassano, Ana Carolina Garcia; Leites, Gabriela Tomedi; Rosa, Patricia Viana da; Departamento de FisioterapiaIntrodução: A dismenorreia é a dor do tipo cólica que ocorre antes ou durante a menstruação, atingindo cerca de 90% de mulheres em idade fértil. Objetivo: O objetivo deste estudo foi identificar a prevalência de dismenorreia e fatores associados à função sexual, atividade física e cotidiano acadêmico em universitárias. Metodologia: Este é um estudo do tipo survey e foi realizado por meio de um questionário online elaborado através da plataforma Google Forms (CAEE 67535723.3.0000.5345). Foram aplicados questionários sociodemográficos, clínicos, além da aplicação do questionário validado FSFI. Os dados obtidos foram apresentados através de testes estatísticos. Resultados: A amostra foi composta por 222 mulheres, sendo que a prevalência de dismenorreia foi de 83,7%. Não foram encontradas relações entre a dismenorreia e a função sexual. A porcentagem de participantes com dismenorreia, ativas e inativas fisicamente, não teve diferença significativa. No entanto, a dismenorreia afetou negativamente o cotidiano acadêmico de universitárias, levando ao absenteísmo discente, temor com a chegada da menstruação e piora no desempenho em provas e avaliações. Conclusão: Existe alta prevalência de dismenorreia entre as universitárias, gerando impacto nos seus cotidianos acadêmicos, como sentimentos negativos, piora no desempenho e absenteísmo. Não foram encontradas diferenças significativas na função sexual e atividade física quando relacionados com a dismenorreia.Item Efeito de diferentes programas de promoção da saúde sobre a dor musculoesquelética e o absenteísmo em profissionais da saúde: uma revisão sistemática(2022-12-08) Carlesso, Micheli da Silva; Lemos, Adriana Torres de; Departamento de FisioterapiaDistúrbios osteomusculares relacionados ao trabalho (DORT) atingem uma parcela significativa dos profissionais de saúde em diferentes cargos. Diferentes programas de promoção da saúde no ambiente ocupacional, ou fora dele, têm sido investigados a fim de verificar sua eficiência na prevenção e controle de DORT, bem como seus fatores associados. Esse estudo teve como objetivo revisar sistematicamente os efeitos de diferentes programas de promoção da saúde em profissionais da área da saúde para o controle de dor musculoesquelética e absenteísmo. Foi realizada uma revisão sistemática de ensaios clínicos randomizados (ECR) nas bases de dados: MEDLINE, Embase, SCOPUS, Lilacs/BIREME, Cochrane, PEDro e Web of Science. Foram incluídos estudos clínicos randomizados (ECR) publicados até Maio de 2022. A estratégia de busca foi composta por descritores em ciências da saúde (DeCS) e Medical Subject Headings (MeSHs) com a utilização dos termos boleanos OR e AND. Apenas dezesseis estudos atenderam aos critérios de inclusão para a revisão qualitativa. Em relação à qualidade metodológica, doze estudos obtiveram escore de moderado a alto, segundo a Escala PEDro. Os protocolos de promoção da saúde envolveram exercício físico em 93,65% dos estudos selecionados, e apresentou alta heterogeneidade nas modalidades, frequência e tempo de intervenção. Já em relação ao absenteísmo, não houve diferenças significativas após a intervenção nos estudos que analisaram esse desfecho. Os resultados desta revisão sistemática sugerem que intervenções que utilizaram exercícios físicos no local de trabalho, em conjunto com outras terapêuticas que visem a promoção da saúde, reduziram efetivamente a dor musculoesquelética em diferentes regiões do corpo, como pescoço, ombro e região lombar. No entanto, a heterogeneidade terapêutica, bem como dos protocolos de exercícios utilizados, requer que os resultados sejam interpretados com cautela.Item Efeitos da Drenagem Linfática Manual Associada à Técnica de Linfotaping no Linfedema Pós-mastectomia: relato de Caso(2022-12-07) Silva, Thaiane Cavalheiro da; Silva, Marcelo Faria; Bom, Marie Lutiele Hunnig; Departamento de FisioterapiaIntrodução: A segunda neoplasia mais frequente no mundo e a mais comum entre mulheres é o câncer de mama. O linfedema de membros superiores (MMSS) é uma complicação recorrente no pós-operatório de mastectomia, podendo afetar diretamente as atividades de vida diária. O objetivo deste estudo foi avaliar os resultados da técnica da drenagem linfática manual associada ao linfotaping na diminuição do linfedema nos MMSS em uma paciente pós-mastectomia bilateral, devido ao esvaziamento axilar. Relato de caso: Paciente do sexo feminino, submetida à mastectomia radical do lado esquerdo e mastectomia parcial do lado direito, com linfadenectomia diagnosticada com grau 2 de linfedema nos membros superiores. O tratamento foi composto por drenagem linfática manual, linfotaping, cuidados com a pele e orientações. A voluntária realizou 10 atendimentos de tratamento com 7 dias de intervalo. Conclusão: Este relato demonstra que o uso da técnica drenagem linfática manual associada ao linfotaping pode reduzir alguns dos sintomas gerados pelo linfedema em pacientes pós-mastectomizadas, promovendo a redução do edema, da dor e ganho na amplitude de movimento e, comoItem Efeitos da fisioterapia aquática e em solo sob a capacidade funcional em indivíduos com e sem doença de parkinson: um ensaio clínico randomizado(2023-12-05) Reis, Aline Poltronieri dos; Azevedo, Jean Lucaz Escobar; Cechetti, Fernanda; Scalco, Fernanda; Departamento de FisioterapiaOBJETIVO: Avaliar os efeitos de uma sessão de fisioterapia aquática (FA) em comparação com uma sessão de fisioterapia em solo (FS) sob a capacidade funcional de indivíduos com e sem Doença de Parkinson (DP), especificamente do subtipo rígido-acinético, com ênfase na musculatura paravertebral. MÉTODOS: Foram selecionados 20 idosos, 10 pertencentes ao Grupo Parkinson (GP) e os outros 10 ao Grupo Idoso (GI). Eles foram randomizados em um dos tratamentos, água ou solo, e, após um período de wash-out de 15 dias, realizaram o outro tratamento restante. Todos os participantes seguiram os mesmos procedimentos, que incluíram uma avaliação pré-intervenção, uma sessão de fisioterapia (solo ou aquática) e uma avaliação pós-intervenção. Os testes utilizados para avaliar a capacidade funcional foram: Timed Up and Go (TUG), Teste de Sentar e Levantar (TSL), Banco de Wells e Questionário de Autopercepção (QA) referente ao bem-estar e mobilidade. RESULTADOS: Foram observadas melhoras significativas em ambos os grupos. Na análise intragrupo de GP, na FA apenas o Banco de Wells e o QA referente ao bem-estar não apresentaram diferença significativa. Já na FS, somente o QA não demonstrou diferença significativa. Ambas as terapias apresentaram um comportamento semelhante. Em relação ao GI, todas as variáveis apresentaram diferenças significativas de análise intragrupo na FA, enquanto que na FS somente QA referente à mobilidade não variou significativamente. A comparação de variação intergrupo não apresentou diferença estatística. CONCLUSÃO: Conclui-se que ambas as intervenções resultaram em melhorias significativas na capacidade funcional para ambos os grupos, sem haver um tratamento superior ao outro. Portanto, a aplicação deste protocolo é viável e exequível, confirmando a possibilidade de realização de ambos os protocolos nessa população num posterior estudo longitudinal.Item Efeitos do treinamento de força sobre fatores cardiometabólicos em Indivíduos com Síndrome Metabólica: revisão integrativa(2022-12-05) Franzmann, Vinícius Smaniotto; Lago, Pedro Dal; Dorneles, Gilson Pires; Departamento de FisioterapiaIntrodução: Síndrome Metabólica se caracteriza como um conjunto específico de alterações cardiometabólicas (diabetes mellitus tipo II, hipertensão arterial, dislipidemia e obesidade) que predispõem ao aumento do risco de doenças cardiovasculares. Entre as opções de tratamento não-farmacológico destaca-se o treinamento de força devido ao seu impacto sobre as alterações previamente descritas. Objetivo: Avaliar o potencial do treinamento de força sobre fatores de risco cardiometabólicos de pacientes com Síndrome Metabólica. Metodologia: Foi conduzida uma revisão integrativa utilizando três bases de dados (Medline/PubMed, SciElo e Lilacs). Para cada uma delas, realizaram-se buscas utilizando-se dos mesmos descritores. Após a busca inicial dos artigos, estes passaram por uma seleção minuciosa dos revisores em consonância com os critérios de inclusão. Resultados: 210 artigos foram encontrados, destes 13 foram incluídos. Tendo um número total de 476 indivíduos analisados, somando todos os estudos analisados. Doze dos treze estudos avaliados encontraram desfechos favoráveis em ao menos um dos fatores de risco ao expor os indivíduos com SM ao treinamento resistido, tendo a obesidade sendo o componente com maior resposta à intervenção. Conclusão: Os estudos descritos na presente revisão indicam a eficácia do treinamento de força para redução do percentual de gordura/circunferência de cintura, melhora do lipidograma, diminuição da resistência à insulina e da pressão arterial .Item Estudo da percepção de dor e a incapacidade autorrelatada na dor crônica do ombro em praticantes de CrossFit(2022-12-07) Gonzatti, Letícia; Silva, Marcelo Faria; Santos, Sérgio Joaquim Bittencourt dos; Departamento de FisioterapiaIntrodução: O método de treinamento CrossFit®, apresentou uma crescente popularização nos últimos anos. Já a dor no ombro é uma condição musculoesquelética comum e que afeta desde praticantes não competidores a atletas de alta performance nas modalidades que realizam movimentos de repetição e de carga máxima acima da cabeça. O objetivo deste estudo é verificar o comportamento na percepção de dor e na incapacidade autorrelatada na dor crônica no ombro de praticantes de CrossFit®. Metodologia: Trata-se de um estudo transversal que foi aprovado pelo CEP conforme o parecer 5.406.740. Foi utilizado um questionário on-line elaborado e adaptado para a ferramenta Google Forms composto por 7 seções que ficou disponível para respostas entre junho e agosto de 2022. Para avaliar a dor e a incapacidade autorrelatada, optou-se por utilizar o questionário SPADI e para mensurar a percepção da dor foi utilizado a NRS. Para as comparações entre os grupos foram aplicados os testes t de Student, Mann-Whitney e Qui-Quadrado. Foram obtidas as medidas de Odds Ratio com intervalo de confiança de 95% para as escalas de incapacidade e de dor na análise uni e multivariada, realizadas através da análise de regressão logística. As covariáveis de ajuste da etapa multivarida foram os dados clínicos. Foram considerados significativos os resultados cujo p-valor<0.05. As análises foram realizadas no software estatístico SPSS. Resultados: O questionário foi respondido por 484 indivíduos, onde 139 foram excluídos por não atenderem aos critérios de inclusão. A presença de dor crônica foi associada a 65,8% dos praticantes que treinam há mais de 18 meses (p<0,008) sendo equivalente a 71,3% da amostra total que treina CrossFit® 60 minutos por dia. Dos 55 praticantes que fazem algum uso de medicamentos ansiolíticos e/ou antidepressivos, 19,9% tinham dor crônica no ombro e 10,7% não tinham dor crônica. Os praticantes com dor crônica no ombro apresentaram nível alto de dor em repouso (2 [0; 4]) enquanto o outro grupo não relatou presença de dor no repouso. Conclusão: Os resultados apresentados neste estudo mostram que é necessário ter uma atenção maior para questões psicológicas na dor crônica de praticantes de CrossFit®, além de observar as outras variáveis presentes que podem influenciar na dor. De forma geral, ainda se faz necessário mais estudos que possam compreender a dor e fatores biopsicossociais modulando a dor crônica nesta modalidade esportiva.Item Estudo Exploratório de Prevalência de Lesões em Atletas Amadores de Futevôlei(2022-12-05) Ferreira, Giulia Bragati Mércio Pereira; Silva, Marcelo Faria; Reis, Sérgio Joaquim Bittencourt dos Santos; Departamento de FisioterapiaINTRODUÇÃO: O futevôlei é um esporte cuja prática envolve o corpo de maneira global. A dinâmica de jogo é rápida, envolvendo mudanças de direção, aceleração e desaceleração em solo arenoso. A exposição ao esporte pode constituir situação de risco para o surgimento de lesões. O objetivo deste estudo foi delinear a prevalência de lesões esportivas em atletas amadores de futevôlei associando-as com variáveis predisponentes. METODOLOGIA: Trata-se de um estudo descritivo transversal. Os dados foram coletados através de questionário on-line autoaplicável. As associações foram verificadas pelos testes Qui- Quadrado e Exato de Fisher. Foram considerados significativos os resultados cujo p-valor<0.05. As análises foram realizadas no software estatístico SPSS. RESULTADOS: A prevalência de lesões foi de 36,6%, sendo a maioria do tipo muscular. A região corporal mais lesionada foi o joelho, tendo associação com lesão articular. Acometimentos na panturrilha estão associadas com a frequência de treinamento de 3 a 4 vezes por semana. As lesões tiveram relação com a má execução dos gestos esportivos em atletas cujo tempo de prática é inferior a 6 meses. Houve associação significativa entre acometimento ligamentar e realização de alongamento imediatamente após a prática. CONCLUSÃO: A prevalência de lesões foi de 36,6% sendo estas mais frequentes em membros inferiores e o joelho a região mais acometida.Item Exploring the impact of desire-to-void and lower urinary tract symptoms (LUTS) on dual-task performance in aging women: a cross-sectional study(2023-12-04) Romio, Fernanda Kruger; Stigger, Felipe de Souza; Aldabe, Daniela; Departamento de FisioterapiaIntrodução: Mulheres idosas com incontinência urinária (IU) têm maior risco de cair do que mulheres idosas sem IU. A IU pode interferir na marcha cortical fornecendo distração atencional e aumentando o custo cognitivo (CC) durante a caminhada. Objetivos: O objetivo geral deste estudo é estabelecer se o desejo de urinar influencia o desempenho de tarefas funcionais em situações de dupla-tarefa. Os objetivos são: (1) avaliar a diferença no desempenho de dupla tarefa entre duas condições experimentais: sem desejo de urinar e com desejo de urinar; e (2) determinar se existe correlação entre os STUI e desempenho de dupla-tarefa durante a marcha em idosas. Material e métodos: Este estudo caracteriza se como um estudo observacional transversal. Mulheres acima de 60 anos foram convidadas a participar do presente estudo através de anúncios públicos na comunidade. As participantes foram solicitadas a realizar o teste “Timed up and go” (TUG) associado à duas tarefas secundárias: uma motora, o teste de Transferência de Moedas (TM), e uma cognitiva, o teste de Fluência Verbal Fonética (FVF). Ainda, essas condições foram realizadas em duas condições de desejo miccional: (1) nenhum desejo (bexiga vazia); e (2) desejo miccional (bexiga cheia). O grau de IU foi avaliado através do International Consultaion on Incontinence Questionnaire: Short Form (ICQIS- SF). Para comparar o custo cognitivo durante as diferentes condições experimentais, foi utilizada análise de variância de medidas repetidas (ANOVA). Para avaliar a correlação entre ICIQ e DTE foi utilizada a correlação de Kendall. Resultados e conclusões: Participaram deste estudo 42 mulheres (72.90 ± 5.81 anos) com graus variáveis de IU: nenhuma incontinência (n=13), incontinência leve (n=10), moderada (n=13) e grave (n=6). Nossos resultados confirmam que experimentar uma sensação de bexiga cheia ao caminhar impacta negativamente o desempenho da marcha em mulheres idosas. O desejo miccional durante a caminhada proporcionou um maior custo cognitivo quando comparado com condições de bexiga vazia (p<0,01). Não houve correlação significativa entre os dados apresentados pelo ICIQ e a performance do TUG em nenhuma das condições experimentais. Manter uma marcha consistente e estável e evitar quedas requer recursos cognitivos e processos de pensamento conscientes. Com tarefas adicionais, o desempenho funcional da marcha diminui, indicando um custo cognitivo da dupla tarefa (motora ou cognitiva) e um custo cognitivo adicional da sensação de bexiga cheia. Isso significa que lidar com a sensação de bexiga cheia pode ser uma fonte de desvio de atenção. Dessa forma pode concluir-se que o desejo miccional impacta negativamente o desempenho da caminhada em dupla tarefa em mulheres idosas indiferente do grau de IU.
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