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    Transplante renal pediátrico: resultados com doador menor e maior de 6 anos
    (2024-02-21) Lysakowski, Simone; Garcia, Clotilde Druck; Souza, Vandrea Carla de; Programa de Pós-Graduação em Pediatria: Atenção à Saúde da Criança e ao Adolescente
    Objetivo: a insuficiência de rins para o transplante renal pediátrico (TRP) implica o aproveitamento de doadores com menor peso ou idade, o que gera receios para o TRP envolvendo doadores pequenos. O objetivo deste estudo foi analisar os desfechos dos TRPs realizados a partir de doadores falecidos de até 18 anos incompletos no primeiro ano após o transplante, estratificados pela idade do doador. Método: trata-se de uma coorte retrospectiva dos TRPs realizados com doador renal falecido (DRF) entre janeiro de 2013 e janeiro de 2018, em um hospital referência em TRP no Sul do Brasil. Os doadores foram divididos em grupo 1 (≤6 anos) e grupo 2 (>6 anos), com análise dos desfechos no período. Resultados: dos 143 TRPs realizados com DRF pediátrico, 51 (35,66%) pertenciam ao grupo 1, e 92 (64,34%) ao grupo 2. Nos dois grupos ocorreram 17 perdas de enxerto (11,8%), sendo a principal causa em ambos a trombose vascular (TV) (grupo 1: 5; grupo 2: 4). Entre as complicações, consta a estenose de artéria renal (EAR), a qual, com necessidade de angioplastia para colocação de stent, foi mais frequente no grupo 1 (7,8%; grupo 2: 2,2%). A sobrevida em um ano dos receptores de transplantes renais (RTR) foi de 95,2% (grupo 1) e 96,5% (grupo 2) (p=0.8), e dos enxertos foi 78,7% (grupo 1) e 78% (grupo 2) (p=0.95), não apresentando diferença significativa. Entretanto, a análise da Taxa de Filtração Glomerular (TFG) mostrou-se superior no grupo 2, atingindo, no 12° mês, 69.7 ml/min/1,73m2 no grupo 1 e 79.3 ml/min/1,73m2 no grupo 2 (p= 0,033). Conclusões: os doadores pequenos podem ser considerados para o TRP, sendo necessária uma equipe transplantadora capacitada para essa modalidade.
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    Níveis de estresse e funcionalidade em uma amostra de pacientes do transtorno do espectro autista
    (2023-10-23) Campelo, Gabriela da Cruz; Amantea, Sérgio; Halpern, Ricardo; Programa de Pós-Graduação em Pediatria: Atenção à Saúde da Criança e ao Adolescente
    Transtorno do Espectro Autista (TEA) é uma condição do neurodesenvolvimento que acomete a interação e a comunicação social, caracterizado por comportamentos, interesses ou atividades restritas e repetitivas. A sintomatologia pode variar de paciente para paciente, e de acordo com a faixa etária, comunicação e habilidades cognitivas. Padrões repetitivos e estereotipados de comportamento podem incluir resistência a mudanças, insistência em algumas rotinas e grande apego a objetos. Mudanças repentinas e fora dos padrões esperados pela criança podem gerar um nível de estresse elevado, interferindo ainda mais nas suas funcionalidades Um estudo de 2020 mostrou que os níveis de cortisol foram positivamente relacionados com a presença de comportamentos estereotipados e repetitivosem crianças com autismo Recentemente, a determinação dos níveis de cortisol capilar tem sido reconhecida como um bom biomarcador quantitativo, capaz de se elevar no estresse crônico. Estudos têm demonstrado que a determinação desta substância no tecido capilar pode representar a síntese e a secreção de cortisol a longo prazo, com a vantagem de se constituir num método pouco invasivo de avaliação
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    Avaliação da Eficácia Analgésica da Dipirona Preemptiva no Pós-Operatório de Adenotonsilectomia em Crianças
    (2023-01-16) Stangler, Maira Isis dos Santos; Lubianca Neto, José Faibes; Programa de Pós-Graduação em Pediatria: Atenção à Saúde da Criança e ao Adolescente
    Introdução: A tonsilectomia das palatinas é a segunda cirurgia ambulatorial mais comumente realizada em crianças nos Estados Unidos. Sua principal complicação é a dor, que varia em intensidade de moderada a intensa. A dipirona é um dos analgésicos mais utilizados no pós-operatório de crianças. Entretanto, existem somente dois ensaios-clínicos randomizados controlados por placebo avaliando seu efeito em tonsilectomias pediátricas, um na anestesia preemptiva e outro na analgesia pós-operatória. Objetivo: Comparar o desfecho pós-operatório de dor nas adenotonsilectomias em crianças, na sala de recuperação anestésica, após a introdução de dipirona ou placebo ao esquema anestésico padronizado préincisional. Método: Realizou-se um ensaio clínico, randomizado, duplo-cego, em paralelo, controlado por placebo em crianças de 4 a 14 anos, ASA I e II (estado físico conforme American Society of Anesthesiology, submetidos à adenotonsilectomia, no Hospital da Criança Santo Antônio. Foram avaliados 76 participantes, randomizados nos grupos intervenção/dipirona (N=39) e placebo (N=37). Todos receberam ou dipirona ou placebo antes da incisão cirúrgica e ao término da cirurgia. Resultados: A idade média das crianças foi de 6,8 anos, com um peso médio de 32,1 kg. Indivíduos do grupo intervenção apresentaram sinais vitais pós-operatórios dentro dos padrões de normalidade e apenas 7,7% tiveram êmese, contra 8,1% do grupo placebo. A ingesta alimentar foi antecipada em 3,2 horas no grupo dipirona em comparação ao placebo. A dor permaneceu controlada em um percentil mínimo de 77,6% dentro dos momentos avaliados H0, H1, H3 e H6 em ambos os grupos. Contudo, no grupo intervenção, na terceira hora (H3) houve 54,2% de controle na dor contra 45,8% no grupo placebo. Além disso, o grupo dipirona demonstrou com uma tendência à menor necessidade de opioides em H1 e H3 em relação ao placebo (8 e 10% X 16% e 19%, respectivamente). O sono foi graduado como insatisfatório pelos cuidadores em 64,5% no grupo dipirona e em 34,5% no grupo controle, e como regular e péssimo, em 35 (89,74%) e 30 (81,08%) crianças, respectivamente. Conclusão: Embora se tenha evidenciado tendência para um alívio mais satisfatório de dor, para uma ingesta antecipada de dieta e para uma menor necessidade de uso de opioides no grupo que recebeu dipirona preemptivamente, esses resultados não alcançaram significância estatística, por provável erro tipo 2
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    Avaliação de marcadores inflamatórios e estresse oxidativo em sangue de cordão umbilical de recém-nascidos prematuros em relação ao peso e idade gestacional
    (2023) Almeida​, Versiéri Oliveira de; Colvero, Maurício Obal; Amantéa, Sérgio Luis
    A Organização Mundial da Saúde define o nascimento prematuro como nascimentos vivos antes de 37 semanas completas de gestação. Recém- nascidos prematuros (RNPT) têm risco aumentado de desenvolver uma ampla gama de complicações. O estresse oxidativo e a inflamação são importantes mecanismos na patogênese de doenças neonatais. O objetivo deste estudo foi descrever e analisar o perfil de marcadores inflamatórios e estresses oxidativo no sangue de cordão umbilical em RNPT. Trata-se de um estudo transversal, analítico do tipo descritivo, realizado com RNPT (<37 semanas de idade gestacional) selecionados por um processo de amostragem consecutivo, no qual fora coletado sangue de cordão umbilical para a análise de interleucina-6 (IL-6), interleucina-10 (IL-10) e fator de necrose tumoral-α (TNF-α); concentração de substâncias reativas ao ácido tiobarbitúrico (TBARS) e atividade das enzimas superóxido dismutase (SOD), catalase (CAT) e glutationa (GSH) e posteriormente, realizadas associações em relação a idade gestacional e o peso ao nascer. Foram analisados 66 RNPT (24 a 36+6 semanas de idade gestacional), 86,4% (n=57) prematuros moderados a tardios e 13,7% (n=9) muito prematuros; 50% (n=33) apresentaram baixo peso ao nascer (<2500g). Houve diferença significativa na distribuição de GSH em relação a idade gestacional (p=0,001), considerando muito prematuros (<32 semanas) e prematuros moderados e tardios (≥ 32 semanas) e entre as categorias de classificação do peso (<2500g ou ≥ 2500g) (p=0,012). Enzimas antioxidantes GSH foram detectadas em menores concentrações nos recém-nascidos muito prematuros (< 32 semanas) e naqueles com baixo peso (< 2500g). Os marcadores CAT, SOD, TBARS, TNF-α, IL-10 e IL-6, tiveram distribuição estatisticamente semelhante. Também foi encontrada uma correlação negativa significativa de IL- 10 em relação ao TNF-α (r=-0,254; p=0,040), ocorrendo a diminuição de IL-10 e aumento de TNF-α. Concluímos que tais achados podem sugerir um potencial risco à ação do estresse oxidativo nesta população mais vulnerável pela prematuridade, pois as concentrações de antioxidantes (GSH) demonstraram ter influência proporcional ao grau de prematuridade e peso ao nascer.
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    Avaliação dos fatores que influenciam nos volumes de leite humano coletado em um banco de leite de um hospital em Porto Alegre, RS
    (2023) Vasconcellos, Patricia do Amaral; Colvero, Maurício Obal; Fiori, Humberto Holmer
    Introdução: O leite materno tem papel fundamental para o crescimento, desenvolvimento e manutenção da saúde da criança, desempenhando um papel de fundamental importância no cenário da redução de mortalidade infantil e neonatal. Objetivo Geral: analisar os fatores que influenciam no volume de leite humano coletado no Banco de Leite do Hospital Santa Clara de Porto Alegre. Objetivos específicos: verificar quais os parâmetros que mais interferem no volume de leite coletado. Correlacionar os medicamentos utilizados pelas mães doadoras com os volumes de leite. Descrever a captação, aproveitamento e o perfil das doadoras de leite humano em um banco de leite de um hospital em Porto Alegre, RS. Metodologia: foi desenvolvido um estudo epidemiológico, retrospectivo, de corte transversal, com abordagem quantitativa. O período de estudo foi de primeiro de janeiro de 2014 a 31 de outubro de 2021. Os dados foram coletados por meio de um banco de dados no Banco de Leite Humano (BLH) localizado no Hospital Santa Clara de Porto Alegre, RS. Utilizaram-se dados obtidos nos cadastros das doadoras e dos recém-nascidos relativos à origem do leite, dados dos receptores, destino, quantidade de volume coletado, fatores de risco, filhos anteriores, pré-natal, escolaridade, medicamentos utilizados, doenças pré-existentes e medicamentos utilizados pelas mães durante a gestação. Para as associações com o volume de leite produzido, utilizaram-se os quartis para a classificação em quatro grupos. O primeiro grupo foi composto por volumes de menor produção (<16 ml por retirada) de quartil inferior. Os grupos intermediários foram compostos pela segunda e terceira classificações. A segunda classificação envolveu volumes que ficaram entre o 1º e o 2º quartil (entre 16 ml e 31,9 ml) e a terceira classificação por volumes entre o 2º e o 3º quartil (entre 32 ml a 66 ml). Por fim, o quarto e último grupo incluiu as mães que produziram mais de 66 ml de leite (acima do 3º quartil), representando o grupo com maior produção de leite (quartil superior). Para comparar médias entre os quatro grupos, a Análise de Variância (ANOVA) complementada por Bonferroni foi aplicada. Resultados: a amostra foi composta por 2.130 mães doadoras de leite materno, com média de idade de 28,9 anos. Houve correlação com redução de volume de leite materno retirado, a idade materna avançada (p<0,001), presença de comorbidades como toxoplasmose (p=0,004), sífilis (p=0,006), diabetes (p<0,001), anemia (p<0,001), hipotireoidismo (p=0,010) e hipertensão gestacional (p<0,001). Mães que realizaram o prénatal retiraram volumes de leite maiores (p=0,039), bem como mães eutróficas em relação às obesas (p=0,018). O uso de medicamentos como metildopa (p<0,001), sulfato ferroso (p=0,004) e levotiroxina (p=0,042) também se relacionaram a um menor volume de leite retirado. Por outro lado, o uso da sulpirida promoveu um aumento no volume de leite retirado. Conclusão: as doenças e o uso de medicações foram mais frequentes nas mães com menor retirada de leite. Portanto, comorbidades e uso de medicamentos afetaram a produção de leite materno.
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    Avaliação do consumo de alimentos ultraprocessados e seu impacto na pressão arterial de crianças e fatores associados à preferência ao sabor salgado entre adolescentes
    (2021) Valmórbida, Julia Luzzi; Vítolo, Márcia Regina
    Objetivos: Os objetivos gerais desta tese foram 1) avaliar o efeito do consumo de alimentos ultraprocessados aos 3 anos de idade na pressão arterial de crianças aos 6 anos e 2) identificar os fatores associados à preferência ao sabor salgado entre adolescentes de 12 anos de idade. Assim, desenvolveram-se dois artigos científicos em que foram utilizados dados de ensaios de campo randomizados conduzidos pelo Núcleo de Pesquisa em Nutrição da Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre. Metodologia: Os artigos científicos apresentados nesta tese utilizam dados secundários de dois ensaios de campo randomizados, realizados com objetivo de avaliar o impacto da implementação de orientações sobre aleitamento materno e alimentação infantil para crianças menores de dois anos, preconizadas pelo Ministério da Saúde por meio do guia alimentar “10 passos para a alimentação saudável para crianças menores de dois anos” e oferecidas às mães por meio de duas estratégias. A primeira estratégia empregada foi a orientação direta das mães por meio de visitas domiciliares mensais até as crianças completarem 6 meses, depois trimestrais até 1 ano de idade. Os participantes deste estudo foram recrutados na maternidade de um hospital geral do município de São Leopoldo/RS e receberam visitas domiciliares para coleta de dados aos 6 meses, 12 meses, 4 anos, 8 anos e 12 anos de idade. A segunda estratégia foi a de randomizar unidades de saúde de Porto Alegre para atualizar os profissionais de saúde que atuavam na atenção primária para que eles implementassem as orientações do guia alimentar nas consultas de puericultura. As participantes do estudo foram recrutadas nas unidades de saúde, enquanto aguardavam consulta de pré-natal e receberam visitas domiciliares para coleta de dados aos 6 meses, 12 meses, 3 anos e 6 anos de idade das crianças. Em ambos os estudos foram coletados dados sociodemográficos, por meio de questionários estruturados; dados antropométricos, como peso, estatura, circunferência da cintura e dobras cutâneas, seguindo normas da Organização Mundial da Saúde; e dados dietéticos por meio de Inquéritos Recordatórios de 24-horas. Os adolescentes de 12 anos reportaram seu estágio puberal, de acordo com a classificação de Tanner. Para ambos os artigos apresentados nesta Tese, os dados dietéticos foram classificados conforme a classificação NOVA que avalia os alimentos conforme seu grau de processamento. Resultados: Foram produzidos dois artigos científicos, o primeiro denominado “Early consumption of ultra-processed foods is associated with higher blood pressure at 6 years of age” que identificou que o consumo de alimentos ultraprocessados entre crianças aos 3 anos de idade representou mais de 40% das calorias diárias consumidas e que este consumo está associado a níveis mais elevados da pressão arterial diastólica de crianças aos 6 anos (p=0,025). O segundo artigo apresentado é denominado “Sodium intake tracking from infancy to salt preference during adolescence: A randomized trial” em que foi identificado que o consumo excessivo de sódio se mostrou associado a preferência por concentrações mais elevadas de sal (p=0.020) e que adolescentes nos estágios mais iniciais de puberdade apresentaram preferências por maiores concentrações de sódio (p=0,027). Conclusões: Os dados apresentados nesta tese somam ao corpo de evidências de que alterações metabólicas importantes, como a de pressão arterial, têm início ainda na infância e que a alimentação desempenha papel relevante neste processo desde muito cedo. Além disso, a avaliação da preferência pelo sabor salgado reforça que crianças em períodos de crescimento acelerado são particularmente suscetíveis ao consumo excessivo de sódio por terem suas preferências por esse sabor aumentadas nestes períodos. Esses dados em conjunto demonstram a importância de intervenções focadas na qualidade da alimentação infantil e que estas precisam acompanhar o desenvolvimento das crianças para garantir hábitos alimentares saudáveis ao longo da vida e, consequentemente, melhores condições de saúde a longo-prazo.
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    Disfagia orofaríngea em lactentes sibilantes: uma série de casos
    (2022) Etges, Camila Lucia; Fischer, Gilberto Bueno; Barbosa, Lisiane de Rosa
    Introdução: são consideradas lactentes sibilantes crianças menores de dois anos que apresentam quadro de sibilância contínua há pelo menos um mês ou, no mínimo, três episódios de sibilos em um período de dois meses. Os distúrbios de deglutição, na infância, têm evidenciado aumento. Em crianças com histórico de doenças neurológicas, genéticas, malformações craniofaciais ou doenças que afetam a coordenação entre sucção, deglutição e respiração, a disfagia orofaríngea é relatada. No entanto, estudos recentes têm revelado a presença de penetração/aspiração traqueal em crianças sem fatores de risco óbvios para disfagia, mas com quadros de alterações respiratórias recorrentes. Objetivo: relatar uma série de casos de lactentes sibilantes e o processo de investigação em relação à ocorrência de disfagia orofaríngea durante a internação hospitalar. Métodos: estudo observacional descritivo, de caráter prospectivo. A pesquisa foi realizada entre novembro de 2018 e março de 2020, sendo incluídos os sujeitos internados em ambiente hospitalar pelo serviço de pneumologia, com diagnóstico de sibilância, que tiveram três ou mais internações hospitalares decorrentes de alterações do quadro respiratório. Incluíram- se os sujeitos que realizaram os exames de videofluoroscopia da deglutição e fibrobroncoscopia. Inseriram-se os resultados dos exames de radiografia de tórax e pesquisa de vírus (imunofluorescência indireta e RT-PCR). A análise e a apresentação dos dados deste estudo foram feitas através de tabelas e quadros descritivos, média, mediana e desvio padrão. Resultados: selecionaram-se para a pesquisa 12 pacientes, tendo sido excluídos quatro, resultando em oito sujeitos, dos quais a metade era do sexo masculino. A média de idade foi de 8,0 meses. A presença de vírus respiratório foi verificada em três sujeitos e todos evidenciaram alterações em radiografia de tórax. Todas as crianças mostraram alteração de deglutição durante o exame de videofluoroscopia da deglutição, cinco demonstraram penetração laríngea com líquido ralo e três, aspiração traqueal silente com líquido ralo. Alterações de via aérea foram encontradas em cinco sujeitos. Conclusões: a disfagia orofaríngea foi identificada em oito lactentes sibilantes que apresentavam infecções respiratórias recorrentes, sem causa identificada e com falhas frente aos tratamentos propostos.