PPGCS - Teses
URI Permanente para esta coleção
Navegar
Navegando PPGCS - Teses por Autor "Almeida, Silvana de"
Agora exibindo 1 - 5 de 5
Resultados por página
Opções de Ordenação
Item A ausência de ocitocina altera comportamentos sociais e o padrão de expressão gênica hipocampal e a experiência sexual influencia a morfologia dos espinhos dendríticos no hipocampo de camundongos machos(2017) Lazzari, Virgínia Meneghini; Giovenardi, Márcia; Almeida, Silvana deOs comportamentos sociais, essenciais para a manutenção das espécies, são modulados pelo neuropeptídeo ocitocina (OT). Importantes funções relacionadas aos comportamentos sociais tais como a motivação sexual, interação social, memória e respostas emocionais são moduladas por estruturas do sistema nervoso central (SNC), tais como bulbo olfatório (OB), hipotálamo (HPT), córtex pré-frontal (PFC) e hipocampo (HPC). OT, vasopressina (AVP), dopamina (DA) e estrogênio, bem como seus respectivos receptores (OTR, V1aR, V1bR, D2R, ERa e ERb) atuam sobre estas estruturas. Variações nos receptores e nos neurotransmissores se refletem na morfologia dos espinhos dendríticos de neurônios envolvidos e nos desfechos comportamentais observados nestes roedores. Este estudo teve como objetivo analisar o impacto do nocauteamento do gene da OT nos comportamentos sexual e de interação social; na síntese hipotalâmica de AVP e na expressão gênica dos receptores de OT, AVP, DA e estrogênio no OB, HPT, PFC e HPC. Além disso, analisar o impacto do nocauteamento do gene da OT e da experiência sexual na densidade e morfologia de espinhos dendríticos na área CA2 do HPC de camundongos machos. Camundongos C57BL/6J foram genotipados para o grupo controle (WT) e para o grupo nocaute para OT (OTKO). Os testes de comportamento sexual foram realizados com camundongos com experiência sexual compondo os grupos WT (n=13) e OTKO (n=12). Os testes de interação social utilizaram machos após uma semana de isolamento social para os grupos WT (n=8) e OTKO (n=11). Após os testes comportamentais, 6 camundongos WT e 8 OTKO foram eutanasiados e o sangue foi coletado para análise de AVP plasmática. Nossos resultados mostraram que no teste de interação social, OTKOs mostraram níveis mais baixos de comportamentos sociais, menor dominância e níveis mais elevados de comportamentos nãosociais que os WT. Na análise etológica, o grupo OTKO apresentou menor desempenho agressivo e maior investigação social que o grupo WT. Não foram observadas diferenças significativas no comportamento sexual, por outro lado, encontramos menores concentrações plasmáticas de AVP no grupo OTKO em comparação com o grupo WT. Para a análise da expressão gênica, camundongos foram genotipados e alocados no grupo WT (n=10) e no grupo OTKO (n=10) e tiveram suas estruturas encefálicas (OB, HPT, PFC e HPC) coletadas. Para a expressão gênica utilizou-se a extração de RNAm, síntese de cDNA e PCR real time como técnicas empregadas. Machos OTKO apresentaram redução significativa nos níveis de transcrição de AVP no HPT e aumento significativo de expressão gênica de ERb no PFC. No HPC, o grupo OTKO apresentou expressão gênica de OTR aumentada e expressão gênica de D2R e V1bR diminuídas, se comparados ao grupo WT. Por fim, para a análise de densidade e morfologia de espinhos dendríticos, lâminas de encéfalo preparadas com a técnica de Golgi foram analisadas na área CA2. Quatro grupos foram utilizados: WT (n=5) e OTKO (n=6) virgens e WT (n=5) e OTKO (n=5) com experiência sexual. Os espinhos dendríticos dos primeiros 10 μm de dendritos proximais de neurônios piramidais de CA2 foram desenhados ao longo dos diferentes planos focais em "z". Para cada macho, 2-8 dendritos diferentes foram estudados com 1 dendrito por neurônio amostrado. Os 3 principais tipos de espinhos (finos, cogumelos, largos) foram identificados e contados a partir dessas amostras. Os resultados mostram que a experiência sexual reduziu a quantidade de espinhos largos na área CA2, e o grupo OTKO sexualmente experiente apresentou menor redução destes espinhos que os animais WT. Nossos principais achados nos permitem inferir que a OT é importante para o correto desfecho do comportamento social, porém que a falta dela não altera o comportamento sexual de camundongos machos. Além disso, a ausência da OT no SNC está relacionada com uma redução nas concentrações de AVP, visto que a concentração plasmática de AVP e a expressão gênica no HPT dos OTKO apresentaram-se diminuídas. Além disso, a falta de OT interfere principalmente no HPC, onde a expressão gênica de OTR, D2R e V1bR apresentaram-se alteradas. Por fim, a experiência sexual modula os espinhos dendríticos da CA2 tanto em WT quanto em OTKO, porém esta adaptação mostrou-se menos efetiva no grupo OTKO.Item Caracterização molecular e fenotípica de grupos sanguíneos em doadores de sangue de uma cidade no noroeste do Rio Grande do Sul(2022) Soares, Scheila da Silva; Fiegenbaum, Marilu; Almeida, Silvana deA frequência alélica dos grupos sanguíneos é variável dependendo da origem étnica da população, o que torna importante a determinação da variabilidade desses alelos em diversas regiões do Brasil, e também em várias regiões do estado do Rio Grande do Sul. Os antígenos eritrocitários são polimórficos devido à diferentes variações genéticas, desde polimorfismos de um único nucleotídeo até inversões, deleções, inserções, entre outros. Na prática transfusional, tem se cada vez mais, procurado reduzir as chances de um indivíduo formar aloanticorpos. Em alguns casos, dependendo do fenótipo de um paciente, o doador pode ser encontrado com facilidade, porém em alguns casos específicos, no qual há a necessidade de uma combinação de antígenos negativos, é mais eficiente pesquisar doadores a partir de uma população de mesma origem étnica. Portanto, a pesquisa da frequência dos alelos e genótipos envolvidos na expressão dos antígenos de grupos sanguíneos em doadores e correlacionar com os diferentes fenótipos encontrados na rotina imuno-hematologica pode ter relevância para a prática transfusional. O presente trabalho teve como objetivo analisar o perfil antigênico dos grupos sanguíneos dos sistemas Rh, MNS, Kell, Duffy, Diego e Kidd em doadores de sangue de uma cidade do noroeste do RS. Foram analisados o perfil genotípico de 810 doadores de sangue, as análise das variantes genéticas de grupos sanguíneos foram realizadas utilizando a técnica de PCR em tempo real. Já a fenotipagem eritrocitária foi realizada pela técnica de hemaglutinação com kits de cartão-gel (Bio-rad®). Para a genotipagem foram utilizadas sondas de hidrólise do sistema TaqMan® (Thermo Fisher) para o sistema Diego c.2561C>T (DI*01/*02, rs2285644), Kell c.578C>T (KEL*01/*02, rs8176058), Duffy c.125A>G e c.1-67T>C (FY*01/*02, rs12075; FY*02N.01, rs2814778), Kidd c.838G>A (JK*01/*02, rs1058396) e MNS c.143T>C (GYPB*S/GYPB*s, rs7683365). As frequências alélicas foram comparadas utilizando o teste de qui-quadrado com correção de Yates. Todas as frequências genotípicas estão de acordo com o esperado para populações em equilíbrio de Hardy-Weinberg. Os fenótipos sanguíneos estimados através dos genótipos mais frequentes na população do presente estudo foram: RHC*Cc (51,5%), RHC*ee (70,1%), FY*A/FY*B (49,2%), GATA-67T/T (93,5%), KEL*02/KEL*02 (93,3%) JK*A/JK*B (53,2%) e DI*02/DI*02 (95,4%). Também calculamos a distância genética DST entre a população do nosso estudo com outros estudos semelhantes realizados em diferentes regiões do Brasil. O principal resultado da análise DST mostrou que as populações dos estados do Paraná, Minas Gerais e Bahia são geneticamente diferentes das demais populações. A população do nosso estudo, por outro lado, é semelhante às populações dos estados de São Paulo e Santa Catarina. Estudos que caracterizem o impacto funcional das variantes genéticas associadas à predição de novos alelos de grupos sanguíneos, são fundamentais no embasamento e implementação de técnicas moleculares seguras para a genotipagem desses antígenos. As técnicas moleculares podem contribuir para a prática transfusional através do manejo de unidade de sangue apropriada de acordo com as necessidades de cada indivíduo e em situações complexas, nas quais a sorologia não é eficiente, tornam-se uma boa opção, pois possibilitam uma aplicação em escala maior quando comparada às técnicas sorológicas.Item Determinação de polimorfismos dos genes ESR1 e ESR2 em pacientes com carcinoma hepatocelular(2016) Baldissera, Vanessa Dido; Giovenardi, Márcia; Almeida, Silvana de; Garrido, Marilene PorawskiINTRODUÇÃO: O carcinoma hepatocelular (CHC) é a neoplasia hepática que representa o sexto tumor maligno mais frequente no mundo. A variabilidade genética tem sido discutida como fator de risco para o desenvolvimento do CHC, sendo os polimorfismos de nucleotídeo único (SNPs) os mais estudados. Diversos estudos destacam o efeito dos hormônios sexuais na função hepática, tendo-se em vista a hipótese de que os mesmos possuem um papel na patogênese da neoplasia hepática. Assim, é importante investigar a influência de polimorfismos dos receptores de estrogênio e o risco para o CHC. OBJETIVOS: Avaliar a associação de três SNPs do gene ESR1 e três SNPs do gene ESR2 com a suscetibilidade ao CHC em conjunto com fatores etiológicos já estabelecidos; e analisar a expressão do receptor de estrogênio (ER) por imuno-histoquímica em pacientes com e sem CHC. MÉTODOS: Foram coletadas amostras de espécimes hepáticos armazenados em blocos de parafina de 92 pacientes com diagnóstico de CHC denominados casos e 103 pacientes controles que foram submetidos à biópsia hepática. Foi utilizada a extração de DNA a partir de espécimes hepáticos e a análise dos SNPs foi realizada por discriminação alélica utilizando sondas de hidrólise (TaqMan®) em termociclador em tempo real. A comparação das frequências genotípicas entre os grupos caso e controle foi realizada pelo teste de Qui-quadrado de Pearson. Para a análise multivariada foi utilizada a regressão logística e as análises foram ajustadas utilizando como covariáveis sexo e a infecção pelo vírus da hepatite C (VHC). A comparação da expressão do ER entre casos e controles foi realizada pelo teste de Qui-quadrado de Pearson. RESULTADOS E DISCUSSÃO: O sexo masculino foi o mais prevalente, representando 70,7% dos pacientes no grupo caso e 70,9% no grupo controle. A média de idade foi de 56,7±9,0 anos no grupo caso e 50,9±11,8 anos no grupo controle (p<0,001). A presença de cirrose e VHC foi mais frequente no grupo caso do que no controle. Para o gene ESR1, o genótipo G/G do rs3020432, portadores do alelo T do rs1643821 e portadores do alelo do C do rs2234693 foram mais frequentes no grupo caso quando comparado ao controle (p<0,001, p=0,001 e p=0,002, respectivamente). A análise multivariada revelou um risco aumentado para o CHC do genótipo G/G do rs3020432 (OR = 4,43; 95% CI 1,91-10,26; p=0,001), da presença do alelo T do rs1643821 (OR=2,69; 95% CI 1,18-6,14; p=0,018) e da presença do alelo C do rs2234693 (OR=2,41; 95% CI 1,17-4,94; p=0,017), controlando para sexo e presença de VHC; neste modelo, a presença de VHC identificou um aumento de risco de 4,99 vezes maior de desenvolver o CHC (OR=4,99; 95% CI 2,50-10,00; p<0,001). Para o gene ESR2, os genótipos A/A do rs4986938, C/C do rs4365213 e G/G do rs17179740 foram mais frequentes no grupo caso do que no controle (p=0,043, p=0,005 e p=<0,001, respectivamente). A análise multivariada revelou um aumento de risco para o CHC do genótipo A/A do rs4986938 (OR=3,29; 95% CI 1,21-8,97; p=0,020) e do genótipo G/G do rs17179740 (OR=3,23; 95% CI 1,68-6,21; p=<0,001), controlando para sexo e VHC; neste modelo a presença de VHC identificou um aumento de risco de 6 vezes maior de desenvolver o CHC (OR=6,01; 95% CI 3,03-11,94; p<0,001). A expressão dos ERs, através da imuno-histoquímica no tecido hepático, não foi diferente entre os grupos estudados (p=0,104). CONCLUSÃO: Portadores do genótipo e dos alelos com as variantes nos SNPs rs3020432, rs1643821 e/ou rs2234693 do gene ESR1 e portadores dos genótipos das variantes nos SNPs rs4986938 e rs17179740 no gene ERS2 foram preditores para desenvolver CHC. A confirmação desses dados pode auxiliar na determinação de marcadores moleculares para predição de risco de CHC em conjunto com outros fatores de risco.Item Estudo da variabilidade nos genes ESR1 e ESR2 e do dimorfismo sexual sobre a eficácia e segurança na utilização da terapia hipolipemiante(2015) Smiderle, Lisiane; Almeida, Silvana de; Fiegenbaum, MariluA doença cardiovascular (DCV) é uma importante causa de mortalidade, e a hipercolesterolemia está diretamente relacionada ao seu surgimento e desenvolvimento. Os níveis de lipídeos séricos apresentam variabilidade interindividual e polimorfismos presentes no genoma já foram associados com esta variabilidade. O manejo da hipercolesterolemia é realizado através do uso de fármacos com potencial hipolipemiante, dentre eles as estatinas. Clinicamente, a eficácia das estatinas apresenta um elevado grau de variabilidade e pode ser influenciada pela genética de cada indivíduo e pelo dimorfismo sexual, dentre outros fatores. Homens e mulheres apresentam diferentes mecanismos de regulação gênica, que podem estar relacionados a diferenças na resposta farmacológica. Tais mecanismos podem ser estrógeno-dependentes, visto que o estrógeno, quando ligado aos seus receptores, atua como um fator de transcrição. Foram avaliadas as características clínicas da coorte em estudo composta por 495 indivíduos provenientes da região metropolitana de Porto Alegre, de ascendência europeia. Neste estudo foram analisados 13 polimorfismos de base única (SNPs) no gene que codifica o receptor de estrógeno 1 (ESR1) e 10 SNPs no gene codifica o receptor de estrógeno 2 (ESR2) e a sua possível associação na determinação de níveis lipídicos basais e na resposta da terapia com sinvastatina ou atorvastatina. As mulheres desta coorte apresentaram maiores níveis basais de colesterol total (CT), lipoproteínas de baixa densidade (LDL-C) e lipoproteínas de alta densidade (HDL-C) quando comparadas aos homens (p < 0,0001). Após o tratamento, mulheres tiveram uma maior redução dos níveis de colesterol total e de LDL-C que homens. O ajuste para covariáveis mostrou que os níveis basais de CT e de LDL-C são responsáveis por cerca de 30% da eficácia das estatinas (p < 0,001), independentemente do sexo. Mialgia (com ou sem alteração de creatinofosfoquinase - CPK) ocorreu mais frequentemente em mulheres (25,9%) (p = 0,002), enquanto o aumento isolado de CPK e alterações de função hepática foram mais frequentemente observados em homens (17,9%) (p = 0,017). Considerando o gene ESR1, foram observadas associações significativas entre o SNP rs1801132 e os níveis basais de TG (triglicerídeos) (p = 0,002, valor de p corrigido para múltiplos testes [pC] = 0,022). Para algumas das associações observadas, quando aplicada a correção para múltiplos testes, observou-se um valor de p>0,05: ESR1 rs3020314 com os níveis 14 de TG basais (p = 0,013, pC = 0,143); ESR1 rs4870061 e níveis basais de HDL-C (p = 0,045, pC = 0,495) e níveis basais de TG (p = 0,040, pC = 0,440). No que diz respeito à eficácia do tratamento, o genótipo C/C do ESR1 rs2234693 foi associado com maior aumento de HDL-C (p = 0,037, pC = 0,407) e o alelo T do rs3798577 foi associado com maior redução de CT (p = 0,019, pC = 0,209) e TG (p = 0,026, pC = 0,286). A análise dos polimorfismos no gene ESR2 aponta para uma associação entre portadoras dos genótipos G/A e A/A e menores níveis de LDL-C (p = 0,023, pC = 0,115). As associações dos polimorfismos dos genes ESR1 e ESR2 com níveis basais e eficácia foram observadas apenas em mulheres. Os resultados obtidos demonstram que os níveis basais de CT e LDL-C são os principais preditores da eficácia do tratamento, independentemente do sexo. Adicionalmente, sugerimos que existe dimorfismo sexual na segurança do tratamento com sinvastatina/atorvastatina. Polimorfismos nos genes ESR1 e ESR2 são em parte responsáveis pela variação nos níveis de LDL-C, HDL-C e TG e esse efeito, nesta coorte, parece ser específico do gênero feminino.Item Validação de loci de susceptibilidade à obesidade infantil identificados em estudos de varredura genômica e expressão diferencial de microRNAs circulantes(2015) Zandoná, Marília Remuzzi; Mattevi, Vanessa Suñé; Almeida, Silvana deA obesidade é uma condição multifatorial que apresenta um forte componente hereditário. A sua prevalência em crianças está crescendo indiscriminadamente por todo o mundo e a obesidade infantil está rapidamente emergindo como uma epidemia global. A identificação, no início da infância, de marcadores moleculares de susceptibilidade ao ganho excessivo de peso corporal pode proporcionar intervenções precoces no estilo de vida a fim de evitar que uma criança obesa se torne um adulto obeso. Os objetivos deste estudo consistiram em investigar a influência genética na obesidade infantil utilizando marcadores genéticos e epigenéticos, através da avaliação de polimorfismos em genes de susceptibilidade identificados por genome wide association studies e dos níveis circulantes de microRNAs (miRNAs) em crianças acompanhadas a partir do nascimento. As análises moleculares foram feitas através da reação em cadeia da polimerase em tempo real utilizando sondas de hidrólise. A análise de associação genética foi realizada em 745 crianças que foram examinadas ao nascimento, aos 12 meses e aos 3,5 anos de idade. Dez polimorfismos de nucleotídeo único foram genotipados e parâmetros nutricionais e antropométricos foram comparados entre os genótipos. Nove miRNAs circulantes foram avaliados em 38 crianças com idade de 6,2 anos e sua expressão foi comparada entre crianças magras e obesas e correlacionada com medidas antropométricas e variáveis bioquímicas. Associações significativas foram identificadas para os polimorfismos TMEM18 rs6548238, NEGR1 rs2815752, BDNF rs6265 e rs10767664 com fenótipos antropométricos, e para SEC16B rs10913469 com parâmetros nutricionais. Concentrações circulantes diferenciais de miR-16-5p e miR-19b foram identificadas, com expressão de 1,96 e 1,41 vezes, respectivamente, mais elevada em crianças magras em relação ao grupo obeso. Além disso, as concentrações plasmáticas destes dois miRNAs foram correlacionadas com índice de massa corporal e os níveis de miR-16-5p foram correlacionados aos níveis plasmáticos de insulina. Os resultados encontrados revelaram associação de quatro dos dez polimorfismos estudados com fenótipos relacionados à obesidade, demonstrando que é possível detectar a influência das variantes genéticas sobre características antropométricas e dietéticas no início da infância. Além disso, o presente estudo sugere um papel potencial de miR-16-5p e miR-19b circulantes como novos biomarcadores na obesidade infantil para prevenção precoce e para melhora do poder de diagnóstico das complicações metabólicas associadas à obesidade.