PPGCR - Dissertações
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Navegando PPGCR - Dissertações por Assunto "[en] Adolescent"
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Item Avaliação da capacidade de exercício, força muscular respiratória e periférica, e qualidade de vida de crianças e adolescentes transplantadas renais e com síndrome nefrótica(2013) Thomazi, Carolina Pacheco de Freitas; Lukrafka, Janice LuisaA Insuficiência Renal Crônica (IRC) gera repercussões metabólicas, cardiovasculares, musculoesqueléticas e, ainda, emocionais. O transplante renal propicia maior sobrevida às crianças e adolescentes que sofrem de IRC. Entretanto, pacientes pediátricos transplantados renais devido à IRC, podem apresentar, mesmo após o transplante, alterações na capacidade de exercício, na força muscular (FM)periférica e respiratória, e na qualidade de vida (QLV). Já a Síndrome Nefrótica (SN) é caracterizada por proteinúria associada à presença de hipoalbuminemia e edema. As alterações nestes pacientes estão relacionadas à fase aguda, sendo que grande parte delas respondem satisfatoriamente ao tratamento clínico com corticoterapia, apresentando remissão da proteinúria e, consequentemente reduzindo as complicações como a IRC. Atualmente, a literatura encontrada acerca da população de crianças e adolescentes transplantadas renais, ou naquelas com SN apresentase heterogênea em sua metodologia, não sendo conclusivos em relação às alterações da capacidade de exercício, FM e QLV. Desta forma, justifica-se a. necessidade de um estudo para avaliar a influência dessas doenças nas variáveis. em questão. Portanto, a presente pesquisa teve como objetivo primário avaliar a. capacidade de exercício submáximo, a FM periférica e respiratória, e a QLV de. pacientes pediátricos transplantados renais e, ainda, compará-las a pacientes com. diagnóstico de SN. Além disso, correlacionar as variáveis em questão. Foram avaliados pacientes com idades entre sete e 18 anos, acompanhados no Ambulatório de Nefrologia do Hospital da Criança Santo Antônio, submetidos ao transplante renal (grupo Tx), e crianças com diagnóstico de SN (grupo SN). As crianças realizaram o Teste de Caminhada de 6 minutos, TC6' (para avaliação da capacidade de exercício), a manuovacuometria (para obtenção das pressões inspiratória e expiratória máximas, Pimáx e Pemáx), dinamometria isocinética e o teste de preensão palmar (para avaliação da força muscular periférica), e ainda responderam ao questionário de qualidade de vida PedsQLTM 4.0 (para avaliação da. QLV). No TC6' o grupo Tx percorreu em média 83,5% da distância predita no referido teste, e o grupo SN 79,1%. Os pacientes transplantados atingiram 77,1% do valor predito da Pimáx e o grupo SN 78,3%. Na Pemáx o grupo Tx obteve 65,8% do predito e o grupo SN 70,6%. Ambos os grupos apresentaram redução significativa destas variáveis em relação aos valores preditos (p<0,001), porém não diferiram entre si, somente na QLV, no qual os pacientes do grupo Tx obtiveram valores significativamente reduzidos (p=0,041) quando comparados ao grupo SN (72,2% vs.79,2%). O TC6' associou-se positivamente e significativamente com a Pemáx em ambos os grupos (Tx: r=0,561 p<0,001; SN: r= 0,471 p=0,015). Além disso, no grupo. Tx encontramos correlações entre TC6' e FM periférica de extensão de joelho (r=0,434 p=0,019). Concluímos que pacientes pediátricos transplantados renais, e com SN apresentaram redução da capacidade de exercício e da FM respiratória, mas não diferiram significativamente entre si . Ainda, as análises associativas indicam que quanto maior a FM periférica e Pemáx, melhor será a capacidade de exercício. Além disso, mostra-se a importância da realização de mais estudos afim de avaliar as alterações físicas, psicológicas e funcionais nesta população.Item Avaliação da capacidade de exercício, força muscular, função pulmonar e qualidade de vida de crianças e adolescentes transplantados renais(2013) Frantzeski, Michelle Hagi; Lukrafka, Janice Luisa; Garcia, Clotilde DruckO transplante renal é a melhor opção de tratamento da doença renal crônica terminal. Entretanto, as sequelas da doença prévia e da terapia medicamentosa utilizada após o procedimento parecem causar prejuízos na capacidade funcional e na qualidade de vida de crianças e adolescentes submetidas a esta terapia. O presente trabalho teve por objetivo avaliar a capacidade de exercício, a força muscular periférica e respiratória, a função pulmonar e a qualidade de vida de crianças e adolescentes submetidos ao transplante renal. Foi realizado um estudo transversal com pacientes entre seis e 18 anos em acompanhamento no ambulatório de nefrologia pediátrica do Hospital da Criança Santo Antônio. Os pacientes foram submetidos ao Teste de Caminhada dos Seis Minutos (TC6), à dinamometria isocinética e de preensão palmar, à medida das pressões respiratórias máximas, à espirometria e responderam o questionário de qualidade de vida Pediatric Quality of Life Inventory (PedsQL). Foram avaliados 47 pacientes com idade 13.1 ± 2.7 anos e mediana de tempo de transplante de 34 meses. Os pacientes apresentaram distância percorrida no TC6 e valores de pressões respiratórias máximas significativamente menores que os valores previstos (p<0.001). A força dos principais grupos musculares avaliados (flexores de cotovelo 90º e extensores de joelho 120º) foi respectivamente 21.6 ± 10.9 N-m/s e 72.9 ± 29.2 N-m/s. Os valores espirométricos não demonstraram prejuízo da função pulmonar. Os escores do (PedsQL) revelaram comprometimento da qualidade de vida sendo a dimensão escolar a mais afetada. Concluímos que a capacidade de exercício e as pressões respiratórias estão diminuídas e a qualidade de vida está prejudicada nos pacientes pediátricos após o transplante renal.Item Capacidade de exercício em crianças e adolescentes com cardiopatia congênita cianótica corrigida(2013) Feltez, Gabriela; Lukrafka, Janice Luisa; Pellanda, Lucia CamposA cardiopatia congênita atinge cerca de 8/1000 nascidos vivos no mundo. As alterações hemodinâmicas advindas da doença, associadas à insegurança dos familiares em permitir a realização de exercício, são responsáveis pela reduzida capacidade de exercício, determinando consequentemente um prejuízo na qualidade de vida. Objetivos: avaliar a capacidade de exercício em crianças e adolescentes com cardiopatia congênita cianótica corrigida. Secundariamente, avaliar a força muscular respiratória, os níveis séricos de peptídeo natriurético tipo B (BNP) e a função cardíaca bem como a possível associação entre estas variáveis. Métodos: Trata-se de um estudo transversal que avaliou 48 crianças e adolescentes de seis a 18 anos provenientes do ambulatório do Instituto de Cardiologia/Fundação Universitária de Cardiologia. Os pacientes realizaram teste de caminhada de seis minutos-TC6, avaliação das pressões inspiratória e expiratória máximas, dosagem sérica do peptídeo natriurético tipo B e ecocardiografia. Resultados: A média de idade foi de 13,3±4,1 anos e a cardiopatia mais prevalente foi a tetralogia de Fallot 54,2%, seguida da transposição de grandes vasos 16,7%. A média da distância percorrida no TC6‟ foi de 452,7±73,2 metros, valores significativamente abaixo (69%) do predito (p<0,001). A pressão inspiratória máxima foi acima do predito (111,4%) com média de 58,2±22,3 (p=0,56), e a média da pressão expiratória máxima foi de 63,2±23,3 cmH2O, significativamente abaixo (63%) do predito (p<0,001). Cinquenta por cento da amostra era eutrófica e 37,5% apresentaram sobrepeso/obesidade. O peptídeo natriurético tipo B foi elevado em todos os pacientes, sendo a mediana de 2087,17 (502,54 a 4768,05). A mediana da fração de ejeção ventricular foi de 65,9 (41 a 100). Não houve correlação entre o teste de caminhada de seis minutos e a fração de ejeção ventricular esquerda (r= -0,05; p= 0,72), a força muscular inspiratória (r= 0,03; p= 0,81), a força muscular expiratória (r= 0,09; p= 0,05) e o BNP (r= - 0,04; p= 0,77). Conclusão: Crianças e adolescentes com cardiopatia congênita cianótica demonstraram menor capacidade de exercício e força muscular expiratória. Não foram encontradas associações entre a capacidade de exercício, força muscular respiratória, peptídeo natriurético tipo B e fração de ejeção ventricular esquerda.Item Nível de atividade física e estado nutricional em crianças e adolescentes com cardiopatias congênitas: uma revisão sistemática(2015) Rauber, Bianka da Silva; Tartari, Janice Luisa LukrafkaOs defeitos estruturais e/ou funcionais do coração e/ou dos grandes vasos no recém-nascido, chamados de cardiopatias congênitas, são considerados uma das formas mais comuns de malformações, com uma prevalência estimada em 10 casos para cada mil nascidos. Grande parte das crianças que nascem com esse tipo de anomalia passa por cirurgia corretiva e/ou paliativa ainda na infância ou na adolescência e, devido aos constantes avanços nos procedimentos cirúrgicos, muitos desses pacientes conseguem ter uma sobrevida semelhante à de indivíduos saudáveis. Tais avanços têm ampliado a discussão relativa à saúde dessa população. A prática de atividade física, por exemplo, entendida como a incorporação de movimentos ativos à rotina, antes restrita por alguns profissionais, atualmente é sugerida como benéfica aos cardiopatas, pois, além dos efeitos conhecidos sobre os sistemas musculoesquelético, respiratório, imunológico e psicológico, ela também parece reduzir riscos cardiovasculares, dentre os quais o sobrepeso/obesidade. Considera-se os prejuízos tanto do estilo de vida sedentário quanto do sobrepeso em indivíduos saudáveis, bem como estudos recentes que têm demonstrado que esses danos poderiam ser mais graves aos pacientes cardiopatas. Sendo assim, justifica-se a realização de uma revisão sistemática, a fim de verificar se o nível de atividade física e estado nutricional nessa população são semelhantes aos de indivíduos hígidos. Objetivos: Avaliar o nível de atividade física e o estado nutricional de crianças e adolescentes com cardiopatias congênitas através de uma revisão sistemática. Métodos: Revisão sistemática de estudos observacionais que avaliaram o nível de atividade física e o estado nutricional de crianças e adolescentes com cardiopatias congênitas. A busca dos estudos foi realizada nas bases de dados Medline acessado via Pubmede Cochrane central. Foram incluídos estudos publicados em inglês, português e espanhol, sem restrição de data. As palavras-chave utilizadas foram “heartdefects, congenital”, “lifestyle”, “exercise”, “child” e “adolescent”, combinadas entre si e acompanhadas de termos sinônimos. A extração dos dados foi realizada através de um formulário padronizado elaborado com as principais características dos estudos. Foi realizada análise qualitativa dos dados que não puderam ser reunidos em uma metanálise. Resultados: Foram selecionados, primariamente, 1268 artigos. A análise inicial dos estudos foi feita pela leitura de seus títulos e resumos, excluindo-se aqueles que não apresentavam relação com o tema, restando 40 artigos. Nafase de leitura dos textos completos, após a exclusão daqueles que não cumpriram os critérios de elegibilidade, permaneceram 22 estudos. As etapas de seleção dos estudos foram realizadas por dois revisores independentes e cegados, objetivando-se o consenso entre eles, e, quando necessário, consulta a um terceiro revisor. Ainda foi excluído um artigo a partir da avaliação de qualidade metodológica e outro por falta de dados. Assim, foram analisados os resultados de 20 artigos. (Salienta-se a heterogeneidade das formas de avaliação da atividade física e de apresentação dos resultados, que dificultaram a análise dos dados e uma conclusão consistente sobre o assunto.) Conclusão: Não encontramos diferenças no nível de atividade física e no estado nutricional de crianças e adolescentes cardiopatas congênitos em relação a indivíduos saudáveis. No entanto, é necessária uma maior investigação do tema, abordando formas de incentivar essa população a manter um estilo de vida ativo.