PPGCS - Dissertações
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Navegando PPGCS - Dissertações por Assunto "[en] Adenosine"
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Item Comparação da produção extracelular de adenosina em células estromais mesenquimais isoladas da derme, do tecido adiposo e do cordão umbilical(2022) Galgaro, Bruna Campos; Wink, Márcia Rosângela; Beckenkamp, Liziane RaquelDesde sua descoberta ainda na década de 60, as células estromais mesenquimais (do inglês mesenchymal stem cells ou MSCs) têm sido exaustivamente estudadas para o uso em terapias celulares devido a suas características intrínsecas. Até o momento, a principal fonte utilizada para o isolamento dessas células é a medula óssea, entretanto a obtenção de células a partir desta fonte é difícil devido à necessidade de realização de um procedimento invasivo. Por isso, outras fontes têm sido exploradas, dentre elas, tecidos doados excedentes de cirurgias hospitalares. Contudo, as MSCs obtidas de diferentes tecidos podem diferir na expressão de certas proteínas, impactando nas suas funções biológicas e nos resultados de ensaios clínicos. Dessa forma, para que o uso das MSCs em terapias celulares torne-se realidade, é necessário compreender as diferenças entre essas células provenientes de diferentes tecidos, em especial em relação aos mecanismos responsáveis pelas principais funções atribuídas a elas. Nesse sentido, o presente estudo propôs-se a revisar a importância da sinalização da adenosina nas funções das MSCs, e avaliar e comparar a produção de adenosina pela hidrólise de AMP extracelular em MSCs obtidas de tecidos humanos doados excedentes de cirurgias hospitalares com o intuito de auxiliar na escolha da fonte tecidual para as terapias celulares. Como resultado, foi produzido e publicado um artigo de revisão sobre a influência da via adenosinérgica nas funções das MSCs, e um manuscrito em preparação com dados experimentais que caracterizam esta via em MSCs obtidas da derme, do tecido adiposo e do cordão umbilical.Item Extração e caracterização de células tronco mesenquimais de tecidos humanos de descarte (pele e limbo esclerocorneal) e análise da sinalização purinérgica(2017) Naasani, Liliana Sous; Wink, Márcia RosângelaA córnea é um tecido avascular transparente que proporciona proteção e apresenta propriedades de refração para a estrutura interna do olho. A pele humana não é apenas o maior órgão do corpo, mas também constitui-se em um dos mais complexos e importantes para a proteção contra agressões externas. Ambos tecidos atuam como uma barreira contra agentes externos, podendo ser físicos, químicos, patogênicos ou microbianos. Devido à alta taxa de pacientes com patologias da pele e córnea, como queimaduras, inflamação e cicatrização de feridas, reforça a importância de terapias alternativas para o tratamento dessas patologias. Tanto a córnea como a pele apresentam populações de células tronco mesenquimais (MSCs) com capacidade de auto-renovação, proliferação e potencial de diferenciação multi-linhagem e, por causa deste potencial, têm sido consideradas como uma fonte de células para o seu uso em medicina regenerativa, engenharia de tecidos e outras aplicações em dermatologia e oftalmologia, cujo mecanismo ainda está sob investigação. Tem-se demonstrado que os nucleotídeos extracelulares têm efeitos biológicos nas MSCs, alterando a proliferação, migração, diferenciação e apoptose. Portanto, mais informações sobre estes processos são cruciais para compreender a fisiologia destas células para o estabelecimento de futuras aplicações clínicas utilizando o seu potencial de diferenciação, mas sem efeitos secundários indesejáveis. Neste trabalho foram isoladas MSCs de tecido esclerocorneal e de pele humana, ambos considerados materiais de descarte, e foi demonstrado o seu potencial de diferenciação multi-linhagem e a expressão de marcadores mesenquimais. Foram avaliadas a expressão de ectoenzimas, a atividade enzimática de degradação de nucleotídeos extracelulares e o metabolismo de ATP extracelular em células mesenquimais isoladas da derme (D-MSCs) e do limbo esclerocorneal (L-MSCs). As DMSCs e L-MSCs hidrolisaram baixos níveis de ATP extracelular e altos níveis de AMP, levando ao acúmulo de adenosina que pode regular a inflamação e o reparo tecidual. Além disso, demonstraram uma baixa atividade das nucleotídeo pirofosfatases/fosfodiesterases. Estas células expressaram mRNA para ENTPD1, 2, 3, 5 e 6, NPP1 e 2 o que corresponde com a atividade enzimática observada. Deste modo, considerando a degradação de ATP, as L-MSCs são muito semelhantes às D-MSCs. Assim, as células limbais podem ser outra fonte de MSCs a serem estudadas em modelos pré-clínicos e estudos potencialmente clínicos.Item Papel das ecto-nucleotidases em células foliculares de tireoide e no carcinoma papilar de tireoide(2016) Bertoni, Ana Paula Santin; Wink, Márcia Rosângela; Furlanetto, Tania WeberA prevalência de câncer diferenciado de tireoide, especialmente o carcinoma papilar de tireoide (PTC), tem aumentado ao longo das últimas decadas e os mecanismos moleculares envolvidos nesta patologia não são bem compreendidos. Nos últimos anos, a investigação centrou-se em avaliar o microambiente tumoral, e nucleotideos extracelulares (por exemplo, ATP) e nucleosideos (por exemplo, adenosina) têm emergido como importantes moduladores deste microambiente tumoral. O ATP extracelular pode ser hidrolisado pela NTPDase1/CD39 e 2 e, o AMP produzido, é hidrolisado a adenosina pela ecto-5'-nucleotidase (CD73), a qual é considerada um promotor de crescimento tumoral e de metástases. Não há estudos que tenham avaliado atividade ou a expressão gênica das ectonucleotidases em células normais ou tumorais da tireoide. Ainda, o papel de CD73 em PTC é pouco estudado e controverso. No primeiro estudo, demonstrou-se que as linhagens de células derivadas de tireoide normal apresentam uma maior capacidade de hidrolisar ATP e que esta, encontra-se de acordo com uma maior expressão nos níveis de ENTD1-2, enquanto as células tumorais apresentam uma maior capacidade de hidrolisar AMP e apresentam níveis mais elevados mRNA para CD73. No segundo estudo, nossos resultados demonstram que a atividade de CD73 é up-regulada em células foliculares derivadas de PTCs, quando comparadas às células normais de tireoide humana e, ainda que os níveis de mRNA para a CD73 são significativamente mais elevados em PTCs quando comparados a seus tecidos adjacentes não tumorais Além disso, verificou-se que a razão dos níveis de mRNA de CD73 do tecido tumoral em relação ao seu respectivo adajacente não tumoral, apresentou-se maior na presença de hiperplasia nodular no parênquima tireoidiano adjacente quando comparado com tireoidite normal ou linfocítica, na presença de linfonodos com mestástases, na presença de microinvação do local, na maior classificação de risco ATA e com maior tamanho tumoral. Dessa forma nós sugerimos que a elevada expressão da CD73 induz um o acúmulo de adenosina extracelular no microambiente tumoral, sugerindo que haja um crosstalk entre a célula normal e tumoral, podendo favorecer nichos de acumulação de ATP e/ou adenosina, o que pode promover um microambiente favorável para a progressão tumoral. Assim, a sinalização purinérgica pode ser considerada como um potencial alvo futuro para o manejo/tratamento do carcinoma papilar de tireoide.