Fisioterapia - TCC
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Item Exploring the impact of desire-to-void and lower urinary tract symptoms (LUTS) on dual-task performance in aging women: a cross-sectional study(2023-12-04) Romio, Fernanda Kruger; Stigger, Felipe de Souza; Aldabe, Daniela; Departamento de FisioterapiaIntrodução: Mulheres idosas com incontinência urinária (IU) têm maior risco de cair do que mulheres idosas sem IU. A IU pode interferir na marcha cortical fornecendo distração atencional e aumentando o custo cognitivo (CC) durante a caminhada. Objetivos: O objetivo geral deste estudo é estabelecer se o desejo de urinar influencia o desempenho de tarefas funcionais em situações de dupla-tarefa. Os objetivos são: (1) avaliar a diferença no desempenho de dupla tarefa entre duas condições experimentais: sem desejo de urinar e com desejo de urinar; e (2) determinar se existe correlação entre os STUI e desempenho de dupla-tarefa durante a marcha em idosas. Material e métodos: Este estudo caracteriza se como um estudo observacional transversal. Mulheres acima de 60 anos foram convidadas a participar do presente estudo através de anúncios públicos na comunidade. As participantes foram solicitadas a realizar o teste “Timed up and go” (TUG) associado à duas tarefas secundárias: uma motora, o teste de Transferência de Moedas (TM), e uma cognitiva, o teste de Fluência Verbal Fonética (FVF). Ainda, essas condições foram realizadas em duas condições de desejo miccional: (1) nenhum desejo (bexiga vazia); e (2) desejo miccional (bexiga cheia). O grau de IU foi avaliado através do International Consultaion on Incontinence Questionnaire: Short Form (ICQIS- SF). Para comparar o custo cognitivo durante as diferentes condições experimentais, foi utilizada análise de variância de medidas repetidas (ANOVA). Para avaliar a correlação entre ICIQ e DTE foi utilizada a correlação de Kendall. Resultados e conclusões: Participaram deste estudo 42 mulheres (72.90 ± 5.81 anos) com graus variáveis de IU: nenhuma incontinência (n=13), incontinência leve (n=10), moderada (n=13) e grave (n=6). Nossos resultados confirmam que experimentar uma sensação de bexiga cheia ao caminhar impacta negativamente o desempenho da marcha em mulheres idosas. O desejo miccional durante a caminhada proporcionou um maior custo cognitivo quando comparado com condições de bexiga vazia (p<0,01). Não houve correlação significativa entre os dados apresentados pelo ICIQ e a performance do TUG em nenhuma das condições experimentais. Manter uma marcha consistente e estável e evitar quedas requer recursos cognitivos e processos de pensamento conscientes. Com tarefas adicionais, o desempenho funcional da marcha diminui, indicando um custo cognitivo da dupla tarefa (motora ou cognitiva) e um custo cognitivo adicional da sensação de bexiga cheia. Isso significa que lidar com a sensação de bexiga cheia pode ser uma fonte de desvio de atenção. Dessa forma pode concluir-se que o desejo miccional impacta negativamente o desempenho da caminhada em dupla tarefa em mulheres idosas indiferente do grau de IU.Item High Intensity Functional Exercises Associated or not with Cognitive Stimulation Improves Cognition and Physical Performance in Older Adults(2023-12-04) Teza, Enzo Albani Rossoni; Lemos, Adriana Torres de; Stigger, Felipe de Souza; Departamento de FisioterapiaIntrodução: o envelhecimento é um processo não patológico; no entanto, pode ser acompanhado por uma variedade de disfunções musculoesqueléticas e cognitivas resultantes principalmente de fatores modificáveis, afetando a qualidade de vida e independência de pessoas idosas. Estudos indicam que exercícios físicos associados a desafios cognitivos, podem ter um impacto positivo no desempenho físico e na função cognitiva em idosos. Objetivo: investigar os efeitos de um programa regular de exercícios funcionais de alta intensidade associado à estimulação cognitiva no desempenho cognitivo e físico de indivíduos idosos. Métodos: este estudo é um ensaio clínico randomizado controlado. 96 homens e mulheres residentes da comunidade foram randomicamente designados para um programa de exercícios funcionais de alta intensidade com base no Programa Hife, com 50% dos exercícios físicos associados a uma tarefa cognitiva ou para o mesmo programa, mas sem o componente da tarefa cognitiva. Ambos os grupos realizaram duas sessões por semana de treinamento em grupo e exercícios progressivos de força e equilíbrio durante um período de 16 semanas. Questionários e testes físicos foram aplicados no início e após 16 semanas de intervenção. Resultados: ambos os grupos apresentaram melhorias clinicamente significativas na cognição e no desempenho físico em condições de simples e dupla tarefa (P < 0.05). Apenas o grupo de treinamento em dupla tarefa obteve melhores resultados em relação ao custo cognitivo ao realizar testes motores em condições de dupla tarefa (P < 0.05). Não foram encontradas interações grupo-tempo, exceto para a confiança no equilíbrio em ambos os grupos de intervenção (P < 0.05). Conclusões: a adição de uma tarefa cognitiva simultânea ao treinamento funcional de alta intensidade não oferece maiores benefícios quando comparada a realização de um programa de exercícios funcionais de alta intensidade com base no Programa Hife em adultos mais velhos residentes na comunidade.Item Perfil da funcionalidade e força muscular de idosos com recorrência de quedas(2022-12-07) Bidart, Tainá da Silva; Rosa, Luis Henrique Telles da; Cardoso, Éder Kroef; Departamento de FisioterapiaAs quedas representam um grave problema de saúde pública, com influência direta na qualidade de vida da população idosa, dada a alta incidência, mortalidade, morbidade e os custos sociais e econômicos decorrentes das lesões provocadas. O risco de cair aumenta significativamente com o envelhecimento. O objetivo deste estudo foi analisar o comportamento dos indicadores de funcionalidade e força muscular de idosos que caem. Trata-se de um estudo observacional, descritivo, transversal e quantitativo que foi realizado em Porto Alegre, RS. 91 pessoas participaram da pesquisa. Todas elas com idade acima de 60 anos, que procuraram um sistema de emergência, mais de uma vez, em decorrência de queda. Para avaliação, aplicaram testes de força muscular global e questionários para dependência funcional e medo de quedas. As coletas ocorreram de março a setembro de 2022. Nos resultados, nota-se a prevalência de idosos do sexo feminino (76%), de cor branca (92%), com idade média de 73 anos que utilizam em média 3 medicamentos, 17% trabalha e 17% mora sozinho. A média de quedas nos últimos 2 anos foi de 2; da dinamometria manual foi de 20kg/f e do teste senta e levanta foi de 20 segundos. 79% caiu dentro de casa, 44% teve fratura, 80% dos idosos tiveram algum desfecho ruim e 73% deles mantém um diagnóstico de independência de atividades de vida diária. Conclui-se que a queda impacta diretamente sobre a funcionalidade, a saúde física e mental do idoso, gerando muitos efeitos deletérios no organismo.