Fonoaudiologia - TCC
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Item Pressão/força de língua em crianças respiradoras nasais e orais: revisão sistemática(2021-10-22) Fritzen, Liandra; Maahs, Marcia Angelica Peter; Rech, Monalise Costa Batista Berbert e Rafaela Soares; Departamento de FonoaudiologiaObjetivo: Comparar as medidas de pressão e/ou força da língua entre crianças respiradoras orais/oronasais e nasais descritos na literatura. Métodos: Trata-se de uma revisão sistemática baseada na pergunta “Qual a diferença do valor de pressão/força da língua entre indivíduos com respiração nasal e respiração oral?”. Foi realizada no MEDLINE, EMBASE, SciELO, Cochrane Library, Web of Science, Scopus, LILACS, Google Acadêmico e literatura cinzenta sob registro número CRD42020212366. Foram incluídos estudos com crianças (3-12 anos), com diagnóstico nosológico de respiração oral ou oronasal com descrição quantitativa de pressão/força de língua. Foram excluídos estudos com amostra após tratamento fonoaudiológico. Dois revisores independentes realizaram a seleção, extração de dados e avaliação da qualidade metodológica dos artigos, a síntese destes dados foi feita através de quadros comparativos, foram utilizadas as recomendações PRISMA e Cochrane para estudos observacionais. O principal desfecho analisado foi a pressão/força de língua em respiradores orais. Não houve financiamento de agências de fomento e os autores declaram não existir conflitos de interesses. Resultados: Dos 247 artigos identificados, quatro estudos foram incluídos na revisão. Os valores de pressão/força de língua do grupo dos respiradores nasais descritos nos estudos selecionado foram 51,4 kPa, 53,73 kPa e 7,3 N e dos respiradores orais de 5,6 N; 6,0 N; 34,3 kPa; 32,4 kPa e 38,27 kPa. Conclusão: Os estudos que compuseram a amostra desta revisão não foram suficientes para sumarização de medidas, entretanto, observou-se que a pressão/força de língua é menor nos respiradores orais quando comparados aos nasais.Item Dificuldades alimentares em crianças com fissura labiopalatina(2021-12-16) Leites, Leticia Silva; Cardoso, Maria Cristina de Almeida Freitas; Departamento de FonoaudiologiaObjetivo: Identificar e descrever dificuldades e hábitos alimentares em crianças com fissura labiopalatina. Métodos: Estudo observacional, transversal e quantitativo através de registro recordatório. O banco de dados foi composto por respostas dos responsáveis de 16 crianças com idades entre 2 e 13 anos, participantes do projeto de extensão universitária “Fissuras Labiopalatinas”. Os dados foram obtidos através da aplicação e comparação de um questionário recordatório sobre o processo e histórico alimentar das crianças e da Escala Brasileira de Alimentação Infantil. Resultados: A amostra foi composta em sua maioria por crianças do gênero feminino, com média de idade de 6 anos e 4 meses. O tipo de fissura predominante foi de fissura transforame unilateral demonstrando diferença significativa das demais. As maiores dificuldades de deglutição encontradas foram o refluxo nasal, tosse e dificuldades alimentares para sugar, mastigar e engolir. Os alimentos preferidos foram predominantemente do tipo carboidratos, seguido das proteínas. Não foram identificadas correlações entre os dados do questionário e o score bruto da Escala Brasileira de Alimentação Infantil. Conclusão: Foram identificados sinais e sintomas compatíveis com transtorno da deglutição, que embora tenham diminuído com a realização de cirurgias de correção e o aumento da idade, ainda se fazem presente em parte da amostra. Além disso, foi possível identificar dificuldades de mastigação. Ficou evidente que as preferências e padrões alimentares de parte das crianças tiveram influência familiar.Item Associação entre perda auditiva e demência: Revisão integrativa(2022) Janisch, Gabriela Liscano; Soldera, Cristina Loureiro Chaves ; Departamento de FonoaudiologiaA perda auditiva relacionada à idade pode estar associada ao aumento do declínio cognitivo e ao aumento do risco de desenvolver demência. O presente estudo buscou verificar a associação entre a perda auditiva não tratada e a demência, e se a primeira seria um preditor para a segunda. A revisão integrativa de literatura resultou em uma amostra de 14 artigos. Foi identificada a associação entre perda auditiva e demência, mas não constatou-se a perda auditiva como preditor de demência.Item Prevalência de respiração oral em indivíduos jovens com fissura labiopalatina(2022-01-20) Medeiros, Gabriela de Melo; Maahs, Marcia Angelica Peter; Cardoso, Maria Cristina de Almeida Freitas; Departamento de FonoaudiologiaObjetivo: Investigar a prevalência de respiração oral em indivíduos com fissura labiopalatina- FLP. Métodos: Estudo de delineamento observacional retrospectivo, por meio da análise de dados de fichas de avaliação clínica de ortodontia de 17 indivíduos com fissura labiopalatina do Sistema Único de Saúde, de um hospital infantil da região Sul do Brasil, independente de terem realizado cirurgias plásticas reparadoras ou não. Portadores de síndromes ou doenças neurológicas associadas foram excluídos da amostra. Resultados: A amostra foi composta por indivíduos com FLP no intervalo etário de 11 meses a 16 anos e 11 meses, dos quais 23,53% eram autodeclarados pelos responsáveis legais como pardos e 76,47% como brancos, e houve predominância do gênero masculino, exceto nas fissuras pósforame total. A prevalência de respiração oral foi de 23,53% e de respiração oronasal foi de 29,41%, as quais foram mais prevalentes na fissura transforame esquerda (57,14%), que também foi o tipo de fissura mais encontrado. Conclusão: A prevalência da respiração oral e respiração oronasal em indivíduos jovens com FLP foi de 52,94%.Item Modelos de terapia de base fonológica para crianças com Transtorno Fonológico falantes de Português Brasileiro: uma revisão sistemática(2022-02-10) Bernardi, Ana Carolina Sartori; Ribas, Letícia Pacheco; Henrich, Vanessa; Departamento de FonoaudiologiaIntrodução: O conhecimento dos modelos de terapia de base fonológica para crianças com Transtorno Fonológico (TF) é balizador para a clínica fonoaudiológica. Objetivo: Estudar sobre eficácia e efetividade de modelos de terapia de base fonológica, assim como sobre indicações de aplicação para facilitar e oportunizar a escolha clínica do fonoaudiólogo ao tratar TF com base em evidências científicas. Metodologia: Revisão sistemática realizada por meio de pesquisa eletrônica nas bases de dados Pubmed, Lilacs e Embase até 17 de abril de 2021. Utilizaram-se descritores que respondiam à pergunta de pesquisa “existe diferença de eficácia, efeitos ou efetividade em diferentes modelos de terapia de base fonológica para crianças com Transtorno Fonológico falantes do Português Brasileiro (PB)?”. Dados primários dos estudos foram recolhidos para tratamento estatístico com valor de p e d de Cohen. A análise de qualidade dos estudos foi realizada pela ferramenta ROBINS-I. Resultados: Foram identificados nove modelos distintos de terapia para TF, os quais diferem em relação ao número de alvos selecionados para a terapia, número de sessões e princípios de base. Os modelos Ciclos Modificado (CM), ABAB-Retirada e Provas Múltiplas (ABAB) e Oposições Máximas (OMáx) foram os com melhor desempenho. Quanto à qualidade, ROBINS-I concluiu que as considerações desta revisão sistemática são parcialmente confiáveis. Conclusão: Os modelos que apresentaram melhores resultados foram CM, ABAB, OMáx e OMáx – Modificado, mas todos os modelos analisados alcançaram tamanho de efeito grande.Item Ocorrência de zumbido em mulheres usuárias de contraceptivos hormonais orais(2022-02-11) Silva, Cristina Martins da; Boscolo, Cibele Cristina; Departamento de FonoaudiologiaIntrodução: Contraceptivos hormonais orais são esteroides utilizados isoladamente ou em associação com a finalidade básica de impedir a concepção. Como efeito colateral são relatadas alterações auditivas, sendo classificado como medicamento ototóxico. O zumbido é um dos sintomas da ototoxicidade coclear. Objetivo: Analisar a ocorrência de zumbido em mulheres usuárias de contraceptivos hormonais orais. Metodologia: O trabalho se caracterizou como um estudo transversal observacional, sua coleta de dados foi realizada por meio de um questionário, elaborado na plataforma Google Forms. Participaram do estudo 166 mulheres que foram divididas em dois grupos com base na utilização ou não de contraceptivos hormonais orais. Foi utilizado o instrumento Tinnitus Handicap Inventory como método de mensuração do zumbido. Resultados: O grupo das participantes que utilizavam contraceptivo hormonal oral apresentou percentual maior de ocorrência de zumbido do que o grupo que não utilizava o medicamento. Conclusão: O estudo mostrou que o uso de contraceptivos hormonais orais apresenta possibilidade de ocasionar zumbido e pode estar relacionado à maior percepção do zumbido, impactando a qualidade de vida de suas usuáriaItem Informações do seguimento fonoaudiológico em lactentes cardiopatas após alta hospitalar(2022-08-08) Gheno, Lucimara Lehmen; Oliveira, Fabiana de; Barbosa, Lisiane De Rosa; Departamento de FonoaudiologiaObjetivo: Descrever a ocorrência do seguimento fonoaudiológico em lactentes cardiopatas, após alta de um hospital pediátrico de referência no Rio Grande do Sul (RS). Metodologia: Estudo longitudinal de caráter quantitativo e qualitativo. Participaram lactentes com cardiopatia congênita assistidos em um hospital pediátrico do RS e que tiveram acompanhamento fonoaudiológico durante a internação. Foi realizada coleta de dados de prontuários e contato telefônico para aplicação de um questionário. Resultados: Amostra composta por 18 pacientes com indicação para seguimento fonoaudiológico após alta hospitalar. O serviço de fonoaudiologia do município foi buscado por 88,9% dos participantes. No momento da entrevista, 56,6% estavam realizando atendimento e 18,8% não haviam sido chamados para iniciarem o atendimento. Quanto à rede de serviço de atendimento, 9 participantes procuraram o serviço do SUS, 3 procuraram serviços particulares e 1 procurou o serviço por convênio. Conclusão: O seguimento fonoaudiológico ocorreu para uma parte dos participantes em seus municípios de origem. Alguns participantes não conseguiram atendimento no serviço de fonoaudiologia e outros participantes optaram por não dar continuidade ao acompanhamento.Item Instrumento de Avaliação Fonológica: Evidências para a validade de construto(2022-10-24) Faria, Camila Botura de; Ribas, Letícia Pacheco; Departamento de FonoaudiologiaObjetivo: Investigar evidências de validade de construto para um Instrumento de Avaliação Fonológica para o Português Brasileiro, baseadas nos dados de diagnóstico gerados por sua própria aplicação a partir da análise contrastiva e do grau de severidade de fala. Método: A amostra foi composta por dados de 176 crianças, com idades entre cinco até nove anos. Foram avaliadas pelo Instrumento de Avaliação Fonológica e classificadas em com transtorno fonológico ou em desenvolvimento fonológico típico, comparando tais resultados aos critérios para o transtorno no DSM5. A busca por evidências da validade de construto contou com a concordância entre os dois métodos de avaliação, aplicando o Coeficiente Kappa. Para a diferenciação entre os grupos, utilizou-se o teste t de Student para amostras independentes. Buscou-se a investigação dos índices do instrumento pela estatística da Curva de Receiver Operating Characteristic para obter valores de área, ponto de corte, sensibilidade, especificidade, acurácia, valor preditivo positivo e negativo. Resultados: O instrumento apresentou concordância e diferenciação significativa entre as classificações. Quanto aos parâmetros de desempenho, exibe ponto de corte para diagnóstico com resultados igual ou maiores do que 96,17%, excelente valor de área sob a curva, assim como percentuais satisfatórios para as outras análises investigadas. Conclusão: O conjunto de dados encontrados indicam evidências para validade de construto do Instrumento de Avaliação Fonológica, apresentando uma contribuição útil e válida ao arsenal de avaliação clínica e de pesquisa envolvendo diagnóstico de Transtorno Fonológico e, com seu resultado de acurácia, contribuiu as propriedades de desempenho dos instrumentos utilizados na FonoaudiologiaItem Instrumento de Avaliação Fonológica: Evidências de Fidedignidade(2022-10-24) Alves, Giovana Sopezack; Ribas, Letícia Pacheco; Departamento de FonoaudiologiaObjetivo: Apresentar evidências de fidedignidade intra e interavaliadores, e de consistência interna, dos escores do Instrumento de Avaliação Fonológica, a fim de que possa ser considerado fidedigno e válido para a utilização na prática clínica. Método: Foram analisados 179 áudios dos registros de fala do instrumento, cuja coleta foi realizada a partir da sua aplicação no período de 5 meses em crianças na faixa etária dos cinco aos oito anos e 11 meses. Três juízes especialistas transcreveram no software a produção de fala de cada criança, o qual gerou relatórios de desempenho. Os dados de fala de cada criança foram comparados entre esses avaliadores, treinados e experientes em transcrição fonética, para verificar a concordância dos escores do instrumento. Para a análise da fidedignidade, foi verificada a consistência interna pelo Alpha de Cronbach e a confiabilidade intra e interavaliadores por meio do Coeficiente de Correlação Intraclasse. Resultados: O Instrumento de Avaliação Fonológica apresentou evidências de alta consistência interna, com escores indicando excelente fidedignidade para avaliação dos fonemas do Português Brasileiro, como também uma adequada concordância entre os juízes acerca dos escores do instrumento. Conclusão: O instrumento apresentou evidências robustas de fidedignidade, sendo uma opção confiável e segura para ser utilizado em pesquisas brasileiras e na prática clínica para avaliar o sistema fonológico de crianças brasileiras.Item Instrumento de Avaliação Fonológica: Evidências de Fidedignidade.(2022-10-24) Alves, Giovana Sopezack; Ribas, Letícia Pacheco; Departamento de FonoaudiologiaObjetivo: Apresentar evidências de fidedignidade intra e interavaliadores, e de consistência interna, dos escores do Instrumento de Avaliação Fonológica, a fim de que possa ser considerado fidedigno e válido para a utilização na prática clínica. Método: Foram analisados 179 áudios dos registros de fala do instrumento, cuja coleta foi realizada a partir da sua aplicação no período de 5 meses em crianças na faixa etária dos cinco aos oito anos e 11 meses. Três juízes especialistas transcreveram no software a produção de fala de cada criança, o qual gerou relatórios de desempenho. Os dados de fala de cada criança foram comparados entre esses avaliadores, treinados e experientes em transcrição fonética, para verificar a concordância dos escores do instrumento. Para a análise da fidedignidade, foi verificada a consistência interna pelo Alpha de Cronbach e a confiabilidade intra e interavaliadores por meio do Coeficiente de Correlação Intraclasse. Resultados: O Instrumento de Avaliação Fonológica apresentou evidências de alta consistência interna, com escores indicando excelente fidedignidade para avaliação dos fonemas do Português Brasileiro, como também uma adequada concordância entre os juízes acerca dos escores do instrumento. Conclusão: O instrumento apresentou evidências robustas de fidedignidade, sendo uma opção confiável e segura para ser utilizado em pesquisas brasileiras e na prática clínica para avaliar o sistema fonológico de crianças brasileirasItem Incidência de mordida aberta e cruzada anteriores e variáveis associadas em crianças até 4 anos em um serviço de atenção primária: estudo longitudinal(2022-11-21) Santos, Renata Vieira; Maahs, Marcia Angelica; Rech, Rafaela Soares; Departamento de FonoaudiologiaO objetivo deste estudo foi determinar a incidência de mordida aberta e mordida cruzada anteriores em crianças até 4 anos e sua associação com as variáveis demográficas, socioeconômicas, ambientais, psicológicas maternas, nutricionais dietéticas, saúde bucal e hábitos orais deletérios infantis. Foi um estudo de coorte retrospectivo conduzido em 12 Unidades Básicas de Saúde e 272 crianças que tinham todos os dentes decíduos erupcionados fizeram parte da amostra. A presença de mordida aberta e cruzada anteriores foram avaliadas com base nos critérios de Foster e Hamilton. A variável de hábitos orais deletérios infantis foi questionada aos responsáveis, e as demais foram coletadas por meio dos prontuários e de questionários. Foram realizadas análises descritivas, sendo a diferença das médias calculadas pelo teste t de Student e a diferença das medianas pelo teste U Wilcoxon-Mann-Whitney, assim como associações foram estimadas pelo teste Qui-Quadrado e pelo teste exato de Fisher. O sexo masculino ocorreu em 50,37% da amostra, a incidência de má oclusão foi 45,95%, sendo 87,2% mordida aberta anterior e 12,8% mordida cruzada anterior, com maior incidência em crianças com mais de 36 meses, bem como no grupo que não foi amamentado e no que utilizava regularmente a chupeta. As variáveis categóricas idade da criança, ansiedade materna, amamentação e uso de chupeta mantiveram-se significativamente associadas com a incidência destas más oclusões. Concluiu-se que tais variáveis e suas associações podem ser prevenidas a nível de atenção primária à saúde.Item Relatos de ex-tabagistas: motivos de uso e cessação do tabaco(2022-11-25) Silva, Antoniela Vitória Cabral da; Bonamigo, Andrea Wander; Departamento de FonoaudiologiaObjetivo: identificar quais razões levaram os participantes a iniciar e cessar o uso do cigarro, analisar quais alterações perceberam na sua saúde durante ou após o período fazendo uso do tabaco e analisar a opinião dos participantes acerca dos prejuízos econômicos causados pelo uso do cigarro. Métodos: A pesquisa foi realizada de forma online via Google Forms utilizando o método “bola de neve”. O critério de inclusão foi ter sido tabagista e já ter abandonado o vício. Foram excluídas do estudo pessoas que ainda façam uso do tabaco ou que nunca foram tabagistas. O formulário consistia em perguntas cujos conteúdos abrangeram: motivos que os levaram a iniciar e cessar o uso do tabaco, número de cigarros consumidos diariamente/semanalmente, se houve alterações na saúde e, caso sim, quais foram e se o valor da carteira de cigarro foi ou não um dos motivos para cessação do vício. Resultados: o principal motivo apontado por 50,19% dos participantes para início do uso de cigarro foi o convívio social com família e amigos fumantes, ocasionando o fácil acesso ao cigarro, antigamente, em eventos sociais. 42,26% dos participantes afirmaram ter abandonado por questões de saúde, 14,34% por questão de gravidez (própria e/ou na família) e 6,41% abandonaram por questões de inclusão social. Conclusão: Os resultados encontrados apontam a importância da criação de mais estratégias e ações de combate ao uso do cigarro que apresentem a importância do abandono precoce tanto para a saúde e economia pessoal quanto públicaItem Validação De Cartilha De Orientações Fonoaudiológicas Para Pacientes Oncológicos Disfágicos(2022-11-30) Silveira, Giovanna Campos; Berbert, Monalise Costa Batista; Departamento de FonoaudiologiaObjetivo: Validar uma cartilha de orientações fonoaudiológicas sobre disfagia para pacientes adultos oncológicos disfágicos. Método: Trata-se de um estudo metodológico de abordagem mista, desenvolvido para a validação de uma cartilha de orientações. A validação da cartilha foi feita por cinco juízes especialistas e onze juízes não especialistas. Para a validação utilizou-se o Índice de Validade de Conteúdo (IVC) para cada item (I-IVC), bem como para todos os itens juntos (S-IVC/AVE). Resultados: Os juízes especialistas atribuíram I-IVC acima de 80% e S-IVC/AVE de 92,20%. E os juízes não especialistas atribuíram I-IVC acima de 90,9% e S-IVC/AVE de 98,0%, sendo considerados excelentes. Conclusão: A cartilha de orientações proposta foi validada segundo conteúdo e aparência. Acredita-se que o referido material possa contribuir para a compreensão do processo saúde-doença, promover o autocuidado e despertar o interesse de outros profissionais da área da saúde para o desenvolvimento de tecnologias educativas em busca de melhores condições de saúde para a população destinada.Item Reabilitação fonoaudiológica em paciente pediátrico com diagnóstico de ependimoma em fossa posterior: relato de caso(2022-12-05) Santos, Juliana Lopes dos; Barbosa, Lisiane De Rosa; Departamento de FonoaudiologiaEste estudo teve como objetivo relatar o processo de reabilitação fonoaudiológica em paciente pediátrico com diagnóstico de Ependimoma em fossa posterior. Trata-se de uma paciente de 2 anos e 6 meses de idade, hospitalizada devido a episódios intermitentes de cefaleia, perda de equilíbrio, hipoatividade, inapetência e perceptível perda de peso. Após investigação e procedimentos cirúrgicos realizados, concluiu-se diagnóstico de Ependimoma em fossa posterior. Após tais intervenções, iniciou-se avaliação e acompanhamento fonoaudiológico em leito hospitalar e, posteriormente, ambulatorial. Foram realizados 11 atendimentos fonoaudiológicos em leito hospitalar, sendo 3 em UTI pediátrica e 8 em enfermaria, bem como 8 atendimentos ambulatoriais, após alta hospitalar. Ao início do acompanhamento fonoaudiológico foram evidenciadas alterações fonoaudiológicas como disfagia orofaríngea grave, mutismo e paralisia facial padrão periférico à esquerda. Transcorridas as avaliações e intervenções fonoaudiológicas, pode-se evidenciar evolução significativa, especialmente quanto ao quadro de disfagia orofaríngea grave, tendo a paciente recebido alta com orientação de prosseguir acompanhamento fonoaudiológico em outra instituição, com hipótese diagnóstica de disfagia orofaríngea leve, demonstrando a importância da atuação fonoaudiológica no acompanhamento e cuidado da criança em fase inicial de diagnóstico da doença.Item Ocorrências de distúrbios de paladar e olfato em adultos pós-covid-19 de um centro de reabilitação(2022-12-14) Rodrigues, Gabriella Ribeiro; Cardoso, Maria Cristina de Almeida Freitas; Departamento de FonoaudiologiaObjetivo: Verificar a ocorrência dos distúrbios de paladar e olfato em adultos pósCOVID19 de um centro de reabilitação, bem como, a análise do impacto na alimentação e/ou na deglutição. Método: Trata-se de um estudo observacional, transversal de caráter quantitativo, realizado a partir de questionário. A análise estatística considerou significativos os resultados cujo p-valor = <0.05. Resultados: Os usuários do serviço de saúde foram contatados e ao aceitarem participar deste estudo, responderam ao questionário. A prevalência geral desta amostra foi da ocorrência de anosmia e de ageusia. Estes sintomas apresentaram associação significativa com a autopercepção de perda de peso e dificuldades de diferenciar sabores e como um limitador para a deglutição durante e após a fase aguda da doença, sendo relatada a presença de tosses, episódios de pigarros e demora em engolir alimentos, assim como da sensação de alimento parado na garganta. Conclusão: As alterações de olfato e paladar verificadas impactaram na deglutição dos indivíduos acometidos, comprometendo a biomecânica da deglutição. Os sinais e sintomas de disfagia orofaríngea apareceram como um limitador durante e após a fase aguda da doença, ainda não sendo clara a duração ou permanência desses sintomas.Item Diminuição da mordida aberta anterior e abandono de chupeta em crianças respiradoras orais(2022-12-14) Silva, Karine Baptista da; Maahs, Marcia Angelica Peter; Rech, Rafaela Soares; Departamento de FonoaudiologiaA má oclusão é considerada um problema de saúde pública devido a sua alta prevalência. Dentre as más oclusões, a mordida aberta anterior (MAA) é uma das mais prevalentes na infância e compromete significativamente a estética e a funcionalidade orofacial. É de etiologia multifatorial por fatores genéticos e/ou ambientais, e na infância é muito relacionada a hábitos de sucção de chupeta e/ou digital e a respiração oral. A intervenção deve ser o mais precoce possível, visando a estética e a funcionalidade orofacial adequadas, como a respiração nasal que é favorecida com a regressão da MAA, pois esta leva a um melhor vedamento labial. O objetivo deste estudo foi relatar características de uma série de casos de crianças respiradoras orais que tiveram a diminuição da MAA por abandono da chupeta durante a fase de dentadura decídua. O estudo foi transversal de análise de base dos dados antes e após o abandono de chupeta de 5 indivíduos do sexo masculino, respiradores orais em fase de dentadura decídua, que apresentavam MAA e idade entre 3 anos e 2 meses na primeira e 4 anos e 6 meses na última avaliação. Após o abandono da chupeta em um período que variou de 1 a 8 meses, ocorreu a melhora espontânea da MAA em 5 crianças respiradoras orais na fase de dentadura decídua. Somente na criança que não possuía obstrução significativa de vias aéreas, ocorreu o fechamento completo da MAA, em apenas 3 meses e 1 semana depois de não praticar mais o hábito.Item Evolução clínica auto reportada pelos pais de crianças que adaptaram ao recurso da válvula de fala(2022-12-14) Agostini, Luiza; Rech, Rafaela Soares; Miranda, Vanessa Souza Gigoski de; Departamento de FonoaudiologiaFUNDAMENTOS: A traqueostomia é preconizada na população pediátrica nos distúrbios de vias aéreas superiores e a sua indicação pode auxiliar no processo de desmame ventilatório, além de reduzir a internação hospitalar, a incidência de distúrbios respiratórios e de lesões pulmonares. Nestes casos, um dos recursos disponíveis é a válvula de fala, que influencia na biomecânica da deglutição, contribui no processo do desmame ventilatório e da decanulação, reduz o tempo de internação hospitalar, restaura a pressão sub glótica, promove a fonação e melhora a comunicação. Este estudo objetiva descrever o quadro clínico das crianças traqueostomizadas antes e após a adaptação da válvula de fala, através da percepção dos pais. MÉTODOS: Estudo de coorte retrospectivo com amostragem por conveniência através de pesquisa online via REDCap. Participaram deste estudo pais de crianças traqueostomizadas ou decanuladas de até 6 anos e 11 meses. Análises descritivas foram realizadas. RESULTADOS: No total, participaram 96 pais de crianças traqueostomizadas, das quais 26 adaptaram a válvula de fala. Os pais relataram melhora no quadro de disfagia, na vocalização da criança e redução no número de aspirações endotraqueais. Além disso, descreveram melhora do quadro clínico geral da criança em 22 (84%) dos casos. CONCLUSÃO: Quando indicada, a adaptação da válvula de fala melhora a deglutição e facilita a produção normal da fonação. Assim, o dispositivo pode auxiliar na prevenção de pneumonia aspirativa e complicações nutricionais, assim como auxiliar no desenvolvimento da fala das crianças traqueostomizadas.Item Conhecimento de profissionais da saúde sobre a atuação fonoaudiológica em ambiente hospitalar(2022-12-15) Martins, Ketlin Ferreira; Barbosa, Lisiane De Rosa; Rech, Rafaela Soares; Departamento de FonoaudiologiaIntrodução: A atuação fonoaudiológica no atendimento hospitalar visa prevenir, avaliar, habilitar e reabilitar as funções do sistema estomatognático e garantir saúde para o indivíduo hospitalizado. Métodos: Estudo transversal conduzido através de um questionário online na plataforma REDcap com amostragem por conveniência realizado com profissionais da saúde que trabalham em ambiente hospitalar. Resultados: Participaram do estudo 39 diferentes profissionais. O estado dos participantes mais frequente foi o Rio Grande do Sul 37 (94,9%), sendo que 26 (66,7%) são oriundos da capital do estado. A maioria é do sexo feminino 27 (69,2%). A profissão mais frequente foi a Enfermagem 13 (33,3%) e a carga horária mais prevalente é em período integral 26 (66,7%). A área de atuação fonoaudiológica mais reconhecida foi a disfagia 34 (87,2%). Observa-se a associação significativa entre a presença de fonoaudiólogo na equipe e a carga horária semanal de trabalho bem como entre a atuação em equipe multidisciplinar e o conhecimento dos profissionais sobre a atuação fonoaudiológica nos hospitais. Conclusão: O conhecimento dos profissionais da área da saúde sobre a fonoaudiologia ainda é restrito. A atuação interdisciplinar em ambiente hospitalar precisa ser incentivada, assim como a atuação do fonoaudiólogo precisa ser promovida. A participação de profissionais da saúde em pesquisas científicas é fundamental para que se possa gerar evidências para uma prática segura e devidamente embasadaItem Oficinas sobre amamentação para escolares(2023-01-16) Schiavoni, Laura Battistin; Berbert, Monalise Costa Batista; Vidor, Deisi Cristina Gollo Marques; Departamento de FonoaudiologiaO aleitamento materno (AM) é de suma importância para o desenvolvimento pleno do bebê, sendo os benefícios estendidos para a saúde materna, para a família e para a sociedade. Mesmo diante de tais apontamentos, o desmame precoce ainda prevalece na sociedade, sendo causado por diversos fatores, entre eles a influência cultural. Sendo assim, é essencial que a educação voltada para a promoção e proteção da amamentação ocorra desde a infância e adolescência. O objetivo deste trabalho é descrever oficinas lúdicas sobre AM desenvolvidas para crianças e adolescentes. Trata-se de um relato de experiência de duas oficinas realizadas no ambiente escolar com 85 crianças do quarto ano do ensino fundamental. A primeira oficina buscou identificar o conhecimento das crianças sobre AM, enquanto a segunda objetivou discutir aspectos sobre AM, hábitos orais deletérios e rede de apoio. Os achados apontam para engajamento e aprendizado contínuo ao longo das oficinas, sendo atrativas as interações por meio de recursos lúdicos. Tais procedimentos colaboram para que se forme uma rede de apoio com vistas a promover e proteger a amamentação em suas famílias e na comunidade na qual estão inseridos.Item Percepção da gestão e dos professores de um município do interior do Rio Grande do Sul sobre as práticas inclusivas para crianças com transtorno do espectro autista(2023-01-16) Breda, Juliana Zardo; Vidor, Deisi Cristina Gollo Marques; Departamento de FonoaudiologiaO aumento significativo de diagnósticos de TEA e a necessidade do atendimento de qualidade no processo de inclusão fomentam a necessidade da formação docente continuada. O objetivo deste trabalho é verificar o conhecimento de gestores em educação e dos professores das escolas da rede pública de um pequeno município do interior no Rio Grande do Sul, acerca das características e do atendimento a ser prestado a crianças com TEA em processo de inclusão no ensino regular. A partir desse diagnóstico, também é objetivo deste trabalho propor e avaliar uma ação de extensão que venha a auxiliar os educadores de forma prática por meio da oferta e discussão de conteúdos ligados ao tema e de ferramentas e estratégias específicas de comunicação que possam ser utilizados em sala de aula. Trata-se de uma pesquisa de campo, de caráter qualitativo e quantitativo, aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da instituição de origem sob o nº 5.039.864. Por meio da análise das respostas de questionário, verificou-se a necessidade de oferta de oficina de formação sobre desenvolvimento, linguagem, ferramentas auxiliares de comunicação e políticas inclusivas. Verificou-se que houve mudança significativa no conhecimento dos participantes, bem como na sua percepção em relação aos aspectos práticos que envolvem a inclusão de crianças com TEA no ensino regular. A média geral de satisfação dos participantes ficou em 92%. A oficina ofertada permitiu que houvesse mudança significativa no sentimento de capacitação desses profissionais em lidar com situações de inclusão de crianças com TEA.
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