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Navegando por Autor "Reppold, Caroline Tozzi"

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    Adaptação e validação da Escala de Forças de Caráter para crianças e adolescentes
    (Wagner Wessfll, 2019) D'Azevedo, Luiza Santos; Reppold, Caroline Tozzi; Noronha, Ana Paula Porto
    O objetivo dessa pesquisa foi adaptar a Escala de Forças de Caráter para crianças e adolescentes, e investigar as evidências de validade baseada em conteúdo e em estrutura interna e a estimativa de precisão do instrumento. O público alvo do estudo incluiu a faixa etária de oito a 13 anos e 11 meses de idade. O processo foi dividido em três etapas. Na primeira, foi analisado o conhecimento dos participantes sobre termos que designam forças de caráter. Na segunda etapa, buscou-se adaptar a escala e encontrar evidências de validade baseada em conteúdo. Na terceira etapa, o objetivo foi encontrar evidências de validade de estrutura interna e investigar estimativa de precisão do instrumento. Na etapa inicial, através de entrevistas semiestruturadas (n=17), objetivou-se compreender como os participantes percebiam que as forças eram expressas em comportamentos. As entrevistas foram transcritas e as falas foram categorizadas através de análise de conteúdo. As forças mais facilmente definidas e que tiveram exemplos mais coerentes dados pelas crianças e adolescentes foram criatividade, curiosidade, amor ao aprendizado, honestidade, amor, bondade, trabalho em equipe, perdão e esperança. Os resultados apontaram a necessidade de adaptação de alguns termos referentes às forças de caráter, tornando-os mais acessíveis para crianças e adolescentes. O estudo possibilitou o entendimento de como esses participantes percebem a expressão das forças e auxiliou na adaptação da escala. Na segunda etapa, a fim de encontrar evidências de validade baseada em conteúdo, a escala foi adaptada com base na literatura da área e foram consultados juízes experts (n=2) para que indicassem qual força cada item estava medindo. Ademais, quatro juízes experts foram consultados para que avaliassem a linguagem e a pertinência do conteúdo de cada item. Após isso, realizou-se uma avaliação com a faixa etária de sete a 13 anos de idade (n=11), em que a escala era aplicada individualmente e questionou se o quanto compreendiam cada item. Foram feitas as devidas alterações nos itens apontados pelos juízes como inadequados e reformulados os itens que as crianças e adolescentes não compreenderam ou tiveram dificuldade de responder. Nessa etapa, a Escala de Forças de Caráter para crianças e adolescentes incluiu 70 itens, sendo que cada força era medida por três itens e as forças apreciação da beleza e perspectiva eram medidas por dois itens. Ao final da segunda etapa, foi feito um estudo piloto com crianças de oito a dez anos de idade (n=18). Na terceira etapa, buscou-se encontrar evidências de validade de estrutura interna e fidedignidade. A Escala foi respondida por 513 crianças e adolescentes de oito a dezesseis anos de escolas públicas da região metropolitana de Porto Alegre (M=10,3; D.P.=1,5). O alfa de Cronbach obtido foi igual a 0,92. A primeira Análise Fatorial Exploratória indicou que os itens referentes a perdão e a liderança tiveram carga fatorial menor que 0,3, sendo retirados do instrumento final. Após a retirada desses itens, a melhor solução foi unifatorial, obtendo 39,6% da variância explicada. A versão final do instrumento resultou em 64 itens, respondidos por escala Likert de 5 pontos (0= “nada a ver comigo” a 4= “tudo a ver comigo”). Sugere-se o aprimoramento da Escala de Forças de Caráter para crianças e adolescentes e a busca de evidências de validade baseada em variáveis externas. Este é o primeiro instrumento que mede forças de caráter validado para a faixa etária no Brasil e pode ser utilizado para avaliação dessa faixa etária em futuras intervenções em diferentes contextos.
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    Avaliação da promoção da autorregulação em saúde: estudo no contexto do programa saúde na escola no Rio Grande do Sul/Brasil
    (2018) Mattos, Luciana Bisio; Magalhães, Cleidilene Ramos; Reppold, Caroline Tozzi
    Este estudo se situa no campo da promoção da autorregulação para a saúde entre escolares. No domínio da saúde, o construto da autorregulação pode contribuir para a compreensão de hábitos de vida que contribuem para melhorias na saúde dos indivíduos. Diante disso, este estudo teve o objetivo de realizar e avaliar um programa de intervenção de promoção da autorregulação nas temáticas de alimentação saudável e saúde bucal, sob perspectiva da teoria social cognitiva, em atividades relacionadas ao Programa Saúde na Escola (PSE). O estudo foi desenvolvido nos anos de 2015 a 2018, no município de Sapucaia do Sul-RS, e recebeu financiamento da CAPES, pelo Programa Ciência Sem Fronteiras, no Edital 09/2014, Processo: 88881.068058/2014-01. Métodos e análises: Trata-se de um ensaio clínico randomizado (ClinicalTrials.gov: NCT03222713) com a população de turmas do 5º ano de escolas municipais de Sapucaia do Sul/RS Brasil, estruturado em duas fases. Na fase 1, os professores e profissionais da saúde participaram de um Programa de Formação em Promoção de Autorregulação em Saúde e, na fase 2, foi realizado um Programa de Intervenção em Autorregulação (PARS) com os escolares. Os participantes foram randomizados em três grupos (grupo Experimental I - G2, Experimental II - G3 e grupo controle - G1). Para medidas de avaliação da eficácia do programa de intervenção (PARS) com os alunos, foram utilizados: um desenho de pre-post de medidas repetidas, empregando questionário alimentar do dia anterior (QUADA); um questionário de conhecimento declarativo sobre alimentação saudável e saúde bucal; uma escala de autorregulação para a saúde, uma escala de autoeficácia para a saúde e duas avaliações de medidas físicas, índice de massa corporal (IMC) e índice de higiene oral simplificado (IHOS). Todos os instrumentos foram validados para o contexto brasileiro em outro estudo à parte e utilizados nesta pesquisa. Resultados: Os dados dos escolares selecionados, de onze escolas do ensino fundamental, foram alocados nos grupos de tratamento e medidos em cinco momentos (antes do início da intervenção, após 3 meses de intervenção, após 6 meses intervenção, final da intervenção e 6 meses após final da intervenção) considerando seis variáveis dependentes (AR_AL e AR SB - autorregulação alimentação saudável e saúde bucal; AE_AL e AE SB - autoeficácia alimentação saudável e saúde bucal; CD_AL e CD SB - conhecimento declarativo alimentação saudável e saúde bucal; FV_AL FV SB - frutas e legumes alimentação saudável e saúde bucal; IMC_AL - índice de massa corporal; UP_AL e UP SB - alimentos ultraprocessados alimentação saudável e saúde bucal; e IHOS_SB - índice de higiene oral simplificado). Como as médias do Grupo de alunos participantes do PARS (G 3) aumentaram (AR_AL e SB, AE_AL e SB, CD_AL e SB, FV_AL e SB e IHOS_SB - boa higiene oral) ou diminuíram (IMC_AL - sobrepeso e obesidade e UP_AL) ao longo do tempo, parece haver uma melhora consistente nas medidas dos participantes ao longo do tempo. Portanto, nesse caso, o tempo de implementação do programa foi crucial para avaliar a eficácia da intervenção. Conclusões: A atuação intersetorial de promoção de saúde (PSE) e da autorregulação focaliza a contribuição para a construção de novos dispositivos para mudança de comportamento e hábitos saudáveis. O PARS ajudou a reduzir os problemas de saúde das crianças (por exemplo, aumentar o consumo de frutas e vegetais e melhorar a higiene e escovação em relação à saúde bucal), bem como reforçou as políticas públicas de promoção da alimentação saudável e de saúde bucal nas escolas, pois auxiliou a mudar os hábitos de saúde.
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    Avaliação de construtos da psicologia positiva em idosos clínicos e não-clínicos
    (2018) Santos, Sabrina Braga dos; Reppold, Caroline Tozzi; Pádua, Analuiza Camozzato de; Fernandez, Liana Lisboa
    Prevenir e superar os problemas que surgem com o envelhecimento são grandes desafios a serem vencidos pelos idosos. Neste contexto, a Psicologia Positiva (PP) possibilita uma visão não patológica do envelhecimento, direcionada à identificação de forças e recursos destes indivíduos. Este estudo teve por objetivo caracterizar idosos em relação aos construtos autoestima (AE), bem-estar subjetivo (BES), bem-estar espiritual (BEE), esperança (ESP), otimismo (OT) e rede de apoio percebida (RAP), considerando quatro grupos amostrais (n total = 252 participantes), a saber: G1 - indivíduos saudáveis (n = 66), G2 - indivíduos com demência ou declínio cognitivo leve (n = 62), G3 - indivíduos com depressão (n = 62) e G4 - indivíduos institucionalizados (n = 62), totalizando 252 indivíduos. A idade da amostra variou entre 60 e 104 anos, sendo 64,5% dos participantes do sexo feminino. Os resultados do estudo são apresentados na presente tese, composta por três artigos. O primeiro comparou os construtos acima entre idosos com comprometimento cognitivo leve, demência leve, demência moderada e controles saudáveis. Nesse estudo, os escores diferiram significativamente entre os grupos, de modo que indivíduos com declínio cognitivo leve e com demência tiveram escores significativamente menores de bem-estar espiritual, apoio social, autoestima, satisfação de vida, afetos positivos, otimismo e esperança e significativamente maiores de afetos negativos em comparação aos controles. Os escores em todos os construtos típicos da PP investigados não diferiram entre idosos com demência moderada e o grupo controle, exceto em relação ao otimismo, que foi menor nos sujeitos com demência moderada (p<0,001). Foi possível concluir que, nas fases mais precoces da demência, foram encontrados os piores resultados em relação aos atributos positivos investigados, embora não tenha sido possível indicar a causalidade dessa relação, pela natureza do estudo. Nos indivíduos com maior comprometimento cognitivo, a anosognosia pode reduzir o impacto da doença sobre as medidas avaliadas. O segundo artigo comparou construtos positivos (AE, BES, BEE, ESP, OT e RAP) entre idosos com depressão mínima, leve, moderada, severa e controles saudáveis, a fim de investigar as possíveis relações diretas e mediadas entre construtos próprios da Psicologia Positiva e depressão. Nesse estudo, os escores dos construtos positivos diferiram significativamente entre o grupo controle e os graus de depressão (p<0,001). A análise de redes de associação parcial regularizada evidenciou que as relações da depressão com os construtos de satisfação de vida, autoestima e apoio social são mediadas, enquanto os construtos de esperança disposicional, afetos positivos, bem-estar espiritual e otimismo têm relação não mediada com a depressão. Foi possível concluir que a depressão, em seus diferentes graus, está associada a uma redução nos escores de instrumentos que avaliam diferentes atributos positivos na população idosa, com uma tendência de redução dos escores à medida que a depressão é mais grave. O terceiro artigo comparou os escores de diversos atributos positivos (AE, BES, BEE, ESP, OT e RAP) entre idosos institucionalizados e controles saudáveis, bem como investigou possíveis relações não mediadas e mediadas entre indicadores de depressão e de declínio cognitivo e estes construtos. Neste estudo, apenas os escores dos construtos afetos negativos e otimismo não diferiram entre os grupos. A análise de redes de associação parcial regularizada evidenciou que existe uma relação inversa entre escores de sintomas depressivos mensurados por meio da Geriatric Depression Scale e os construtos autoestima e satisfação de vida. Resultados do escores de funções cognitivas medidos pelo Mini Exame do Estado Mental foram relacionados sem mediadores e inversamente com o construto otimismo e sem mediadores e diretamente com os construtos de esperança disposicional, apoio social, afetos positivos e afetos negativos. Os achados indicaram ainda que a institucionalização está associada com uma redução nos escores dos construtos bem-estar espiritual, satisfação de vida, afetos positivos apoio social, autoestima e esperança. A partir dos resultados apresentados nesta tese, concluiu-se que os escores de construtos da Psicologia Positiva estão relacionados também às situações de saúde e doença nas quais o idoso se encontra. Os escores são reduzidos em graus iniciais de demência, na depressão e institucionalização, sendo importante a consideração desses para o planejamento de futuras intervenções que visem a reduzir o sofrimento do idoso e à promoção de saúde e bem-estar na terceira idade.
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    Estudos Psicométricos da Escala de Autoeficácia Geral e da Escala de Autoestima de Rosenberg para Adultos Brasileiros
    (2023) Cesa, Marcela Lahiguera; Reppold, Caroline Tozzi; Noronha, Ana Paula Porto; Almeida, Leandro da Silva Almeida; Programa de Pós-Graduação em Psicologia e Saúde
    A autoeficácia é entendida como crença do sujeito sobre sua capacidade de produzir efeitos desejados por meio de suas próprias ações. A Escala de Autoeficácia Geral apresenta estrutura unidimensional e consistência interna adequada, se correlacionando positivamente à autoestima, ao otimismo, ao bem-estar e à satisfação com a vida. A autoestima representa um aspecto avaliativo do autoconceito, que faz com que os sujeitos se vejam no mundo como sendo respeitados e valorizados. A Escala de Autoestima de Rosenberg também apresenta estrutura unidimensional e consistência interna adequada, se correlacionado positivamente à satisfação com a vida e à autoeficácia e negativamente à depressão. O presente trabalho tem como objetivo trazer novas evidências das propriedades psicométricas destas duas escalas na população adulta brasileira, apresentando evidências de validade baseadas na estrutura interna e na estimativa de precisão do instrumento e evidências de validade baseadas em variáveis externas. A partir de uma amostra constituída de 4.373 participantes (67,6% do sexo feminino, idade média de 28,85 anos), para o instrumento referente à autoeficácia obteve-se convergência no modelo da análise fatorial confirmatória com 35 iterações, caracterizando um ótimo ajuste ao modelo. Foi observado um coeficiente alfa de Cronbach igual a 0,94, índice que não apresentou melhora com a exclusão de itens. A partir do parâmetro de discriminação dos itens foi possível verificar bom poder de discriminar sujeitos com magnitudes próximas do traço latente da autoeficácia. Já para o instrumento referente à autoestima, com a mesma amostra, obteve-se convergência no modelo da análise fatorial confirmatória com 26 iterações, caracterizando um ótimo ajuste ao modelo. Foi observado um coeficiente alfa de Cronbach igual a 0,92, índice que não apresentou melhora com a exclusão de itens. A partir do parâmetro de discriminação dos itens foi possível verificar que correlacionar os erros dos itens 9 e 10 melhoraria o ajuste do modelo, mas não acarretaria mudança significativa no arranjo do instrumento. Na análise de validade convergente, verificada utilizando os instrumentos Escala de Afetos Positivos e Afetos Negativos, Escala de Orientação da Vida, Escala de Satisfação de Vida, Escala de Depressão, Ansiedade e Estresse, além das duas escalas citadas anteriormente, a correlação r de Pearson demonstrou correlações estatisticamente significativas da maioria das variáveis externas com a Escala de Autoeficácia Geral e de todas as variáveis com a Escala de Autoestima de Rosenberg. Os resultados encontrados foram coerentes com o que está evidenciado na literatura e ambos os instrumentos demonstraram ser válidos nos aspectos avaliados
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    Evidências de validade do teste informatizado e dinâmico de Escrita - TIDE
    (2015) Teixeira, Lívia Padilha de; Reppold, Caroline Tozzi
    Com a finalidade de avaliar o processo de aprendizagem e seus aspectos emocionais no âmbito psicoeducacional, tem-se o método da avaliação assistida ou dinâmica. Nesse contexto, o Teste Informatizado e Dinâmico de Escrita – TIDE objetiva avaliar o potencial de aprendizagem em escrita de textos narrativos, por meio da elaboração e revisão de um texto. Este instrumento foi elaborado para alunos dos últimos anos do Ensino Fundamental e é composto por três etapas: pré-teste, módulo instrucional e pós-teste. Com a finalidade de contribuir para o processo de validade do TIDE, o presente trabalho apresenta dois estudos: a verificação de evidências de validade para o TIDE e uma revisão sistemática acerca da avaliação do potencial de aprendizagem com instrumentos dinâmicos e estáticos. O primeiro estudo verificou evidências de validade com base nas variáveis externas de critério concorrente - série e idade - e de construtos relacionados, utilizando testes que avaliam autoestima, ansiedade e compreensão verbal. A amostra contou com 299 participantes com idade entre 10 a 17 anos, estudantes da rede pública e privada de Porto Alegre. Foram aplicados os instrumentos: Escala de Autoestima de Rosenberg, Escala de Avaliação de Ansiedade em Adolescentes e os subtestes Informação, Vocabulário e Compreensão do WISC-III. Calculou-se a relação entre estes construtos e o potencial de aprendizagem em escrita, diferenças entre grupos pelas variáveis série e idade, e precisão entre avaliadores. O TIDE possui três escores (I, II e III), os quais foram verificados individualmente para estas análises. Os resultados apontaram correlações significativas positivas entre o escore II do TIDE e os subtestes verbais e a escala de autoestima, bem como correlações negativas entre o Escore III e a escala de ansiedade. Os resultados demonstraram ausência de diferenças significativa para as variáveis série e idade. A precisão entre avaliadores apresentou concordância substancial à quase perfeita. Também foi possível identificar associação entre hábitos de leitura dos pais e desempenho no escore II. Foram encontradas diferenças significativas entre o desempenho no pré-teste e pós-teste do TIDE, indicando eficácia do módulo instrucional. Os resultados das análises demonstraram que o instrumento possui evidências de validade em relação à ansiedade, autoestima e componentes da compreensão verbal, e é sensível para a identificação de melhorias no desempenho dos participantes antes e após a intervenção instrucional. No segundo estudo, foram analisadas as publicações sobre avaliação do potencial de aprendizagem em crianças e adolescentes via associação entre instrumentos dinâmicos e estáticos. Descreveram-se as características dos estudos incluídos, das amostras, dos instrumentos utilizados, dos construtos avaliados e os resultados encontrados. Analisou-se a aplicabilidade da associação entre instrumentos dinâmicos e estáticos neste contexto, conduzindo-se ao entendimento desta associação como um recurso de grande valia para a verificação de evidências de validade, bem como a complementariedade de avaliações diagnósticas e psicoeducacionais. Diante dos dois estudos presentes, conclui-se que o TIDE possui evidências de validade, porém mais informações devem ser investigadas sobre o processo de validade do TIDE. Sugerem-se investigações sobre a precisão e fidedignidade do instrumento, bem como aprofundamentos sobre sua capacidade preditiva. Foi possível obter informações sobre as propriedades psicométricas deste novo teste e maior compreensão acerca do construto potencial de aprendizagem em escrita de textos narrativos.
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    Measurement Properties in Acute Low Back Pain Patients Assessment: A COSMIN Risk of Bias Systematic Review
    (2024) Stürmer, Adriana Tavares; Reppold, Caroline Tozzi; Calvetti , Prisla Ücker; Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde
    Introdução: O uso de escalas para um diagnóstico preciso e a identificação de fatores de risco em pacientes com Dor Lombar Aguda (DLA) podem levar ao tratamento mais eficaz, evitando interpretações errôneas, perda de tempo e recursos ou decisões médicas prejudiciais. Para a melhor escolha de uma escala é fundamental avaliar as propriedades de medida de cada instrumento (validade, confiabilidade, responsividade) e sua qualidade metodológica. Objetivo: Revisar sistematicamente a literatura para avaliar os instrumentos aplicados em pacientes com DLA. Documentar as características das escalas e suas propriedades de medidas, utilizando a ferramenta COSMIN Risk of Bias (RoB). Métodos: A busca foi realizada nas bases de dados MEDLINE, Scopus, LILACS, Web of Science e PsycINFO para os termos DLA e propriedades psicométricas, bem como suas variantes. Os critérios de inclusão foram instrumentos aplicados à população adulta e idosa com DLA. Os critérios de exclusão foram artigos que misturavam DLA com dor lombar crônica ou qualquer outra localização de dor. A seleção dos artigos e a extração de dados foram realizadas de forma cega e por pares. A ferramenta COSMIN RoB foi utilizada para avaliar a qualidade das propriedades de medida. R
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    Mindfulness materno: associações com mindful parenting e indicadores de psicopatologia
    (2018) Veronez, Lauren Frantz; Pacheco, Janaína Thaís Barbosa; Reppold, Caroline Tozzi
    Mindfulness é a capacidade de prestar atenção intencionalmente no momento presente, com uma atitude aberta e sem julgamento, sem se deixar levar por pensamentos ou emoções. Mindful parenting é a habilidade de prestar atenção nos filhos e na própria parentalidade de forma intencional, não-julgadora e centrada naquilo que acontece aqui-e-agora. O objetivo geral desta dissertação foi explorar as relações entre mindfulness, parentalidade e psicopatologia. A dissertação é composta por dois estudos, realizados com uma amostra não clínica de 221 mães de crianças entre seis e doze anos de idade. Os instrumentos utilizados foram: Interpersonal Mindfulness in Parenting Scale (IMP), Child Behavior Checklist (CBCL 6-18), Self-Reporting Questionnaire (SRQ-20), Questionário de Cinco Facetas de Mindfulness (FFMQ-BR) e um questionário sociodemográfico. Os dados foram coletados online através da plataforma SurveyMonkey. O Artigo 1 apresenta a adaptação da IMP para a cultura brasileira e a investigação das suas propriedades psicométricas e evidências de validade da escala. Os resultados indicaram boas propriedades psicométricas na versão brasileira da IMP (Alpha de Cronbach = 0.89 para o escore total, e uma variação entre 0.70 e 0.82 para as subescalas), assim como evidências de validade de estrutura interna (28 itens distribuídos em cinco fatores) e validade convergente com o FFMQ. O Artigo 2 trata de um estudo transversal de cunho quantitativo, cujo objetivo geral foi investigar as associações entre o nível de mindfulness de mães, mindful parenting e indicadores de psicopatologia infantil e materna. Os objetivos específicos foram: 1) examinar a relação das facetas de mindfulness com mindful parenting, psicopatologia infantil e psicopatologia parental; 2) comparar mães com alto e mães com baixo nível de mindfulness nas variáveis mindful parenting, psicopatologia infantil e psicopatologia parental; 3) investigar o papel preditor dos níveis de mindfulness e mindful parenting sobre os desfechos de psicopatologia infantil. Houve correlações positivas significativas entre mindfulness e mindful parenting e correlações negativas significativas mindfulness e mindful parenting com indicadores de psicopatologia materna e infantil. Além das correlações com o escore total de mindfulness, os demais instrumentos correlacionaram-se também com suas facetas, principalmente ação com consciência, não julgamento da experiência interna e descrição. Mães com níveis mais elevados de mindfulness apresentaram maiores escores no nível de mindful parenting e menores escores para psicopatologia materna e infantil. Mindful parenting mostrou-se melhor preditor para o desfecho de psicopatologia infantil que o nível de mindfulness geral. Estes dados dão suporte à inserção de estratégias de mindfulness em programas de treinamento parental.
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    Perfil nutricional e neuropsicológico das funções executivas no transtorno da compulsão alimentar periódica
    (2014) Córdova, Mariana Ermel; Reppold, Caroline Tozzi; Busnello, Fernanda Michielin
    A relação entre a neuropsicologia do funcionamento executivo e os transtornos alimentares (TA) é, ainda, pouco documentada na literatura. Quando abordamos um transtorno específico, como o transtorno da compulsão alimentar periódica (TCAP), essa literatura se torna ainda mais restrita. Além disso, por ter sido esse transtorno adicionado recentemente como categoria diagnóstica no Manual Diagnóstico e Estatístico da Associação Americana de Psiquiatria/DSM-V (2013) dados mais concisos sobre o perfil nutricional desses pacientes em comparação a indivíduos com o mesmo estado nutricional ainda são escassos. O presente estudo teve por objetivo identificar o perfil nutricional e neuropsicológico das funções executivas (FE) no TCAP, por meio de um estudo transversal realizado com 36 pacientes, de ambos os sexos e idade entre 18 e 65 anos, com diagnóstico principal de obesidade. Esses foram divididos em dois grupos, um deles com rastreamento positivo para TCAP, de acordo com a Escala de Compulsão Alimentar Periódica (ECAP), e outro sem o transtorno. Os critérios de exclusão foram participantes com história de lesão cerebral ou doenças neurológicas potencialmente associadas com déficits cognitivos que poderiam ter um impacto sobre seu comportamento alimentar ou estado nutriconal, além de mínimo de seis anos de escolaridade. Quanto ao perfil neuropsicológico executivo de pacientes obesos com TCAP, os resultados indicaram que, quanto maior a gravidade do TA, menor o desempenho nas FE de atenção seletiva e controle inibitório (rs= -0,565; p= 0,015). Com isso obteve-se uma mediana diferente entre os grupos (p= 0,04) no teste do tipo Go/No-go, mostrando que os participantes que menos omitiram teclar no computador no momento que foi previamente combinado, têm maior gravidade do TCAP de acordo com a ECAP. Pode-se afirmar, também, que participantes com TCAP são menos seletivos à escolha dos alvos, conduta muito similar a que acontece em um episódio de compulsão alimentar (ECA), no qual o paciente não tem um plano prévio de ação e não consegue medir a gravidade da ação a longo tempo. Em relação ao Iowa Gambling Task (IGT), a pontuação média final do grupo sem TCAP foi maior (18,55 ± 22,48) do que aqueles participantes com TCAP (-5,66 ± 25,13) e, mesmo com um desvio-padrão alto, os grupos apresentaram diferença estatisticamente significativa entre si (p= 0,004), mostrando que participantes com TCAP têm pior desempenho em comparação ao grupo controle quando avaliados sobre a tomada de decisão e o planejamento. Além disso, o resultado do IGT separado por categorias (prejudicado, limítrofe e sem prejuízo), em associação com ter ou não o TCAP, mostrou resultado estatisticamente significativo (p= 0,005). Em relação ao estado nutricional dos pacientes com TCAP, não diferiu daqueles sem o transtorno. Assim, o estado de saúde debilitado mostrou-se relacionado com a obesidade do participante e não com o TA em si. Contudo, ao explanarmos o grupo de participantes sem TCAP, isoladamente, obtevese um grau de associação significativa (rs= -0,534; p= 0,023) entre o índice de massa corporal e o desempenho final no IGT. É de suma importância ressaltar que os grupos (obesos com e obesos sem TCAP) apresentaram características similares entre si nas suas características, como: escolaridade, renda familiar, idade, entre outros. O que demonstra que as amostras são homogêneas entre si e dá suporte para a comparação de dados da FE. Assim, concluiu-se que pacientes obesos com TCAP apresentam, em sua maioria, déficits de atenção seletiva, controle inibitório, tomada de decisão e planejamento que podem estar diretamente relacionados com o episódio de compulsão alimentar e, por sua vez, com TCAP. O estado nutricional não difere entre os grupos, não apresentando ligação com o transtorno. Sabese que mais estudos são necessários para que se possa explorar a relação entre déficit da FE e TCAP. Essa nova categoria diagnóstica vem se mostrando muito específica nas características patológicas, fazendo-se necessário encontrar respaldo científico para o adequado tratamento desse transtorno do ponto de vista nutricional e psicológico.
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    Terapia cognitiva baseada em mindfulness e depressão resistente ao tratamento: um ensaio clínico randomizado controlado
    (2023) Kaiser, Vanessa; Reppold, Caroline Tozzi; Almeida, Leandro; Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde
    trodução: O Transtorno Depressivo Maior (TDM), especialmente quando resistente ao tratamento (DRT), traz desafios clínicos, necessitando intervenções custo-efetivas. São escassos os estudos no Brasil utilizando Terapia Cognitiva Baseada em Mindfulness (MBCT), ainda mais com pacientes de serviços públicos de saúde mental. Métodos: Objetivou-se, no primeiro estudo, avaliar a eficácia da MBCT em relação a outra intervenção de comparação ativa estruturalmente equivalente, ambas associadas ao tratamento usual (TAU) em pacientes brasileiros com TDM, com ou sem DRT. O desenho metodológico foi um ensaio clínico randomizado controlado que comparou duas intervenções de 8 semanas, MBCT e o Health-Enhancement Program (HEP), associadas ao TAU para adultos com TDM, associado ou não ao DRT com avaliação de seguimento de 4 semanas. O desfecho primário foi os sintomas depressivos e a mudança na gravidade da depressão, medida pela redução percentual na pontuação total, além disso, foram avaliados os construtos respostas ruminativas e Aceitação e Ação; e construtos oriundos da Psicologia Positiva, entre eles, Mindfulness, Autocompaixão, Autorregulação Emocional, Afetos Positivos, Satisfação de Vida, Otimismo e Esperança Cognitiva. No segundo estudo, objetivou-se apresentar dados da eficácia da intervenção MBCT com pacientes brasileiros deprimidos, na melhora de sintomas depressivos, nas respostas ruminativas e nos acréscimos dos construtos da Psicologia Positiva (Mindfulness, autocompaixão, satisfação de vida, otimismo, esperança, afetos), analisando os resultados encontrados por análise de rede. Resultados: No primeiro estudo, no final do tratamento de 8 mais 4 semanas de follow-up, a amostra para análise por protocolo foi de 35 no MBCT e 32 no HEP. Em relação à condição HEP, a condição MBCT foi associada a uma taxa significativamente maior de respondedores ao tratamento no final da intervenção (48,6 vs. 15,6%; p = 0,01). O MBCT apresentou diferenças significativas do grupo HEP em quase todos os construtos avaliados, entre eles, no escore total de Autocompaixão na S8 e S12 (MBCT 95,26 vs. HEP 77,56; MBCT 98,2 vs. HEP 78,72; p = 0,01), nas estratégias adequadas de autorregulação emocional na S8 e S12 (MBCT 54,51 vs. HEP 43,16; MBCT 56,86 vs. HEP 44,63; p = 0,01). Com relação à Satisfação de Vida, não houve diferenças significativas entre os grupos. MBCT melhorou significativamente as taxas de resposta ao tratamento em 8 semanas, mas não as taxas de remissão. No segundo estudo, a amostra foi composta por 40 pacientes deprimidos (67,5% mulheres). Com relação a pré-intervenção, todos os construtos tiveram mudanças significativas pós-intervenção (p<0.001). Dentre as que tiveram tamanho de efeito muito grande, estão os sintomas depressivos (2,4; IC95% 1,79 a 3,01), autocompaixão (-1,69, IC95% -2,17 a -1,20), afetos positivos (-1,50; IC95% -1,95 a -1,04) e satisfação de vida (-1,36; IC95% -1,72 a -0,92). Na análise de rede, foi observada maior centralidade pós-intervenção para as facetas do Mindfulness, além disso, associações mais fortes com os sintomas depressivos foram encontradas. Conclusões: Em ambos os estudos a intervenção MBCT melhorou vários aspectos positivos do funcionamento emocional. MBCT parece ser um complemento viável na gestão de TDM e DRT.
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    Teste informatizado e dinâmico de escrita – TIDE: evidências de validade baseadas na teoria psicométrica clássica e teoria de resposta ao item
    (2017) Gurgel, Léia Gonçalves; Reppold, Caroline Tozzi; Joly, Maria Cristina Rodrigues Azevedo; Oliveira, Mônica Maria Celestina de
    O Teste Informatizado e Dinâmico de Escrita – TIDE é um instrumento original e inovador, que objetiva avaliar, com base nas premissas da avaliação dinâmica, o potencial de aprendizagem em escrita narrativa de adolescentes. O objetivo da presente tese foi buscar evidências de validade para este instrumento considerando análises com base na Teoria Psicométrica Clássica e a Teoria de Resposta ao Item. A presente tese é composta por três artigos que incluíram uma amostra de 304 participantes, de escolas públicas e privadas da região Sul do Brasil. A idade variou entre 10 e 17 anos, sendo 64,5% do sexo feminino, e 91,8% de escola pública. O primeiro artigo buscou evidências de validade de estrutura interna baseada na Teoria Psicométrica Clássica. Este estudo revelou, por meio do teste Kendall, concordância entre os avaliadores nas correções dos textos gerados pelo TIDE, sendo este dividido em três módulos. O primeiro módulo, pré-teste, foi dividido em dois fatores e o segundo módulo, instrucional, em três fatores. A precisão foi verificada pelo cálculo do Alpha de Cronbach, estando superior a 0,7 para os dois módulos. A análise do terceiro módulo, pós-teste, apontou evolução dos participantes no que diz respeito ao potencial de aprendizagem. O segundo estudo teve como objetivo apresentar dados relacionados com a busca de evidências de validade de estrutura interna com base na Teoria de Resposta ao Item (TRI). Para este estudo, a unidimensionalidade dos módulos em análise foi comprovada, satisfazendo critério para a realização das análises por meio da TRI. O módulo pré-teste foi ajustado para o modelo logístico de dois parâmetros, com Alpha de Cronbach de 0,8291. Todos os itens apresentaram valores adequados de discriminação, que variaram entre 1,884 e 3,495. A dificuldade dos itens variou de -0,016 a 1,272. O módulo instrucional foi ajustado pelo modelo de resposta gradual de Samejima, apresentando Alpha de Cronbach de 0,91. O modelo ajustado forneceu valores de discriminação considerados adequados para todos os itens. A análise da relação dos módulos do instrumento com as variáveis idade, escolaridade e sexo apontou que não há relação destes aspectos com os itens do TIDE, revelando homogeneidade nas respostas da amostra e independência em relação a estes critérios. O terceiro e último estudo incluiu a busca de evidências de validade com base em critérios externos, considerando o desempenho ortográfico e a cognição, avaliados por meio de um ditado e do WISC-III. Em relação ao critério ortográfico, o módulo pré-teste do TIDE esteve negativamente associado aos erros do ditado, com exceção dos erros relacionados com irregularidades da língua. O módulo instrucional correlacionou-se de forma significativa negativa com os três tipos de erro do ditado. Os resultados apontam que, quanto melhor é o desempenho do sujeito em escrita narrativa, menos erros ortográficos este produzirá em tarefas voltadas à ortografia. Em relação aos aspectos cognitivos, o módulo pré-teste não estave associado aos aspectos cognitivos e de inteligência avaliado pelos subtestes do WISC-III. O módulo instrucional, por sua vez, correlacionou-se de forma significativa positiva com os quatro subtestes do WISC-III. A partir dos resultados apresentados nesta tese, concluiu-se que o Teste Informatizado e Dinâmico de Escrita – TIDE tem robustas evidências de validade com base na estrutura interna, no processo de resposta e em variáveis externas, como desempenho ortográfico cognição.
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    Validação psicométrica da Escala de Responsividade e Exigência Infanto-juvenil (EREP-inf)
    (Wagner Wessfll, 2021) Tocchetto, Bruna Simões; Reppold, Caroline Tozzi; Noronha, Ana Paula Porto
    O artigo apresentado nessa dissertação descreve o processo de adaptação psicométrica da Escala de Responsividade e Exigência (EREP) infanto-juvenil e as evidências de validade de conteúdo e de estrutura interna. Na Etapa 1, a EREP original (destinada para adolescentes acima de 14 anos) foi aplicada a 60 participantes (entre oito e 13 anos) para adaptação de conteúdo. Na Etapa 2 (para avaliar evidência de validade baseada em conteúdo), a primeira adaptação do instrumento foi testada em novos estudos pilotos, realizados com oito grupos focais (formados pela população alvo) e, posteriormente, por oito juízes. Ambas as etapas utilizaram análises quantitativas (Kappa médio e Coeficiente de Validade de Conteúdo) e qualitativas (considerações do público-alvo e dos juízes). Na Etapa 3, para avaliar evidência de validade baseada em estrutura interna da escala, a versão final da EREP-inf foi aplicada em 287 participantes de sete escolas da Grande Porto Alegre. A estrutura interna foi investigada através da Análise Fatorial Exploratória através do método de extração Principal Axis Factoring, com rotação oblíqua Promax. A retenção de fatores foi analisada através do método Kaiser-Guttman. A AFC foi implementada para avaliar a bidimensionalidade da solução através do método de método de estimação Weighted Least Squares Mean-and-Variance adjusted. Os índices de ajuste analisados foram o Comparative Fit Index, Tucker Lewis Index e Root Mean Square Error of Approximation. Além da dimensionalidade da escala, as cargas fatoriais dos itens foram avaliadas para investigar a relevância do conteúdo dos itens para estimação do fator. A escala manteve estrutura teórica de duas dimensões, apresentando ômega de McDonald com valores satisfatórios: Responsividade (0,91 materno; 0,92 paterno) e Exigência (0,78; 0,87). Os resultados indicam não haver diferenças significativas entre os estilos percebidos por meninos e meninas e suscitam a discussão sobre a atualidade das representações comportamentais que definem Responsividade e Exigência. Contudo, essa dissertação faz parte de um projeto maior, o qual busca adaptar e apresentar evidências de validade da Escala de Forças de Caráter (EFC) para público infanto-juvenil. A adaptação da EREP-inf foi etapa fundamental para viabilizar estudo de evidência de validade baseada em critério externo da EFC, o qual está sendo desenvolvido. Assim, faz parte da dissertação também produções teóricas relacionadas aos temas centrais do projeto, a saber: I) a elaboração de um artigo que busca discutir a expansão da área da Psicologia Positiva (PP), problematizando, em termos éticos e sociais o uso de seus construtos em práticas não acadêmicas, bem como considerar diferenças epistemológicas das três ondas que caracterizam o movimento da PP; II) a organização de um e-book intitulado “Habilidades para a vida: práticas da Psicologia Positiva para promoção de bem-estar e prevenção em saúde mental para além da pandemia”.

Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre
Biblioteca Paulo Lacerda de Azevedo e
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