Estudos Psicométricos da Escala de Autoeficácia Geral e da Escala de Autoestima de Rosenberg para Adultos Brasileiros
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Data
2023
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Editora
Editor Literário
Resumo
A autoeficácia é entendida como crença do sujeito sobre sua capacidade de produzir
efeitos desejados por meio de suas próprias ações. A Escala de Autoeficácia Geral
apresenta estrutura unidimensional e consistência interna adequada, se
correlacionando positivamente à autoestima, ao otimismo, ao bem-estar e à satisfação
com a vida. A autoestima representa um aspecto avaliativo do autoconceito, que faz
com que os sujeitos se vejam no mundo como sendo respeitados e valorizados. A
Escala de Autoestima de Rosenberg também apresenta estrutura unidimensional e
consistência interna adequada, se correlacionado positivamente à satisfação com a vida
e à autoeficácia e negativamente à depressão. O presente trabalho tem como objetivo
trazer novas evidências das propriedades psicométricas destas duas escalas na
população adulta brasileira, apresentando evidências de validade baseadas na estrutura
interna e na estimativa de precisão do instrumento e evidências de validade baseadas
em variáveis externas. A partir de uma amostra constituída de 4.373 participantes
(67,6% do sexo feminino, idade média de 28,85 anos), para o instrumento referente à
autoeficácia obteve-se convergência no modelo da análise fatorial confirmatória com 35
iterações, caracterizando um ótimo ajuste ao modelo. Foi observado um coeficiente alfa
de Cronbach igual a 0,94, índice que não apresentou melhora com a exclusão de itens.
A partir do parâmetro de discriminação dos itens foi possível verificar bom poder de
discriminar sujeitos com magnitudes próximas do traço latente da autoeficácia. Já para
o instrumento referente à autoestima, com a mesma amostra, obteve-se convergência
no modelo da análise fatorial confirmatória com 26 iterações, caracterizando um ótimo
ajuste ao modelo. Foi observado um coeficiente alfa de Cronbach igual a 0,92, índice
que não apresentou melhora com a exclusão de itens. A partir do parâmetro de
discriminação dos itens foi possível verificar que correlacionar os erros dos itens 9 e 10
melhoraria o ajuste do modelo, mas não acarretaria mudança significativa no arranjo do
instrumento. Na análise de validade convergente, verificada utilizando os instrumentos
Escala de Afetos Positivos e Afetos Negativos, Escala de Orientação da Vida, Escala
de Satisfação de Vida, Escala de Depressão, Ansiedade e Estresse, além das duas
escalas citadas anteriormente, a correlação r de Pearson demonstrou correlações
estatisticamente significativas da maioria das variáveis externas com a Escala de
Autoeficácia Geral e de todas as variáveis com a Escala de Autoestima de Rosenberg.
Os resultados encontrados foram coerentes com o que está evidenciado na literatura e
ambos os instrumentos demonstraram ser válidos nos aspectos avaliados
Descrição
Dissertação (Mestrado) - Programa de Pós-Graduação em Psicologia e Saúde, Fundação Universidade Federal de Ciência da Saúde de Porto Alegre
Palavras-chave
Autoeficácia, Autoimagem, Avaliação psicológica, Psicologia Positiva, [en] Self Efficacy, [en] Self Concept, [en] Psychological evaluation, [en] Psychology, Positive