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Navegando PPGPED - Teses por Autor "Programa de Pós-Graduação em Pediatria: Atenção à Saúde da Criança e ao Adolescente"
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Item A Triagem Neonatal no Estado do RS e seus Indicadores de Qualidade(2023-12-11) Wyzykowski, Cíntia; Kopacek, Cristiane; Castro, Simone Martins de; Programa de Pós-Graduação em Pediatria: Atenção à Saúde da Criança e ao AdolescenteEssa tese apresenta-se com um manuscrito e um artigo já publicado. OBJETIVO: Avaliar os fluxos de atendimentos num serviço de triagem neonatal no período de 2016 a 2020 no estado do Rio Grande do Sul (RS), sul do Brasil e ainda avaliar o impacto das medidas adotadas na triagem neonatal durante pandemia da COVID-19. MÉTODO: Este foi um estudo realizado no Serviço de Referência em Triagem Neonatal do estado do Rio Grande do Sul (SRTN-RS). Foi utilizado o banco de dados do SRTN-RS e revisão de prontuários. Para o artigo já publicado, estudo transversal serial de base populacional. O impacto foi estimado mediante a comparação de indicadores de atendimento de setembro de 2019 a maio de 2020. Já o manuscrito foi um estudo ecológico. AMOSTRA: Foram analisados os dados de todos os RN que coletaram amostras na rede pública do estado do RS, no período de 2016 a 2020. RESULTADO: Obteve-se um total de 523.002 amostras de sangue de RN. No período estudado, o menor percentual de cobertura foi encontrado em 2017 e o maior em 2020, com variações entre as diferentes regiões do estado. O tempo de transporte foi significativamente maior no ano de 2020, quando comparado aos anos de 2017 a 2019. O maior percentual de coleta no tempo ideal foi observado no ano de 2016 e o menor em 2020, coincidindo com o período da pandemia da Covid19. A idade da primeira consulta ao longo do período estudado foi respectivamente menor para hipotireoidismo congênito (HC) e hiperplasia adrenal congênita e maior para fibrose cística e deficiência de biotinidase. Na comparação do período setembro 2019 e maio de 2020, o número de consultas, de reconvocados e de desfechos foi muito semelhante para as seis doenças triadas nos períodos pré e pós-adoção das medidas de enfrentamento à pandemia, à exceção do HC. O hipotireoidismo representa, ao longo de todo o período estudado, a doença de maior incidência, seguido das hemoglobinopatias. CONCLUSÕES: Os resultados deste trabalho, mostram a complexidade inerente ao cuidado da saúde do RN no contexto de um programa de saúde pública populacional. A análise dos fluxos de atendimentos num serviço de triagem neonatal reforça a importância de permanente vigilância em programas de saúde pública, tão significativos como esse, e seu cuidado com a saúde da criança. O sucesso desse programa, que visa o diagnóstico e a intervenção precoces, depende dos resultados de seus indicadores de qualidade. No enfrentamento à pandemia Covid19, ajustes de fluxo foram imprescindíveis para assegurar a qualidade do programa. Por sua importância na saúde pública, a triagem neonatal tem, portanto, potencial para constituir um crucial indicador de saúde da criança e, assim, poder contribuir para melhorar a assistência e as políticas públicas de saúde na infância.Item Avaliação da Eficácia Analgésica da Dipirona Preemptiva no Pós-Operatório de Adenotonsilectomia em Crianças(2023-01-16) Stangler, Maira Isis dos Santos; Lubianca Neto, José Faibes; Programa de Pós-Graduação em Pediatria: Atenção à Saúde da Criança e ao AdolescenteIntrodução: A tonsilectomia das palatinas é a segunda cirurgia ambulatorial mais comumente realizada em crianças nos Estados Unidos. Sua principal complicação é a dor, que varia em intensidade de moderada a intensa. A dipirona é um dos analgésicos mais utilizados no pós-operatório de crianças. Entretanto, existem somente dois ensaios-clínicos randomizados controlados por placebo avaliando seu efeito em tonsilectomias pediátricas, um na anestesia preemptiva e outro na analgesia pós-operatória. Objetivo: Comparar o desfecho pós-operatório de dor nas adenotonsilectomias em crianças, na sala de recuperação anestésica, após a introdução de dipirona ou placebo ao esquema anestésico padronizado préincisional. Método: Realizou-se um ensaio clínico, randomizado, duplo-cego, em paralelo, controlado por placebo em crianças de 4 a 14 anos, ASA I e II (estado físico conforme American Society of Anesthesiology, submetidos à adenotonsilectomia, no Hospital da Criança Santo Antônio. Foram avaliados 76 participantes, randomizados nos grupos intervenção/dipirona (N=39) e placebo (N=37). Todos receberam ou dipirona ou placebo antes da incisão cirúrgica e ao término da cirurgia. Resultados: A idade média das crianças foi de 6,8 anos, com um peso médio de 32,1 kg. Indivíduos do grupo intervenção apresentaram sinais vitais pós-operatórios dentro dos padrões de normalidade e apenas 7,7% tiveram êmese, contra 8,1% do grupo placebo. A ingesta alimentar foi antecipada em 3,2 horas no grupo dipirona em comparação ao placebo. A dor permaneceu controlada em um percentil mínimo de 77,6% dentro dos momentos avaliados H0, H1, H3 e H6 em ambos os grupos. Contudo, no grupo intervenção, na terceira hora (H3) houve 54,2% de controle na dor contra 45,8% no grupo placebo. Além disso, o grupo dipirona demonstrou com uma tendência à menor necessidade de opioides em H1 e H3 em relação ao placebo (8 e 10% X 16% e 19%, respectivamente). O sono foi graduado como insatisfatório pelos cuidadores em 64,5% no grupo dipirona e em 34,5% no grupo controle, e como regular e péssimo, em 35 (89,74%) e 30 (81,08%) crianças, respectivamente. Conclusão: Embora se tenha evidenciado tendência para um alívio mais satisfatório de dor, para uma ingesta antecipada de dieta e para uma menor necessidade de uso de opioides no grupo que recebeu dipirona preemptivamente, esses resultados não alcançaram significância estatística, por provável erro tipo 2Item Avaliação do HLA em doadores e receptores de transplante hepático pediátrico e a presença de anticorpo contra doador e seus desfechos clínicos.(2024-07-11) Melere, Melina Utz; Ferreira, Cristina Helena Targa; Neumann, Jorge; Programa de Pós-Graduação em Pediatria: Atenção à Saúde da Criança e ao AdolescenteIntrodução: A importância do antígeno leucocitário humano (HLA) nos transplantes (Tx) de órgãos sólidos é um assunto bastante debatido, e a presença de anticorpo contra o doador (DSA) circulante no soro está associada à lesão e à perda do enxerto. O desenvolvimento de fibrose e rejeição são desfechos importantes no póstransplante hepático e definir quais são os seus fatores de risco é fundamental para uma melhor evolução. Objetivo: Analisar a compatibilidade HLA do doador e do receptor e suas compatibilidades, tentando identificar quais são os fatores de risco para essa população no desenvolvimento de anticorpos anti-HLA do doador (DSA) e sua relação com rejeição e fibrose. Objetivos Secundários: identificar as características demográficas e cirúrgicas dos pacientes que desenvolveram anticorpos circulantes contra o doador, além da rejeição e fibrose hepática; Analisar a presença de C4d nos pacientes que desenvolveram rejeição; Determinar a quantidade de Mismatch (MM) nos HLA de classe I (A; B) e classe II (DR) correlacionando com o desfecho de rejeição ou fibrose; Correlacionar o valor de PRA pré e pós-transplante com os desfechos de rejeição e fibrose; Identificar o valor de MFI que representa um fator de risco para o desenvolvimento de rejeição ou fibrose do enxerto. Métodos: Os dados foram coletados entre dezembro de 2013 e dezembro de 2023. Foram analisados: HLA Classe I (A/B) e classe II (DR); reatividade contra painel classe I e II (sangue periférico). O soro foi coletado no receptor, para detecção de “de novo” DSA a partir de 3 meses após o transplante. Os critérios de inclusão foram crianças transplantadas até 18 anos de idade; com sobrevida maior que 30 dias após o transplante hepático e com pelo menos uma coleta de DSA pós-transplante. Todas as rejeições foram comprovadas por biópsia hepática. A decisão de biopsiar os pacientes decorreu da alteração laboratorial de disfunção hepática. Para identificar DSA foi usada a tecnologia de citometria com utilização do Luminex ® pela metodologia Single Antigen Beads (SAB) (One Lambda), considerando intensidade média de fluorescência > 1000 como positivo para anticorpos anti-HLA. Resultados: A presença de qualquer DSA no pós-transplante está associada ao desenvolvimento de rejeições e fibrose nos pacientes pediátricos submetidos a transplante hepático, mas principalmente quando há DSAs dirigidos contra locus DQ. A prevalência de qualquer DSA Classe I ou II no pré-transplante (Tx) é de 28,3%, enquanto no póstransplante a presença de DSA Classe I ou II foi de 43,1% nesta amostra. A mediana de seguimento dos pacientes foi de 3 anos. Dos 13 pacientes que apresentaram rejeição, o C4d esteve positivo em 5 pacientes. Um dado observado foi que a presença de uma ou mais incompatibilidade HLA no locus A entre doador e receptor acarreta um risco 16x superior de desenvolver trombose da artéria hepática. O tempo de isquemia também parece estar relacionado ao desfecho desses pacientes. Conclusão: Houve um risco aumentado de trombose da artéria hepática em pacientes com incompatibilidade HLA no locus A. Doadores mais jovens apresentaram uma maior propensão ao desenvolvimento de anticorpos anti-HLA “de novo” DSA (dnDSA). A característica dos pacientes que desenvolveram rejeição foi os que tinham doadores mais jovens, transplante com doador falecido, doadores não aparentados e a presença de dnDSA. No grupo de pacientes que desenvolveram fibrose e rejeição, foi documentado uma relação com dnDSA anti-HLA-DQ. Não se encontrou uma associação significativa entre a presença de C4d e nem de incompatibilidade HLA A-B ou DR nos desfechos avaliados. Houve uma tendência de maior incidência no desenvolvimento de fibrose e rejeição em pacientes com valores mais elevados de PRA de classe II. Os resultados indicaram uma relação estatisticamente significativa entre valores mais elevados de MFI e maior risco de desenvolver esses desfechosItem Fatores de risco associados ao atraso de desenvolvimento infantil: uma revisão sistemática e metanálise(2023-11-16) Coelho, Renato Santos; Amantea, Sérgio; Sukiennik, Ricardo; Programa de Pós-Graduação em Pediatria: Atenção à Saúde da Criança e ao AdolescenteIntrodução: O atraso do desenvolvimento infantil é uma condição clínica que afeta uma em cada seis crianças e está associado na intrínseca relação de fatores de risco, tanto ambientais quanto biológicos, onde a prematuridade é o principal fator gerador do atraso. De todos os prematuros, 74% são prematuros tardios e de todos os nascimentos 30% são quase termo. Material e métodos: Esta é uma revisão sistemática seguida de metanálise, que teve como questão de pesquisa os fatores de risco para o atraso do desenvolvimento, sendo o desfecho atraso do desenvolvimento infantil, em estudos observacionais de coorte. Resultados: A buscas nas bases de dados resultou em 1880 artigos, ficando no final 79 artigos elegíveis para avaliação de qualidade e viés e 11 artigos utilizados para a metanálise. A partir desta metanálise resulta que nascer prematuro aumenta 1,7 vezes a chance de ter um atraso do desenvolvimento. Conclusão: Como a maioria dos prematuros estão na categoria tardios e quase termo, onde o nascimento planejado é uma das causas, medidas se fazem necessárias para modificar este fator de risco.Item Mortalidade no Brasil em crianças e adolescentes causada por armas de fogo e arma branca no período de 2010 a 2020(2024-07-04) Cabral, Catiane Zanin; Amantéa, Sérgio Luis; Programa de Pós-Graduação em Pediatria: Atenção à Saúde da Criança e ao AdolescenteIntrodução: As causas externas, desde 1980 são descritas como a primeira causa de morte entre 5 e 39 anos de idade. Diante da realidade violenta, no Brasil vivenciamos dois fenômenos paralelos, o aumento de armas e o isolamento social imposto pela pandemia. O fácil acesso às armas e o isolamento prolongado poderiam causar aumento de acidentes por armas de fogo. Objetivos: Analisar dados de mortalidade por arma de fogo e arma branca na população infanto-juvenil do Brasil nos últimos dez anos; Avaliar a correlação entre o número de armas registradas e a mortalidade por arma de fogo e determinar se o isolamento social imposto pela pandemia exerceu influência nas taxas de mortalidade. Métodos: Dados de mortes por causas externas (disparo de armas de fogo e branca por agressão e sem causa determinada) em crianças e adolescentes de 0-19 anos foram obtidos do Banco de Dados do Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (DATASUS) via plataforma integrada do governo do período de 2010 a 2020. Resultado: Notou-se um expressivo aumento no número de novas armas de fogo registradas pelo Sistema Nacional de Armas (SINARM). Contrariando este aumento, em 2020 ocorreu a diminuição nas mortes infanto-juvenil por acidentes e agressões com armas de fogo. Conclusão: Em síntese, a violência no Brasil é preocupante e requer atenção urgente. A mortalidade hospitalar infantojuvenil por arma de fogo e por arma branca apresentaram similaridade no comportamento e tendência temporal de queda nos últimos três anos. Ressaltando que o período inicial pandêmico não aumentou as taxas de mortalidade mesmo em função do aumento do número de armas no mesmo período.É um tema importante, ainda com escassez de dados na literatura,e merece um olhar mais atento para que o número de mortes seja no mínimo atenuado através do desenvolvimento e implementação de medidas mais restritivas de políticas públicas além da fiscalização eficaz para contê-las .Item Níveis de estresse e funcionalidade em uma amostra de pacientes do transtorno do espectro autista(2023-10-23) Campelo, Gabriela da Cruz; Amantea, Sérgio; Halpern, Ricardo; Programa de Pós-Graduação em Pediatria: Atenção à Saúde da Criança e ao AdolescenteTranstorno do Espectro Autista (TEA) é uma condição do neurodesenvolvimento que acomete a interação e a comunicação social, caracterizado por comportamentos, interesses ou atividades restritas e repetitivas. A sintomatologia pode variar de paciente para paciente, e de acordo com a faixa etária, comunicação e habilidades cognitivas. Padrões repetitivos e estereotipados de comportamento podem incluir resistência a mudanças, insistência em algumas rotinas e grande apego a objetos. Mudanças repentinas e fora dos padrões esperados pela criança podem gerar um nível de estresse elevado, interferindo ainda mais nas suas funcionalidades Um estudo de 2020 mostrou que os níveis de cortisol foram positivamente relacionados com a presença de comportamentos estereotipados e repetitivosem crianças com autismo Recentemente, a determinação dos níveis de cortisol capilar tem sido reconhecida como um bom biomarcador quantitativo, capaz de se elevar no estresse crônico. Estudos têm demonstrado que a determinação desta substância no tecido capilar pode representar a síntese e a secreção de cortisol a longo prazo, com a vantagem de se constituir num método pouco invasivo de avaliaçãoItem Programa de Exercício Físico via Telerreabilitação em Pacientes Pediátricos após Transplante Renal: um Ensaio Clínico Randomizado(2024-12-19) Carbonera, Raquel Pinto; Lukrafka, Janice Luisa; Garcia, Clotilde Druck; Programa de Pós-Graduação em Pediatria: Atenção à Saúde da Criança e ao AdolescenteIntrodução: Apesar das melhorias na função renal após o transplante renal (TxR), crianças com doença renal crônica (DRC) frequentemente experimentam restauração incompleta da funcionalidade física. A atividade física e o exercício são recomendados, e a telerreabilitação pode melhorar a adesão. Este estudo teve como objetivo avaliar o efeito de um programa de exercícios telemonitorado na capacidade funcional e na qualidade de vida (QV) em crianças e adolescentes pós-TxR. Os objetivos secundários incluíram a avaliação da força muscular periférica (FMP), medidas laboratoriais, correlações e a segurança do programa. Métodos: Este ensaio clínico randomizado, de cegamento único, incluiu pacientes divididos em dois grupos: intervenção (GI) e controle (GC). Ambos os grupos realizaram atividades telemonitoradas duas vezes por semana durante 6 semanas. O GI realizou exercícios apropriados para a idade, enquanto o GC fez exercícios ventilatórios simples e uma entrevista estruturada. Resultados: Ao todo, 51 pacientes foram alocados aleatoriamente nos grupos intervenção (n=25) ou controle (n=26). O GI apresentou um aumento de 90,6 metros na distância do Modified Shuttle Walk Test (MSWT), em comparação com 0,8 metros no GC. Independentemente da intervenção, ambos os grupos demonstraram melhorias na QV e na FMP em relação a linha de base, mais evidente no GI. MSWT e teste de FMP apresentaram correlação forte, positiva e significativa. Conclusão: Foram observadas melhorias significativas na capacidade funcional dos pacientes pediátricos pós-TxR. Embora não tenha sido encontrada uma associação significativa entre os exercícios via telerreabilitação e a FMP ou a QV, ambos os grupos apresentaram aumentos nesses parâmetros. A intervenção foi segura e demonstrou boa adesão, destacando seu potencial para a reabilitação póstransplanteItem Transplante renal pediátrico: resultados com doador menor e maior de 6 anos(2024-02-21) Lysakowski, Simone; Garcia, Clotilde Druck; Souza, Vandrea Carla de; Programa de Pós-Graduação em Pediatria: Atenção à Saúde da Criança e ao AdolescenteObjetivo: a insuficiência de rins para o transplante renal pediátrico (TRP) implica o aproveitamento de doadores com menor peso ou idade, o que gera receios para o TRP envolvendo doadores pequenos. O objetivo deste estudo foi analisar os desfechos dos TRPs realizados a partir de doadores falecidos de até 18 anos incompletos no primeiro ano após o transplante, estratificados pela idade do doador. Método: trata-se de uma coorte retrospectiva dos TRPs realizados com doador renal falecido (DRF) entre janeiro de 2013 e janeiro de 2018, em um hospital referência em TRP no Sul do Brasil. Os doadores foram divididos em grupo 1 (≤6 anos) e grupo 2 (>6 anos), com análise dos desfechos no período. Resultados: dos 143 TRPs realizados com DRF pediátrico, 51 (35,66%) pertenciam ao grupo 1, e 92 (64,34%) ao grupo 2. Nos dois grupos ocorreram 17 perdas de enxerto (11,8%), sendo a principal causa em ambos a trombose vascular (TV) (grupo 1: 5; grupo 2: 4). Entre as complicações, consta a estenose de artéria renal (EAR), a qual, com necessidade de angioplastia para colocação de stent, foi mais frequente no grupo 1 (7,8%; grupo 2: 2,2%). A sobrevida em um ano dos receptores de transplantes renais (RTR) foi de 95,2% (grupo 1) e 96,5% (grupo 2) (p=0.8), e dos enxertos foi 78,7% (grupo 1) e 78% (grupo 2) (p=0.95), não apresentando diferença significativa. Entretanto, a análise da Taxa de Filtração Glomerular (TFG) mostrou-se superior no grupo 2, atingindo, no 12° mês, 69.7 ml/min/1,73m2 no grupo 1 e 79.3 ml/min/1,73m2 no grupo 2 (p= 0,033). Conclusões: os doadores pequenos podem ser considerados para o TRP, sendo necessária uma equipe transplantadora capacitada para essa modalidade.