Programa de Pós-Graduação em Psicologia e Saúde
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Navegando Programa de Pós-Graduação em Psicologia e Saúde por Autor "Reppold, Caroline Tozzi"
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Item Adaptação e validação da Escala de Forças de Caráter para crianças e adolescentes(Wagner Wessfll, 2019) D'Azevedo, Luiza Santos; Reppold, Caroline Tozzi; Noronha, Ana Paula PortoO objetivo dessa pesquisa foi adaptar a Escala de Forças de Caráter para crianças e adolescentes, e investigar as evidências de validade baseada em conteúdo e em estrutura interna e a estimativa de precisão do instrumento. O público alvo do estudo incluiu a faixa etária de oito a 13 anos e 11 meses de idade. O processo foi dividido em três etapas. Na primeira, foi analisado o conhecimento dos participantes sobre termos que designam forças de caráter. Na segunda etapa, buscou-se adaptar a escala e encontrar evidências de validade baseada em conteúdo. Na terceira etapa, o objetivo foi encontrar evidências de validade de estrutura interna e investigar estimativa de precisão do instrumento. Na etapa inicial, através de entrevistas semiestruturadas (n=17), objetivou-se compreender como os participantes percebiam que as forças eram expressas em comportamentos. As entrevistas foram transcritas e as falas foram categorizadas através de análise de conteúdo. As forças mais facilmente definidas e que tiveram exemplos mais coerentes dados pelas crianças e adolescentes foram criatividade, curiosidade, amor ao aprendizado, honestidade, amor, bondade, trabalho em equipe, perdão e esperança. Os resultados apontaram a necessidade de adaptação de alguns termos referentes às forças de caráter, tornando-os mais acessíveis para crianças e adolescentes. O estudo possibilitou o entendimento de como esses participantes percebem a expressão das forças e auxiliou na adaptação da escala. Na segunda etapa, a fim de encontrar evidências de validade baseada em conteúdo, a escala foi adaptada com base na literatura da área e foram consultados juízes experts (n=2) para que indicassem qual força cada item estava medindo. Ademais, quatro juízes experts foram consultados para que avaliassem a linguagem e a pertinência do conteúdo de cada item. Após isso, realizou-se uma avaliação com a faixa etária de sete a 13 anos de idade (n=11), em que a escala era aplicada individualmente e questionou se o quanto compreendiam cada item. Foram feitas as devidas alterações nos itens apontados pelos juízes como inadequados e reformulados os itens que as crianças e adolescentes não compreenderam ou tiveram dificuldade de responder. Nessa etapa, a Escala de Forças de Caráter para crianças e adolescentes incluiu 70 itens, sendo que cada força era medida por três itens e as forças apreciação da beleza e perspectiva eram medidas por dois itens. Ao final da segunda etapa, foi feito um estudo piloto com crianças de oito a dez anos de idade (n=18). Na terceira etapa, buscou-se encontrar evidências de validade de estrutura interna e fidedignidade. A Escala foi respondida por 513 crianças e adolescentes de oito a dezesseis anos de escolas públicas da região metropolitana de Porto Alegre (M=10,3; D.P.=1,5). O alfa de Cronbach obtido foi igual a 0,92. A primeira Análise Fatorial Exploratória indicou que os itens referentes a perdão e a liderança tiveram carga fatorial menor que 0,3, sendo retirados do instrumento final. Após a retirada desses itens, a melhor solução foi unifatorial, obtendo 39,6% da variância explicada. A versão final do instrumento resultou em 64 itens, respondidos por escala Likert de 5 pontos (0= “nada a ver comigo” a 4= “tudo a ver comigo”). Sugere-se o aprimoramento da Escala de Forças de Caráter para crianças e adolescentes e a busca de evidências de validade baseada em variáveis externas. Este é o primeiro instrumento que mede forças de caráter validado para a faixa etária no Brasil e pode ser utilizado para avaliação dessa faixa etária em futuras intervenções em diferentes contextos.Item Autorregulação emocional associada a construtos da Psicologia Positiva e Distress Psicológico em universitários da área da saúde durante a pandemia COVID-19(2022) Rech, Maurício; Reppold, Caroline Tozzi; Calvetti, Prisla Ücker ; Rech, Carolina Garcia Soares LeãesA autorregulação emocional é um fator transdiagnóstico relevante para o desenvolvimento humano, capaz de minimizar dificuldades emocionais diante de eventos tristes e que pode ser útil, especialmente, em tempos de adversidades como o da pandemia COVID-19 considerando seu impacto negativo na saúde mental de estudantes universitários. O presente estudo teve como objetivo avaliar a autorregulação emocional em universitários da área da saúde do Brasil e sua relação com construtos da Psicologia Positiva (bem-estar subjetivo, esperança, otimismo, espiritualidade, autocompaixão e autoeficácia) e ao distress psicológico (depressão, ansiedade e estresse). Trata-se de estudo observacional, transversal, prospectivo e analítico que avaliou 1.062 estudantes universitários de cursos de graduação da área da saúde de universidades do Brasil, via questionários eletrônicos autoaplicados. Dos participantes, 837 (78,8%) respondentes declararam-se mulheres, 213(20,1%) homens e 12(1,1%) outros. Os escores de desregulação foram significativamente maiores no sexo feminino em relação ao sexo masculino (21,85 ±8,83 x 18,46 ±8,99, p=0<001). Alunos dos anos iniciais apresentaram escores de desregulação significativamente maiores que os dos anos finais (21,99 ±8,85 x 20,64 ±9, com p=0,015). Realizou-se regressão linear múltipla e se encontrou modelo que explica 71,8% da variabilidade da desregulação emocional. A desregulação emocional apresentou correlação significativamente negativa com todos os construtos da Psicologia Positiva e positiva com distress psicológico. Os resultados indicaram que os construtos autocompaixão, otimismo e bem-estar subjetivo foram os que mais contribuíram para minimização de dificuldades emocionais e que cuidados com a saúde mental, especificamente para a diminuição do distress psicológico, qualificam a capacidade de regulação emocional em universitários.Item Avaliação de autocompaixão e aspectos emocionais em universitários da área da saúde(Wagner Wessfll, 2020) Ballejos, Kellen Greff; Oliveira, Mônica Maria Celestina de; Reppold, Caroline TozziO ingresso no curso superior envolve adaptação a mudanças, as quais podem acarretar sintomas de ansiedade, depressão e estresse, principalmente nos cursos da área da saúde. Os aspectos emocionais podem ser minimizados de acordo com a percepção de autocompaixão - a capacidade compassiva voltada ao próprio indivíduo. O presente estudo objetivou avaliar os sintomas de estresse, ansiedade e depressão em universitários, relacionando-os com o índice de autocompaixão. Foi realizado um estudo transversal de abordagem quantitativa. Após aprovação do Comitê de Ética em Pesquisa, a coleta de dados foi realizada de forma online, através da plataforma REDCap, com dois instrumentos psicométricos validados (DASS-21 e a Escala de Autocompaixão) e questões sociodemográficas. A amostra foi composta por 121 universitários da área da saúde, do primeiro e segundo ano de cursos de graduação de uma universidade pública do Rio Grade do Sul, sendo a maioria do sexo feminino (67,7%), residentes de Porto Alegre ou região metropolitana (95,8%) e que revelaram ter histórico de acompanhamento psicológico antes de ingressar na universidade (57,8%). Observamos que à medida que aumentam os níveis de estresse, ansiedade e depressão, diminuem os índices de autocompaixão. A avaliação dos aspectos emocionais de acadêmicos no início de um curso de graduação pode ser uma importante estratégia para os núcleos de apoio das universidades se organizarem para atender as demandas do seu corpo discente. O presente estudo contribui para uma melhor compreensão da relação da autocompaixão com sintomas de ansiedade, depressão e estresse, podendo ser a base para o desenvolvimento de intervenções pontuais que impactem a trajetória dos graduandos.Item Estudos Psicométricos da Escala de Autoeficácia Geral e da Escala de Autoestima de Rosenberg para Adultos Brasileiros(2023) Cesa, Marcela Lahiguera; Reppold, Caroline Tozzi; Noronha, Ana Paula Porto; Almeida, Leandro da Silva Almeida; Programa de Pós-Graduação em Psicologia e SaúdeA autoeficácia é entendida como crença do sujeito sobre sua capacidade de produzir efeitos desejados por meio de suas próprias ações. A Escala de Autoeficácia Geral apresenta estrutura unidimensional e consistência interna adequada, se correlacionando positivamente à autoestima, ao otimismo, ao bem-estar e à satisfação com a vida. A autoestima representa um aspecto avaliativo do autoconceito, que faz com que os sujeitos se vejam no mundo como sendo respeitados e valorizados. A Escala de Autoestima de Rosenberg também apresenta estrutura unidimensional e consistência interna adequada, se correlacionado positivamente à satisfação com a vida e à autoeficácia e negativamente à depressão. O presente trabalho tem como objetivo trazer novas evidências das propriedades psicométricas destas duas escalas na população adulta brasileira, apresentando evidências de validade baseadas na estrutura interna e na estimativa de precisão do instrumento e evidências de validade baseadas em variáveis externas. A partir de uma amostra constituída de 4.373 participantes (67,6% do sexo feminino, idade média de 28,85 anos), para o instrumento referente à autoeficácia obteve-se convergência no modelo da análise fatorial confirmatória com 35 iterações, caracterizando um ótimo ajuste ao modelo. Foi observado um coeficiente alfa de Cronbach igual a 0,94, índice que não apresentou melhora com a exclusão de itens. A partir do parâmetro de discriminação dos itens foi possível verificar bom poder de discriminar sujeitos com magnitudes próximas do traço latente da autoeficácia. Já para o instrumento referente à autoestima, com a mesma amostra, obteve-se convergência no modelo da análise fatorial confirmatória com 26 iterações, caracterizando um ótimo ajuste ao modelo. Foi observado um coeficiente alfa de Cronbach igual a 0,92, índice que não apresentou melhora com a exclusão de itens. A partir do parâmetro de discriminação dos itens foi possível verificar que correlacionar os erros dos itens 9 e 10 melhoraria o ajuste do modelo, mas não acarretaria mudança significativa no arranjo do instrumento. Na análise de validade convergente, verificada utilizando os instrumentos Escala de Afetos Positivos e Afetos Negativos, Escala de Orientação da Vida, Escala de Satisfação de Vida, Escala de Depressão, Ansiedade e Estresse, além das duas escalas citadas anteriormente, a correlação r de Pearson demonstrou correlações estatisticamente significativas da maioria das variáveis externas com a Escala de Autoeficácia Geral e de todas as variáveis com a Escala de Autoestima de Rosenberg. Os resultados encontrados foram coerentes com o que está evidenciado na literatura e ambos os instrumentos demonstraram ser válidos nos aspectos avaliadosItem Estudos psicométricos de instrumentos de avaliação de bem-estar para adultos(Wagner Wessfll, 2021) Itimura, Gabriela Bertoletti Diaz; Reppold, Caroline Tozzi; Almeida, Leandro da SilvaO bem-estar subjetivo (BES) é definido pelo modo como as pessoas pensam e sentem sua vida, e constitui-se por dois construtos distintos, porém relacionados: satisfação de vida (componente cognitivo) e afetos positivos e negativos (componente emocional). O presente estudo tem como objetivo apresentar evidências atuais de validade e estimar a precisão e os parâmetros dos itens da Escala de Satisfação de Vida (ESV) e da Escala de Afetos Positivos e Negativos (PANAS) em adultos brasileiros. A amostra foi de 1.005 participantes adultos (média de idade = 31,69 anos; DP = 12,16), oriundos das cinco regiões brasileiras. Ambas as escalas apresentaram evidências de validade baseada em conteúdo, sendo que as análises identificaram um modelo ajustado unifatorial para a ESV e um modelo ajustado bifatorial para a PANAS. Os instrumentos obtiveram indicativos de precisão confiáveis e evidências de validades com base na relação com diversas variáveis externas (escores da Escala de Otimismo, Escala de Autoestima de Rosemberg e da Escala de Autoeficácia Geral). Com base na estimação dos modelos da TRI também se verificou que as escalas apresentaram parâmetros psicométricos adequados. Conclui-se que as Curvas Características dos Itens e as Curvas de Informação do item e do total da escala apresentaram resultados que endossam sua pertinência para a avaliação dos construtos e, junto com as demais análises psicométricas realizadas, viabilizam o uso de ambos os instrumentos.Item Mindfulness materno: associações com mindful parenting e indicadores de psicopatologia(2018) Veronez, Lauren Frantz; Pacheco, Janaína Thaís Barbosa; Reppold, Caroline TozziMindfulness é a capacidade de prestar atenção intencionalmente no momento presente, com uma atitude aberta e sem julgamento, sem se deixar levar por pensamentos ou emoções. Mindful parenting é a habilidade de prestar atenção nos filhos e na própria parentalidade de forma intencional, não-julgadora e centrada naquilo que acontece aqui-e-agora. O objetivo geral desta dissertação foi explorar as relações entre mindfulness, parentalidade e psicopatologia. A dissertação é composta por dois estudos, realizados com uma amostra não clínica de 221 mães de crianças entre seis e doze anos de idade. Os instrumentos utilizados foram: Interpersonal Mindfulness in Parenting Scale (IMP), Child Behavior Checklist (CBCL 6-18), Self-Reporting Questionnaire (SRQ-20), Questionário de Cinco Facetas de Mindfulness (FFMQ-BR) e um questionário sociodemográfico. Os dados foram coletados online através da plataforma SurveyMonkey. O Artigo 1 apresenta a adaptação da IMP para a cultura brasileira e a investigação das suas propriedades psicométricas e evidências de validade da escala. Os resultados indicaram boas propriedades psicométricas na versão brasileira da IMP (Alpha de Cronbach = 0.89 para o escore total, e uma variação entre 0.70 e 0.82 para as subescalas), assim como evidências de validade de estrutura interna (28 itens distribuídos em cinco fatores) e validade convergente com o FFMQ. O Artigo 2 trata de um estudo transversal de cunho quantitativo, cujo objetivo geral foi investigar as associações entre o nível de mindfulness de mães, mindful parenting e indicadores de psicopatologia infantil e materna. Os objetivos específicos foram: 1) examinar a relação das facetas de mindfulness com mindful parenting, psicopatologia infantil e psicopatologia parental; 2) comparar mães com alto e mães com baixo nível de mindfulness nas variáveis mindful parenting, psicopatologia infantil e psicopatologia parental; 3) investigar o papel preditor dos níveis de mindfulness e mindful parenting sobre os desfechos de psicopatologia infantil. Houve correlações positivas significativas entre mindfulness e mindful parenting e correlações negativas significativas mindfulness e mindful parenting com indicadores de psicopatologia materna e infantil. Além das correlações com o escore total de mindfulness, os demais instrumentos correlacionaram-se também com suas facetas, principalmente ação com consciência, não julgamento da experiência interna e descrição. Mães com níveis mais elevados de mindfulness apresentaram maiores escores no nível de mindful parenting e menores escores para psicopatologia materna e infantil. Mindful parenting mostrou-se melhor preditor para o desfecho de psicopatologia infantil que o nível de mindfulness geral. Estes dados dão suporte à inserção de estratégias de mindfulness em programas de treinamento parental.Item Validação psicométrica da Escala de Responsividade e Exigência Infanto-juvenil (EREP-inf)(Wagner Wessfll, 2021) Tocchetto, Bruna Simões; Reppold, Caroline Tozzi; Noronha, Ana Paula PortoO artigo apresentado nessa dissertação descreve o processo de adaptação psicométrica da Escala de Responsividade e Exigência (EREP) infanto-juvenil e as evidências de validade de conteúdo e de estrutura interna. Na Etapa 1, a EREP original (destinada para adolescentes acima de 14 anos) foi aplicada a 60 participantes (entre oito e 13 anos) para adaptação de conteúdo. Na Etapa 2 (para avaliar evidência de validade baseada em conteúdo), a primeira adaptação do instrumento foi testada em novos estudos pilotos, realizados com oito grupos focais (formados pela população alvo) e, posteriormente, por oito juízes. Ambas as etapas utilizaram análises quantitativas (Kappa médio e Coeficiente de Validade de Conteúdo) e qualitativas (considerações do público-alvo e dos juízes). Na Etapa 3, para avaliar evidência de validade baseada em estrutura interna da escala, a versão final da EREP-inf foi aplicada em 287 participantes de sete escolas da Grande Porto Alegre. A estrutura interna foi investigada através da Análise Fatorial Exploratória através do método de extração Principal Axis Factoring, com rotação oblíqua Promax. A retenção de fatores foi analisada através do método Kaiser-Guttman. A AFC foi implementada para avaliar a bidimensionalidade da solução através do método de método de estimação Weighted Least Squares Mean-and-Variance adjusted. Os índices de ajuste analisados foram o Comparative Fit Index, Tucker Lewis Index e Root Mean Square Error of Approximation. Além da dimensionalidade da escala, as cargas fatoriais dos itens foram avaliadas para investigar a relevância do conteúdo dos itens para estimação do fator. A escala manteve estrutura teórica de duas dimensões, apresentando ômega de McDonald com valores satisfatórios: Responsividade (0,91 materno; 0,92 paterno) e Exigência (0,78; 0,87). Os resultados indicam não haver diferenças significativas entre os estilos percebidos por meninos e meninas e suscitam a discussão sobre a atualidade das representações comportamentais que definem Responsividade e Exigência. Contudo, essa dissertação faz parte de um projeto maior, o qual busca adaptar e apresentar evidências de validade da Escala de Forças de Caráter (EFC) para público infanto-juvenil. A adaptação da EREP-inf foi etapa fundamental para viabilizar estudo de evidência de validade baseada em critério externo da EFC, o qual está sendo desenvolvido. Assim, faz parte da dissertação também produções teóricas relacionadas aos temas centrais do projeto, a saber: I) a elaboração de um artigo que busca discutir a expansão da área da Psicologia Positiva (PP), problematizando, em termos éticos e sociais o uso de seus construtos em práticas não acadêmicas, bem como considerar diferenças epistemológicas das três ondas que caracterizam o movimento da PP; II) a organização de um e-book intitulado “Habilidades para a vida: práticas da Psicologia Positiva para promoção de bem-estar e prevenção em saúde mental para além da pandemia”.
