Programa de Pós-Graduação em Tecnologias da Informação e Gestão em Saúde
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Navegando Programa de Pós-Graduação em Tecnologias da Informação e Gestão em Saúde por Autor "Bittencourt, Otávio Neves da Silva"
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Item A ouvidoria do SUS do Rio Grande do Sul como instrumento de planejamento em saúde(2021) Carolino, Thatiane Tcacenco; Bittencourt, Otávio Neves da SilvaO Sistema Único de Saúde (SUS) possui leis, diretrizes e princípios que oportunizam a participação social na concepção, monitoramento e controle das políticas de saúde. A participação social contribui com o planejamento das ações e serviços de saúde por meio de ferramentas que possibilitam a interlocução entre a sociedade e governo, como as ouvidorias do SUS. As Ouvidorias proporcionam a geração de informações a partir do tratamento das manifestações registradas pelos usuários e que, transformadas em conhecimento, auxiliam o gestor na realização do planejamento em saúde, uma vez que torna-se possível pensar ações estratégicas que reforcem a execução satisfatória dos serviços. O planejamento em saúde é obrigatório aos gestores públicos.Dessa forma, há evidências de que as informações geradas pelo contato do usuário de saúde com a Ouvidoria do SUS podem contribuir em ações a serem pensadas na elaboração do planejamento. A pesquisa objetiva analisar como as informações geradas pela Ouvidoria do SUS/RS podem auxiliar no planejamento em saúde. O estudo compreendeu uma pesquisa quantitativa, com procedimentos de coleta de dados bibliográfica e documental.O documento utilizado foi o Banco de Dados da Ouvidoria do SUS/RS, disposto mediante Lei de Acesso à Informação em Portais Governamentais. Ainda, classificou-se em um estudo transversal e longitudinal, uma vez que utilizou a temporalidade de análise de dados de sete anos (2012- 2018) e que proporcionou o estudo de tendências das demandas dos usuários ao longo dos anos. Os dados foram analisados por meio de técnicas estatísticas- descritivas univariadas e multivariadas. A partir da análise das informações geradas pela Ouvidoria do SUS/RS foi possível conhecer o perfil desse instrumento e de quem o utiliza para registrar sua demanda, o qual 60% é composto por pessoas do sexo feminino, e 59% pertencem a idade de 36 a 72 anos. Quanto à classificação, 83,3% dos registros referem-se à reclamação e solicitação, e os assuntos mais registrados equivalem à assistência farmacêutica, assistência à saúde e gestão. Foi possível observar, também, que o IDH médio do município é menor quando se referem aos assuntos de reclamação e solicitação e quando se referem à assistência farmacêutica e à assistência à saúde. A partir das análises das variáveis assunto e subassuntos, foi possível entender criticamente quais necessidades de saúde eram expostas pelos usuários.Essas foram compreendidas como: falta de exames, consultas, especialidades, leitos, cirurgias, entre outros. Dessa forma, as informações geradas pela Ouvidoria do SUS/RS permitem o conhecimento do território — a partir dos dados específicos do município —, e das necessidades de saúde quando sinalizados pelos usuários. Conhecer esses dois itens é parte inicial do processo de planejamento em saúde e, diante disso, a Ouvidoria do SUS pode ser uma aliada nesse processo.Item Métodos de reembolso praticados nos hospitais: análise de repercussões gerenciais na adoção de novos métodos(Wagner Wessfll, 2020) Figueiredo, Paula Kullmann dos Passos de; Bittencourt, Otávio Neves da Silva; Mastella, MauroIntrodução: O aumento do custo dos cuidados de saúde é uma preocupação global permanente. Independentemente do nível de renda dos países, os gastos com saúde são representativos e o aumento projetado, pode ameaçar a viabilidade econômica das instituições de saúde caso nenhuma mudança ocorra. Preocupados com esse cenário, os órgãos responsáveis e formuladores de políticas no setor de saúde propuseram mudanças nas estruturas de pagamento dos hospitais como uma maneira de melhorar a qualidade dos cuidados de saúde e reduzir os custos. Objetivo: Este estudo pretende levantar as repercussões na gestão de operadores de planos de saúde e prestadores de serviços para cada método de pagamento praticado no mercado da saúde. Métodos: O método escolhido para o presente estudo foi a revisão sistemática de literatura, seguindo as recomendações do método PRISMA. A busca ocorreu nas bases de dados da Bireme, Web of Science e Scopus, com artigos publicados entre 2009 e 2018, totalizando 36 estudos incluídos. Dois revisores independentes rastrearam e analisaram cada etapa do estudo. Resultados: O sistema Fee for Service, apesar de ser mais simples de implantar e aplicável a todas as modalidades de atendimento, fomenta os custos crescentes e a ineficiência no sistema de saúde. Os modelos prospectivos tem como principal vantagem a redução dos custos. Essa redução se dá essencialmente por uma melhor gestão dos recursos aplicados em cada episódio de tratamento e pelo aumento de eficiência. Porém, alguns métodos como a Capitação e o DRG precisam que a atualização dos códigos e os valores sejam revistos, além de considerar indicadores de qualidade na formação dos preços. Conclusão: A revisão demonstrou que não existe um único método perfeito, as repercussões gerenciais descritas nos levam quais os fatores são importantes ao planejar um método de pagamento que melhor direcionem os gastos, promovendo a sustentabilidade dos serviços, sem incorrer em perdas de qualidade no cuidado oferecido aos pacientes.Item Tradução e validação da escala de avaliação para aplicativos móveis na área da saúde (uMARS)(2023) Gralha, Silvia Regina; Bittencourt, Otávio Neves da SilvaIntrodução: Novos aplicativos na área da saúde podem melhorar a vida dos pacientes. Porém, a rápida proliferação de soluções tecnológicas muitas vezes não permite uma avaliação correta da qualidade dessas ferramentas. Para essas tecnologias, é necessário a realização de mais estudos, instrumentos de avaliação que estimulem as pesquisas e práticas adicionais para avaliar o efeito das ferramentas atualmente disponíveis e garantir a qualidade e usabilidade das tecnologias móveis. O User Mobile App Rating Scale (uMARS) é uma ferramenta que fornece uma avaliação abrangente e multidimensional da qualidade do aplicativo. Entretanto, esta ferramenta não existe na versão em português. Objetivo: O objetivo deste estudo é traduzir, adaptar culturalmente e validar o questionário da escala de classificação para usuários do inglês para o português. Métodos: Trata-se uma pesquisa aplicada experimental, no qual ocorreu em duas etapas. Na primeira, foi realizada uma pesquisa qualitativa na tradução e validação do questionário. Na segunda etapa, foi disponibilizado o questionário para usuários de um aplicativo chamado Meu Clínicas©. A análise quantitativa foi realizada através da medida de confiabilidade do coeficiente Alpha de Cronbach. Resultados: As 26 questões do questionário foram traduzidas na totalidade seguindo proposta metodológica de Beaton et al. (2002). Todos os itens traduzidos foram revisados quanto aos termos gramaticais, tempos verbais e sinônimos. A validade de conteúdo foi realizada pela análise de cinco especialistas. A amostra do estudo foi composta por 7 usuários-chaves, profissionais administrativos do Hospital. A aplicação do instrumento ocorreu nos meses de Outubro a Novembro de 2022. A versão adaptada para a língua portuguesa do uMARS apresentou alfa de Cronbach total de 0,78. Conclusão: A versão brasileira dessa escala apresentou equivalência semântica, idiomática, conceitual e cultural com a versão original em inglês, bem como adequada validade e confiabilidade, apresentando assim, uma importante contribuição para a área da saúde para avaliar os aplicativos móveis na área da saúde voltada aos pacientes.