Nutrição - TCC
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Navegando Nutrição - TCC por Assunto "[en] Adolescent"
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Item Associação da força de preensão palmar com o estado nutricional e desfechos clínicos de pacientes pediátricos hospitalizados: um estudo de coorte(2022-09-01) Luz, Gabriela Duarte; Silva, Flávia Moraes; Molle, Roberta DalleIntrodução: A desnutrição em crianças e adolescentes é prevalente na admissão hospitalar e sua incidência aumenta com o tempo de internação. Pacientes desnutridos apresentam perda de massa e força muscular, comprometendo a sua funcionalidade. A força de preensão palmar (FPP) é um marcador nutricional pouco estudado em pediatria embora seja capaz de detectar a privação nutricional antes que mudanças na composição corporal sejam observadas. Objetivo: Avaliar se a FPP reduzida na admissão hospitalar de pacientes pediátricos está associada com estado nutricional comprometido e piores desfechos clínicos. Métodos: Estudo de coorte realizado com pacientes de 6 a 18 anos de idade internados em um hospital pediátrico de referência no Sul do Brasil. O estado nutricional foi avaliado nas primeiras 48 horas de admissão hospitalar através do escore z da estatura por idade (E/I) e do índice de massa corporal por idade (IMC/I), do percentil da circunferência muscular do braço por idade (CMB/I) e pela avaliação nutricional subjetiva global pediátrica (ANSG). A FPP foi mensurada com dinamômetro digital e considerada reduzida quando o valor máximo de três medidas foi inferior ao percentil 5 para sexo e idade. Os desfechos clínicos analisados foram o tempo de internação e a frequência de reinternação em 3 meses após alta hospitalar. Resultados: Foram avaliados 135 pacientes (mediana de idade de 10,9 anos, 55,6% do sexo masculino) e 17,8% apresentaram FPP reduzida. Pacientes com FPP reduzida apresentaram menores valores de escore de E/I (-0,50 vs 0,22, p = 0,012) e maior frequência de CMB reduzida quando comparados aqueles com FPP normal (8% vs 13%, p = 0,007). FPP reduzida não foi associada à presença de desnutrição (OR=0,63; IC95% 0,23 - 1,77), internação hospitalar prolongada (OR=1,89; IC95% 0,72 - 4,92) ou reinternação em 3 meses após a alta hospitalar (OR=1,82; IC95% 0,67 - 4,93), em modelo ajustado para a condição clínica. Conclusão: A FPP reduzida não foi preditora de desnutrição e de desfechos clínicos. No entanto, foi associada a menores valores do escore Z de E/I e percentil de CMB/I e pode ser empregada como uma medida complementar na avaliação do estado nutricional de pacientes pediátricos hospitalizados.Item Associação do estado nutricional com pressão arterial de escolares do município de Porto Alegre(2022-09-29) Souza, Nicole Saldanha de; Vinholes, Daniele Botelho; Irigoyen, Maria Claudia; Departamento de NutriçãoIntrodução: De acordo com a Organização Mundial da Saúde, as Doenças Cardiovasculares têm sido a principal causa de morte nas últimas duas décadas. Como fatores de risco para estas doenças podemos citar o excesso de peso e níveis alterados de pressão arterial. Mudanças nesse panorama requerem, principalmente, um foco na prevenção dessas doenças. Identificar o aumento dos níveis pressóricos precocemente e avaliar o estado nutricional da população mais jovem é de extrema importância para a prevenção de doenças crônicas, especialmente as cardiovasculares. Objetivo: Avaliar a associação entre estado nutricional e pressão arterial em escolares do município de Porto Alegre/RS. Metodologia: Trata-se de um estudo transversal, realizado com crianças e adolescentes, de ambos os sexos, com idades entre 7 e 17 anos de escolas públicas e privadas no município de Porto Alegre. Resultados: Participaram da pesquisa 1.228 indivíduos. Em relação ao estado nutricional e aos níveis pressóricos, a maioria dos estudantes encontra-se na faixa de normalidade. As variáveis idade, sexo, tipo de escola e classificação do IMC mantiveram-se associadas à prevalência de Hipertensão arterial, mesmo após ajuste para estas variáveis de confusão. Conclusão: No presente trabalho, foi encontrada associação entre o estado nutricional e os níveis de pressão arterial de crianças e adolescentes. Contudo, são necessários mais estudos que explorem as possíveis causas, hereditárias, ambientais e comportamentais para tais achados.