Navegando por Autor "Pinto, Camila"
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Item Consumo alimentar, composição corporal e parâmetros neuromusculares em jovens atletas de futebol(2023-12-15) Barros, Juliano Marques de; Schneider, Cláudia Dornelles; Pinto, Camila; Programa de Pós-Graduação em Ciências da ReabilitaçãoObjetivo: Comparar consumo alimentar, composição corporal e parâmetros neuromusculares de jovens atletas de futebol em dois momentos distintos da temporada competitiva e investigar se há correlação entre esses resultados. Métodos: Registros alimentar (3 dias), composição corporal (DXA), salto vertical (CMJ) e pico de torque (PT) dos extensores do joelho (KE) de 27 jovens atletas do sexo masculino (14,7 ± 1,0 anos), em dois momentos da temporada. Resultados: A ingestão de energia (p=0,395), carboidratos (p=0,229), proteínas (p=0,128) e lipídios (p=0,218) não diferiram entre os momentos da temporada. No entanto, estavam significativamente abaixo das recomendações nutricionais (p<0,001), exceto para lipídios (p<0,001). O PT dos KE e o CMJ apresentaram correlação positiva significativa com massa magra total e de membros inferiores, em ambos os momentos (p<0,001). Conclusão: Não identificamos mudanças na ingestão de energia e macronutrientes durante a temporada competitiva. Os indivíduos não atenderam às recomendações nutricionais e a amostra pode ter experimentado um déficit energético. Atletas com maior massa magra total e de membros inferiores apresentaram maior potência e PT. Recomendamos que a educação nutricional seja fornecida aos jovens atletas desde cedo e continue ao longo da adolescência, para que assim possamos melhorar o desempenho esportivo e estimular uma prática alimentar saudável.Item Dança, Telerreabilitação social e doença de Parkinson: englobando aspectos inerentes ao bem-estar do indivíduo.(2023) Pinto, Camila; Pagnussat, Aline de Souza; Orgs, GuidoSendo a segunda doença neurodegenerativa mais prevalente no mundo, a doença de Parkinson (DP) impacta as atividades de vida diária e a participação social do indivíduo de forma complexa e multidimensional. Estratégias de reabilitação são frequentemente prescritas para o manejo dos sintomas e para a manutenção da qualidade de vida. A dança envolve diversos aspectos físicos multimodais, como a dupla-tarefa, coordenação motora, pistas auditivas, equilíbrio e agilidade, além de aspectos cognitivos e emocionais. Quando associada em grupo, poderia ser uma solução para reduzir os custos, manter a motivação do paciente e o suporte social. Ademais, o uso da internet e de plataformas de videoconferência, a partir da telerreabilitação, facilitaria o acesso a grupos especializados, além de ser uma alternativa para aquelas pessoas com alto risco de quedas para locomoção em ambientes externos. Este trabalho teve o intuito de responder quatro perguntas, distribuídas em quatros pesquisas distintas, referentes à temática: dança, telerreabilitação social e doença de Parkinson. A partir da primeira pesquisa clínica de viabilidade, encontramos uma alta taxa de adesão, frequência e segurança da telerreabilitação com dança para adultos mais velhos (a partir de 55 anos) com e sem DP. A intervenção com dança online utilizada (75% sentado) foi uma estratégia potencial para engajar os participantes com DP, em sua maioria em estágio de gravidade moderado e com risco de quedas. A segunda pesquisa metodológica consistiu na tradução e adaptação transcultural da ferramenta de avaliação The Goldsmith's Dance Sophistication Index (Gold-DSI) para o português brasileiro, a qual consiste na verificação do nível de experiência do indivíduo com dança. Encontramos excelentes propriedades de medida (confiabilidade e validade) do instrumento testado, o qual permitirá a investigação da relação entre experiência com dança e eficácia de intervenções baseadas em dança. A terceira pesquisa avaliou a qualidade metodológica de revisões publicadas com a temática da dança na DP e sistematizou, a partir de uma revisão guarda-chuva, a efetividade da mesma nessa população. A qualidade geral de 77% das revisões sistemáticas sobre dança e DP foram classificas como “criticamente baixa”, 10% como “baixa”, 2% como “moderada”, enquanto 13% das 48 revisões incluídas foram classificadas como “alta”. A partir das meta-análises realizadas, a dança presencial associada aos cuidados habituais farmacológicos foi melhor do que os cuidados habituais farmacológicos isolados para reduzir a gravidade dos sintomas motores e dos sintomas depressivos; para melhorar o equilíbrio e a mobilidade funcional; mas não para a distância da marcha e a qualidade de vida. A dança presencial também foi superior ao exercício multimodal para melhorar o equilíbrio. Assim, profissionais da saúde e indivíduos com diagnóstico de DP podem consultar esta pesquisa para obter conhecimento baseado em evidência acerca das revisões de alta qualidade e dos achados atuais que apoiam a dança como uma reabilitação adjunta para a população com DP. A fim de estruturar futuros ensaios clínicos randomizados de alta qualidade investigando a telerreabilitação e dança na DP, a quarta e última pesquisa sistematizou um protocolo de ensaio clínico randomizado online a fim de determinar a efetividade da telerreabilitação social (dança versus exercício terapêutico multimodal) do ponto de vista biopsicossocial da DP. Na presente tese, explora-se a visão biopsicossocial acerca dos prejuízos da DP nos indivíduos, propondo-se a dança adaptada como uma intervenção remota, social e lúdica.Item Improving spatiotemporal parameters in obstacle crossing in people with Parkinson's disease: Study Protocol for a Randomized Controlled Trial(2023-12-06) Vian, Luis Henrique Amodeo; Pagnussat, Aline de Souza; Pinto, Camila; Departamento de FisioterapiaQuedas representam um desafio significativo para pacientes e profissionais de saúde, podendo resultar em mobilidade reduzida, diminuição da independência e menor qualidade de vida. Este estudo propõe um protocolo de treinamento para aprimorar a travessia de obstáculos em indivíduos com Doença de Parkinson (DP). Incorporamos ao nosso protocolo princípios de controle motor, como a Taxonomia de Gentile e a Teoria de Sistemas Dinâmicos. O objetivo deste estudo é avaliar a viabilidade, segurança, melhoria percebida na mobilidade, aceitação e uso futuro. O ensaio clínico randomizado divide-se em dois grupos: um experimental, submetido ao protocolo de travessia de obstáculos, e um controle, com protocolo de atividade física regular para melhoria da marcha. A amostra inclui indivíduos com DP, randomizados em ambos os grupos, avaliados quanto à qualidade de vida, confiança nas atividades diárias e força funcional dos membros inferiores. O protocolo terá oito semanas, com frequência de duas vezes por semana e duração de 45 minutos por sessão. Ao focar exclusivamente na viabilidade, segurança e aceitação, buscamos compreender a aplicabilidade prática dessa abordagem. A análise das respostas dos participantes quanto à aceitação e percepção de segurança fornecerá insights cruciais para refinamentos futuros. Integrando princípios de controle motor, como a Taxonomia de Gentile e a Teoria de Sistemas Dinâmicos, buscamos proporcionar uma intervenção abrangente e adaptável. Hipotetizamos que nosso protocolo de dois meses será mais eficaz do que exercícios regulares de volume e intensidade semelhantes que buscam aprimorar estratégias de movimento durante a travessia de obstáculosItem Marcha e mobilidade funcional em indivíduos com Doença de Parkinson e Freezing da marcha: fatores intervenientes(2019) Pinto, Camila; Pagnussat, Aline de SouzaIndivíduos com doença de Parkinson (DP) podem apresentar prejuízos na marcha com dupla tarefa, especialmente quando acompanhada do congelamento ou freezing da marcha. Além disso, biomarcadores relacionados à neuroinflamação e plasticidade parecem estar alterados nesta população, embora ainda não se saiba se existe uma relação entre eles e os prejuízos na marcha. Este estudo traz à tona três questões: (1) A qualidade do movimento (suavidade), durante o teste Timed Up and Go (TUG), poderia estar relacionada com pior desempenho funcional e gravidade da doença em indivíduos com DP e freezing da marcha? (2) A amplitude de movimento (ADM) dos membros inferiores parece estar reduzida durante a marcha com dupla tarefa em comparação a marcha simples, mas em qual fase da marcha? (3) Existe relação entre biomarcadores (para inflamação, neuroplasticidade e estresse) e deficiências da marcha com dupla tarefa em indivíduos com DP e freezing da marcha após dois anos de acompanhamento? Para responder as questões acima mencionadas, três estudos foram realizados: (1) Avaliação da suavidade do movimento durante o TUG por meio de um sensor inercial em sujeitos com DP e freezing da marcha; (2) Avaliação da marcha com dupla tarefa em relação à marcha simples na ADM dos membros inferiores por meio de um sistema de análise de movimento 3D em indivíduos com DP e freezing da marcha; (3) Evolução e relação entre biomarcadores (para inflamação, neuroplasticidade e estresse) e parâmetros de marcha com dupla tarefa após dois anos em indivíduos com DP e freezing da marcha. Em relação aos resultados do primeiro artigo, a suavidade do movimento reduziu significativamente durante o teste TUG em indivíduos com DP e freezing da marcha quando comparados com indivíduos sem DP. Os valores de suavidade também foram correlacionados com os parâmetros clínicos da doença. No segundo artigo, a ADM dos joelhos e tornozelos na marcha com dupla tarefa foi reduzida quando comparada com a marcha simples. Essas reduções foram observadas em períodos específicos da marcha: balanço pré/inicial e terminal. Por fim, não foram encontrados sinais de progressão da doença após dois anos de seguimento, seja em parâmetros da marcha com dupla tarefa (velocidade, comprimento do passo e variabilidade de marcha) ou nos níveis sanguíneos de marcadores relacionados com neuroplasticidade (BDNF) e estresse (cortisol). Todavia, foram observadas modificações nos níveis de TGF-Β e IL-4 (citocinas anti-inflamatórias) que poderia indicar um aumento da inflamação após dois anos. Este estudo explora a relação entre biomarcadores, sintomas clínicos e motores e contribui para a compreensão de novas estratégias em indivíduos com DP e freezing da marcha.