Nutrição - TCC
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Navegando Nutrição - TCC por Autor "Busnello, Fernanda Michielin"
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Item Avaliação do conhecimento nutricional e clínico de indivíduos com diabetes Mellitus tipo 2 atendidos em um ambulatório especializado(2022-09-29) Kunzler, Laura Backes; Busnello, Fernanda Michielin; Correia , Poliana Espíndola; Departamento de NutriçãoIntrodução: O Diabetes Mellitus tipo 2 (DM2) é um importante problema de saúde pública no Brasil. A Federação Internacional de Diabetes (IDF) estima que, em 2019, o número de pessoas com a doença foi de 463 milhões de indivíduos, com estimativa para 700 milhões de pessoas em 2045.Os tratamentos que inferem melhores prognósticos são a mudança de estilo de vida, incluindo mudança no consumo alimentar e o comprometimento com a terapêutica medicamentosa. No entanto, apenas uma parcela dos indivíduos com diabetes adere ao tratamento de forma adequada. Um dos principais contribuintes para a adesão é o conhecimento nutricional e clínico do paciente. Um estudo transversal realizado em seis Unidades Básicas de Saúde da Família de um município de Minas Gerais demonstrou que há conhecimento insuficiente sobre as complicações da diabetes e de conhecimento nutricional na população idosa. Contudo, esses achados não abrangem o público de 18 a 60 anos. É fundamental discorrer sobre os fatores associados ao conhecimento a fim de garantir o manejo do DM nas decisões diárias. Objetivo: Avaliar o conhecimento nutricional e clínico de indivíduos com DM 2 em um Ambulatório de Endocrinologia. Método: Trata-se de um estudo transversal de caráter quantitativo, que será realizado no ambulatório do Serviço de Endocrinologia e Metabologia do Hospital de Clínicas de Porto Alegre. Serão incluídos pacientes com DM2, com idade superior a 18 anos e que estejam em acompanhamento ambulatorial. A coleta dos dados será realizada através de entrevista presencial com aplicação de questionários sociodemográfico validado pelo IBGE e do Questionário de Conhecimento em Diabetes (DKN-A) validado para a população brasileira. Também serão coletados dados de exames laboratoriais e antropométricos do prontuário dos pacientes. O tamanho da amostra será de 134 participantes.Item Conhecimento sobre diabetes melittus do tipo 2 em pacientes portadores e implicações em suas escolhas alimentares(2024-11-18) Silva, Amanda Machado da; Busnello, Fernanda Michielin; Beretta, Mileni Vanti; NutriçãoIntrodução: Ao considerar que o controle glicêmico está relacionado ao autocuidado do diabetes mellitus (DM2) e, por consequência, ao conhecimento e à atitude frente à doença e seu tratamento, investigar essas variáveis pode subsidiar o planejamento da assistência nutricional aos indivíduos com DM2. Porém, é pouco explorado na literatura se o conhecimento do paciente quanto a sua doença e alimentação pode influenciar nas suas escolhas alimentares, bem como no controle glicêmico. Objetivo: Avaliar o conhecimento sobre alimentação em pacientes com DM2 e analisar seu impacto em suas escolhas alimentares. Metodologia: Trata-se de um estudo observacional transversal, em que a coleta de dados foi realizada em pacientes na sala da espera do Ambulatório de Endocrinologia do Hospital Santa Clara, do complexo Irmandade Santa Casa de Misericórdia de Porto Alegre (ISCMPA). Após a assinatura do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE) pelos participantes da pesquisa, foram aplicados os seguintes questionários: International Physical Activity Questionnaire (IPAQ) e Diabetes Knowledge Scale (DKN-A), que leva em consideração os diferentes aspectos relacionados ao conhecimento geral da doença. Além disso, foi aplicado um Recordatório de 24 horas (R24h), bem como foram aferidos peso, estatura e circunferência da cintura. Dados como a glicemia de jejum (GJ) e HbA1c (hemoglobina glicada) foram retirados dos prontuários. Resultados: Os participantes apresentaram idade média de 64,4 (±10,2), sendo 75% do sexo feminino (n=39) e 25% do sexo masculino (n=13). Desses, 48,1% (n=225) possui apenas o ensino fundamental completo e/ ou incompleto. Apresentaram mediana de glicemia de jejum de 138 mg/dL, hemoglobina glicada de 7,9% e IMC de 31,8 kg/m². A circunferência da cintura foi de 109,5 cm. Além disso, a maior parte dos pacientes é completamente sedentária, possuem a doença há 10 anos [8-16], tratam associando o uso de hipoglicemiantes e insulina (50%; n=26) e percebem sua saúde como regular/ruim (63,5%; n=33). O valor energético total (VET) médio da população estudada foi de 1.488,8 (±512) kcal, com distribuição percentual de 49,2% (±10,1) para os carboidratos, 18,7% (±4,5) para as proteínas e 32,1% (±7,9) para os lipídios. Conclusões: Foi encontrada uma correlação significativa entre o nível de conhecimento sobre a doença e dietas com um maior aporte proteico (p=0,017). E, ainda que algumas variáveis não tenham identificado associações estatisticamente significativas em relação ao nível de conhecimento sobre a alimentação e a diabetes mellitus do tipo 2, em diversos parâmetros os resultados foram mais satisfatórios em participantes que obtiveram uma pontuação mais alta.Item Consumo de sacarose em pacientes com diabetes mellitus tipo 1 e a relação com o controle metabólico da doença(2024-11-18) Majewski, Luisa Furcht; Busnello, Fernanda Michielin; Colameo, Gabriella Fontes; NutriçãoIntrodução O Diabetes Mellitus tipo 1 (DM1) é uma doença autoimune que leva à destruição das células beta pancreáticas, levando a uma produção insuficiente de insulina e aumentando o risco de descontrole glicêmico e cetoacidose diabética. O tratamento nutricional do DM1 inclui ajustes na alimentação, incluindo a restrição do consumo de sacarose, que deve representar no máximo 10% do valor energético total (VET). O consumo excessivo de sacarose pode agravar complicações em indivíduos com DM1, mas a associação entre o consumo de sacarose e o controle metabólico ainda não é amplamente estudada. Objetivo: Avaliar o consumo de sacarose em pacientes com DM1 e sua relação com o controle metabólico da doença. Metodologia: Estudo transversal no qual foram incluídos 152 pacientes com DM1. Os dados foram coletados por meio de um questionário semiestruturado, com aferição de altura e peso, dados laboratoriais e o consumo alimentar foi avaliado através do relatório alimentar de 24 horas. Resultados Os pacientes que consumiram menos de 10% do VET em açúcares apresentaram maior consumo de proteínas (89,7g vs. 63,6g; p < 0,001) e um consumo calórico total mais elevado (1852,6 kcal vs. 1476,6 kcal; p = 0,014) em comparação aos que excederam as recomendações de açúcar. Além disso, a ingestão de gorduras totais (67,1 g vs. 48,1 g; p = 0,005) e de gordura saturada (21,2 g vs. 16 g; p = 0,013) também foi significativamente maior no grupo que consumiu menos açúcares. Não foi observada diferença significativa nos níveis de hemoglobina glicada (HbA1c) entre os grupos. Contudo, o grupo que consumia sacarose dentro do limite recomendado apresentou maior ingestão de proteínas e menor consumo de carboidratos. Conclusão: Os resultados deste estudo indicam que o consumo de sacarose, juntamente com a estratégia de contagem de carboidratos, não influenciou o controle glicêmico, que foi avaliado pelos níveis de hemoglobina glicada. Apesar disso, o controle da ingestão de sacarose está associado a uma maior adesão ao autocuidado, mas também a uma dieta que, embora seja mais rica em proteínas, apresenta um potencial de consumo elevado de gorduras saturadas e trans. No entanto, é fundamental que os profissionais estejam atentos a esses achados a fim de abordar essas questões em suas consultas nutricionais.Item Mudanças de estilo de vida: proposta de um material educativo para pacientes com sobrepeso e obesidade atendidos em um ambulatório especializado(2022-09-29) Rohrs, Raquel Rech; Busnello, Fernanda Michielin; Departamento de NutriçãoA obesidade é uma doença crônica, de etiologia complexa e multifatorial, sendo o estilo de vida moderno uma das principais causas do ganho de peso excessivo. O objetivo desde artigo é descrever o processo de construção realizado para a execução de um material educativo digital que visa auxiliar no tratamento de pacientes com sobrepeso e obesidade, com foco em mudanças de estilo de vida. Para a elaboração do conteúdo do material foi realizada uma extensa pesquisa bibliográfica e após escrita finalizada foi feita a edição na plataforma de design gráfico Canva. O material foi desenvolvido no período de novembro de 2021 a agosto de 2022. Como resultado, foi gerado um e-book, com 70 páginas, dividido em 6 capítulos, abrangendo a temática da obesidade e modificações de estilo de vida que o paciente pode adotar para melhorar sua saúde.Item Relação entre consumo de alimentos ultraprocessados e o perfil inflamatório em pacientes com obesidade graus 2 e 3(2022-09-30) Martins, Luiza de Melo Medina; Peres, Alessandra; Busnello, Fernanda Michielin; Departamento de NutriçãoObjetivo: Verificar se há relação entre marcadores inflamatórios e consumo de alimentos ultraprocessados. Métodos: Estudo transversal, realizado no Centro de Tratamento de Obesidade da Irmandade Santa de Misericórdia de Porto Alegre. Amostra de 32 pacientes adultos, com obesidade grau 2 ou 3, sendo 11 homens e 21 mulheres com idade média de 34 anos. Foi aplicado um Recordatório alimentar de 24 horas e os alimentos foram classificados de acordo com a Classificação Alimentar NOVA. Foram coletadas amostras de sangue para posterior análise laboratorial dos seguintes marcadores inflamatórios: : Fator de necrose tumoral alfa (TNF), Interleucina 6 e Leptina. Foi realizada correlação de Pearson para verificar a relação entre as variáveis e foi adotado um intervalo de 95% de confiança. Resultados: o Fator de necrose tumoral alfa apresentou correlação moderada de 0,47 com o consumo de alimentos ultraprocessados, também, houve correlação inversa entre o consumo de alimento in natura e processados e ultraprocessados . Conclusão: O maior consumo de alimentos ultraprocessados parece estar relacionado a maiores níveis de TNF, dessa forma, contribuindo para um aumento no estado inflamatório, colaborando ainda mais para o estado inflamatório presente nos indivíduos obesos. Contudo, mais estudos são necessários para estabelecer essa relação.