PPGCR - Teses
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Navegando PPGCR - Teses por Autor "Cardoso, Maria Cristina de Almeida Freitas"
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Item Instrumentos de Triagem e Avaliação Clínica da Deglutição para Idosos: uma revisão sistemática e metanálise(2024-06-26) Silva, Michele Rocha da; Cardoso, Maria Cristina de Almeida Freitas; Programa de Pós-Graduação em Ciências da ReabilitaçãoIntrodução: As modificações anatomofisiológicas próprias do envelhecimento são capazes de afetar os aspectos orais e podem influenciar nas dificuldades alimentares, sendo fundamental entendê-las e imprescindível poder detectá-las precocemente. A disfagia afeta a segurança e eficiência da deglutição, podendo causar, pneumonia por broncoaspiração e prejuízos às necessidades nutricionais e hídricas do idoso. Objetivo: Identificar instrumentos de triagem e de avaliação clínica da deglutição ou de distúrbio de deglutição para idosos e verificar a influência dos aspectos da fase oral da deglutição nesta população. Método: Este estudo se constituiu de dois artigos, ou seja, de uma revisão sistemática da literatura, na qual foram pesquisados estudos indexados nas bases de dados, com o desfecho na ocorrência de modificações nas estruturas da fase oral e nas etapas subsequentes da deglutição e poderiam desencadear a ocorrência de disfagia nos idosos. O segundo artigo foi estruturado a partir de uma metanálise, elaborada considerando uma revisão sistemática da literatura pesquisada em estudos indexados em bases de dados, cujo desfecho foi a identificação de instrumentos de triagem e de avaliação clínica da deglutição ou de distúrbio da deglutição para idosos. Considerando a estratégia PICOS, os estudos para cada artigo foram selecionados a partir de descritores específicos e seguiram as diretrizes do instrumento PRISMA. Os dois artigos foram analisados por três juízes cada um, sendo os dois primeiros os responsáveis pela sua seleção e o terceiro acionado frente a alguma discordância entre os primeiros. Resultados: Para o primeiro artigo foram identificados nas bases de dados 198 artigos e após a análise dos juízes foram considerados 4 estudos, a partir dos dscritores e/ou termos: Aged; Elderly; Swallowing; Dysphagia; Deglutition Disorders; Questionnaire; Health Surveys; Evaluation; Screening; Assessment; Oral Phase, Oral Stage, Swallowing Disorder, Assessment e/ou swallow videofluoroscopic. No segundo artigo foram encontrados 119 estudos, que resultaram em 10 estudos para a sua estruturação, tendo sido considerado os descritores Aged; Elderly; Swallowing; Dysphagia; Deglutition Disorders; Questionnaire; Health Surveys; Evaluation; Screening; Assessment. Os resultados da análise sugerem que, enquanto o Eating Assessment Tool EAT10, parece ser um indicador útil para o risco de disfagia, as variações substanciais entre os estudos exigem uma análise cuidadosa dos contextos clínicos específicos e das populações de pacientes, também indica uma associação positiva entre os instrumentos de identificação de disfagia e a ocorrência de desnutrição. Conclusão: O primeiro artigo encontrou a presença de resíduos após a deglutição como fator importante para risco de penetração e/ou aspiração laríngea em idosos, sendo este aspecto comum a todos os estudos analisados. O segundo artigo identificou o instrumento de triagem EAT10, como o mais recorrente nos estudos e um estudo que utilizou o instrumento de triagem específico para população idosa o Dysphagia Risk Assessment for the Community- dwelling Elderly - DRACE.Item Intervenções Fonoaudiológicas para Disfunção Velofaríngea e Hipernasalidade em Crianças com Fissura Labiopalatina(2023-11-21) Schilling, Gabriela Ribeiro; Cardoso, Maria Cristina de Almeida Freitas; Programa de Pós-Graduação em Ciências da ReabilitaçãoIntrodução: As fissuras labiopalatinas afetam o terço médio da face e podem ocasionar distúrbios de fala, motricidade orofacial e voz. Comumente, é necessário adequar tais funções através da terapia fonoaudiológica com abordagem fonética e/ou fonológica ou de exercícios de trato vocal semiocluído, que apresentam efeitos positivos nos aspectos perceptivo-auditivos vocais, incluindo a ressonância. Objetivos: Verificar terapêuticas fonoaudiológicas disponíveis na literatura para tratamento da disfunção velofaríngea em sujeitos com fissura labiopalatina e analisar os efeitos da intervenção com abordagem fonético-fonológica e do programa de intervenção com técnica de fonação em tubo flexível imerso em água, na voz e fala de sujeitos com fissura labiopalatina corrigida, através da escrita de três artigos. Metodologia: Artigo 1, caracterizado como estudo observacional de revisão de literatura retrospectiva, utilizando-se as diretrizes da recomendação PRISMA, com pesquisa nas bases de dados Scielo, MedLine e LiLacs e estratégia de busca específica e delimitada com análise da qualidade metodológica. Artigo 2, caraterizado como estudo de casos experimental, no qual participantes receberam intervenção fonoaudiológica com abordagem fonético-fonológica, por dez sessões, sendo coletados dados de identificação, avaliação de fala, voz e motricidade orofacial, antes e após intervenção. Artigo 3, caracterizado como estudo piloto longitudinal de intervenção, com cegamento dos avaliadores e alocação dos participantes em dois grupos (intervenção e controle). O grupo intervenção realizou exercícios de trato vocal semiocluído com utilização de tubos de ressonância com uma extremidade imersa em 2cm de água. O grupo controle recebeu terapia fonoaudiológica tradicional, excetuando-se exercícios de trato vocal semiocluído. Foram incluídos sujeitos com idade entre quatro e 12 anos, submetidos à coleta de dados de identificação e de prontuários; avaliação de fala e voz com gravação de vídeo e áudio para análise (avaliações realizadas antes e após o período de intervenção). Resultados: No artigo 1, foram encontrados quatro estudos que relataram as intervenções fonoaudiológicas para tratamento de aspectos de disfunção velofaríngea em sujeitos com fissura labiopalatina. O artigo 2, incluiu quatro participantes de ambos os sexos, com média de idade de oito anos. Todos apresentaram alteração na fala, motricidade orofacial ou hipernasalidade no período pré-intervenção. Após, houve melhora dos aspectos fonológicos e dos distúrbios compensatórios e obrigatórios. A inteligibilidade de fala mostrou-se adequada em três dos quatro participantes, assim como, todos apresentaram coordenação pneumofonoarticulatória. No artigo 3, incluiu-se sete participantes com média de idade de 8,3 anos e prevalência de fissura do tipo transforame unilateral. A intervenção com a técnica de fonação em tubo flexível imerso em água apresentou resultados positivos em shimmer e jitter. Conclusões: No artigo 1, encontrou-se número limitado de estudos descrevendo a reabilitação fonoaudiológica de crianças com disfunção velofaríngea e fissura labiopalatina. Tanto as intervenções com ênfase fonético-motora quanto linguístico-fonológicas, apresentam resultados positivos sobre a fala. No artigo 2, a intervenção fonéticofonológica apresentou resultados positivos nos aspectos de fala e na mobilidade de palato mole, porém sem mudanças do grau de hipernasalidade. No artigo 3, a intervenção com técnica de fonação em tubo flexível imerso em água apresentou resultados positivos sob aspectos acústicos de voz. Sugere-se a realização de mais estudos com número maior de participantesItem Proposta de Protocolo para Utilização do Blue Dye Test Modificado em Crianças em Uso de Traqueostomia Revisão Sistemática e Validação(2023-12-05) Sepúlveda, Consuelo de los Angeles Vielma; Cardoso, Maria Cristina de Almeida Freitas; Barbosa, Lisiane de Rosa; Programa de Pós-Graduação em Ciências da ReabilitaçãoA traqueostomia (TQT) é um procedimento médico em que há a colocação de uma cânula na traqueia para estabelecer uma comunicação direta entre esta e o meio externo, facilitando a função respiratória. Atualmente, a população que usa TQT é variada, incluindo diferentes idades e condições clínicas requerendo um acompanhamento multiprofissional, individualizado e oportuno. Outra função orofacial que pode ser impactada pela TQT é a deglutição, pela possibilidade de alterações neurofisiológicas e mecânicas decorrentes do procedimento médico. Frente ao risco de disfagia, o fonoaudiólogo necessita de protocolos de avaliação, com testes específicos e complementares, para o diagnóstico e orientação do restabelecimento da biomecânica da deglutição. O Blue Dye Test (BDT) é o procedimento clínico utilizado de forma complementar para a determinação da segurança da via respiratória dos pacientes em uso de TQT, por seu baixo custo de aplicação. Objetivo: validar uma proposta de um protocolo para a utilização do Blue Dye Test modificado na avaliação da deglutição em crianças em uso de traqueostomia. Metodologia: Pesquisa iniciada a partir de uma revisão sistemática da literatura, seguindo a diretriz Preferred Reporting Items for Systematic Reviews and Meta-Analyses – PRISMA com a pergunta de pesquisa “O uso do Blue Dye Test modificado é aplicável na avaliação da deglutição em pacientes em uso de traqueostomia?”. A busca foi realizada nas bases de dados EMBASE, Medline (PubMed) e LILACS, incluíramse artigos publicados entre 2001 e 2023 em inglês, português e espanhol. A pesquisa foi complementada pelo processo de validação de conteúdo da proposta do protocolo mediante a um estudo analítico, conceitual, intervencional, longitudinal e prospectivo não-concorrente, por análise de especialistas, considerando a técnica Delphi e por verificação estatística de um grupo focal, através da averiguação do Índice de Validação de Conteúdo – IVC. Resultados: Encontrou-se 34 artigos na revisão sistemática da literatura, dos quais dez foram selecionados pela leitura na íntegra. Os estudos analisados apresentaram uma qualidade metodológica heterogênea. No processo de validação de conteúdo 20 fonoaudiólogos foram selecionados inicialmente, obtendo-se uma taxa de abstenção de 50% nas duas primeiras rodadas da avaliação da proposta de protocolo, sendo resolvida a validação mediante ao grupo focal. Conclusão: De acordo com a literatura, o BDT modificado é aplicável como complemento da avaliação clínica da deglutição frente ao uso da traqueostomia e sugere o encaminhamento para a realização dos exames de videofluoroscopia ou da videoendoscopia da deglutição para comprovação. Faz-se necessária a existência de protocolos de aplicação padronizados como a proposta do presente trabalho, o qual foi validado em seu conteúdo para a utilização em crianças em uso da TQT. Sugere-se a complementação do processo de validação desta proposta de protocolo, pela aplicação de pré-teste e teste.Item Treinamento muscular expiratório na capacidade respiratória de crianças hígidas e com fissuras labiopalatinas(2023-12-14) Kniphoff, Gustavo Jungblut; Cardoso, Maria Cristina de Almeida Freitas; Programa de Pós-Graduação em Ciências da ReabilitaçãoIntrodução: Na infância, as doenças respiratórias agudas representam um grande problema de saúde pública, dado a alta incidência. No Brasil, as doenças respiratórias em crianças entre um e quatro anos de idade são consideradas a primeira causa de óbito. As crianças predispõem-se a um maior risco às complicações no trato respiratório devido às diferenças fisiológicas e anatômicas. Objetivo: Verificar sistematicamente os valores da capacidade vital respiratória de crianças hígidas, bem como comparar o efeito do treinamento muscular expiratório na capacidade respiratória entre crianças hígidas e com fissuras labiopalatinas - FLP. Metodologia: Artigo 1 – estudo observacional de revisão da literatura retrospectiva, seguindo as diretrizes da recomendação PRISMA, com pesquisa nas bases de dados PubMed, Scopus, Embase e SciELO. Artigo 2 – estudo prospectivo por ensaio clínico randomizado com crianças hígidas de ambos os sexos, com média de idade de seis anos, avaliados pré e pós-intervenção e reavaliados em um follow-up de três meses. Artigo 3 – estudo comparativo prospectivo por ensaio clínico randomizado realizado entre crianças hígidas e com FLP, divididos em dois grupos principais, sendo dois subgrupos em cada, avaliados pré e pósintervenção e reavaliados em um follow-up de três meses. Na intervenção dos ensaios clínicos randomizados os participantes foram divididos em dois grupos (Grupo Água que utilizou a pressão positiva expiratória – PEP em Selo de Água e o Grupo Respiron, que utilizou o aparato Respiron®) e os treinamentos realizados em três séries de 10 repetições/semana, durante seis semanas. Resultados: Artigo 1 – seis artigos atenderam aos critérios de inclusão e evidenciaram a espirometria como método utilizado para avaliação da função pulmonar de crianças, com Capacidade Vital Forçada - CVF mínima de 0,87L e máxima de 1,69L e Volume Expiratório Forçado no Primeiro Segundo - VEF1 mínimo em 0,72L e máximo de 1,51L. Artigo 2 – foram incluídas 34 crianças, cuja amostra total evidencia resultados expressivos em que todos os sujeitos visto que apresentaram melhora com diferença estatística nas variáveis de capacidade respiratória e força muscular respiratória (p<0,001). Artigo 3 – O Grupo FLP constituiu-se de 10 crianças enquanto o Grupo Controle de 34 crianças. No grupo FLP a diferença entre o pós e o follow-up não foi significativa (p=0,231), ao passo que no grupo controle a média no follow-up foi significativamente maior (p<0,001). Conclusão: Artigo 1 – tanto a CVF quanto o VEF1 variam de acordo com a idade e não seguem um padrão linear, tornando difícil estabelecer valores preditivos para cada idade. Artigo 2 – encontrou-se melhora para capacidade respiratória e para a força muscular respiratória, em curto, médio e longo prazo em crianças hígidas. Artigo 3 – as crianças hígidas apresentaram uma melhor função respiratória quando comparadas com crianças com FLP, mesmo após três meses de protocolo de treinamento expiratório. O treinamento muscular expiratório pode melhorar a função respiratória tanto de crianças com FLP quanto de crianças hígidas.Item Validação de instrumento de triagem em motricidade orofacial(2022) Nunes,Eveline de Lima; Cardoso, Maria Cristina de Almeida FreitasIntrodução: O sistema estomatognático é composto por tecidos moles e duros, sistema nervoso, vascular e linfático, que se correlacionam de forma complexa. A relação harmônica entre os componentes desse sistema, que se faz pelo equilíbrio das estruturas ósseas e musculares, propicia o bom desempenho das funções de respiração, sucção, mastigação, deglutição e fala, além da postura de cabeça e posição habitual da língua e dos lábios. A avaliação miofuncional orofacial, realizada pelo fonoaudiólogo é etapa fundamental no processo de diagnóstico, sendo este pré-requisito para o prognóstico e para o sucesso de qualquer tratamento. A partir da avaliação é possível compreender as condições anatômicas e funcionais do sistema estomatognático, permitindo, ainda, estabelecer o raciocínio terapêutico e definir a necessidade de encaminhamentos. Um instrumento de triagem ou rastreio em Motricidade Orofacial deve ser de fácil aplicação, rápido e utilizar métodos não invasivos, evitando desconfortos ao sujeito em investigação, permitindo estabelecer fatores de risco para os distúrbios orofaciais e a necessidade de avaliação complementar. Objetivo: Validar um instrumento de triagem em Motricidade Orofacial – TMO. Método: Estudo conceitual de validade de conteúdo. O TMO foi submetido à análise especialista em Motricidade Orofacial que aceitaram participar da pesquisa, para a concordância e viabilidade de conteúdo. Para avaliar o grau de concordância do instrumento, foi utilizado o Índice de Validade de Conteúdo (IVC). A concordância intra-avaliadores foi avaliada pelo coeficiente de correlação intraclasse (ICC). Resultados: Dez fonoaudiólogos da região sul e sudeste do país aceitaram participar da pesquisa. De acordo com o IVC, os itens que ficaram abaixo de 80% foram: Pneumonia do conjunto de problemas de saúde atuais e fazer uso de medicamento contínuo. O ICC dessa pesquisa foi de 0,98. Conclusão: O protocolo contém a identificação do paciente, perguntas sobre possíveis problemas de saúde e sono, assim como a análise da deglutição de 30ml de água. O presente estudo validou o conteúdo de um instrumento de triagem em Motricidade Orofacial.