PPGCR - Dissertações
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Navegando PPGCR - Dissertações por Autor "Barcelos, Giovanna Tedesco"
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Item Efeitos da suplementação de L-Arginina e do treinamento aeróbico contínuo ou intervalado na tolerância ao exercício, função hemodinâmica, perfil inflamatório e nos parâmetros de estresse oxidativo na insuficiência cardíaca experimental(2016) Barcelos, Giovanna Tedesco; Nunes, Ramiro Barcos; Dal Lago, PedroIntrodução: A insuficiência cardíaca (IC) é uma síndrome multissistêmica. Disfunções hemodinâmicas, vasculares e, além disso, o quadro inflamatório e de estresse oxidativo caracterizam esta patologia. O conjunto de disfunções contribui para o principal sintoma da síndrome: a intolerância ao exercício. Ainda, anormalidades na biodisponibilidade de L-arginina (Arg) podem agravar a função vascular destes pacientes. Objetivos: Avaliar a capacidade funcional, os parâmetros hemodinâmicos, a massa muscular, o estresse oxidativo e o perfil inflamatório após oito semanas de suplementação oral de Arg em associação ou não com o treinamento aeróbico contínuo (TAC) ou treinamento aeróbico intervalado (TAI) em ratos com IC. Metodologia: 38 Wistar machos, após 6 semanas da cirurgia de infarto agudo do miocárdio (IAM), foram randomizados em 6 grupos: sedentários (SED), sedentários suplementados com Arg (SED+Arg), treinamento aeróbico contínuo (TAC), treinamento aeróbico contínuo e suplementados com Arg (TAC+Arg), treinamento aeróbico intervalado (TAI) e treinamento aeróbico intervalado e suplementados com Arg (TAI+Arg). Todos os animais foram submetidos ao teste de tolerância máxima ao exercício (TTE) no período pré e pós protocolos. Os grupos suplementados recebiam diariamente L-Arginina (1g/kg) por gavagem e o treinamento aeróbico era realizado cinco vezes por semana em esteira elétrica. O TAI consistiu de 7 séries de 3 min a 85% da velocidade máxima atingida no TTE intercalada com 4 min de recuperação ativa a 60% da velocidade máxima do TTE. O TAC era realizado a 60% da velocidade máxima do TTE até atingir a mesma distância realizada no TAI. Ao término de oito semanas de protocolos foi realizada a coleta de sangue e tecidos e, posteriormente, as avaliações de hemodinâmica, perfil inflamatório e de estresse oxidativo. Resultados: Todos os grupos treinados foram capazes de aumentar a distância percorrida e a duração do TTE em comparação aos grupos sedentários e aos testes pré-protocolos intragrupo. A melhora da função hemodinâmica foi observada principalmente nos grupos que associaram o treinamento com a suplementação. Houve redução da pressão diastólica final do ventrículo esquerdo nos grupos TAC+Arg, TAI e TAI+Arg em relação ao SED. Além disso, o grupo TAI+Arg apresentou tendência de normalização da pressão sistólica do ventrículo esquerdo, da pressão arterial sistólica, além do índice de contratilidade e de relaxamento. Os grupos TAI+Arg e TAC+Arg apresentaram maior atividade de superóxido dismutase (SOD) no gastrocnêmio e maior atividade de catalase (CAT) e menor lipoperoxidação nos rins. No gastrocnêmio, além do TAI+Arg e TAC+Arg, o grupo SED+Arg também apresentou redução da lipoperoxidação. Os grupos submetidos ao TAI apresentaram menores valores plasmáticos de TNF-α, além de uma maior razão IL-10/TNF-α em relação aos demais grupos. Já os grupos que associaram o exercício aeróbico com a suplementação de Arg (TAC+Arg e TAI+Arg) apresentaram uma maior massa do gastrocnêmio em relação aos SED. Conclusão: TAC e TAI foram capazes de aumentar a tolerância ao exercício de ratos com IC e a associação de ambos com a suplementação de Arg atenuou a perda muscular. Associação do TAI+Arg promoveu melhoras expressivas na hemodinâmica, perfil inflamatório e nos parâmetros de estresse oxidativo nos ratos IC.