Avaliação da Resposta aos Inibidores de Bomba de Prótons em Pacientes Pediátricos com Esofagite Eosinofílica

dc.contributor.advisorFerreira, Cristina Helena Targa
dc.contributor.authorNader, Luiza Salgado
dc.contributor.departmentPrograma de Pós-Graduação em Pediatria: Atenção à Saúde da Criança e ao Adolescente
dc.date.accessioned2024-08-14T17:36:07Z
dc.date.available2024-08-14T17:36:07Z
dc.date.date-insert2024-08-14
dc.date.issued2024-02-06
dc.descriptionDissertação (Mestrado)-Programa de Pós-Graduação em Pediatria, Fundação Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre
dc.description.abstractIntrodução: Esofagite eosinofílica (EoE) é uma entidade recentemente reconhecida, na qual evidências substanciais documentaram que os inibidores de bomba de prótons (IBPs) reduzem a eosinofilia esofágica em crianças, adolescentes e adultos, com vários mecanismos que potencialmente explicam o efeito do tratamento. No Brasil, desconhecemos estudos que avaliem prospectivamente as taxas de resposta clínica e terapêutica. Objetivo: Determinar prospectivamente a resposta clínica e terapêutica dos IBPs em pacientes pediátricos com EoE em um centro no sul do Brasil. Material e métodos: Ensaio clínico, prospectivo, aberto, conduzido em um hospital pediátrico no sul do Brasil. Pacientes com diagnóstico de EoE receberam tratamento com esomeprazol/omeprazol na dose de 1mg/kg/dose duas vezes ao dia, por 8 a 12 semanas, quando foi repetida a endoscopia com biópsias. Foram considerados respondedores a IBP os pacientes que apresentaram biópsias esofágicas com 15 ou menos eosinófilos por campo de grande aumento (cga). Foram analisados e comparados dados demográficos, clínicos, endoscópicos e histológicos pré e póstratamento. Resultados: 27 pacientes (74,1% meninos), com média de idade (+/- desvio-padrão) de 8 anos (+/-4) foram incluídos. Dezenove pacientes (70,3%) foram considerados respondedores a IBP: Seis pacientes – 22,2% – apresentaram resposta completa (menor ou igual a 5 eos/cga) e 13 – 48,1% – resposta parcial (entre 5 e 15 eos/cga). Comparando os grupos respondedor e não respondedor, o único sintoma com diferença estatística foi a recusa alimentar, sendo mais prevalente no grupo não respondedor (87,5% vs 26,3%, P=0.008). Não houve diferença estatistica na história de atopia e nos escores endoscópicos. Ao comparar os achados histológicos dos dois grupos na endoscopia pós-tratamento, os respondedores a IBP mostraram maior tendência a reduzir a hiperplasia da célula basal (p=0,06) e edema intercelular (p=0,08). Conclusões: Nesta população de crianças e adolescentes com EoE no sul do Brasil, a maioria dos pacientes apresentou altas taxas de resposta histológica, endoscópica e clínica ao tratamento com IBP
dc.description.abstract-enIntroduction: Eosinophilic esophagitis is a newly recognized entity, in which substantial evidence documented that PPIs reduce esophageal eosinophilia in children, adolescents, and adults, with several mechanisms potentially explaining the treatment effect. In Brazil, we are not aware of studies that prospectively evaluate the clinical and therapeutic response rate. Objectives: The aim of this study was to determine prospectively the clinical and therapeutic response to PPIs in pediatric patients with EoE at a center in southern Brazil. Methods: This clinical, prospective, open trial study conducted in a pediatric hospital in southern Brazil. Patients with the diagnosis of EoE received treatment with esomeprazole/omeprazole 1mg.kg per dose twice daily for 8-12 weeks and the endoscopy was repeated. Patients who had 15 or less eosinophils in the post-treatment biopsy were considered as responders. Results: 27 patients (74,1% boys) were evaluated. The mean age (+- standard deviation) was 8 years (+-4). Nineteen patients (70,3%) were considered as responders to PPI treatment: 6 patients – 22,2% - with complete response (5 or less than 5 eos/hpf) and 13- 48,1% - with partial response (>5 and <15 eos/hpf). Comparing the responder and non-responder groups at presentation, the only presenting symptom that had a statistical difference was food refusal, being more prevalent in the non-responder group (87,5% vs 26,3%, P=0.008). There was no statistcal differences in history of atopy and endoscopic scores. When comparing histological findings of the two groups in the post treatment endoscopy, PPI responders showed a greater tendency to decrease basal cell hyperplasia (P=0,06) and intercellular edema (P=0.08). Conclusions: In this population of children and adolescents with EoE in Southern Brazil, the majority of patients had high rates of histological, endoscopic and clinical response response to PPI treatment.
dc.identifier.urihttps://repositorio.ufcspa.edu.br/handle/123456789/2900
dc.language.isopt_BR
dc.relation.requiresTEXTO - Adobe Reader
dc.rightsAcesso Aberto Imediato pt_BR
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/3.0/br/
dc.subjectEsofagite eosinofílica pt_BR
dc.subjectPediatria pt_BR
dc.subjectInibidores da Bomba de Prótons pt_BR
dc.subjectEosinophilic Esophagitisen
dc.subjectPediatricsen
dc.subjectProton Pump Inhibitorsen
dc.titleAvaliação da Resposta aos Inibidores de Bomba de Prótons em Pacientes Pediátricos com Esofagite Eosinofílica
dc.typeDissertação
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