O Efeito da idade na destreza manual em indivíduos com doença de Parkinson após protocolo com realidade virtual

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Data
2024-12-10
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Editor Literário
Resumo
Introdução: A doença de Parkinson (DP) frequentemente afeta a destreza manual, impactando diretamente as atividades de vida diária do indivíduo e diminuindo sua qualidade de vida. A realidade virtual (RV) surge como uma terapia viável para melhorar a destreza manual nessa população. No entanto, a literatura ainda apresenta uma lacuna sobre o uso dessa tecnologia em diferentes faixas etárias de indivíduos com DP. Objetivo geral: Avaliar o efeito de uma intervenção com realidade virtual não imersiva em indivíduos com DP de diferentes faixas etárias. Método: 16 indivíduos com DP foram divididos em dois grupos baseados em sua idade: acima e igual a 65 anos (n=8) ou abaixo de 65 anos (n=8). Ambos os grupos realizaram 16 sessões de treinamento de membros superiores (MMSS) em realidade virtual com o Leap Motion Controller (LMC) durante 8 semanas. O desfecho principal analisado foi destreza manual grossa (BBT). Os desfechos secundários analisados foram destreza manual fina (9HPT), aspectos motores da vida diária (UPDRS-II 2.4-7), exame motor dos membros superiores (UPDRS-III 3.4-6), qualidade de vida (PDQ-39), cognição (MoCA), atividades de vida diária (TEMPA), força de preensão palmar máxima e de resistência (Jamar dynamometer), usabilidade do sistema (SUS) e efeitos adversos (SSQ). Resultados: Observou-se uma melhora na destreza manual grossa para ambos os grupos em ambos os MMSS, porém uma maior melhora foi obtida no grupo mais jovem. Além disso uma melhora na destreza manual fina em ambos os membros, na força máxima de preensão manual e uma melhor usabilidade do sistema foi observada no grupo mais jovem. No grupo mais velho observou-se uma melhora na resistência de preensão palmar. Além disso uma correlação negativa foi encontrada entre a idade dos participantes e a usabilidade do sistema, bem como no nível de melhora da destreza manual grossa pós protocolo. Nenhum efeito adverso foi relatado. Conclusão: A idade do indivíduo com DP deve ser levada em consideração em protocolos com RV envolvendo os MMSS principalmente para desfechos envolvendo a destreza manual. Além disso, a percepção do usuário em relação a usabilidade do sistema tem uma grande influência sobre o nível de melhora principalmente para indivíduos mais idosos.
Descrição
Dissertação (Mestrado) - Programa de Pós-Graduação em Ciências da Reabilitação, Fundação Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre.
Palavras-chave
Doença de Parkinson, Extremidade Superior, Realidade Virtual, Envelhecimento, [en] Parkinson Disease, [en] Upper Extremity, [en] Virtual Reality, [en] Aging
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