A implicação dos alimentos à saúde humana: alimentos ultraprocessados e azeite de oliva
Carregando...
Data
2022
Autores
Título da Revista
ISSN da Revista
Título de Volume
Editora
Editor Literário
Resumo
Introdução: Com base no estudo em alimentos tem-se como objeto de estudo dessa
dissertação os alimentos ultraprocessados e o azeite de oliva. Os alimentos
ultraprocessados são classificados de acordo com o grau de processamento e
adição de ingredientes que são apenas a nível industrial. O processamento gera
diversos alimentos com aditivos e conservantes, e o consumo desses alimentos pela
população gera um potencial risco à saúde, associando principalmente ao maior
risco de mortalidade. Em relação ao azeite de oliva e seus compostos fenólicos tem-
se estudado os potenciais efeitos cardioprotetores de seu consumo na população,
avaliando que sua composição pode atuar na saúde como um potencial protetor às
doenças cardiovasculares e seus fatores de risco, como no nível de pressão arterial,
teor de perfil lipídico e de marcadores inflamatórios que causam danos à saúde
cardiovascular.
Objetivo: Relacionar dados sobre o consumo de alimentos ultraprocessados como
fator de risco de mortalidade e também o consumo de azeite de oliva e sua
composição como fator protetor de doenças cardiovasculares e seus fatores de
risco.
Metodologia: Foram realizadas uma revisão sistemática e uma revisão de revisões
sistemáticas, sendo o objetivo da revisão sistemática avaliar o consumo dos
alimentos ultraprocessados e o risco de mortalidade, por meio da pesquisa científica
através dos bancos de dados PubMed, Scopus e Web of Science. Foram
sistematicamente pesquisados estudos que examinam a relação entre o consumo
de alimentos ultraprocessados e o risco de mortalidade. A análise de evidências foi
realizada usando uma ferramenta para avaliar o risco de viés e qualidade
metodológica (NOS), e baseada no protocolo PRISMA e suas etapas, um total de
cinco estudos foram incluídos. A revisão de revisões sistemáticas foi realizada por
meio da busca sistemática de revisões nos bancos de dados científicos PubMed,
Web of Science e Cochrane Library. Foram incluídos artigos que analisaram a
relação entre o consumo de azeite de oliva e as doenças cardiovasculares,
totalizando seis artigos. Utilizou-se ferramentas para avaliar o risco de viés (ROBIS),
qualidade metodológica (AMSTAR-2) e qualificação da evidência (GRADE).
Conclusão: O efeito do consumo dos alimentos ultraprocessados gera um aumento
de risco de mortalidade, e tal risco aumenta quanto maior é a ingestão desses alimentos, portanto o consumo desse grupo alimentício está associado a um maior
risco de mortalidade da população. Já com relação ao efeito potencial cardioprotetor
do azeite de oliva e de seus compostos fenólicos, demonstrou-se que quanto maior
o teor de compostos fenólicos do azeite de oliva maior é a redução dos possíveis
fatores de risco cardiovasculares, como a melhora do perfil lipídico, pressão arterial
e marcadores inflamatórios.
Descrição
Dissertação (Mestrado)-Programa de Pós-Graduação em Ciências da Nutrição, Fundação Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre.
Palavras-chave
Alimentos, Dieta e Nutrição, Revisão Sistemática, Alimentos Ultraprocessados, Azeite de Oliva, [en] Diet, Food, and Nutrition, [en] Systematic Review, [en] Ultra-Processed Foods, [en] Olive Oil