Programa de Pós-Graduação em Ensino na Saúde
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Navegando Programa de Pós-Graduação em Ensino na Saúde por Assunto "[en] Child"
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Item Construção e validação do aplicativo dicabetes: uma ferramenta para qualificação da assistência aos pacientes com Diabetes Mellitus tipo 1(Wagner Wessfll, 2021) Piccoli, Carolina; Canabarro, Simone Travi; Trindade, Carolina Sturm; Millão, Luzia FernandesIntrodução: O Diabetes Mellitus é um grande problema de saúde, que independente do grau de desenvolvimento, afeta todos os países. No Brasil, há cerca de 95.800 crianças e adolescentes com diabetes Mellitus tipo 1 (DM1). Considerando a importância do enfermeiro na educação em saúde e gerenciamento da equipe, é ele quem orienta a equipe de enfermagem, pacientes e familiares sobre as técnicas de aplicação de insulina, os locais de aplicação da mesma, assim como, os tipos de insulinas existentes, para que possa assistir o paciente com segurança, prestando cuidado de qualidade. Atualmente, as novas Tecnologias de Informação e Comunicação (TICs) utilizadas por meio de dispositivos móveis, tornaram-se grandes aliadas na renovação do contexto educacional. Objetivo: desenvolver e avaliar a usabilidade de um aplicativo móvel para qualificação da assistência aos pacientes com DM1. Método: Trata-se de uma pesquisa aplicada de produção tecnológica com o desenvolvimento de um protótipo de um aplicativo. Podemos configurá-lo como descritivo, de produção tecnológica, realizado em quatro etapas: Análise e especificação: etapa em que ocorreu a fundamentação teórica e a definição dos questionários a serem utilizados para saber o conhecimento dos enfermeiros, acerca do tema. Dessa forma, foi escolhido um instrumento validado, o Diabetes Knowledge Questionnaire (DKN-A) e elaborado um questionário de Condutas; Design: definição dos conteúdos e características do aplicativo; Desenvolvimento: construção do protótipo do aplicativo por um estudante da área da tecnologia da informação (TI); Implementação: nesta etapa foi realizado o uso do aplicativo pelos usuários (enfermeiros do hospital pediátrico) e por especialistas (juízes, profissionais da área de Enfermagem e TI). Estes usuários avaliaram o protótipo do aplicativo por meio do questionário Scale Usability Score (ScSUS), que avalia a sua usabilidade. Resultados: O estudo resultou do produto de mestrado, o desenvolvimento de um aplicativo para dispositivos móveis. O protótipo do produto educacional foi denominado DICABETES. Nele contém informações sobre o que é o diabetes, valores de exames laboratoriais para diagnóstico da doença, técnica de aplicação de insulinas, dispositivos para aplicação de insulina, monitorização da glicemia, tipos de insulinas existentes, condutas em hipoglicemias e hiperglicemias, descarte de insumos e transporte, validade e armazenamento das insulinas. O número de participantes da etapa de avaliação do aplicativo foi de onze usuários e cinco especialistas. O produto teve avaliação positiva pelos usuários: 45% avaliaram como excelente, 37% como melhor imaginável e 18% bom. Os especialistas também o avaliaram positivamente: 40% como excelente e 60% como melhor imaginável. Conclusão: O protótipo “DICABETES” possui todos os requisitos necessários para o uso durante a assistência, oferece informações baseadas em evidências e melhorias podem ser aplicadas no aplicativo DICABETES, com base nas considerações dos profissionais que o avaliaram, permitindo que seja uma ferramenta educacional utilizada pelos profissionais da área de saúde, contribuindo para melhorar a assistência aos pacientes com diabetes mellitus tipo 1. Produtos: aplicativo móvel DICABETES e um artigo científico.Item Trauma infantil: concepções das crianças e elaboração de estratégias lúdicas baseadas em medidas de prevenção(2022) Dias, Juliane; Costa, Márcia Rosa da; Cazella, Silvio CesarIntrodução: os acidentes representam ameaças para a saúde e bem-estar das crianças e, como uma ocorrência traz graves consequências, é imprescindível identificar os fatores de risco no ambiente e no dia a dia desta população, para assim desenvolver medidas educativas de prevenção do trauma infantil e promoção de saúde. Os profissionais da saúde e educação devem trabalhar em conjunto para o controle das injúrias não intencionais, com estratégias apoiadas em evidências científicas, lembrando que o trauma chega a ser responsável por quase 20% da mortalidade de crianças até a adolescência, sendo a maior causa de morte na faixa dos cinco aos 19 anos. Objetivo: elaborar estratégias lúdicas, baseadas em medidas de prevenção, para a promoção do conhecimento do trauma infantil. Métodos: pesquisa intervenção, de natureza aplicada, com uma abordagem qualitativa, desenvolvido através do projeto educacional para as crianças, com diálogos e entrevistas em grupo, e após análise dos questionários respondidos pelos responsáveis. Participaram da pesquisa 66 crianças escolarizadas, com idade entre 05 e 09 anos, estudantes de uma escola da rede privada no município de Esteio, estado do Rio Grande do Sul. Na fase de campo, foi aplicado o projeto educacional para as crianças conforme o seu plano de ensino, utilizando estratégias lúdicas para o diálogo com as crianças e desenvolvimento dos objetivos. Para análise interpretativa dos dados gerados, foi utilizada a análise de conteúdo, segundo Bardin. Resultados: a população do estudo compreende o que é trauma físico e sua gravidade, identificando os riscos em diferentes situações. Essa afirmação fica mais evidente nos alunos do ensino fundamental, pois trouxeram reflexões importantes e acontecimentos do seu dia a dia. Pode-se observar que as crianças conhecem diversas formas de prevenção, algumas são utilizadas por todos, outras como equipamentos de proteção, ao utilizar brinquedos de roda, não reconhecem a importância. O principal motivo de trauma, da população de estudo, foi a queda, trazendo como consequência o traumatismo crânio encefálico, fraturas e ferimentos corto-contuso. Nos questionários respondidos pelos pais, identificou-se que oito crianças necessitaram de cuidados hospitalares e desses três ficaram internados em hospitais. Conclusão: ao término da pesquisa conclui-se que as crianças podem e devem ser consideradas como sujeitos, e que elas têm muito a contribuir para a redução do trauma na sociedade. Evidenciou-se também que a maioria dos traumas não necessitam de intervenção médica, e que para campanhas de prevenção esses números necessitam ser reconhecidos. O projeto educacional para crianças demonstrou-se ser efetivo para introdução do tema e conhecimento das crianças de formas de prevenção do trauma infantil. Um objeto de aprendizagem, pode contribuir para a redução do trauma infantil físico, pois será de fácil acesso e utilização, estimulando o conhecimento e a reflexão sobre o tema na população infantil.
