PPGCR - Teses
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Item Intervenções Fonoaudiológicas para Disfunção Velofaríngea e Hipernasalidade em Crianças com Fissura Labiopalatina(2023-11-21) Schilling, Gabriela Ribeiro; Cardoso, Maria Cristina de Almeida Freitas; Programa de Pós-Graduação em Ciências da ReabilitaçãoIntrodução: As fissuras labiopalatinas afetam o terço médio da face e podem ocasionar distúrbios de fala, motricidade orofacial e voz. Comumente, é necessário adequar tais funções através da terapia fonoaudiológica com abordagem fonética e/ou fonológica ou de exercícios de trato vocal semiocluído, que apresentam efeitos positivos nos aspectos perceptivo-auditivos vocais, incluindo a ressonância. Objetivos: Verificar terapêuticas fonoaudiológicas disponíveis na literatura para tratamento da disfunção velofaríngea em sujeitos com fissura labiopalatina e analisar os efeitos da intervenção com abordagem fonético-fonológica e do programa de intervenção com técnica de fonação em tubo flexível imerso em água, na voz e fala de sujeitos com fissura labiopalatina corrigida, através da escrita de três artigos. Metodologia: Artigo 1, caracterizado como estudo observacional de revisão de literatura retrospectiva, utilizando-se as diretrizes da recomendação PRISMA, com pesquisa nas bases de dados Scielo, MedLine e LiLacs e estratégia de busca específica e delimitada com análise da qualidade metodológica. Artigo 2, caraterizado como estudo de casos experimental, no qual participantes receberam intervenção fonoaudiológica com abordagem fonético-fonológica, por dez sessões, sendo coletados dados de identificação, avaliação de fala, voz e motricidade orofacial, antes e após intervenção. Artigo 3, caracterizado como estudo piloto longitudinal de intervenção, com cegamento dos avaliadores e alocação dos participantes em dois grupos (intervenção e controle). O grupo intervenção realizou exercícios de trato vocal semiocluído com utilização de tubos de ressonância com uma extremidade imersa em 2cm de água. O grupo controle recebeu terapia fonoaudiológica tradicional, excetuando-se exercícios de trato vocal semiocluído. Foram incluídos sujeitos com idade entre quatro e 12 anos, submetidos à coleta de dados de identificação e de prontuários; avaliação de fala e voz com gravação de vídeo e áudio para análise (avaliações realizadas antes e após o período de intervenção). Resultados: No artigo 1, foram encontrados quatro estudos que relataram as intervenções fonoaudiológicas para tratamento de aspectos de disfunção velofaríngea em sujeitos com fissura labiopalatina. O artigo 2, incluiu quatro participantes de ambos os sexos, com média de idade de oito anos. Todos apresentaram alteração na fala, motricidade orofacial ou hipernasalidade no período pré-intervenção. Após, houve melhora dos aspectos fonológicos e dos distúrbios compensatórios e obrigatórios. A inteligibilidade de fala mostrou-se adequada em três dos quatro participantes, assim como, todos apresentaram coordenação pneumofonoarticulatória. No artigo 3, incluiu-se sete participantes com média de idade de 8,3 anos e prevalência de fissura do tipo transforame unilateral. A intervenção com a técnica de fonação em tubo flexível imerso em água apresentou resultados positivos em shimmer e jitter. Conclusões: No artigo 1, encontrou-se número limitado de estudos descrevendo a reabilitação fonoaudiológica de crianças com disfunção velofaríngea e fissura labiopalatina. Tanto as intervenções com ênfase fonético-motora quanto linguístico-fonológicas, apresentam resultados positivos sobre a fala. No artigo 2, a intervenção fonéticofonológica apresentou resultados positivos nos aspectos de fala e na mobilidade de palato mole, porém sem mudanças do grau de hipernasalidade. No artigo 3, a intervenção com técnica de fonação em tubo flexível imerso em água apresentou resultados positivos sob aspectos acústicos de voz. Sugere-se a realização de mais estudos com número maior de participantesItem Treinamento muscular expiratório na capacidade respiratória de crianças hígidas e com fissuras labiopalatinas(2023-12-14) Kniphoff, Gustavo Jungblut; Cardoso, Maria Cristina de Almeida Freitas; Programa de Pós-Graduação em Ciências da ReabilitaçãoIntrodução: Na infância, as doenças respiratórias agudas representam um grande problema de saúde pública, dado a alta incidência. No Brasil, as doenças respiratórias em crianças entre um e quatro anos de idade são consideradas a primeira causa de óbito. As crianças predispõem-se a um maior risco às complicações no trato respiratório devido às diferenças fisiológicas e anatômicas. Objetivo: Verificar sistematicamente os valores da capacidade vital respiratória de crianças hígidas, bem como comparar o efeito do treinamento muscular expiratório na capacidade respiratória entre crianças hígidas e com fissuras labiopalatinas - FLP. Metodologia: Artigo 1 – estudo observacional de revisão da literatura retrospectiva, seguindo as diretrizes da recomendação PRISMA, com pesquisa nas bases de dados PubMed, Scopus, Embase e SciELO. Artigo 2 – estudo prospectivo por ensaio clínico randomizado com crianças hígidas de ambos os sexos, com média de idade de seis anos, avaliados pré e pós-intervenção e reavaliados em um follow-up de três meses. Artigo 3 – estudo comparativo prospectivo por ensaio clínico randomizado realizado entre crianças hígidas e com FLP, divididos em dois grupos principais, sendo dois subgrupos em cada, avaliados pré e pósintervenção e reavaliados em um follow-up de três meses. Na intervenção dos ensaios clínicos randomizados os participantes foram divididos em dois grupos (Grupo Água que utilizou a pressão positiva expiratória – PEP em Selo de Água e o Grupo Respiron, que utilizou o aparato Respiron®) e os treinamentos realizados em três séries de 10 repetições/semana, durante seis semanas. Resultados: Artigo 1 – seis artigos atenderam aos critérios de inclusão e evidenciaram a espirometria como método utilizado para avaliação da função pulmonar de crianças, com Capacidade Vital Forçada - CVF mínima de 0,87L e máxima de 1,69L e Volume Expiratório Forçado no Primeiro Segundo - VEF1 mínimo em 0,72L e máximo de 1,51L. Artigo 2 – foram incluídas 34 crianças, cuja amostra total evidencia resultados expressivos em que todos os sujeitos visto que apresentaram melhora com diferença estatística nas variáveis de capacidade respiratória e força muscular respiratória (p<0,001). Artigo 3 – O Grupo FLP constituiu-se de 10 crianças enquanto o Grupo Controle de 34 crianças. No grupo FLP a diferença entre o pós e o follow-up não foi significativa (p=0,231), ao passo que no grupo controle a média no follow-up foi significativamente maior (p<0,001). Conclusão: Artigo 1 – tanto a CVF quanto o VEF1 variam de acordo com a idade e não seguem um padrão linear, tornando difícil estabelecer valores preditivos para cada idade. Artigo 2 – encontrou-se melhora para capacidade respiratória e para a força muscular respiratória, em curto, médio e longo prazo em crianças hígidas. Artigo 3 – as crianças hígidas apresentaram uma melhor função respiratória quando comparadas com crianças com FLP, mesmo após três meses de protocolo de treinamento expiratório. O treinamento muscular expiratório pode melhorar a função respiratória tanto de crianças com FLP quanto de crianças hígidas.