Programa de Pós-Graduação em Biociências
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Navegando Programa de Pós-Graduação em Biociências por Assunto "[en] Cytotoxicity"
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Item Avaliação da atividade anti-herpética do exsudato de Salvia uliginosa e do diterpeno icetexona(2023) Monteiro, Maria antônia Cabrla; Rodrigues Júnior, Luiz Carlos; Romão, Pedro Roosevelt Torres; Programa de Pós-Graduação em BiociênciasHerpes Simples Virus-2 (HSV-2) é um vírus dermatotrópico. Estudos recentes indicam que a porcentagem de indivíduos infectados pelo HSV-2 no Brasil é em média 11,3% e estima-se que cerca de 90% da população mundial possui sorologia positiva por um ou ambos os vírus. O HSV-2 também é uma infecção sexualmente transmissível que ocasiona sérios problemas em indivíduos com sistema imunológico debilitado ou sob tratamento imunossupressor, ou ainda quando é transmitido durante o parto. Os antivirais já existentes para o tratamento não atuam na latência do vírus e já existem cepas resistentes ao aciclovir, principal fármaco utilizado. Tratamentos com derivados de plantas têm apresentado eficácia contra o herpes, em modelos in vitro e in vivo. Algumas espécies de Salvia já foram estudadas frente a vírus e outros microrganismos. Análises publicadas pelo nosso grupo demonstraram que Salvia uliginosa apresenta uma atividade significativa frente a Leishmania amazonensis, um parasita intracelular responsável por causar leishmaniose. Assim, o objetivo desse trabalho foi verificar o possível efeito anti-herpético de Salvia uliginosa frente ao HSV2 in vitro. Salvia uliginosa foi coletada e identificada por um botânico. O exsudato da planta e o composto majoritário, o diterpeno icetexona (ICT), foram obtidos no Laboratório de Farmacognosia da Faculdade de Farmácia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul. A ICT foi isolada no mesmo laboratório, por cromatografia em coluna de gel de sílica. A técnica de MTT foi utilizada na linhagem celular VERO para a análise da citotoxicidade dos extratos e composto isolado, determinando os valores de IC50 e CC50. O efeito virucida das amostras no HSV-2 foi avaliado por ensaio de placa. Os resultados indicaram que o exsudato de S. uliginosa possui atividade antiherpética in vitro, com CC50 de 193,5μg/mL, embora a ICT não. São necessários experimentos adicionais in vitro para elucidar o mecanismo de ação, e in vivo para testar a hipótese anti-herpética da Salvia uliginosa no hospedeiro infectado.