Fonoaudiologia - TCC
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Item Avaliação da pressão de estruturas orais em crianças respiradoras orais com e sem hábitos orais deletérios(2023-11-27) Cristofoli, Bárbara Giordani; Berbert, Monalise Costa Batista; Maahs, Marcia Angelica Peter; Departamento de FonoaudiologiaObjetivo: Descrever e comparar os achados de valores de pressão das estruturas orais em crianças respiradoras orais com e sem a presença de hábitos orais deletérios. Método: Estudo transversal quantitativo com avaliação da pressão das estruturas orais em crianças respiradoras orais. Por meio do Iowa Oral Performance Instrument (IOPI) avaliou-se a pressão máxima do ápice lingual em contração voluntária máxima (PAL) e durante a deglutição de saliva (DEG), pressão labial máxima (LAB) e pressão máxima das bochechas (BOC); seguindo três repetições para cada prova. As medidas de pressão foram comparadas à presença ou à ausência de hábitos orais deletérios, sendo eles: bruxismo, onicofagia, uso de mamadeira, uso de chupeta e chupar ou roer objetos; de acordo com dados referidos na anamnese. Os resultados obtidos foram analisados a partir do teste Shapiro-Wilk, teste de Friedman com correção de Bonferroni e teste Mann-Whitney, considerando p<=0,05. Resultados: Foram avaliados 27 participantes, com média de idade de 9 anos (dp=2,3), sendo 40,7% do sexo masculino. Identificou-se correlação significativa dos valores de pressão com o aumento da idade, assim como com o sexo masculino. Não houve diferença significativa nos valores de pressão das estruturas estudadas quanto à presença de hábitos orais deletérios, nem quanto à presença de obstrução ou de alergia respiratória. Conclusão: Não houve diferença, quanto a pressão das estruturas orais, entre em respiradores orais com e sem a presença de hábitos orais deletérios.Item Evolução clínica auto reportada pelos pais de crianças que adaptaram ao recurso da válvula de fala(2022-12-14) Agostini, Luiza; Rech, Rafaela Soares; Miranda, Vanessa Souza Gigoski de; Departamento de FonoaudiologiaFUNDAMENTOS: A traqueostomia é preconizada na população pediátrica nos distúrbios de vias aéreas superiores e a sua indicação pode auxiliar no processo de desmame ventilatório, além de reduzir a internação hospitalar, a incidência de distúrbios respiratórios e de lesões pulmonares. Nestes casos, um dos recursos disponíveis é a válvula de fala, que influencia na biomecânica da deglutição, contribui no processo do desmame ventilatório e da decanulação, reduz o tempo de internação hospitalar, restaura a pressão sub glótica, promove a fonação e melhora a comunicação. Este estudo objetiva descrever o quadro clínico das crianças traqueostomizadas antes e após a adaptação da válvula de fala, através da percepção dos pais. MÉTODOS: Estudo de coorte retrospectivo com amostragem por conveniência através de pesquisa online via REDCap. Participaram deste estudo pais de crianças traqueostomizadas ou decanuladas de até 6 anos e 11 meses. Análises descritivas foram realizadas. RESULTADOS: No total, participaram 96 pais de crianças traqueostomizadas, das quais 26 adaptaram a válvula de fala. Os pais relataram melhora no quadro de disfagia, na vocalização da criança e redução no número de aspirações endotraqueais. Além disso, descreveram melhora do quadro clínico geral da criança em 22 (84%) dos casos. CONCLUSÃO: Quando indicada, a adaptação da válvula de fala melhora a deglutição e facilita a produção normal da fonação. Assim, o dispositivo pode auxiliar na prevenção de pneumonia aspirativa e complicações nutricionais, assim como auxiliar no desenvolvimento da fala das crianças traqueostomizadas.Item Instrumento de Avaliação Fonológica: Evidências de Fidedignidade(2022-10-24) Alves, Giovana Sopezack; Ribas, Letícia Pacheco; Departamento de FonoaudiologiaObjetivo: Apresentar evidências de fidedignidade intra e interavaliadores, e de consistência interna, dos escores do Instrumento de Avaliação Fonológica, a fim de que possa ser considerado fidedigno e válido para a utilização na prática clínica. Método: Foram analisados 179 áudios dos registros de fala do instrumento, cuja coleta foi realizada a partir da sua aplicação no período de 5 meses em crianças na faixa etária dos cinco aos oito anos e 11 meses. Três juízes especialistas transcreveram no software a produção de fala de cada criança, o qual gerou relatórios de desempenho. Os dados de fala de cada criança foram comparados entre esses avaliadores, treinados e experientes em transcrição fonética, para verificar a concordância dos escores do instrumento. Para a análise da fidedignidade, foi verificada a consistência interna pelo Alpha de Cronbach e a confiabilidade intra e interavaliadores por meio do Coeficiente de Correlação Intraclasse. Resultados: O Instrumento de Avaliação Fonológica apresentou evidências de alta consistência interna, com escores indicando excelente fidedignidade para avaliação dos fonemas do Português Brasileiro, como também uma adequada concordância entre os juízes acerca dos escores do instrumento. Conclusão: O instrumento apresentou evidências robustas de fidedignidade, sendo uma opção confiável e segura para ser utilizado em pesquisas brasileiras e na prática clínica para avaliar o sistema fonológico de crianças brasileiras.Item Instrumento de Avaliação Fonológica: Evidências de Fidedignidade.(2022-10-24) Alves, Giovana Sopezack; Ribas, Letícia Pacheco; Departamento de FonoaudiologiaObjetivo: Apresentar evidências de fidedignidade intra e interavaliadores, e de consistência interna, dos escores do Instrumento de Avaliação Fonológica, a fim de que possa ser considerado fidedigno e válido para a utilização na prática clínica. Método: Foram analisados 179 áudios dos registros de fala do instrumento, cuja coleta foi realizada a partir da sua aplicação no período de 5 meses em crianças na faixa etária dos cinco aos oito anos e 11 meses. Três juízes especialistas transcreveram no software a produção de fala de cada criança, o qual gerou relatórios de desempenho. Os dados de fala de cada criança foram comparados entre esses avaliadores, treinados e experientes em transcrição fonética, para verificar a concordância dos escores do instrumento. Para a análise da fidedignidade, foi verificada a consistência interna pelo Alpha de Cronbach e a confiabilidade intra e interavaliadores por meio do Coeficiente de Correlação Intraclasse. Resultados: O Instrumento de Avaliação Fonológica apresentou evidências de alta consistência interna, com escores indicando excelente fidedignidade para avaliação dos fonemas do Português Brasileiro, como também uma adequada concordância entre os juízes acerca dos escores do instrumento. Conclusão: O instrumento apresentou evidências robustas de fidedignidade, sendo uma opção confiável e segura para ser utilizado em pesquisas brasileiras e na prática clínica para avaliar o sistema fonológico de crianças brasileirasItem Instrumento de Avaliação Fonológica: Evidências para a validade de construto(2022-10-24) Faria, Camila Botura de; Ribas, Letícia Pacheco; Departamento de FonoaudiologiaObjetivo: Investigar evidências de validade de construto para um Instrumento de Avaliação Fonológica para o Português Brasileiro, baseadas nos dados de diagnóstico gerados por sua própria aplicação a partir da análise contrastiva e do grau de severidade de fala. Método: A amostra foi composta por dados de 176 crianças, com idades entre cinco até nove anos. Foram avaliadas pelo Instrumento de Avaliação Fonológica e classificadas em com transtorno fonológico ou em desenvolvimento fonológico típico, comparando tais resultados aos critérios para o transtorno no DSM5. A busca por evidências da validade de construto contou com a concordância entre os dois métodos de avaliação, aplicando o Coeficiente Kappa. Para a diferenciação entre os grupos, utilizou-se o teste t de Student para amostras independentes. Buscou-se a investigação dos índices do instrumento pela estatística da Curva de Receiver Operating Characteristic para obter valores de área, ponto de corte, sensibilidade, especificidade, acurácia, valor preditivo positivo e negativo. Resultados: O instrumento apresentou concordância e diferenciação significativa entre as classificações. Quanto aos parâmetros de desempenho, exibe ponto de corte para diagnóstico com resultados igual ou maiores do que 96,17%, excelente valor de área sob a curva, assim como percentuais satisfatórios para as outras análises investigadas. Conclusão: O conjunto de dados encontrados indicam evidências para validade de construto do Instrumento de Avaliação Fonológica, apresentando uma contribuição útil e válida ao arsenal de avaliação clínica e de pesquisa envolvendo diagnóstico de Transtorno Fonológico e, com seu resultado de acurácia, contribuiu as propriedades de desempenho dos instrumentos utilizados na FonoaudiologiaItem Pressão/força de língua em crianças respiradoras nasais e orais: revisão sistemática(2021-10-22) Fritzen, Liandra; Maahs, Marcia Angelica Peter; Rech, Monalise Costa Batista Berbert e Rafaela Soares; Departamento de FonoaudiologiaObjetivo: Comparar as medidas de pressão e/ou força da língua entre crianças respiradoras orais/oronasais e nasais descritos na literatura. Métodos: Trata-se de uma revisão sistemática baseada na pergunta “Qual a diferença do valor de pressão/força da língua entre indivíduos com respiração nasal e respiração oral?”. Foi realizada no MEDLINE, EMBASE, SciELO, Cochrane Library, Web of Science, Scopus, LILACS, Google Acadêmico e literatura cinzenta sob registro número CRD42020212366. Foram incluídos estudos com crianças (3-12 anos), com diagnóstico nosológico de respiração oral ou oronasal com descrição quantitativa de pressão/força de língua. Foram excluídos estudos com amostra após tratamento fonoaudiológico. Dois revisores independentes realizaram a seleção, extração de dados e avaliação da qualidade metodológica dos artigos, a síntese destes dados foi feita através de quadros comparativos, foram utilizadas as recomendações PRISMA e Cochrane para estudos observacionais. O principal desfecho analisado foi a pressão/força de língua em respiradores orais. Não houve financiamento de agências de fomento e os autores declaram não existir conflitos de interesses. Resultados: Dos 247 artigos identificados, quatro estudos foram incluídos na revisão. Os valores de pressão/força de língua do grupo dos respiradores nasais descritos nos estudos selecionado foram 51,4 kPa, 53,73 kPa e 7,3 N e dos respiradores orais de 5,6 N; 6,0 N; 34,3 kPa; 32,4 kPa e 38,27 kPa. Conclusão: Os estudos que compuseram a amostra desta revisão não foram suficientes para sumarização de medidas, entretanto, observou-se que a pressão/força de língua é menor nos respiradores orais quando comparados aos nasais.Item Zumbido em crianças e adolescentes normo-ouvintes: revisão sistemática.(2023-11-30) Chies, Letícia Barcelos; Machado, Márcia Salgado; Departamento de FonoaudiologiaIntrodução: A prevalência do zumbido atinge 22% da população geral brasileira, sendo classificado como terceiro pior sintoma. Revisões de literatura sobre zumbido em crianças normo-ouvintes não estão atualizadas, uma vez que já se passaram 16 anos da última revisão. Objetivo: Realizar uma compilação de dados da literatura científica sobre a prevalência de zumbido em crianças e adolescentes com audição normal. Métodos: A busca de artigos científicos foi realizada nas seguintes bases de dados eletrônicas: Medline (Pubmed), LILACS, SciELO e Web of Science. A revisão sistemática foi conduzida de acordo com as recomendações do Preferred Reporting Items for Systematic Reviews and Meta-Analyses (PRISMA) e incluiu estudos com as seguintes características: dados detalhados de prevalência de zumbido em crianças e/ou adolescentes com audição normal; artigos nas línguas portuguesa, inglesa e espanhola; estudos publicados nos últimos dez anos; e estudos com acesso livre. Resultados: Um total de 2.919 artigos foram identificados, dos quais, após análise, 13 estudos foram inicialmente selecionados. Destes, apenas quatro foram escolhidos após leitura completa e apenas um passou para a fase final. Portanto, apenas um estudo foi incluído, o qual teve como amostra 15.199 crianças e adolescentes. Destes, 2.220 crianças com sete anos e 2.524 crianças de 12 anos relataram zumbido, mesmo que com uma duração inferior a cinco minutos. Constatou-se, portanto, uma prevalência de zumbido de 5,6% na população estudada. Conclusão: As evidências sobre a prevalência do zumbido foram diretamente afetadas pela escassez de pesquisas envolvendo crianças normoouvintes, demonstrando a necessidade de novos estudos.