PPGPSICO - Dissertações
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Item Estudos Psicométricos da Escala de Autoeficácia Geral e da Escala de Autoestima de Rosenberg para Adultos Brasileiros(2023) Cesa, Marcela Lahiguera; Reppold, Caroline Tozzi; Noronha, Ana Paula Porto; Almeida, Leandro da Silva Almeida; Programa de Pós-Graduação em Psicologia e SaúdeA autoeficácia é entendida como crença do sujeito sobre sua capacidade de produzir efeitos desejados por meio de suas próprias ações. A Escala de Autoeficácia Geral apresenta estrutura unidimensional e consistência interna adequada, se correlacionando positivamente à autoestima, ao otimismo, ao bem-estar e à satisfação com a vida. A autoestima representa um aspecto avaliativo do autoconceito, que faz com que os sujeitos se vejam no mundo como sendo respeitados e valorizados. A Escala de Autoestima de Rosenberg também apresenta estrutura unidimensional e consistência interna adequada, se correlacionado positivamente à satisfação com a vida e à autoeficácia e negativamente à depressão. O presente trabalho tem como objetivo trazer novas evidências das propriedades psicométricas destas duas escalas na população adulta brasileira, apresentando evidências de validade baseadas na estrutura interna e na estimativa de precisão do instrumento e evidências de validade baseadas em variáveis externas. A partir de uma amostra constituída de 4.373 participantes (67,6% do sexo feminino, idade média de 28,85 anos), para o instrumento referente à autoeficácia obteve-se convergência no modelo da análise fatorial confirmatória com 35 iterações, caracterizando um ótimo ajuste ao modelo. Foi observado um coeficiente alfa de Cronbach igual a 0,94, índice que não apresentou melhora com a exclusão de itens. A partir do parâmetro de discriminação dos itens foi possível verificar bom poder de discriminar sujeitos com magnitudes próximas do traço latente da autoeficácia. Já para o instrumento referente à autoestima, com a mesma amostra, obteve-se convergência no modelo da análise fatorial confirmatória com 26 iterações, caracterizando um ótimo ajuste ao modelo. Foi observado um coeficiente alfa de Cronbach igual a 0,92, índice que não apresentou melhora com a exclusão de itens. A partir do parâmetro de discriminação dos itens foi possível verificar que correlacionar os erros dos itens 9 e 10 melhoraria o ajuste do modelo, mas não acarretaria mudança significativa no arranjo do instrumento. Na análise de validade convergente, verificada utilizando os instrumentos Escala de Afetos Positivos e Afetos Negativos, Escala de Orientação da Vida, Escala de Satisfação de Vida, Escala de Depressão, Ansiedade e Estresse, além das duas escalas citadas anteriormente, a correlação r de Pearson demonstrou correlações estatisticamente significativas da maioria das variáveis externas com a Escala de Autoeficácia Geral e de todas as variáveis com a Escala de Autoestima de Rosenberg. Os resultados encontrados foram coerentes com o que está evidenciado na literatura e ambos os instrumentos demonstraram ser válidos nos aspectos avaliados