PPGHEP - Dissertações
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Item Associação do consumo da cafeína e dos níveis séricos de vitamina D com o grau de fibrose hepática em pacientes com hepatite C crônica(2013) Oliveira, Kalinca da Silva; Tovo, Cristiane ValleIntrodução - O vírus da hepatite C (HCV) é um importante problema mundial de saúde pública e a principal causa de hepatite C crônica, cirrose, carcinoma hepatocelular e transplante hepático. Recentemente, o consumo de cafeína e os níveis séricos de vitamina D têm sido relacionados à diminuição dos níveis de enzimas hepáticas e menor risco de fibrose, em pacientes portadores de HCV. Objetivos - O presente estudo tem por objetivo avaliar a associação do consumo da cafeína, bem como dos níveis séricos de vitamina D com a atividade inflamatória e o grau de fibrose hepática em pacientes com hepatite C crônica. Métodos - Estudo transversal, constituído por pacientes com infecção crônica pelo HCV. Foram entrevistados 113 pacientes através de questionário referente ao consumo de cafeína e análise de dados antropométricos. Setenta e quatro pacientes realizaram a dosagem de vitamina D. A biópsia hepática foi realizada em um período de no máximo 36 meses antes da inclusão no estudo. Resultados – Foram avaliados 113 pacientes, sendo 67 (59,3%) do sexo feminino, 48 (42,5%) apresentavam idade entre 52 e 62 anos, e 101 (89,4%) eram de cor branca. O consumo médio de cafeína foi 251,41±232,32 mg∕dia, sendo que 70 (62%) pacientes consumiam até 250 mg∕dia de cafeína. Não houve associação entre o consumo de cafeína e a atividade inflamatória na biópsia hepática, o sexo, a cor da pele e o índice de massa corporal. Por outro lado, quando avaliada a associação entre o consumo de cafeína e fibrose hepática observou-se relação inversa, bem como quando analisado o consumo de cafeína e a idade. Quanto à vitamina D, foram avaliados 74 pacientes, sendo 45 (60,8%) do sexo feminino, com média de idade 57,03±9,24 anos e 63 (85,1%) eram de cor branca. Não foi encontrada diferença estatisticamente significativa entre os níveis séricos de vitamina D e o sexo, a idade, e a cor da pele. Da mesma forma, não houve associação entre a atividade inflamatória e o grau de fibrose hepática com os níveis séricos de vitamina D. Conclusões – O consumo de cafeína abaixo de 250 mg∕dia foi associado com fibrose hepática avançada. Não houve associação entre o consumo de cafeína e a atividade inflamatória. Da mesma forma, não houve associação entre os níveis séricos de vitamina D e atividade inflamatória, bem como com o grau de fibrose hepática.