PPGPAT - Dissertações
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Navegando PPGPAT - Dissertações por Assunto "[en] ACTH-Secreting Pituitary Adenoma"
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Item Hipopituitarismo por adenomas hipofisários: intervenção nutricional em pacientes com síndrome metabólica(2015) Rothen, Renata Elisabeth; Pereira-Lima, Júlia Fernanda Semmelmann; Busnello, Fernanda MichielinIntrodução: A deficiência na produção dos hormônios hipofisários, hipopituitarismo, pode ocasionar aumento da gordura visceral, dislipidemia e diminuição da massa muscular. A síndrome metabólica (SM) é um transtorno complexo, altamente prevalente no hipopituitarismo. Objetivos: Avaliar pacientes apresentando simultaneamente hipopituitarismo, adenoma hipofisário e SM sob o ponto de vista clínico, laboratorial e nutricional. Material e Métodos: Estudo transversal, com 36 pacientes sob acompanhamento ambulatorial, idades entre 20 e 75 anos, diagnóstico de SM e hipopituitarismo, na presença ou após tratamento de adenoma hipofisário. Resultados: Foram avaliados 19 mulheres e 17 homens, de 29 a 73 anos (média 56,94 ± 9,55), sendo que 21 apresentaram adenoma clinicamente não funcionante; nove, prolactinoma; quatro, somatotropinoma e dois, adrenocorticotropinoma. Em relação ao hipopituitarismo, 28 apresentaram panhipopituitarismo e 8 deficiência hormonal isolada. Na avaliação antropométrica, o IMC foi de 32,9 ± 5,89kg/m², sendo 66,6% obesos e 33,3% com sobrepeso. A circunferência da cintura foi elevada em 17,6% dos pacientes; muito elevada e elevada em respectivamente 82,3% e 10,5% dos homens e muito elevada em 84,4% nas mulheres. O consumo calórico e de fibras estavam abaixo do recomendado. Por outro lado, a ingestão de carboidratos e lipídeos estava adequada e de proteínas, acima do indicado. Os níveis de colesterol total, triglicerídeos e glicose no sangue estavam elevados. Conclusão: Neste estudo, a avaliação nutricional dos pacientes com hipopituitarismo e SM verificou um predomínio de obesidade grau I e de circunferência da cintura muito aumentada. Quanto ao consumo alimentar, a ingestão de calorias totais e de fibras estava abaixo do recomendado, diferentemente dos carboidratos e lipídeos que se apresentava adequada e de proteínas que acima do indicado.Item Perfil de reguladores moleculares da tumorigênese hipofisária: pesquisa de biomarcadores para os adenomas hipofisários(2015) Pesce, Frederico Giacomoni; Kohek, Maria Beatriz da Fonte; Mezzomo, Lisiane CervieriIntrodução: os adenomas hipofisários são neoplasias benignas de comum ocorrência e produzem sintomas devido à secreção hormonal anômala ou decorrentes da compressão de estruturas próximas à hipófise. Estudos dos fatores de regulação do ciclo celular e de sinalização celular têm demonstrado variadas alterações em marcadores moleculares nesta patologia. Reprimo é uma proteína responsável por impedir a progressão do ciclo celular que tem expressão suprimida em tumores variados. Com ação oposta, o receptor de membrana Notch3 e o seu ligante Jagged1 estão relacionados à proliferação e maturação celular e o aumento da expressão destes marcadores está relacionado à tumorigênese. Já foi evidenciada a redução da expressão do gene Reprimo (RPRM), assim como aumento da expressão dos genes Notch3 e Jagged1 em adenomas de hipófise, fornecendo indícios da participação destes fatores no desenvolvimento tumoral. Objetivos: analisar o perfil de expressão relativa dos genes RPRM, NOTCH3 e JAG1 em amostras de adenomas hipofisários e correlacionar com as diferentes linhagens dos tumores hipofisário humanos. Material e Métodos: quarenta e nove pacientes com diagnóstico de adenoma hipofisário funcionante produtor de GH, PRL, ACTH, TSH e de adenoma não funcionante foram confirmados pela análise histológica e selecionados para o estudo. A expressão relativa dos genes de interesse foi realizada pelo método de PCR-quantitativo a partir de cDNA das amostras do tecido hipofisário. Resultados: o gene JGA1 não apresentou expressão diferencial entre as amostras estudadas. O gene RPRM apresentou hipoexpressão somente nos ANF em relação aos somatotropinomas. O gene NOTCH3 apresentou hiperexpressão nos ANF em relação aos somatotropinonas e prolactinomas. Conclusões: A expressão diferencial dos genes RPRM e NOTCH3 identificadas em adenomas não funcionantes, somatotropinomas e prolactinomas, sugere o seu envolvimento na patogênese molecular tumoral hipofisária. Estudos prospectivos serão necessários para estabelecer o real papel destes genes como biomarcadores da proliferação e crescimento tumoral hipofisário.Item Perfil lipídico e resposta à terapia com estatina em pacientes com hipopituitarismo de diversas causas comparados a pacientes sem hipopituitarismo(2015) Rissetti, Graziela; Oliveira, Miriam da Costa; Leães, Carolina Garcia SoaresIntrodução: O hipopituitarismo, condição rara com incidência de 2,07 a 4,21 novos casos por cem mil habitantes por ano, está associado a aumento da morbidade e mortalidade. A prevalência de dislipidemia nesses pacientes é alta, chegando a cerca de 35%. Entretanto, não encontramos dados na literatura quanto à resposta ao tratamento da dislipidemia com estatina e à dose necessária em pacientes com hipopituitarismo. Objetivos: Avaliar a resposta ao tratamento com Sinvastatina para dislipidemia em hipopituitários em comparação com pacientes com dislipidemia e função hipofisária normal. Pacientes e métodos: Estudo de coorte prospectivo que incluiu 113 pacientes hipopituitários que consultaram num período de 12 meses entre 2013 e 2014, comparados a 57 pacientes com dislipidemia e função hipofisária normal. Os grupos apresentavam distribuição similar de sexo, idade e obesidade e foram tratados com Sinvastatina em doses ajustadas para a normalização dos níveis lipídicos. Resultados: Os pacientes hipopituitários dislipidêmicos apresentavam frequência similar de eixos hipofisários deficitários em relação aos não dislipidêmicos. Os dislipidêmicos apresentavam em ordem decrescente deficiência de TSH (69,4%), gonadotrofinas (69,4%), ACTH (63,9%), e GH (54,8%). Todos os dislipidêmicos, hipopituitários ou não, tiveram seus níveis lipídicos controlados com Sinvastatina em doses de 20 a 40 mg por dia. A dose média diária de Sinvastatina nos hipopituitários (26,7 mg), não diferiu significativamente em relação à dos demais. A dose também não variou significativamente entre as diferentes causas de hipopituitarismo, presença ou ausência de deficiência de GH, número de eixos hipofisários deficitários, submissão ou não à radioterapia hipofisária e presença ou não de obesidade. Conclusões: A dislipidemia atinge 64% dos pacientes hipopituitários e esses indivíduos, independentemente de deficiência ou não de GH, respondem bem ao tratamento com Sinvastatina, em doses médias equivalentes às utilizadas nos dislipidêmicos com função hipofisária normal.