TESES E DISSERTAÇÕES
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Navegando TESES E DISSERTAÇÕES por Autor "Adam, Rene"
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Item Metástases hepáticas não colorretais, não neuroendócrinas: análise da resposta à quimioterapia neoadjuvante e dos preditores de sobrevida(Wagner Wessfll, 2019) Lucchese, Angélica Maria; Kalil, Antonio Nocchi; Adam, ReneIndicações para ressecção cirúrgica de metástases hepáticas não colorretal, não neuroendócrina (NCNNE) não são claras. Fatores que predizem quais pacientes serão beneficiados pela ressecção são necessários. Foi analisada a influência da resposta à quimioterapia neoadjuvante e os outros fatores prognósticos conhecidos no resultado após a cirurgia. Foram analisados retrospectivamente 245 pacientes submetidos à ressecção hepática por metástases hepáticas NCNNE que receberam quimioterapia neoadjuvante em um único centro. Realizada análise de sobrevida comparando pacientes com regressão da doença e doença estável àqueles com doença progressiva. Os pacientes foram classificados de acordo com a presença de doença extra-hepática (DEH): sem DEH, DEH “controlada” ou DEH “não controlada”. A ressecção hepática foi realizada em 199 pacientes (81,2%) após resposta parcial ou completa à quimioterapia ou estabilização da doença (Grupo 1) e 46 pacientes (18,8%) após a progressão do tumor (Grupo 2). O grupo 2 apresentou pior sobrevida que o grupo 1 (23,4% vs. 50,4% aos 5 anos, p = 0,004). A mediana de sobrevida foi de 5,3 anos para pacientes sem DEH, 2,9 anos para pacientes com DEH "controlada" e 0,6 anos para pacientes com DEH "não controlada" (p = 0,004). Na análise multivariada, margens de ressecção, resposta à quimioterapia e DEH foram preditores independentes de sobrevida global, independentemente do local primário. O curso das metástases hepáticas NCNNE é influenciado não apenas pela resposta à quimioterapia, mas também pela ressecção completa das lesões hepáticas e pelos focos extra-hepáticos concomitantes. Pacientes que apresentam doença metastática responsiva ou controlada devem ser considerados à ressecção cirúrgica. Para aqueles com metástases hepáticas ou extra-hepáticas não controladas, o papel da cirurgia é questionável.