PPGPED - Teses
URI Permanente para esta coleção
Navegar
Navegando PPGPED - Teses por Autor "Amantéa, Sérgio Luis"
Agora exibindo 1 - 2 de 2
Resultados por página
Opções de Ordenação
Item Avaliação de marcadores inflamatórios e estresse oxidativo em sangue de cordão umbilical de recém-nascidos prematuros em relação ao peso e idade gestacional(2023) Almeida, Versiéri Oliveira de; Colvero, Maurício Obal; Amantéa, Sérgio LuisA Organização Mundial da Saúde define o nascimento prematuro como nascimentos vivos antes de 37 semanas completas de gestação. Recém- nascidos prematuros (RNPT) têm risco aumentado de desenvolver uma ampla gama de complicações. O estresse oxidativo e a inflamação são importantes mecanismos na patogênese de doenças neonatais. O objetivo deste estudo foi descrever e analisar o perfil de marcadores inflamatórios e estresses oxidativo no sangue de cordão umbilical em RNPT. Trata-se de um estudo transversal, analítico do tipo descritivo, realizado com RNPT (<37 semanas de idade gestacional) selecionados por um processo de amostragem consecutivo, no qual fora coletado sangue de cordão umbilical para a análise de interleucina-6 (IL-6), interleucina-10 (IL-10) e fator de necrose tumoral-α (TNF-α); concentração de substâncias reativas ao ácido tiobarbitúrico (TBARS) e atividade das enzimas superóxido dismutase (SOD), catalase (CAT) e glutationa (GSH) e posteriormente, realizadas associações em relação a idade gestacional e o peso ao nascer. Foram analisados 66 RNPT (24 a 36+6 semanas de idade gestacional), 86,4% (n=57) prematuros moderados a tardios e 13,7% (n=9) muito prematuros; 50% (n=33) apresentaram baixo peso ao nascer (<2500g). Houve diferença significativa na distribuição de GSH em relação a idade gestacional (p=0,001), considerando muito prematuros (<32 semanas) e prematuros moderados e tardios (≥ 32 semanas) e entre as categorias de classificação do peso (<2500g ou ≥ 2500g) (p=0,012). Enzimas antioxidantes GSH foram detectadas em menores concentrações nos recém-nascidos muito prematuros (< 32 semanas) e naqueles com baixo peso (< 2500g). Os marcadores CAT, SOD, TBARS, TNF-α, IL-10 e IL-6, tiveram distribuição estatisticamente semelhante. Também foi encontrada uma correlação negativa significativa de IL- 10 em relação ao TNF-α (r=-0,254; p=0,040), ocorrendo a diminuição de IL-10 e aumento de TNF-α. Concluímos que tais achados podem sugerir um potencial risco à ação do estresse oxidativo nesta população mais vulnerável pela prematuridade, pois as concentrações de antioxidantes (GSH) demonstraram ter influência proporcional ao grau de prematuridade e peso ao nascer.Item Mortalidade no Brasil em crianças e adolescentes causada por armas de fogo e arma branca no período de 2010 a 2020(2024-07-04) Cabral, Catiane Zanin; Amantéa, Sérgio Luis; Programa de Pós-Graduação em Pediatria: Atenção à Saúde da Criança e ao AdolescenteIntrodução: As causas externas, desde 1980 são descritas como a primeira causa de morte entre 5 e 39 anos de idade. Diante da realidade violenta, no Brasil vivenciamos dois fenômenos paralelos, o aumento de armas e o isolamento social imposto pela pandemia. O fácil acesso às armas e o isolamento prolongado poderiam causar aumento de acidentes por armas de fogo. Objetivos: Analisar dados de mortalidade por arma de fogo e arma branca na população infanto-juvenil do Brasil nos últimos dez anos; Avaliar a correlação entre o número de armas registradas e a mortalidade por arma de fogo e determinar se o isolamento social imposto pela pandemia exerceu influência nas taxas de mortalidade. Métodos: Dados de mortes por causas externas (disparo de armas de fogo e branca por agressão e sem causa determinada) em crianças e adolescentes de 0-19 anos foram obtidos do Banco de Dados do Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (DATASUS) via plataforma integrada do governo do período de 2010 a 2020. Resultado: Notou-se um expressivo aumento no número de novas armas de fogo registradas pelo Sistema Nacional de Armas (SINARM). Contrariando este aumento, em 2020 ocorreu a diminuição nas mortes infanto-juvenil por acidentes e agressões com armas de fogo. Conclusão: Em síntese, a violência no Brasil é preocupante e requer atenção urgente. A mortalidade hospitalar infantojuvenil por arma de fogo e por arma branca apresentaram similaridade no comportamento e tendência temporal de queda nos últimos três anos. Ressaltando que o período inicial pandêmico não aumentou as taxas de mortalidade mesmo em função do aumento do número de armas no mesmo período.É um tema importante, ainda com escassez de dados na literatura,e merece um olhar mais atento para que o número de mortes seja no mínimo atenuado através do desenvolvimento e implementação de medidas mais restritivas de políticas públicas além da fiscalização eficaz para contê-las .