PPGCS - Teses
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Navegando PPGCS - Teses por Autor "Amantéa, Sérgio Luis"
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Item Avaliação do dano de DNA em células do epitélio nasal de lactentes com bronquiolite viral aguda(2014) Mergener, Michelle; Amantéa, Sérgio Luis; Rhoden, Cláudia RamosA Bronquiolite Viral Aguda (BVA) é uma doença de alta morbidade prevalente em todo o mundo, caracterizada por infecção do trato respiratório, principalmente devido a presença do Vírus Sincicial Respiratório humano (VSR). A avaliação da capacidade mutagênica viral e da exposição ambiental relacionada com a BVA no início da vida sobre o epitélio nasal através do ensaio de micronúcleos pode ser uma ferramenta não invasiva. Este estudo tem como objetivo avaliar a exposição ambiental a fumaça de cigarro relacionando-a a frequência de anomalias nucleares pelo ensaio de micronúcleos em células nasais de vias aéreas superiores de lactentes com BVA e com positividade VSR no primeiro ano de vida, em comparação com indivíduos sem BVA pareados por idade e gênero. 80 lactentes participaram do estudo, 40 delas com BVA e VSR. A exposição à fumaça de cigarro passiva e os hábitos tabácicos maternos e de pessoas que habitavam a mesma residência aumentaram as chances do lactente desenvolver BVA mais de 11 vezes do que aqueles cujos arredores não apresentavam relatos de poluentes relacionados com cigarros. A frequência de micronúcleos, células binucleadas, com cromatina condensada, núcleos picnóticos e células com brotos nucleares não foi diferente entre os grupos. Os lactentes com BVA apresentaram maior frequência de células cariorréticas (17,25 ± 5,72 vs 12,35 ± 7,56) e carioliticas (121,22 ± 36,18 vs 106,90 ± 33,23). Tais pacientes têm uma tendência a apresentar taxas mais elevadas de células necrosadas, portanto, pode-se supor a atividade VSR possa desencadear processos de morte celular antes mesmo que a presença de outras anormalidades nucleares fosse detectada. Considerando a escassez de informações sobre a frequência de dano celular entre as crianças, estes resultados podem ser precursores de novas perspectivas para a compreensão BVA, uma doença tão prevalente na população pediátrica.Item Avaliação do dano do DNA em células do epitélio nasal de pacientes com rinossinusite crônica com polipose nasossinusal(2016) Drummond, Renata Loss; Amantéa, Sérgio Luis; Lubianca Neto, José Faibes; Rhoden, Cláudia RamosA rinossinusite crônica com polipose nasossinusal (RSCcPN) caracteriza-se por inflamação sintomática da mucosa nasal e é uma doença bastante prevalente, atingindo até 2% da população mundial, afetando consideravelmente a qualidade de vida dos indivíduos acometidos. Atualmente, entende-se que diferentes fatores estão envolvidos na sua etiologia, sendo que características do hospedeiro também são fundamentais para o seu desenvolvimento; estudos recentes propõem que modelos moleculares inflamatórios que caracterizam a RSCcPN poderão auxiliar na determinação da fisiopatologia da doença, guiando a terapêutica adequada. Para a avaliação de risco individual é importante estimar as alterações funcionais das células ou tecidos, assim, podemos determinar as alterações moleculares em nível de DNA. Técnicas, como os micronúcleos (MNs), que utilizam a avaliação de danos no DNA de células esfoliativas, como as encontradas no epitélio nasal, tem sido utilizadas como uma forma não invasiva de monitorar populações humanas, tendo a capacidade de indicar eventos celulares e moleculares importantes para esclarecer sobre as relações entre a exposição a agentes causadores de doenças e os efeitos sobre a saúde. Assim, a análise de danos no DNA de células epiteliais pode ajudar a melhor compreender a etiologia e a patogênese das doenças, permitindo o planejamento de estratégias de prevenção e tratamento. O presente estudo tem por objetivo avaliar a presença de danos ao DNA de células do epitélio nasal em pacientes com rinossinusite crônica com polipose nasossinusal. Desenvolveu-se estudo transversal, onde foram analisadas amostras coletadas da mucosa nasal de 40 pacientes (21 com polipose e 19 sem polipose nasossinusal); foram excluídos pacientes tabagistas. Encontrou-se média de 3,690 micronúcleos por 1000 células analisadas (+ 2,165) em pacientes com RSCcPN, enquanto os pacientes do grupo controle apresentam média de 1,237 (+ 0,806); (teste t=4,653, p< 0,001). Houve aumento de número de MNs em pacientes com RSCcPN, com significância estatística (p< 0,001), no entanto devemos considerar a possibilidade de viés relacionado ao fato de o grupo controle ser jovem que o grupo de pacientes com polipose; assim, mais estudos são necessários para complementação de resultados.