Programa de Pós-Graduação em Psicologia e Saúde
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Navegando Programa de Pós-Graduação em Psicologia e Saúde por Autor "Boeckel, Mariana Gonçalves"
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Item Concepções sobre violências: Intervenção com homens acusados de violência conjugal(2023-11-24) Goulart, Luana Dos Santos; Boeckel, Mariana Gonçalves; Programa de Pós-Graduação em Psicologia e SaúdeOs altos índices de Violência por Parceiro Íntimo (VPI) apontam que se faz necessária a intervenção efetiva para o combate da violência de gênero. A Lei Maria Da Penha tipifica cinco violências: física, psicológica, moral, patrimonial e sexual. O objetivo deste estudo é conhecer e analisar qualitativamente as concepções dos homens acusados de violência contra a mulher, participantes do Grupo Psicoeducativo com Homens Acusados De Violência (GPHAV- versão on-line) de uma capital do Sul do Brasil, acerca da temática violências, pré-intervenção e após. Esta pesquisa conta com 18 participantes, todos homens acusados pela Lei Maria da Penha e utiliza dados provenientes do grupo focal que ocorre pré e pós intervenção. Os resultados demonstram haver uma variação entre os dados coletados entre os dois grupos focais, indicando que após GPHAV, há uma maior compreensão das violências que permeiam as relações, para além da agressão física. Estes resultados indicam que após a aplicação do protocolo, os participantes têm maior conscientização sobre desregulação emocional, reconhecimento da própria dor e empatia com a dor do outro. Ressalta-se a importância de mais estudos para intervenções mais contundentes com homens acusados de violência contra a mulherItem Coparentalidade em famílias nucleares: estudo qualitativo das percepções de pais e filhos(Wagner Wessfll, 2022) Moraes, Ana Carolina Peixoto Silveira; Boeckel, Mariana Gonçalves; Grzybowski, Luciana SuárezA coparentalidade vem sendo cada vez mais reconhecida como um elemento crucial da relação interparental que impacta a saúde e o bem-estar de todo o sistema familiar. Além da influência na saúde e no ajustamento dos filhos, o funcionamento da relação coparental está associado à parentalidade e às relações entre pais e filhos, à qualidade da relação conjugal e à satisfação dos cônjuges com o funcionamento geral da dupla. Diante da importância dessa relação para a saúde de todo o sistema familiar, torna-se importante conhecer as percepções dos pais em relação ao exercício da coparentalidade a fim de compreender o funcionamento deste subsistema de maneira mais profunda. Tendo em vista o caráter bidirecional da relação entre pais e filhos, a percepção dos filhos torna-se um elemento importante para que uma compreensão sistêmica desta relação seja alcançada. Assim, o presente estudo objetivou conhecer as percepções e sentimentos dos pais em relação ao exercício da coparentalidade e ao seu impacto no desenvolvimento socioemocional da criança, bem como explorar as percepções dos filhos quanto ao funcionamento da relação coparental de seus pais. Com delineamento qualitativo de caráter transversal e descritivo, este estudo entrevistou 4 famílias com pelo menos um filho de quatro a seis anos de idade. As entrevistas semiestruturadas foram analisadas através da metodologia de estudo de casos múltiplos seguida de uma síntese de dados cruzados. Cada caso foi analisado com base em variáveis previamente estabelecidas de acordo com o modelo conceitual da estrutura interna da relação coparental proposto por Feinberg, com a Escala da Relação Coparental e com os objetivos do estudo, sendo estas: acordo coparental; suporte/sabotagem coparental; divisão de trabalho coparental; gestão conjunta das relações familiares; proximidade coparental; influência da relação coparental no desenvolvimento socioemocional da criança; e a percepção da criança quanto à relação coparental de seus pais. Tendo em vista que a coleta de dados ocorreu durante a pandemia da COVID-19, aspectos mencionados pelos participantes em relação a este contexto, também, foram analisados. O acordo coparental apareceu como elemento importante que mantém a união da dupla diante dos desafios presentes na interação entre coparentalidade, parentalidade e conjugalidade e que está relacionado à forma como os pais apoiam um ao outro. A divisão de trabalho coparental foi o principal desafio apresentado pelas famílias; com o atravessamento marcante dos papeis de gênero, destacou-se a sobrecarga feminina e a influência da divisão de trabalho sobre a satisfação conjugal. Os pais apresentaram pouco conhecimento sobre a influência da relação coparental no desenvolvimento socioemocional de seu filho, evidenciando uma lacuna entre o conhecimento científico e a realidade das famílias. Os resultados reforçam a complexidade da relação coparental e sua influência e interação com diversos elementos da dinâmica familiar.Item De quem estamos falando? Descrição dos homens acusados de violência contra a mulher em capital do sul do Brasil(2024) Aires, Andrey da Silva; Boeckel, Mariana Gonçalves; Programa de Pós-Graduação em Psicologia e SaúdeHá poucas informações relativas à caracterização no que tange a dados sociodemográficos, de crenças acerca da mulher, sobre o uso da violência como estratégia de resolução de conflitos e de agressividade ligados a homens acusados de Violência por Parceiro Íntimo (VPI) no sul do Brasil. O objetivo deste estudo é caracterizar e associar características destes homens com intuito de conhecer e descrever a população de homens acusados pela Lei Maria da Penha em um Foro Central de uma capital no sul do Brasil. Esta pesquisa conta com 68 participantes e utiliza dados provenientes de um questionário sócio demográfico e escalas para verificação de agressividade, pensamentos distorcidos sobre a mulher e o uso da violência na resolução de conflitos e sobre a atribuição de responsabilidade acerca de seus atos de VPI. Os resultados demonstraram haver associações dos dados sociodemográficos com todas os três construtos observados que afetam o fenômeno da VPI nos participantes, mas destacam-se as associações entre agressividade e faixa etária, agressividade e escolaridade, agressividade e ser religioso, agressividade e número de processos da Lei Maria da Penha com outras mulheres, responsabilidade acerca de suas ações de VPI e número de processos da Lei Maria da Penha com a vítima, responsabilidade acerca de suas ações e escolaridade e pensamentos distorcidos sobre a mulher e uso da violência e tempo de relação com a vítima. Ressalta-se a necessidade de mais estudos para uma descrição mais apurada da população estudada.Item Evidências Iniciais de Efetividade do Grupo Psicoeducativo Online com Homens Autores de Violência contra a Mulher: Um Estudo Qualitativo(2023-01-23) Gomes, Juliana Motta; Boeckel, Mariana Gonçalves; Programa de Pós-Graduação em Psicologia e SaúdeProcessos culturais e de socialização possuem um impacto direto na identidade e expressão de gêneros, influenciando percepções e comportamentos de homens e mulheres, de maneiras distintas. Reconhecer esses impactos no trabalho com Homens Autores de Violência (HAV) é extremamente importante para se pensar novas masculinidades e alternativas à violência, que é tão presente e enraizada em nossa cultura e sociedade. O presente estudo objetivou avaliar evidências iniciais de efetividade da versão on-line denominado Grupo Psicoeducativo com Homens Autores de Violência contra a Mulher (GPHAV). Foram realizadas aplicações do GPHAV em 3 grupos distintos e, em cada um, realizou-se grupos focais antes e após a aplicação. No total, participaram do estudo 29 homens. Trata-se de um estudo qualitativo, descritivo, exploratório e transversal, que utilizou a Análise Temática como método para avaliar os encontros. Como resultados, obteve-se quatro temas principais: Amor Romântico como referência, Machismo e feminismo, Hierarquias de gênero e O que e como o homem sente?. Percebeu-se, nos encontros pós-intervenção, elementos e concepções diferentes nas falas dos participantes em comparação com os encontros pré-intervenção, que apontam uma maior reflexão e responsabilização sobre tópicos importantes. Destaca-se a relevância deste estudo para as reflexões acerca da temática, reforçando a necessidade da avaliação de intervenções com HAV para que, cada vez mais, novos estudos e intervenções contemplem e compreendam as limitações e potencialidades desta prática.Item Experiência interventiva em Grupo Psicoeducativo com Homens Autores de Violência contra a Mulher (GPHAV)(2022) Goulart, Anderson Duarte; Boeckel, Mariana GonçalvesA violência por parceiro íntimo (VPI) causa danos devastadores à sociedade por meio de uma combinação de fatores: individuais, diádicos, transgeracionais e sobretudo socioculturais. A estrutura patriarcal reforça a desigualdade de gênero e cerceia a liberdade de homens e mulheres violentando-as das mais distintas formas. Devido às amplas proporções do fenômeno é imprescindível que ações interventivas com a população afetada sejam pesquisadas e implementadas por meio de políticas públicas. Dentre elas, destacam-se os grupos reflexivos e psicoeducativos para homens autores de violência. Mediante a complexidade do fenômeno, considera-se fundamental a inclusão dos homens no combate a VPI. Para isso, a presente dissertação objetiva apresentar o protocolo GPHAV-Piloto e descrever sua aplicação em um grupo de homens acusados de violência contra a mulher; assim como analisar a construção transgeracional do uso da violência e da expressão da raiva nessa população. Utiliza-se uma metodologia qualitativa para alcançar ambos objetivos, associada a ferramenta de análise temática reflexiva. Conclui-se que a intervenção proposta no protocolo GPHAV-Piloto demonstrou ser apropriada para a população, promovendo ações que visam a tomada de responsabilidade e reflexão acerca de suas concepções de masculinidade. Também foram identificados quatro temas fundamentais para a discussão do processo de transgeracionalidade da violência: experiência da violência intrafamiliar na família de origem; impactos deletérios transgeracionais da violência; resistência ao uso da violência no dia a dia e reflexões acerca da masculinidade. Esses resultados reforçam a urgência de políticas que contemplem a multifatorialidade do fenômeno a nível social.Item Homens acusados de violência contra mulher: avaliação qualitativa de um protocolo de intervenção(Wagner Wessfll, 2022) Streit, Ana Carolina Silveira e Silva; Boeckel, Mariana GonçalvesLevando-se em conta a necessidade de estudos acerca de intervenções com homens acusados de violência como uma forma de prevenção e erradicação da mesma, este estudo se propôs a avaliar os resultados provenientes da avaliação de processo e de grupos focais do protocolo Grupo Psicoeducativo com Homens Acusados de Violência Contra a Mulher (GPHAV), nas modalidades presencial e on-line. Esta dissertação é composta por dois artigos que retratam a intervenção com homens e possui delineamento qualitativo, de cunho exploratório e descritivo. O primeiro artigo refere-se a análise qualitativa de dois grupos focais que fizeram parte do protocolo, sendo um grupo focal realizado no início e outro ao final da intervenção. Com este estudo, foi possível conhecer as principais perspectivas dos homens acerca de temas como machismo, violência, conflitos na vida a dois, impacto dos problemas conjugais, responsabilidade nos conflitos e estereótipos de gênero. Além disso, considerou-se o fator grupal da intervenção como fundamental para que fosse possível aos homens contrastar informações trazidas pela intervenção às suas perspectivas antigas, flexibilizando-as e construindo novas compreensões. Já o segundo artigo refere-se aos resultados da avaliação qualitativa de processo a respeito de uma intervenção com homens acusados de violência, de acordo com os critérios da mesma: recrutamento, contexto, fidelidade, dose entregue, dose recebida, alcance e implementação. Entende-se que a intervenção permitiu aos participantes, a partir de um espaço de acolhimento e confiança, a assimilação de novas informações e construção de novas concepções, mais flexíveis, e ainda assumir uma postura mais crítica diante de temas como o machismo. Considera-se que muito ainda precisa ser compreendido e realizado para o efetivo combate à violência na realidade brasileira, para tanto, sugere-se mais pesquisas sistematizadas, além de estudos que possam analisar os impactos dessas intervenções a longo prazo.Item Mulheres em vulnerabilidade socioeconômica: um estudo sobre violência interpessoal, transgeracionalidade e redes sociais pessoais(Wagner Wessfll, 2020) Fiorini, Vanessa Russi; Boeckel, Mariana GonçalvesA vulnerabilidade é um conceito complexo, que transcende as ausências de renda e bens, estando materializado em outros tantos aspectos da vida: fragilização dos vínculos – familiares, comunitários e sociais, dificuldade de acesso a direitos, serviços, inserção formal no mercado de trabalho, entre outros. Nesse sentido, a vulnerabilidade e a violência vivem uma situação de retroalimentação, na qual uma se torna fator de risco para a outra e vice-versa. Apesar da violência ocorrer em todas as camadas sociais, sabe-se que a vulnerabilidade incrementa as possibilidades de vivenciar a violência em suas diferentes apresentações (intrafamiliar, extrafamiliar, comunitária), especialmente quando se coloca um risco social (desemprego, ausência de políticas públicas efetivas, tráfico de drogas, etc.). As mulheres, por serem um grupo minoritário e inserido em uma sociedade machista patriarcal, se veem em situação de maior risco, especialmente no que concerne às violências que ocorrem dentro de casa – sejam elas conjugal, sexual ou doméstica – e muitas vezes se perpetuam ao longo das gerações, sendo uma história comum entre os membros daquela família. Em algumas circunstâncias, as mulheres se veem amparadas por redes – sejam elas formais ou informais, compostas por instituições ou pessoas, próximas ou distantes. Nesse sentido, este trabalho objetivou conhecer as famílias das mulheres em situação de vulnerabilidade e suas histórias de vivência de violência ao longo das gerações. Ademais, a percepção de suporte recebido por elas foi investigada por meio da teoria de Redes Sociais Pessoais de Sluzki. Com metodologia qualitativa de estudo de casos múltiplos e caráter transversal, este estudo entrevistou nove mulheres atendidas em Centros de Referência de Assistência Social de uma cidade da região metropolitana de uma capital do Sul do Brasil. Os resultados foram analisados, a partir da triangulação de dados e síntese dos casos cruzados, provenientes dos mapas de Redes Socias Pessoais das participantes, genograma e entrevista aplicada a ele, buscando conhecer as vivências atuais e transgeracionais de violência. Os achados dessa pesquisa estão relatados nos artigos 1 e 2, que compõem essa dissertação. As análises sugerem que são muitas e diversas as situações vivenciadas por estas mulheres e suas famílias, inscrevendo-se do micro ao macrossistema, contando histórias transgeracionais do fenômeno. No entanto, as violências de caráter intrafamiliar e, especialmente as conjugais, despontaram como as principais ocorrências. As extrafamiliares apareceram de diferentes formas, mas as repercussões do tráfico de drogas foram visíveis nos núcleos familiares. Despontaram ainda nos resultados as faltas vividas nos campos econômico, afetivo e relacional, especialmente no que concerne ao campo laboral formal. O CRAS foi descrito como fonte de acesso a novos contatos e importante fonte de ajuda material e serviços. A Rede Social Pessoal das entrevistadas demonstrou dificuldades em fornecer suporte adequado nas vivências de violência e, quando houve suporte, este veio do contexto não atingido por esta; ou seja, quando a violência foi intrafamiliar, o suporte percebido foi extrafamiliar e vice-versa. Demonstrou-se, diante deste suporte não eficaz, a necessidade de implementação de políticas que favoreçam o incremento e qualificação dessas redes e proteções. Ademais, cabe ressaltar a importância de pensarmos em possibilidades efetivas de prevenção da violência – especialmente àquela transgeracional – possibilitando novos sonhos e novos cotidianos.Item Redes sociais pessoais e o enfrentamento de situações de violência: concepções de famílias compostas por pais surdos e filhos ouvintes(Wagner Wessfll, 2020) Abianna, Maria Carolina; Boeckel, Mariana GonçalvesEstudos da área da Psicologia, dedicados à compreensão das demandas psíquicas da população surda, ainda são escassos no Brasil. Tendo em vista essa importante lacuna científica, relativa à compreensão de grupos familiares surdos, foram estudadas famílias surdas, mais especificamente, àquelas que se constituem de pais surdos, cujos filhos são ouvintes, denominadas família CODA (Children of Deaf Adults). Nesta pesquisa, considera-se surdo/a a pessoa que se identifica à cultura surda e utiliza-se da língua brasileira de sinais (LIBRAS) para se comunicar, bem como compartilha características típicas do modo de vida dessa população. Através de metodologia qualitativa, a coleta das informações foi realizada por meio de entrevistas semiestruturadas com quatro famílias CODA. O material oriundo da coleta de informações foi organizado no formato de dois artigos empíricos, em que se aprofundou a questão que deu luz à realização desta pesquisa. O primeiro artigo apresentado trata da descrição das Redes Sociais Pessoais das famílias participantes da pesquisa. Neste estudo, os dados originários da coleta de informações, foram compreendidos a partir da técnica de estudos de casos múltiplos. Os resultados desta análise apontam frágil suporte fora da comunidade surda e sobrecarga na figura dos filhos. Já o segundo estudo, visou compreender as características de vivências de situações de violência, decorrentes da relação de famílias CODA, com instituições sociais em geral. Neste, as informações foram compreendidas a luz da teoria da análise temática, da qual emergiram duas grandes categorias: Relações Familiares e Violência Institucional e o (Des)amparo à Família CODA. Ainda ano que tange aos resultados do segundo artigo, percebe-se as instituições responsáveis pelo cuidado destas famílias como responsáveis por ações de violência, bem como idiossincrasias próprias da relação desta configuração de família com os demais membros do grupo familiar. Como conclusões gerais, sugere-se investimento científico por parte do Estado para o desenvolvimento de políticas públicas eficazes no atendimento as demandas da família CODA, assim como, maior desenvolvimento de instrumentos de pesquisa adaptados para coleta de informação com populações surdas.Item Self-sexual: variáveis multidimensionais da sexualidade de adultos jovens brasileiros(2018) Souza, Leo Schuch de Azevedo e; Boeckel, Mariana GonçalvesA sexualidade é um aspecto central dos seres humanos, se expressando através de pensamentos, desejos, crenças, atitudes, valores e comportamentos. A presente dissertação visa apresentar um estudo referente à variável Self-sexual, um constructo multifacetado de autopercepção que indica o quanto uma pessoa se sente protagonista da sua própria sexualidade ou, ainda, o quanto ela se percebe objetificada sexualmente, agindo conforme o que é socialmente imposto. Tais fatores se mostram mais fundamentais durante o fim da adolescência e o início da adultez, devido ao processo de maturação sexual e à relevância intensificada da sexualidade nesta fase do desenvolvimento. Este estudo teve por objetivo descrever o self-sexual de jovens adultos brasileiros, buscando compreender a correlação entre self-sexual e algumas variáveis como autoestima e bem-estar geral, índices de religiosidade e outras variáveis sociodemográficas como orientação sexual. 1380 indivíduos residentes no Brasil, de 18 a 30 anos, responderam a uma pesquisa online gratuita, que incluía: o Inventário de Self-Sexual (ISS) – versão traduzida especificamente para esta dissertação para o português brasileiro da Male Sexual Subjectivity Inventory; a Escala de Satisfação com a Vida; a Escala de Autoestima de Rosenberg, o P-DUREL e um questionário de dados sociodemográficos composto de 21 perguntas. Os resultados apontaram que todas as subescalas do ISS (autoeficácia sexual, autoestima sexual-corporal, sensação de direito a receber prazer de si e do(a) parceiro(a), e autorreflexão-sexual) obtiveram uma correlação positiva com as escalas de satisfação com a vida e autoestima geral. Conforme esperado, algumas das subescalas apresentaram correlação negativa com a variável religiosidade, embora uma subescala (autoestima sexual) obteve uma correlação positiva. A amostra foi composta quase que inteiramente por pessoas cisgêneras. Ao fazer comparações entre a amostra cisgênera, mulheres obtiveram escores significativamente maiores nas subescalas de sensação de direito a receber prazer de si e do(a) outro(a). Ao comparar orientações sexuais, as mulheres bissexuais se destacaram com maiores resultados que homens e mulheres heterossexuais, apesar de apresentarem menor autoestima. Pesquisas futuras com mais variáveis e amostras maiores irão colaborar para ampliar a compreensão desse constructo pouco explorado, o que poderá desempenhar um papel significativo visando o aumento da qualidade de vida.