PPGPAT - Dissertações
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Navegando PPGPAT - Dissertações por Autor "Allende, Odelta dos Santos"
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Item Comparação entre os métodos de antigenemia e de PCR em tempo real para citomegalovírus em transplantados renais(Wagner Wessfll, 2019) Caurio, Cássia Ferreira Braz; Pasqualotto, Alessandro Comarú; Allende, Odelta dos SantosIntrodução: O citomegalovírus (CMV) é considerado o patógeno de maior importância clínica em pacientes transplantados renais. Objetivos: Desenvolver e validar um ensaio in-house de PCR em tempo real (qPCR) para CMV calibrado com o 1º Padrão Internacional da Organização Mundial da Saúde e comparar com o exame de antigenemia em uma coorte de pacientes transplantados renais. Além disso, estabelecer ponto de corte para início da terapia preemptiva. Material e Métodos: Para desenvolvimento e validação do ensaio foram realizados testes de otimização, sensibilidade e especificidade analíticas, precisão e reprodutibilidade interlaboratorial. A comparação entre as metodologias foi feita por análise descritiva, coeficiente de Kappa e correlação de Spearman. Foi realizada uma análise de curva ROC para determinar um ponto de corte para início de tratamento. Resultados: O ensaio desenvolvido se mostrou sensível, específico, preciso e linear. 232 amostras de 30 pacientes foram analisadas para antigenemia e qPCR. Os resultados mostraram que 163 (70,26%) amostras eram concordantes. Dos 69 com resultados discordantes, 54 (78,26%) foram positivos no teste de qPCR dias antes ou depois da antigenemia. O teste qPCR apresentou mediana de 12 dias (0–25) para positivação antes da antigenemia e de 9 dias (0–28) para negativação após a antigenemia. O coeficiente Kappa apresentou concordância justa (0,435; p <0,001), a correlação de Spearman se apresentou moderada (0,663; p <0,001). A análise da curva ROC encontrou um ponto de corte de 3.430 UI/ml (Log 3,53) (p <0,001) com base em 10 células/105 leucócitos na antigenemia e na decisão de tratamento pelo médico. Conclusão: As metodologias apresentaram concordância justa e correlação moderada. O qPCR apresentou-se como um teste sensível, permitindo melhor avaliação da DNAemia nos pacientes, obtendo resultados positivos semanas antes da antigenemia. O ponto de corte estabelecido neste estudo permite a validação do teste para a população de nossa instituição, como sugerem diretrizes internacionais.Item Identificação de fungos filamentosos em pacientes com micose invasiva(2021) Vasconcellos, Izadora Clezar da Silva; Pasqualotto, Alessandro Comarú; Allende, Odelta dos SantosIntrodução: Nas últimas décadas, as doenças fúngicas cresceram em importância na prática clínica, principalmente em pacientes imunocomprometidos. O principal desafio é a identificação laboratorial, que em geral é baseada apenas em metodologias clássicas que, apesar de permitirem caracterização bioquímica e morfológica, não possibilitam a diferenciação acurada entre as espécies. Tal limitação dificulta o conhecimento da patogenia e da epidemiologia das micoses. Nos últimos anos as metodologias de diagnóstico molecular auxiliam o método convencional e desempenham um trabalho significativo na identificação de espécies, o que é importante para o conhecimento da epidemiologia destas doenças. Objetivos: Identificar fungos do gênero Aspergillus em nível de espécie através do sequenciamento de DNA. Material e Métodos: Amostras provenientes do Laboratório de Micologia da Santa Casa de Porto Alegre, previamente identificadas por métodos clássicos como positivas para Aspergillus spp. foram submetidas à extração de DNA, amplificação, purificação e sequenciamento. O resultado do sequenciamento foi alinhado e comparado com o banco de sequencias BlastN. Resultados: Dezesseis amostras foram analisadas no período de seis meses, as quais foram identificadas corretamente quando comparadas com a identificação do laboratório de micologia, mas nenhuma espécie críptica foi identificada, provavelmente pelo baixo número de amostras inclusas no estudo.Conclusão: Apesar de nenhuma espécie críptica ter sido encontrada, é importante reforçar a relevância da identificação a nível de espécie para conhecimento epidemiológico e melhor manejo do paciente.