Efeito protetor do exercício físico sobre a cardiotoxicidade induzida pela quimioterapia: uma revisão sistemática com metanálise.

dc.contributor.advisorMacagnan, Fabrício Edlerpt_BR
dc.contributor.authorPedroni, Anderson Sartorpt_BR
dc.date.accessioned2023-06-07T15:53:52Z
dc.date.accessioned2023-10-09T13:51:35Z
dc.date.available2023-06-07T15:53:52Z
dc.date.available2023-10-09T13:51:35Z
dc.date.date-insert2023-06-07
dc.date.issued2022
dc.descriptionDissertação (Mestrado)-Programa de Pós-Graduação em Ciências da Reabilitação, Fundação Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre.pt_BR
dc.description.abstractContextualização: O aumento da sobrevida no paciente oncológico tem determinado uma população em crescente risco de desenvolver doença cardiovascular induzida por tratamento. Entretanto, evidências para o uso do exercício físico como profilaxia de cardiotoxicidade são incertas. Objetivo: O propósito deste estudo foi determinar a efetividade do exercício físico para prevenir a cardiotoxicidade induzida pela quimioterapia. Bases de dados: LILACS, MEDLINE/PubMed, SCOPUS e Web of Science sem filtros para ano de publicação ou idiomas. Seleção de estudos: Os estudos selecionados foram ensaios clínicos randomizados e não-randomizados que incluíram desfechos de função cardíaca avaliando a fração de ejeção de ventrículo esquerdo (FEVE) e índice de global longitudinal strain (GLS) comparando o treinamento físico concomitante à terapia antineoplásica ao tratamento usual. Síntese de dados: Quatro estudos foram incluídos, totalizando 137 indivíduos (51,5±8,5 anos). Três estudos realizaram treino combinado com exercícios resistidos e aeróbicos e um realizou treinamento aeróbico exclusivo. Todos os estudos foram realizados em pacientes com câncer de mama. A metanálise dos 4 estudos incluídos não demonstrou alterações significativas na FEVE (MD: 1.37 [-0,84, 3,59]; p=0,23, I2: 55%) e no GLS (MD: 0,21 [-0,84, 1,26]; p=0,69, I2: 49%). A capacidade funcional avaliada através do VO2pico apresentou queda maior no grupo controle (14%) em relação ao grupo intervenção (5%). Quando avaliado através do teste de caminhada de 6 minutos, houve redução de 6% no grupo controle no final do acompanhamento. Limitações: Ensaios clínicos que avaliam o poder cardioprotetor do exercício físico frente ao tratamento quimioterápico são escassos e heterogêneos. Conclusões: Os dados desta revisão falham ao tentar determinar a eventual ação protetora do exercício físico sobre a função cardíaca nesta fase do tratamento em que a cardiotoxicidade não gera manifestações ecocardiográficas e/ou clínicas importantes. Entretanto, diante da baixa incidência de cardiotoxicidade reportada nos dados expostos, foi possível analisar o papel profilático do exercício na funcionalidade dos pacientes avaliados, pelo menos no período de seguimento utilizado nos ensaios clínicos incluídos nesta revisão.pt_BR
dc.description.abstract-enBackground: The increase in cancer patient survival has caused an increasing risk of developing treatment-induced cardiovascular disease. However, evidence for the use of physical exercise as cardiotoxicity prophylaxis is uncertain. Objective: The purpose of this study was to determine the effectiveness of physical exercise to prevent chemotherapy-induced cardiotoxicity. Databases: LILACS, MEDLINE/PubMed, SCOPUS and Web of Science without filters for year of publication or languages. Study selection: The selected studies were randomized and non-randomized clinical trials that included cardiac function outcomes evaluating left ventricular ejection fraction (LVEF) and global longitudinal strain index (GLS) comparing physical training concomitant with anticancer therapy to usual treatment. Data synthesis: Four studies were included, totaling 137 subjects (51.5±8.5 years). Three studies performed combined training with resistance and aerobic exercise and one performed exclusive aerobic training. All studies were performed in patients with breast cancer. The meta-analysis of the 4 included studies showed no significant changes in LVEF (MD: 1.37 [-0.84, 3.59]; p=0.23, I2: 55%) and GLS (MD: 0.21 [- 0 .84, 1.26]; p=0.69, I2: 49%). Functional capacity assessed through VO2peak showed a greater drop in the control group (14%) than in the intervention group (5%). When evaluated using the 6-minute walk test, there was a 6% reduction in the control group at the end of follow-up. Limitations: Clinical trials that assess the cardioprotective power of physical exercise against chemotherapy treatment are scarce and heterogeneous. Conclusions: Data from this review fail to determine the possible protective action of physical exercise on cardiac function at this stage of treatment in which cardiotoxicity does not generate important echocardiographic and/or clinical manifestations. However, given the low incidence of cardiotoxicity reported in the exposed data, it was possible to analyze the prophylactic role of exercise in the functionality of the evaluated patients, at least in the follow-up period used in the clinical trials included in this review.pt_BR
dc.identifier.urihttps://repositorio.ufcspa.edu.br/handle/123456789/2111
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.relation.requiresTEXTO - Adobe Readerpt_BR
dc.rightsAcesso Aberto Imediatopt_BR
dc.subjectPrevenção e Controlept_BR
dc.subjectTerapia preventivapt_BR
dc.subjectExercício corretivopt_BR
dc.subjectTerapia com exercíciopt_BR
dc.subjectAgente cardiotóxicopt_BR
dc.subjectCardiotoxinapt_BR
dc.subject[en] Cardiotoxinsen
dc.titleEfeito protetor do exercício físico sobre a cardiotoxicidade induzida pela quimioterapia: uma revisão sistemática com metanálise.pt_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR
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