Uso de psicofármacos no tratamento de transtornos mentais na estratégia saúde da família

dc.contributor.advisorTaborda, José Geraldo Vernet
dc.contributor.advisor-coBallester, Dinarte Prietto
dc.contributor.authorSilva, Martin Taborda da
dc.date.accessioned2016-12-20T15:30:24Z
dc.date.accessioned2023-10-09T13:59:21Z
dc.date.available2016-12-20T15:30:24Z
dc.date.available2023-10-09T13:59:21Z
dc.date.date-insert2016-12-20
dc.date.issued2013
dc.descriptionDissertação (Mestrado)-Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde, Fundação Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre.pt_BR
dc.description.abstractNo atual modelo técnico assistencial em saúde brasileiro, compete às equipes da Estratégia Saúde da Família (ESF) importante papel nas ações de rastreio, diagnóstico e tratamento dos transtornos mentais no contexto da Atenção Primária à Saúde (APS). Objetivou-se descrever o perfil epidemiológico dos usuários de psicofármacos em acompanhamento por equipes de ESF de um distrito sanitário. Buscou-se traçar o perfil sociodemográfico dos usuários de psicofármacos atendidos pelas equipes de saúde; estabelecer a prevalência de transtornos mentais na amostra; e verificar a adequabilidade do diagnóstico do usuário com o tratamento recebido por este. Foi realizado estudo transversal em amostra composta por 89 sujeitos cadastrados e acompanhados por seis equipes de ESF. Para obtenção de dados sociodemográficos foi utilizado questionário pré-codificado elaborado pelos autores (QSD). Foi utilizada para estimar a prevalência de transtornos mentais a entrevista semiestruturada validada para uso no Brasil em atenção primária Mini International Neuropsychiatric Interview, Brazilian version 5.0.0 (MINI 5.0.0). Verificou-se que maior parte dos sujeitos era do sexo feminino (71,9%), com até 8 anos de estudo (64,1%), de cor branca (71,9%) e idade média de 53,8 anos com desvio padrão (DP) de 12,7. Além disso, apenas 51,7% tinha diagnóstico prévio à avaliação e 15,7% realizava algum acompanhamento especializado em saúde mental. Os diagnósticos mais prevalentes na amostra foram Episódio Depressivo Maior (50,6%), Agorafobia sem pânico (30,3%), Síndrome Psicótica atual (28,1%) e Transtorno de Ansiedade Generalizada (25,8%). Os fatores de risco que apresentaram associação significativa na análise multivariada para Transtornos Ansiosos foram tentativa de suicídio e diagnóstico prévio, com Razão de Prevalência (RP) e Intervalo de Confiança (IC 95%) em valores de 1,58 (1,08 - 2,30) e 1,65 (1,07 - 2,52), respectivamente. Para Síndromes Psicóticas, a variável tentativa de suicídio esteve associada a risco (RP 2,05; IC 95% 1,21 - 3,45). Já para Risco de Suicídio atual, a presença de tentativa prévia de suicídio mostrou-se associada a importante aumento de risco (RP 4,00; IC 95% 2,39 - 6,68).pt_BR
dc.description.abstract-enIn current’s technical assistance model in Brazilian healthcare, it is the duty of the Family Health Strategy teams to play an important role in screening actions, diagnosis and treatment of mental disorders in the context of Primary Healthcare. It is aimed to describe the epidemiological profile of the users of psychoactive drugs being monitored by family health teams of a sanitary district. It was attempted to trace the socio-demographic profile of users of psychoactive drugs attended by health teams; to establish the prevalence of mental disorders in the sample; and to check the suitability of the user diagnosis with the treatment received by him. Cross-sectional study was performed on sample composed of 89 registered subjects and accompanied by six teams of Family Health Strategy. A pre-coded questionnaire (Socio-demographic questionnaire) developed by the authors was used to obtain socio-demographic data. A semi structured interview validated for use in primary care in Brazil, Mini International Neuropsychiatric Interview, Brazilian version 5.0.0 (MINI 5.0.0) was used to estimate the prevalence of mental disorders. It was found that most of the subjects were female (71.9%), with up to 8 years of education (64.1%), Caucasian (71.9%) and mean age of 53,8 years with standard deviation (SD) of 12,7. Furthermore, only 51.7% had diagnosis prior to assessment and 15.7% had some specialized mental health monitoring. The most prevalent diagnoses in the sample were Major Depressive Episode (50.6%), Agoraphobia without panic (30.3%), current Psychotic Syndrome (28.1%) and Generalized Anxiety Disorder (25.8%). The risk factors that showed significant association in the multivariate analysis for Anxiety Disorders were prior suicide attempt and prior diagnosis with respective Prevalence Ratio (PR) and 95% Confidence Interval (95% CI) values of 1.58 (1, 08 to 2.30) and 1.65 (1.07 to 2.52). For Psychotic Syndromes, prior suicide attempt was associated with risk (PR 2.05; 95% CI 1.21 to 3.45 ). As for current Suicide Risk, the presence of prior suicide attempt was associated with increased risk (PR 4.00; 95% CI 2.39 to 6.68).pt_BR
dc.identifier.urihttps://repositorio.ufcspa.edu.br/handle/123456789/435
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.relation.requiresAdobe Readerpt_BR
dc.rightsAcesso Aberto Imediato*
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/4.0/*
dc.subjectPsicotrópicospt_BR
dc.subjectSaúde Mentalpt_BR
dc.subjectAtenção Primária à Saúdept_BR
dc.subjectPrograma Saúde da Famíliapt_BR
dc.subjectTranstornos Mentaispt_BR
dc.subject[en] Psychotropic Drugsen
dc.subject[en] Mental Healthen
dc.subject[en] Primary Health Careen
dc.subject[en] Family Health Strategyen
dc.subject[en] Mental Disordersen
dc.titleUso de psicofármacos no tratamento de transtornos mentais na estratégia saúde da famíliapt_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR
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