Mortalidade infantil em cidades gêmeas do Brasil

dc.contributor.advisorWendland, Eliana Márcia Da Ros
dc.contributor.authorOliveira, Heluza Monteiro de
dc.date.accessioned2022-05-06T15:00:06Z
dc.date.accessioned2023-10-09T16:44:08Z
dc.date.available2022-05-06T15:00:06Z
dc.date.available2023-10-09T16:44:08Z
dc.date.date-insert2022-05-06
dc.date.issued2021
dc.descriptionDissertação (Mestrado)-Programa de Pós-Graduação em Pediatria, Fundação Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre.pt_BR
dc.description.abstractA mortalidade infantil é considerada um dos principais indicadores de saúde que refletem as condições de vida de uma população. O Brasil já alcançou a meta de redução da Taxa de Mortalidade Infantil (TMI) proposta pelos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio. Toda via, algumas áreas do país ainda apresentam níveis elevados desse indicador, como a Faixa de Fronteira Nacional. Com o objetivo de descrever e analisar o padrão da TMI e sua associação com determinantes sociais encontrados no conjunto de 32 cidades gêmeas* 1 pertencentes a Faixa de Fronteira Brasileira, no período de 1996 a 2018. Trata-se de um estudo ecológico, com dados secundários coletados a partir do Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM) e do Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos (SINASC), disponíveis no site do Sistema Único de Saúde (DATASUS). As médias das TMI por local de residência foram comparadas as médias por ocorrência e correlacionadas com algumas variáveis sociodemográficas e de saúde. A Região Norte apresentou as maiores médias das TMI tanto por ocorrência como por residência. A Região Centro-Oeste mostrou variabilidade nas TMI. A Região Sul a maioria das cidades gêmeas apresentaram baixas TMI. Identificou-se correlações positivas e significativas entre os indicadores: índice de Gini e Cobertura da Estratégia Saúde da Família e uma correlação negativa e significante para o indicador do Índice de Desenvolvimento Humano-Municipal (IDH-M). Embora exista um padrão de diminuição da TMI, desigualdades permanecem, com um aumento das taxas em várias cidades nos últimos anos. A falta de registro ainda é um problema importante, tanto no Norte quanto no Sul do Brasil prejudicando uma análise mais detalhada dos dados. Algumas Cidades Gêmeas, mesmo apresentando uma rede precária de atenção à saúde, apresentaram números de mortes infantis por local de ocorrência maiores do número de mortes por local de residência, indicando um afluxo de pacientes para estas cidades. A mortalidade infantil no Brasil continua a ser um grave problema de saúde pública, apresentando desigualdades importantes, mesmo em regiões com maior nível socioeconômico e mostrando uma piora dos indicadores nos últimos anos, que merecem ser monitorados com maior atenção. A falta de registros impede que medidas de controle sejam tomadas precocemente e preventivamente.pt_BR
dc.description.abstract-enInfant mortality is considered one of the main health indicators that reflect a population's living conditions. Brazil has already achieved the goal of reducing the Infant Mortality Rate (IMR) proposed by the Millennium Development Goals. However, some Brazilian areas still have high levels of this indicator, such as the National Border Strip. To describe and analyze the IMR pattern and its association with social determinants found in the set of 32 twin towns* 2 belonging to the Brazilian Border Strip, from 1996 to 2018. This is an ecological study, with secondary data collected from the Mortality Information System (SIM) and the Live Birth Information System (SINASC), available on the Unified Health System (DATASUS) website. The means of the IMR by place of residence were compared to the means by occurrence and correlated with some sociodemographic and health variables. The North Region had the highest averages of IMR both by occurrence and by residence. The Central West Region showed variability in IMR. In the Southern Region, most twin towns had low IMR. Positive and significant correlations were identified between the Gini index and Coverage of the Family Health Strategy and a negative and significant correlation for the Municipal Human Development Index (HDI-M). Although there is a decreasing IMR, inequalities remain, with rates increasing in several cities in recent years. The lack of registration is still a relevant problem, both in the North and the South of Brazil, hampering a more detailed analysis of the data. Even with a precarious health care network, some twin towns presented numbers of infant mortality by place of occurrence higher than the number of deaths by place of residence, indicating an influx of patients to these cities. Infant mortality in Brazil continues to be a serious public health problem, presenting important inequalities, even in regions with a higher socioeconomic level and showing a worsening of the indicators in recent years, which deserve to be monitored more closely. The lack of records prevents control measures from being taken early and preventively.pt_BR
dc.identifier.urihttps://repositorio.ufcspa.edu.br/handle/123456789/1830
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.publisherWagner Wessfllpt_BR
dc.relation.requiresTEXTO - Adobe Readerpt_BR
dc.rightsAcesso Aberto Imediatopt_BR
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/4.0/*
dc.subjectMortalidade Infantilpt_BR
dc.subjectSaúde na Fronteirapt_BR
dc.subjectPesquisa sobre Serviços de Saúdept_BR
dc.subjectÁreas de Fronteirapt_BR
dc.subjectSaúde Globalpt_BR
dc.subject[en] Infant Mortalityen
dc.subject[en] Border Healthen
dc.subject[en] Health Services Researchen
dc.subject[en] Border Areasen
dc.subject[en] Global Healthen
dc.titleMortalidade infantil em cidades gêmeas do Brasilpt_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR
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