Avaliação no ambiente clínico e suas implicações para reabilitação de pacientes com impacto femoroacetabular
dc.contributor.advisor | Baroni, Bruno Manfredini | |
dc.contributor.author | Frasson, Viviane Bortoluzzi | |
dc.date.accessioned | 2022-07-13T14:22:05Z | |
dc.date.available | 2022-07-13T14:22:05Z | |
dc.date.date-insert | 2022-07-13 | |
dc.date.issued | 2021 | |
dc.description | Tese (Doutorado)-Programa de Pós-Graduação em Ciências da Reabilitação, Fundação Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre. | pt_BR |
dc.description.abstract | A presente tese é composta de 3 estudos. Artigo 1: O primeiro estudo teve como objetivo comparar a amplitude de movimento (ADM) do quadril e a força muscular entre pacientes com síndrome do impacto femoroacetabular (IFA) e sujeitos assintomáticos. Vinte pacientes com síndrome do IFA e vinte sujeitos assintomáticos passaram por avaliações, em ambiente clínico, de ADM do quadril e força muscular por meio da goniometria e da dinamometria manual, respectivamente. A ADM foi significativamente menor nos pacientes com síndrome do IFA para flexão passiva, rotação interna ativa, rotação externa ativa e passiva. Os pacientes com síndrome do IFA também apresentaram déficit de força de extensores, adutores e flexores do quadril em comparação com os assintomáticos. Artigo 2: O segundo estudo teve como objetivo comparar a ADM do quadril e a força muscular em pacientes com diferentes versões femorais (VF) e verificar se as medidas de ADM são capazes de predizer a VF. Trinta e um adultos jovens com dor no quadril foram submetidos a radiografias biplanares para quantificar a VF, além de avaliações da ADM do quadril e força muscular em ambiente clínico. Entre os 62 quadris avaliados, 18 apresentavam VF normal, 19 eram antevertidos e 25 retrovertidos. Os quadris antevertidos apresentaram maior amplitude de rotação interna, enquanto quadris retrovertidos apresentaram maior amplitude de rotação externa. Os três grupos apresentaram um índice de rotação do quadril (calculado pela diferença entre a rotação externa e a rotação interna) diferente, sendo este um preditor forte e independente da VF. Os pacientes com quadris antevertidos foram mais fracos em comparação aos pacientes com quadris retrovertidos para a rotação externa à 30°, abdução e adução. Artigo 3: O terceiro estudo teve como objetivo avaliar a capacidade prognóstica de características basais em pacientes com síndrome do IFA e determinar seu impacto para o desfecho de saúde destes pacientes. Cento e quarenta e cinco pacientes com síndrome do IFA, avaliados em ambiente clínico entre 2013 e 2019, foram reavaliados entre 1 e 8 anos após por meio do instrumento de avaliação do quadril iHOT-33. Quinze variáveis foram investigadas quanto à sua capacidade prognóstica. O ponto de corte do estado satisfatório aceitável para o paciente (PASS) do iHOT-33 foi estabelecido em 67 pontos, enquanto o escore delta do iHOT-33 foi definido como score final menos o escore inicial. Nas reavaliações se observou que 81 pacientes (56%) atingiram o PASS. Apenas o escore iHOT-33 inicial foi um preditor do PASS≥67. O escore iHOT-33 inicial, a VF normal e o índice de massa corporal foram capazes de predizer o escore delta do iHOT-33. Conclusões: A ADM do quadril e a força muscular se mostraram diferentes em pacientes com síndrome do IFA e sujeitos assintomáticos, assim como em pacientes com diferentes VFs. O índice de rotação do quadril se mostrou um forte preditor da VF dos pacientes. Apenas o iHOT-33 provou ser um fator prognóstico aceitável para pacientes com síndrome do IFA atingirem o PASS. Por outro lado, o iHOT-33 inicial, a VF normal e o índice de massa corporal foram capazes de predizer o escore delta do iHOT-33. | pt_BR |
dc.description.abstract-en | This thesis is composed of three studies. Manuscript 1. The first study aimed to compare hip range of motion (ROM) and muscle strength between FAI syndrome patients and healthy controls. Methods: Twenty FAI syndrome patients and 20 controls participated in the study. Hip ROM was assessed using goniometry and hip maximal isometric strength was assessed using manual dynamometry. Results: Hip ROM was significantly lower in FAI syndrome patients compared to controls for passive flexion, active internal rotation, active and passive external rotation. The FAI syndrome patients’ hip extensors, adductors and flexors were weaker compared to controls. Manuscript 2. The second study aimed to compare hip ROM and muscle strength in patients with different femoral versions (FV) and to predict FV based on ROM measurements. Methods: Thirty-one young patients with hip pain were evaluated and submitted to biplane radiographs to quantify FV. The 62 hips evaluated were divided into normal, anteverted and retroverted FVs. Hip ROM and muscle strength were assessed using goniometry and manual dynamometry, respectively. Results: The anteverted hips had a greater internal rotation ROM, while retroverted hips had a greater external rotation ROM. All three groups had a different hip rotation index, this being a strong and independent predictor of FV. Patients with anteverted hips were weaker compared to patients with retroverted hips for the 30° external rotation, abduction, and adduction. Manuscript 3. The third study aimed to assess the prognostic ability of baseline characteristics in FAI syndrome patients and determine their impact on the health outcome of these patients. Methods: This study is a cohort of one hundred and forty-five patients with FAI syndrome, evaluated between 2013 and 2019. These patients were re-evaluated using the Hip Assessment Instrument iHOT-33 1 to 8 years after the initial evaluation. Fifteen variables were investigated regarding their prognostic ability. The iHOT-33 cut-off point of acceptable satisfactory status for the patient (PASS) was set at 67 points, while the iHOT-33 delta score was defined as the final score minus the initial score. Results: Eighty-one patients reach the PASS. Only the initial iHOT-33 score was a predictor of reaching PASS≥67. The initial iHOT-33 score, normal FV and body mass index were able to predict the delta iHOT-33 score. Conclusion: Hip ROM and muscle strength were different in FAI syndrome patients and controls and different in patients with different FV. The hip rotation index was a strong predictor of FV. Only iHOT-33 proved to be an acceptable prognostic factor for achieving PASS≥67. On the other hand, the initial iHOT-33, the normal FV and the body mass index were able to predict the iHOT-33 delta score. | pt_BR |
dc.description.sponsorship | Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES); Physique – Physical Therapy Centre | pt_BR |
dc.identifier.uri | https://repositorio.ufcspa.edu.br/handle/123456789/1891 | |
dc.language.iso | pt_BR | pt_BR |
dc.publisher | Wagner Wessfll | pt_BR |
dc.relation.requires | TEXTO - Adobe Reader | pt_BR |
dc.rights | Acesso Aberto Imediato | pt_BR |
dc.rights.uri | http://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/4.0/ | * |
dc.subject | Quadril | pt_BR |
dc.subject | Amplitude de Movimento Articular | pt_BR |
dc.subject | Força Muscular | pt_BR |
dc.subject | Impacto Femoroacetabular | pt_BR |
dc.subject | Prognóstico | pt_BR |
dc.subject | [en] Hip | en |
dc.subject | [en] Range of Motion, Articular | en |
dc.subject | [en] Muscle Strength | en |
dc.subject | [en] Femoracetabular Impingement | en |
dc.subject | [en] Prognosis | en |
dc.title | Avaliação no ambiente clínico e suas implicações para reabilitação de pacientes com impacto femoroacetabular | pt_BR |
dc.type | Tese | pt_BR |
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