Síndrome de Burnout em profissionais da Atenção Primária em Saúde na 29a Região de Saúde do Rio Grande do Sul durante a Pandemia da COVID-19
dc.contributor.advisor | Câmara, Sheila Gonçalves | |
dc.contributor.author | Sant’ Ana, Álvaro Camargo | |
dc.contributor.department | Programa de Pós-Graduação em Psicologia e Saúde | |
dc.date.accessioned | 2023-12-05T17:27:26Z | |
dc.date.available | 2023-12-05T17:27:26Z | |
dc.date.date-insert | 2023-12-05 | |
dc.date.issued | 2023 | |
dc.description | Dissertação (Mestrado) - Programa de Pós-Graduação em Psicologia e Saúde, Fundação Universidade Federal de Ciência da Saúde de Porto Alegre | |
dc.description.abstract | O surgimento da pandemia pela COVID-19 em 2019 ocasionou uma série de mudanças na vida cotidiana ao redor do mundo, incidindo nas mais diversas áreas da atividade humana. O cenário global que foi se configurando teve importantes impactos sociais e econômicos. Um enorme contingente de profissionais e trabalhadores de saúde estiveram envolvidos no combate à COVID-19, especialmente os que atuam na linha de frente. Esses foram submetidos +, o que pôde desencadear, entre outros agravos, a Síndrome de Burnout (SB). Porém, os fatores protetivos, como recursos pessoais e do trabalho, amenizam o surgimento e/ou o agravamento da síndrome. A SB é conceituada como uma resposta crônica aos estressores interpessoais ocorridos na situação de trabalho que apresenta características como exaustão emocional, despersonalização e baixa realização profissional, sendo um fenômeno psicossocial. A pesquisa objetivou estudar a síndrome de Burnout e a relação com as demandas do trabalho e os recursos pessoais e laborais entre trabalhadores da atenção básica em saúde da 29a Região de Saúde do Rio Grande do Sul durante o período pandêmico. A coleta de dados foi online, pela plataforma Google Forms, com tempo estimado de 40 minutos para as respostas. A pesquisa seguiu as conformidades das resoluções 466/2012 e 510/2016 do Conselho Nacional de Saúde, que visam assegurar os direitos e deveres aos sujeitos da pesquisa. Participaram desta pesquisa de delineamento observacional, analítico, de corte transversal, 290 trabalhadores, de 25 municípios, o que representou uma perda de 2,3 %. Destes, a maioria (85,2 %) era do sexo feminino, com idade média de 37,8 (DP=9,17) anos. Foram avaliados dados sociodemográficos; dados sobre o trabalho; alterações no trabalho durante a pandemia da COVID-19; Questionário Psicossocial de Copenhague I (COPSOQ I); Escala de Autoeficácia Geral Percebida; Questionário de Saúde Geral (QSG-12) e Cuestionario para la Evaluación del Síndrome de Quemarse por el Trabajo (CESQT). Os dados foram avaliados mediante análises de regressão linear múltipla. Os resultados apontaram como preditores das dimensões de Burnout tanto fatores de risco como de proteção. As variáveis mais importantes em cada dimensão foram: autoeficácia no trabalho para desilusão, falta de vitalidade no trabalho para desgaste psíquico, sintomas depressivos para indolência e sentido do trabalho para culpa. O impacto da pandemia de COVID só se constituiu em preditor da dimensão de desilusão. É fundamental pensar a atuação em emergências e desastres, bem como a importância da criação de protocolos para o desenvolvimento e atuação de cada profissional, não somente na atenção primária, mas também na atenção secundária e terciária da saúde. Identificou-se a presença de SB em 11,7% dos profissionais da atenção básica em saúde na 29a região de saúde do Rio Grande do Sul. | |
dc.description.abstract-en | The emergence of the COVID-19 pandemic in 2019 caused a series of changes in daily life around the world, affecting the most diverse areas of human activity. The global scenario that was emerging had important social and economic impacts. A huge contingent of health professionals and workers were involved in the fight against COVID- 19, especially those working on the front line. These were subjected to +, which could trigger, among other problems, Burnout Syndrome (BS). However, protective factors, such as personal and work resources, mitigate the onset and/or worsening of the syndrome. BS is conceptualized as a chronic response to interpersonal stressors occurring in the work situation that presents characteristics such as emotional exhaustion, depersonalization and low professional fulfillment, being a psychosocial phenomenon. The research aimed to study Burnout syndrome and the relationship with work demands and personal and work resources among primary health care workers in the 29th Health Region of Rio Grande do Sul during the pandemic period. Data collection was online, via the Google Forms platform, with an estimated time of 40 minutes for responses. The research complied with resolutions 466/2012 and 510/2016 of the National Health Council, which aim to ensure the rights and duties of research subjects. 290 workers from 25 municipalities participated in this observational, analytical, cross- sectional research, which represented a loss of 2.3%. Of these, the majority (85.2%) were female, with an average age of 37.8 (SD=9.17) years. Sociodemographic data were evaluated; data about work; changes to work during the COVID-19 pandemic; Copenhagen Psychosocial Questionnaire I (COPSOQ I); Perceived General Self- Efficacy Scale; General Health Questionnaire (QSG-12) and Cuestionario para la Evaluación del Síndrome de Quemarse por el Trabajo (CESQT). Data were evaluated using multiple linear regression analyses. The results pointed to both risk and protective factors as predictors of Burnout dimensions. The most important variables in each dimension were: self-efficacy at work for disillusionment, lack of vitality at work for psychological exhaustion, depressive symptoms for indolence and sense of work for guilt. The impact of the COVID pandemic only served as a predictor of the extent of disappointment. It is essential to think about action in emergencies and disasters, as well as the importance of creating protocols for the development and performance of each professional, not only in primary care, but also in secondary and tertiary health care. The presence of BS was identified in 11.7% of primary health care professionals in the 29th health region of Rio Grande do Sul. | |
dc.identifier.uri | https://repositorio.ufcspa.edu.br/handle/123456789/2535 | |
dc.language.iso | pt_BR | |
dc.relation.requires | TEXTO - Adobe Reader | |
dc.rights | Attribution-NonCommercial-ShareAlike 3.0 Brazil | en |
dc.rights | Acesso Embargado | pt_BR |
dc.rights.uri | http://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/3.0/br/ | |
dc.subject | COVID-19 | |
dc.subject | Pandemia | |
dc.subject | Saúde do Trabalhador | |
dc.subject | Síndrome de Burnout | |
dc.subject | Saúde Mental | |
dc.subject | Atenção Básica à Saúde | |
dc.subject | [en] COVID-19 | en |
dc.subject | [en] Pandemics | en |
dc.subject | [en] Workers Health | en |
dc.subject | [en] Burnout syndrome | en |
dc.subject | [en] Mental Health | en |
dc.subject | [en] Basic Health Care | en |
dc.title | Síndrome de Burnout em profissionais da Atenção Primária em Saúde na 29a Região de Saúde do Rio Grande do Sul durante a Pandemia da COVID-19 | |
dc.type | Dissertação |
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