Prevalência e fatores associados ao excesso de peso e obesidade em crianças e adolescentes do Sul do Brasil

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Data
2021
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Editor
Wagner Wessfll
Resumo
Objetivo: identificar a prevalência e os fatores associados à obesidade em escolares do 2º ao 9º ano matriculados em escolas municipais do Sul do país. Metodologia: estudo transversal com 329 crianças e adolescentes de 7 a 17 anos de idade, matriculados em escolas municipais de Estância Velha, Rio Grande do Sul. Foi realizada uma amostragem aleatória estratificada por múltiplos estágios, por escolas e proporcional ao número de turmas de cada escola e nível educacional. Foram entregues questionários aos responsáveis pelas crianças com questões informações socioeconômicas, hábitos alimentares e atividade física dos estudantes, atividade física, tempo de tela, percepção de imagem corporal, informações sobre tempo de gestação, tipo de parto, peso ao nascer e amamentação. Adicionalmente, os estudantes de 6º ao 9º ano responderam a um questionário com informações sobre doenças sexualmente transmissíveis, drogas, uso de medicamentos e álcool, percepção da imagem corporal, hábitos alimentares, atividade física e tempo de tela. Os estudantes foram submetidos a avaliação de peso corporal, estatura, circunferência do braço e cintura, dobra cutânea tricipital e subescapular. Todos os responsáveis assinaram o termo de consentimento livre e esclarecido, e as crianças e adolescentes assinaram o termo de assentimento. Todos os dados foram processados e tratados com auxílio do programa de análises estatísticas SP2SS versão 21.0 Resultados: Constatou-se a prevalência de 16,9% de obesidade na amostra e 40,2%, se observados alunos com excesso de peso (sobrepeso e obesidade). As associações consideradas fatores de proteção em relação ao alto Índice de Massa Corporal dos jovens foram o controle dos pais/responsáveis sobre a alimentação domiciliar dos menores e o consumo não regular de bebidas açucaradas. Em um intervalo de confiança de 95%, pôde-se analisar o impacto do tempo em frente a tela sobre a obesidade infantil como um hábito de risco. Os demais fatores não foram passíveis de associação. Conclusões: Constatada a prevalência relevante de obesidade nas crianças do Município de Estância Velha. A associação dos fatores permite a construção de políticas públicas, objetivando reduzir essas altas incidência de excesso de peso para a idade adulta bem como de outras consequentes doenças crônicas.
Descrição
Dissertação (Mestrado)-Programa de Pós-Graduação em Pediatria, Fundação Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre.
Palavras-chave
Excesso de Peso Infantil, Escolares, Obesidade, Consumo Alimentar, [en] Obesity, [en] Eating
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