Investigação dos mecanismos de citotoxicidade da cocaína utilizando células de glioblastoma em cultura

dc.contributor.advisorMoura, Dinara Jaqueline
dc.contributor.authorSteinmetz, Aline
dc.date.accessioned2018-06-08T18:04:44Z
dc.date.accessioned2023-10-09T18:56:01Z
dc.date.available2018-06-08T18:04:44Z
dc.date.available2023-10-09T18:56:01Z
dc.date.date-insert2018-06-08
dc.date.issued2017
dc.descriptionDissertação (Mestrado)-Programa de Pós-Graduação em Patologia, Fundação Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre.pt_BR
dc.description.abstractA cocaína é utilizada como droga de abuso devido seus efeitos psicoestimulantes. Atualmente, é uma das drogas de abuso mais consumida no mundo, perdendo apenas para a maconha. Devido seu grande potencial aditivo, tornou-se um problema de saúde pública mundial. No presente trabalho, no capítulo 1 realizou-se uma revisão bibliográfica dos principais trabalhos realizados até o momento relacionados à toxicidade da cocaína em modelos in vivo e in vivo. No capítulo 2, avaliou-se os mecanismos de toxicidade da cocaína (padrão e apreendida) em células de glioblastoma e em células de cultura primária de astrócitos. Para tal, realizamos testes de viabilidade celular utilizando os ensaios de Azul de Tripan e MTT após exposição das células a cloridrato de cocaína por 24 e 72 horas (2-15mM). Além disso, também foi avaliada a viabilidade celular após as células serem expostas à cocaína de apreensão por 24 e 72h utilizando ensaio de MTT com intuito de comparar os efeitos da droga pura com os efeitos da droga que é usualmente encontrada nas ruas. Além dos testes de viabilidade, também se verificou a ocorrência de formação de espécies reativas de oxigênio, por meio do ensaio de diclorofluoresceína (DCF) e, paralelamente, foi avaliada a atividade das enzimas superóxido dismutase (SOD) e catalase (CAT). A indução de danos ao DNA foi verificada por meio do ensaio cometa, versão alcalina e modificada. Para avaliar a perda do potencial de membrana mitocondrial, realizou-se o ensaio de Rodamina-123. Por fim, avaliou-se a indução de morte celular (apoptose e necrose) por meio da marcação celular com Anexina-V e 7AAD. 12 Neste trabalho ficou demonstrado que a cocaína, tanto a droga padrão quanto a droga de apreensão, é capaz de reduzir a viabilidade celular de forma dose e tempo dependente. Também foi observado que a cocaína leva a formação de espécies reativas de oxigênio, induz a morte celular por apoptose e por necrose, além de induzir danos a macromoléculas, como quebras na molécula de DNA e a peroxidação de lipídeos de membrana. Os dados relativos ao tipo de morte induzida, evidenciaram que a cocaína de apreensão induziu mais morte por necrose do que a cocaína padrão, fato que poderia estar relacionado às impurezas presentes neste tipo de amostra. Após exposição à cocaína por 24h, ocorreu a perda de potencial de membrana mitocondrial devido a sua hiperpolarização. Os resultados obtidos sugerem a relação entre a formação de espécies reativas de oxigênio e a toxicidade da cocaína descrita na literatura. A exposição das células a concentrações crescentes da droga induziu a formação de ROS, consequência que parece ser fator desencadeante para as ocorrências seguintes como indução de dano no DNA, hiperpolarização da membrana mitocondrial e, consequentemente, indução de morte celular.pt_BR
dc.description.abstract-enCocaine is used as a drug of abuse because of its psychostimulant effects. It is currently one of the most commonly abused drugs in the world, behind only to marijuana. Due to its great additive potential, it has become a worldwide public health problem. In the present work, in chapter 1 we performed a bibliographical review of the main studies related to cocaine toxicity in vivo and in vivo models. In Chapter 2, the mechanisms of cocaine toxicity (standard and seized) were evaluated in glioblastoma cells and astrocyte primary culture cells. For this, we performed cell viability tests using the Tripan Blue and MTT assays after exposing the cells to cocaine hydrochloride for 24 and 72 hours (2-15 mM). In addition, cell viability was also assessed after cells were exposed to seizure cocaine for 24 and 72 h using MTT assay in order to compare the effects of the pure drug with the effects of the drug that is usually found on the streets. In addition to the viability tests, the formation of reactive oxygen species was verified through the dichlorofluorescein assay (DCF) and, in parallel, the activity of the superoxide dismutase (SOD) and catalase (CAT) enzymes was evaluated. Induction of DNA damage was verified using the comet assay, alkaline and modified version. To evaluate the loss of mitochondrial membrane potential, the Rhodamine-123 assay was performed. Finally, the induction of cell death (apoptosis and necrosis) was assessed by cell-binding with Annexin-V and 7AAD. In this work, it was demonstrated that cocaine, both the standard and the seized drug, is able to reduce cell viability in a dose-dependent and time- 14 dependent manner. It was also observed that cocaine leads to the formation of reactive oxygen species, induces cell death by apoptosis and necrosis, and induces damage to macromolecules, such as breaks in the DNA molecule and the peroxidation of membrane lipids. The data from the induced death type showed that seized cocaine induced more necrotic death than standard cocaine, a fact that could be related to the impurities present in this type of sample. After exposure to cocaine for 24 hours, loss of mitochondrial membrane potential occurred due to its hyperpolarization. The results obtained suggest the relationship between the formation of reactive oxygen species and cocaine toxicity described in the literature. The exposure of cells to increasing concentrations of the drug induced ROS formation, a consequence that seems to be a triggering factor for the following occurrences as induction of DNA damage, hyperpolarization of the mitochondrial membrane and, consequently, induction of cell death.pt_BR
dc.identifier.urihttps://repositorio.ufcspa.edu.br/handle/123456789/604
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.relation.requiresAdobe Readerpt_BR
dc.rightsAcesso Aberto Imediato*
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/4.0/*
dc.subjectCocaínapt_BR
dc.subjectGlioblastomapt_BR
dc.subject[en] Cocaineen
dc.titleInvestigação dos mecanismos de citotoxicidade da cocaína utilizando células de glioblastoma em culturapt_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR
Arquivos
Pacote Original
Agora exibindo 1 - 1 de 1
Nenhuma Miniatura disponível
Nome:
[DISSERTAÇÃO] Steinmetz, Aline
Tamanho:
2.15 MB
Formato:
Unknown data format
Descrição:
Texto completo
Licença do Pacote
Agora exibindo 1 - 1 de 1
Nenhuma Miniatura disponível
Nome:
license.txt
Tamanho:
1.71 KB
Formato:
Plain Text
Descrição: