Fatores de Risco para Declínio e Trajetória Funcional de Pacientes previamente independentes após alta da Unidade de Terapia Intensiva

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dc.contributor.advisorTeixeira, Cassianopt_BR
dc.contributor.advisor-coRobinson, Caroline Cabralpt_BR
dc.contributor.authorDietrich, Camilapt_BR
dc.contributor.departmentPrograma de Pós-Graduação em Ciências da Reabilitaçãopt_BR
dc.date.accessioned2024-12-18T15:35:55Z
dc.date.available2024-12-18T15:35:55Z
dc.date.date-insert2024-12-18
dc.date.issued2021-12-09
dc.descriptionTese (Doutorado)-Programa de Pós-Graduação em Ciências da Reabilitação, Fundação Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre.pt_BR
dc.description.abstractObjetivo: Identificar fatores de risco associados ao declínio funcional, de pacientes previamente independentes, após internação na Unidade de Terapia Intensiva. Analisar através do status funcional desfechos psicológicos a médio prazo e também mortalidade, qualidade de vida relacionada a saúde e necessidade de rehospitalizações a longo prazo. Métodos: Análise post-hoc de um estudo de coorte prospectiva conduzida entre maio de 2014 a dezembro de 2018, em 10 hospitais do Brasil. Foram analisados pacientes previamente independentes (Índice de Barthel ≥ 76) comparados com o Índice 3 e 6 meses após a alta da UTI. Foi considerada perda funcional ao reduzir categorias do índice de Barthel. Para caracterização dos participantes foram coletadas informações sociodemográficas e clínicas no pós alta imediato e acompanhamento telefônico a longo prazo. Foram analisados os preditores para declínio funcional, além dos desfechos de mortalidade, psicológicos, de qualidade de vida relacionada a saúde e necessidade de reinternações hospitalares a longo prazo. Resultados: Os pacientes com declínio da funcionalidade a curto prazo apresentam idade mais elevada, menor escolaridade, maior número de comorbidades e gravidade na internação, maior necessidade de suportes críticos, maior número de disfunções orgânicas, complicações na UTI, além de fraqueza muscular, sintomas de ansiedade e depressão comparados a pacientes que mantiveram seu status funcional. Em outra análise foram estudados pacientes sem recuperação funcional em seis meses, evidenciando maior moralidade, redução da qualidade de vida relacionada a saúde em aspectos físicos, maior número de rehospitalizações a longo prazo. Conclusão: O declínio da funcionalidade aguda de pacientes é acentuado por características prévias, maiores necessidades de suporte e complicações durante a internação na UTI e após a alta. Maioria dos pacientes não consegue recuperar funcionalidade perdida após a alta da UTI e essa condição reflete em maior mortalidade e piora da qualidade de vida no aspecto físico a longo prazo. Estes resultados evidenciam a necessidade de medidas intra e extra hospitalares para que os pacientes não deteriorem tanto na internação e possam retornar mais funcionais à sociedade.pt_BR
dc.description.abstract-enObjectives: To identify which risk factors were associated with functional loss in patients who were previously independent (Barthel ≥ 76) after their admission to the Intensive Care Unit. To analyze mid-term psychological outcomes, mortality rate, health-related quality of life (HRQoL) and need for long-term rehospitalization using patient’s functional status. Methods: Post-hoc analysis of a prospective cohort study conducted from May 2014 to December 2018 in 10 hospitals in Brazil was used. Data from previously independent patients was analyzed and compared with data from the Index 3 and 6 months after discharge from the ICU. Functional loss was defined by decrease on Barthel index. Sociodemographic and clinical information were collected in the immediate postdischarge period and long-term telephone follow-up. Predictors of functional loss were analyzed, in addition to mortality rate, psychological outcomes, HRQoL and need for long-term hospital readmissions. Results: Data has shown that patients with a short-term functionality loss were older, had less education, more comorbidities and severity during ICU stay. It was also demonstrated that they had greater need for critical support, greater number of organ dysfunctions, complications in the ICU, in addition to muscle weakness, and symptoms of anxiety and depression when compared to patients who maintained their functional status. In further analysis, data from patients without functional recovery within six months were analyzed, showing greater morality, worsen HRQoL in physical outcomes, and a greater number of long-term rehospitalizations. Conclusion: The declination of acute functionality of patients is accentuated by baseline characteristics, greater need of support in the ICU and more complications during ICU stay Most patients are unable to recover functionality after discharge from the ICU and this condition reflected in higher mortality and poorer HRQoL in the physical aspect in the long run. These results highlight the need for intra- and extra-hospital measures so that patients may have their functional status preserved during hospitalization, which could lead to a return to society with better functional status and quality of lifeen
dc.identifier.urihttps://repositorio.ufcspa.edu.br/handle/123456789/3097
dc.language.isopt_BR
dc.relation.requiresTEXTO - Adobe Reader
dc.rightsAcesso Embargadopt_BR
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/3.0/br/
dc.subjectQualidade de Vidapt_BR
dc.subjectMortalidade Mortalitypt_BR
dc.subjectCuidados Intensivospt_BR
dc.subject[en]Quality of Lifeen
dc.subject[en] Quality of Lifeen
dc.subject[en] Intensive Careen
dc.titleFatores de Risco para Declínio e Trajetória Funcional de Pacientes previamente independentes após alta da Unidade de Terapia Intensivapt_BR
dc.typeTesept_BR
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