O uso de tecnologia assistiva no desempenho funcional de crianças e adolescentes com paralisia cerebral

dc.contributor.advisorHalpern, Ricardo
dc.contributor.advisor-coSukiennik, Ricardo
dc.contributor.authorBueno, Thais dos Reis
dc.date.accessioned2023-09-18T21:50:16Z
dc.date.accessioned2023-10-09T16:44:08Z
dc.date.available2023-09-18T21:50:16Z
dc.date.available2023-10-09T16:44:08Z
dc.date.date-insert2023-09-18
dc.date.issued2019
dc.descriptionDissertação (Mestrado)-Programa de Pós-Graduação em Pediatria, Fundação Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre.pt_BR
dc.description.abstractParalisia cerebral (PC) é a encefalopatia crônica mais comum na infância. Caracterizada por lesão cerebral durante seu processo de maturação com sequelas principalmente motoras, pode também deixar sequelas sensitivas, cognitivas, e consequentemente alterando seu funcionamento em atividades de vida diária e instrumentais. Sendo assim, é indicado acompanhamento e tratamento incluindo por vezes terapia ocupacional a fim de melhorar funcionalidade em atividades cotidianas. Esses profissionais fazem uso de recursos de tecnologia assistiva a fim de facilitar a inclusão desses pacientes em sua vida pessoal e social. Porém, esses recursos incluem custos elevados, havendo necessidade de recursos adaptados de baixo custo. Objetivo: Avaliar o efeito de recursos de tecnologia assistiva de baixo custo na funcionalidade de crianças e adolescentes com paralisia cerebral. Métodos: Trata-se de um ensaio clínico aberto onde crianças e adolescentes foram avaliados em dois momentos, momento 0 (início) e seis meses após intervenções individualizadas utilizando-se tecnologia assistiva de baixo custo. Foram reavaliadas mensalmente. A amostra compreendia idades entre três e quinze anos. Os instrumentos utilizados foram: Sistema de Classificação de Funcionalidade da Função Motora Grossa (GMFCS) e Inventário de Avaliação Pediátrico de Incapacidade (PEDI). Resultados: A idade média dos participantes foi de 7,5 anos, 26,9% do sexo feminino e 73,1% do sexo masculino. Quanto ao nível funcional GMFCS, quando divididos em grupos, representaram a amostra em nível I (17,7%), nível II (15,4%), nível III (19,2%), nível IV (23,1%) e nível V (34,6%). O melhor resultado obtido foi observado no item habilidades funcionais na área de mobilidade (p= 0,021) quando a pontuação média variou de 19,9 (11,4 – 51,2) para 26,5 (11,4 – 50,8), assim como na assistência do cuidador na área de autocuidado (p=0,069) com pontuação média de 32,0 (0 – 53,2) para 34,2 (0 – 54,6). Conclusões: Ainda que a indicação de tecnologia assistiva de baixo custo tenha mostrado benefícios para pacientes com PC, não foi possível estabelecer uma diferença estatisticamente significativa do uso da técnica nessa amostra de crianças.
dc.description.abstract-enCerebral palsy (CP) is the most common chronic encephalopathy in childhood. Characterized by brain injury during its maturation process with mainly motor sequelae, it may also leave sensory, cognitive sequelae, and consequently altering its functioning in daily life and instrumental daily life activities. Thus, follow-up and treatment are indicated, including sometimes occupational therapy in order to improve functionality in daily activities. These professionals use assistive technology resources in order to facilitate the inclusion of these patients in their personal and social life. However, these resources include high costs, with the need for low-cost, adapted resources. Objective: To evaluate the effect of low-cost assistive technology resources on the functionality of children and adolescents with cerebral palsy. Methods: This is an open clinical trial where children and adolescents were evaluated at two moments, moment 0 (beginning) and six months after individualized interventions using low-cost assistive technology. They were reevaluated monthly. The sample comprised ages between 3:15 years. The instruments used were: Gross Motor Function Classification System (GMFCS) and Pediatric Disability Assessment Inventory (PEDI). Results: The average age of the participants was 7.5 years, 26.9% were females and 73.1% were males. Regarding the functional level GMFCS, when divided into groups represented the sample at level I (17.7%), level II (15.4%), level III (19.2%), level IV (23.1%) and level V (34.6%). The best result was observed in the functional skills in the mobility area (p= 0,021) when the mean score ranged from 19.9 (11.4 – 51.2) to 26.5 (11.4 – 50.8), as well as in the caregiver's assistance in the area of self (p=0,069) with an average score of 32.0 (0 – 53.2) for 34.2 (0 – 54.6). Conclusions: Although the indication of low-cost assistive technology showed benefits for CP patients, it was not possible to establish a statistically significant difference in the use of the technique in this sample of children.
dc.identifier.urihttps://repositorio.ufcspa.edu.br/handle/123456789/2260
dc.language.isopt_BR
dc.relation.requiresTEXTO - Adobe Reader
dc.rightsAcesso Aberto Imediatopt_BR
dc.subjectParalisia Cerebral
dc.subjectFuncionalidade
dc.subjectTecnologia assistiva
dc.subject[en] Cerebral Palsyen
dc.subject[en] Self-Help Devicesen
dc.titleO uso de tecnologia assistiva no desempenho funcional de crianças e adolescentes com paralisia cerebral
dc.typeDissertação
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