Análise da influência do polimorfismo T309G do gene MDM2 no prognóstico de pacientes cirróticos com carcinoma hepatocelular submetidos a tratamento cirúrgico

dc.contributor.advisorFontes, Paulo Roberto Ott
dc.contributor.authorTeixeira, Uirá Fernandes
dc.date.accessioned2016-10-18T16:33:24Z
dc.date.accessioned2023-10-09T19:38:42Z
dc.date.available2016-10-18T16:33:24Z
dc.date.available2023-10-09T19:38:42Z
dc.date.date-insert2016-10-18
dc.date.issued2015
dc.descriptionDissertação (Mestrado)-Programa de Pós-Graduação em Medicina: Hepatologia, Fundação Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre.pt_BR
dc.description.abstractIntrodução. A descoberta e incorporação de painéis de biomarcadores aos estudos do câncer permitiram o conhecimento de variações genéticas e sua interferência no processo de carcinogênese. A possibilidade de associação do polimorfismo de nucleotídeo simples T309G do gene MDM2 com o aumento da formação de tumores, dentre eles o carcinoma hepatocelular (CHC), tem sido alvo de diversos estudos. Objetivo. Analisar a influência do polimorfismo T309G do gene MDM2 na recidiva tumoral de pacientes cirróticos com CHC submetidos a tratamento cirúrgico. Métodos. Foram analisados retrospectivamente pacientes cirróticos com carcinoma hepatocelular submetidos a tratamento cirúrgico (hepatectomia parcial ou transplante hepático) no período de 2000 a 2009, no Complexo Hospitalar Santa Casa de Misericórdia Porto Alegre, Rio Grande do Sul. Foram coletadas amostras de fragmentos tumorais da peça operatória (fígado explantado ou segmento hepático), as quais foram preparadas para estudo em bloco parafinado. Resultados. A sobrevida global foi de 26,7 meses para o grupo HPT e 62,4 meses para o grupo TxH (p<0,01), havendo um total de 66,7% de recidiva global no grupo HPT (10/15), e 17% no grupo TxH (8/47) (X² = 13,602, p<0.01). Níveis de AFP>200ng/mL correlacionaram-se com a recidiva tumoral em ambos os subgrupos cirúrgicos. Observou-se que 83,3% dos pacientes com recidiva também apresentaram invasão microvascular ao exame anátomo-patológico (p<0,01). Não houve significância estatística quando a recidiva neoplásica foi avaliada para os diferentes genótipos e analisada para cada subgrupo cirúrgico. A análise dos fatores prognósticos relacionados à recidiva do carcinoma hepatocelular, quando estratificados para cada padrão genotípico, também não se mostrou significante. Conclusão. O nosso estudo revelou que o genótipo G/G não esteve associado a recidiva tumoral após o tratamento cirúrgico, seja nas hepatectomias parciais ou transplante hepático. Além disso, a presença desse genótipo não mostrou correlação com os fatores prognósticos estudados.pt_BR
dc.description.abstract-enIntroduction. The discovery and incorporation of biomarker panels to cancer studies allowed the knowledge of genetic variation and its interference in the process of carcinogenesis. The possible association of single nucleotide polymorphism MDM2T309G with increased development of tumors, including hepatocellular carcinoma, has been the subject of several studies. Objective. Analyze the influence of T309G polymorphism of MDM2 gene in tumor recurrence in cirrhotic patients with hepatocellular carcinoma who underwent surgical treatment. Methods. We retrospectively analyzed cirrhotic patients with hepatocellular carcinoma treated by surgery (partial hepatectomy or liver transplantation) from 2000 to 2009, at Santa Casa Hospital in Porto Alegre, Rio Grande do Sul. Tumor samples from surgical specimen were collected (explanted liver or hepatic segment), which have been prepared for study in paraffin blocks. Results. Overall survival was 26.7 months for the HPT group and 62.4 months for liver transplantation group (p <0.01), with 66.7% overall recurrence in HPT group (10/15) and 17% in liver transplantation group (8/47) (X² = 13.602, p <0.01). AFP levels > 200 ng / mL were correlated with tumor recurrence in both surgical subgroups. It was observed that 83.3% of patients with recurrence also had microvascular invasion in pathological examination (p <0.01). There was no statistical significance when neoplastic recurrence was evaluated for different genotypes and analyzed for each surgical subgroup. Analysis of prognostic factors associated with recurrence of hepatocellular carcinoma, when stratified for each genotypic pattern, neither was statistically significant. Conclusion. Our study revealed that the G/G genotype was not associated with tumor recurrence after surgical treatment, in neither partial hepatectomy nor liver transplantation. In addition, the presence of this genotype showed no correlation with the studied prognostic factors.pt_BR
dc.identifier.urihttps://repositorio.ufcspa.edu.br/handle/123456789/330
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.relation.requiresAdobe Readerpt_BR
dc.rightsAcesso Aberto Imediato*
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/4.0/*
dc.subjectPolimorfismo de Nucleotídeo Únicopt_BR
dc.subjectCarcinoma Hepatocelularpt_BR
dc.subjectPrognósticopt_BR
dc.subjectHepatectomiapt_BR
dc.subjectTransplante de Fígadopt_BR
dc.subject[en] Polymorphism, Single Nucleotideen
dc.subject[en] Carcinoma, Hepatocellularen
dc.subject[en] Prognosisen
dc.subject[en] Hepatectomyen
dc.subject[en] Liver Transplantationen
dc.titleAnálise da influência do polimorfismo T309G do gene MDM2 no prognóstico de pacientes cirróticos com carcinoma hepatocelular submetidos a tratamento cirúrgicopt_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR
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