Estudo das deformidades da coluna vertebral e suas repercussões funcionais e na qualidade de vida de pacientes com acromegalia

dc.contributor.advisorOliveira, Miriam da Costa
dc.contributor.authorOliveira, Bruno de Azevedo
dc.date.accessioned2021-07-30T15:01:12Z
dc.date.accessioned2023-10-09T18:55:51Z
dc.date.available2021-07-30T15:01:12Z
dc.date.available2023-10-09T18:55:51Z
dc.date.date-insert2021-07-30
dc.date.issued2019
dc.descriptionDissertação (Mestrado)-Programa de Pós-Graduação em Patologia, Fundação Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre.pt_BR
dc.description.abstractIntrodução: Artropatia do esqueleto axial e fraturas vertebrais osteoporóticas são achados comuns em pacientes acromegálicos e podem resultar em severa deformidade na coluna vertebral. Objetivo: Investigar a presença de fraturas e deformidades da coluna, desequilíbrios sagitais e mecanismos compensatórios espino-pélvicos em acromegálicos e avaliar o impacto destas lesões na qualidade de vida (QV). Materiais e Métodos: Foram analisados prontuários de 69 pacientes acompanhados num centro referencial de neuroendocrinologia. Os pacientes foram avaliados por meio de radiografias panorâmicas da coluna para detectar a presença de fraturas e escoliose, medir a cifose torácica, a lordose lombar (LL), a incidência pélvica (IP), a versão pélvica (VP) e o eixo vertical sagital (EVS). Foram considerados critérios de desequilíbrio sagital: Cifose Torácica>50°, IP-LL>10°, VP>20° e EVS>5cm. Os pacientes responderam aos questionários de qualidade de vida SF-36 e AcroQoL. Resultados: A prevalência de fraturas foi de 13,8%, predominantemente torácicas, de grau leve e com acunhamentos anteriores. Escoliose esteve presente em 34,5% dos casos, todas com ápice da curva em coluna lombar, do tipo degenerativo. Cifose torácica > 50º ocorreu em 36,8% dos pacientes, IP-LL>10° em 48,3%, VP>20° em 41,4% e EVS>5cm em 12,1%. No questionário SF-36, em 7 dos 8 domínios, observou-se redução dos escores de 9,7 a 38,9% quando comparados com população não-acromegálica. No AcroQoL a média dos escores foi de 61,3%. Entre as deformidades vertebrais, as fraturas tiveram impacto no domínio Aspectos Sociais do SF-36, a VP teve impacto em Vitalidade e o EVS teve impacto em Capacidade Funcional, Aspectos Físicos e Dor. Conclusão: Os autores introduzem novos parâmetros para o acompanhamento das comorbidades ósseas na acromegalia, destacam que fraturas vertebrais osteoporóticas, eixo vertical anteriorizado e retroversão excessiva da pelve estiveram associados com impacto negativo na QV e sugerem que esta avaliação faça parte do follow up de pacientes acromegálicos.pt_BR
dc.description.abstract-enIntroduction: Axial skeleton arthropathy and osteoporotic vertebral fractures are common features in acromegalic patients and can result in severe spinal deformity. Objective: To investigate the presence of spinal fractures and deformities, sagittal imbalances, and spinopelvic compensatory mechanisms in acromegaly and to evaluate the impact of these features on quality of life (QOL). Methods: The medical records of 69 patients from a referral neuroendocrinology center were analyzed. Patients were evaluated by panoramic spinal radiographs to detect fractures and scoliosis, to measure thoracic kyphosis, lumbar lordosis (LL), pelvic incidence (PI), pelvic tilt (PT) and sagittal vertical axis. (SVA). Sagittal imbalance criteria were considered: Thoracic Kyphosis>50°, PI-LL>10°, PT>20° and SVA>5.0cm. The patients answered the SF-36 and AcroQoL quality of life questionnaires. Results: The prevalence of fractures was 13.8%, predominantly in the thoracic spine, with mild and anterior wedge compressions. Scoliosis was present in 34.5% of cases, all of them with degenerative lumbar curve apex. Thoracic kyphosis>50º occurred in 36.8% of patients, PI-LL>10° in 48.3%, PT>20° in 41.4% and SVA>5.0cm in 12.1%. On the SF-36 questionnaire, in 7 of 8 Domains, scores decreased from 9.7 to 38.9% when compared to non-acromegalic population. On AcroQoL the average score was 61.3%. Fractures impacted the SF-36 Social Functioning Domain, PT impacted in Vitality, and SVA impacted in Physical Functioning, Role Physical and Bodily Pain. Conclusion: The authors introduce new parameters for the follow-up of bone comorbidities in acromegaly. Osteoporotic vertebral fractures, forward displacement of the axis of gravity and excessive pelvic retroversion were associated with negative impact on QOL of acromegalic patients.pt_BR
dc.identifier.urihttps://repositorio.ufcspa.edu.br/handle/123456789/1776
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.publisherWagner Wessfllpt_BR
dc.relation.requiresTEXTO - Adobe Readerpt_BR
dc.rightsAcesso Aberto Imediatopt_BR
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/4.0/*
dc.subjectColuna Vertebralpt_BR
dc.subjectAcromegaliapt_BR
dc.subjectQualidade de Vidapt_BR
dc.subjectFraturas Osteoporóticaspt_BR
dc.subjectCifose Equilíbrio Sagitalpt_BR
dc.subject[en] Spineen
dc.subject[en] Acromegalyen
dc.subject[en] Quality of Lifeen
dc.subject[en] Osteoporotic Fracturesen
dc.titleEstudo das deformidades da coluna vertebral e suas repercussões funcionais e na qualidade de vida de pacientes com acromegaliapt_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR
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